quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

São Raimundo 0 x 0 Botafogo. 11 minutos do segundo tempo

Começa segundo tempo. São Raimundo 0 x 0 Botafogo

Botafogo muda meio-campo.

Entra Somália. Sai Eduardo.

Encerrado primeiro tempo. São Raimundo 0 x 0 Botafogo

Joel Santana reconhece que marcação do meio-campo do São Raimundo reduziu espaço para jogadas de ataque do Botafogo.

São Raimundo 0 x 0 Botafogo. 45 minutos do segundo tempo

Botafogo pressiona a defesa do São Raimundo no final do primeiro tempo.

São Raimundo 0 x 0 Botafogo. 42 minutos do primeiro tempo

Falta perigosa a favor do Botafogo.

Zaga corta a cobrança de Leandro Guerreiro.

São Raimundo 0 x 0 Botafogo. 36 minutos do primeiro tempo

Defesa do Botafogo pára ataque do São Raimundo com falta.

Antônio Carlos, do Botafogo, recebe cartão amarelo por falta cometida em Del Curuçá.

Cobrança de falta levou perigo ao gol de Jeferson.

Torcida do São Raimundo delira com a boa atuação da equipe.

São Raimundo 0 x 0 Botafogo. 31 minutos do primeiro tempo

Jogo movimentado.

Fahel, do Botafogo, comete faltas duras, mas não recebe cartão amarelo.

Laterias Leandrinho e João Pedro apóiam as jogadas de ataque do São Raimundo.

Botafogo arma contra-ataques com Lúcio Flávio e Herrera.

São Raimundo 0 x 0 Botafogo. 22 minutos do primeiro tempo

Jogo continua equilibrado.

Evair, do São Raimundo e Herrera, do Botafogo, recebem cartão amarelo.

São Raimundo 0 x 0 Botafogo. 5 minutos do primeiro tempo

Jogo equilibrado.

São Raimundo ensaia jogadas ao ataque, em lances de velocidade.

Botafogo joga no contra-ataque.

Zagueiro Filho chuta de longe para boa defesa de Jeferson.

Começa São Raimundo 0 x 0 Botafogo

São Raimundo e Botafogo já escalados

Botafogo:
Jeferson, Alessandro, Antonio Carlos, Fábio Ferreira, Marcelo Cordeiro; Leandro Guerreiro, Eduardo, Fael, Lúcio Flávio; Loco Abreu e Herrera.

Banco de reservas: Welington, Welington Jr, Somália, Diguinho, Caio e Junior

São Raimundo:

Labilá, Leandrinho, Filho, Evair, Carlão e João Pedro; Beto, Marcelo Pitbul, Michel; Halace e Del Curuça

Banco de reservas: Tiago, Ceará, Junior, Maurício Olveira, Tiago Neiva, Branco, Tarta

São Raimundo x Botafogo: Acompanhe aqui no Blog do Estado

Neste momento os goleiros do São Raimundo estão fazendo o aquecimento no gramado do Barbalhão.

Os jogadores do Botafogo já inciaram os trabalhos de aquecimento.

O jogo começa às 21 horas, hora local.

Maxi Jari, contundido, e Flamel, não regularizado junto À CBF, não jogam pelo São Raimundo.

Pisca-pisca continua em Santarém


Um desligamento na linha de transmisssão 230 kV da Eletronorte, em Altamira, foi a causa da interrupção no fornecimento de energia elétrica nas cidades de Santarém, Belterra, Itaituba, Trairão, Medicilândia, Uruará, Placas e Rurópolis, às 13h52. A energia foi normalizada às 14h17.

Sefa cobra IPVA acima da tabela fixada pelo Diário Oficial

A Secretaria Executiva da Fazenda (SEFA) cobrou IPVA R$ 52,37 a mais do que o valor publicado em Diário Oficial do Estado. O caso é de uma caminhonete / 2005 / mmc/ L 200 sport 4x4 / hpe /vermelha / particular.
O valor do IPVA desse ano, cobrado do proprietário do veículo foi de R$ 1.294,37 no boleto do DETRAN, mas o valor registrado no Diário Oficial do Estado é de R$ 1. 242,00. O vencimento do boleto era para 28 de janeiro. Para não ficar em débito, se obrigou a pagar.
O DETRAN informou que não sabe explicar a diferença porque o repasse dos valores do IPVA é feito pela SEFA. O DETRAN apenas gera o boleto.
Procurada pelo jornal, a coordenadora da SEFA em Santarém, Lana Cristina Silva estava em viagem para a capital. Miralva Silva, coordenadora substituta não soube explicar o porquê da diferença.
Foi feita uma consulta no sistema interno da secretaria e não foi constatada nenhuma pendência no nome do proprietário e nem referente ao veículo, uma vez que o imposto foi pago no prazo determinado. Miralva assegurou que iria repassar o caso a coordenação geral em Belém e buscar uma resposta concreta da secretaria. É a coordenação geral responsável pelos IPVAs do Estado.
O valor da diferença pode parecer irrisório em relação ao valor do imposto, mas se a prática for uma constante, a SEFA vai conseguir aumentar sua arrecadação de forma sutil, sem que os proprietários percebam.
Os proprietários precisam checar o valor cobrado pelo imposto de seu carro e verificar se realmente corresponde ao valor a ser cobrado.

Ana Júlia não vem assistir a São Raimundo x Botafogo

Com o rosto inchado provocado por uma cirurgia feita nos dentes, anteontem, a governadora Ana Júlia, que esteve hoje em Itaituba, já regressou a Belém.

Era vontade da governadora assitir ao jogo São Raimundo x Botafogo, pela Copa do Brasil, a exemplo do que ocorreu, domingo, em Belém, quando a chefe do executivo prestigiou o Re x Pa.

Ana Júlia descartou sua presença hoje à noite no Barbalhão através de mensagem ao twitter do Blog do Estado.

Lira Maia acusa Zenaldo de tumultuar discussão do processo de plebiscito do estado do Tapajós

O deputado Lira Maia encaminhou nesta terça-feira(09) ao presidente Michel Temer um ofício rebatendo os fundamentos do requerimento apresentado pelo deputado Zenaldo Coutinho que solicitou que o projeto do plebiscito pela criação do Estado do Tapajós seja analisado pelas Comissões da Amazônia, de Meio Ambiente e de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Segundo Lira Maia, o que pretende o deputado Zenaldo é tumultuar um processo já pacificado pela Constituição, pela Legislação e pelo Regimento interno da Câmara dos Deputados. “O que se discute neste momento é o direito de consultar a população sobre a criação do novo Estado. O que o deputado Zenaldo quer é antecipar uma discussão de mérito que deverá ser travada num segundo momento, caso a população se manifeste pela criação do Estado do Tapajós. Neste momento, o mérito da discussão é a realização da consulta plebiscitária”.

Para Lira Maia, o deputado Zenaldo Coutinho tem sua posição firmada de ser contra a criação do novo Estado. Regimentalmente, somente a Comissão de Constituição e de Justiça tem que se pronunciar sobre a constitucionalidade da proposta, o que já ocorreu. “Não acredito que o entendimento do Presidente Michel Temer que é um constitucionalista, seja diferente do que determina a Constituição Federal e o Regimento Interno da Câmara dos Deputados. O que se discute neste momento é o direito constitucional e democrático da população poder se manifestar”, concluiu o deputado Lira Maia.

ALEPA instala Comissão de Estudos da Área de Livre Comércio de Santarém

A Assembleia Legislativa do Estado do Pará constituiu, pelo Ato da Presidência Nº 01/2010, de 08 de fevereiro de 2010, Comissão de Estudos visando apoiar a criação da Área de Livre Comércio de Santarém (ALCS). Referida Comissão, instituída por iniciativa do deputado estadual Alexandre Von (PSDB-PA) através do Requerimento Nº 440/2009, está composta por cinco parlamentares da bancada regional do oeste do Pará, relacionados abaixo:
  • Deputado Alexandre Von (PSDB-PA)
  • Deputado Antonio Rocha (PMDB-PA)
  • Deputado Carlos Martins (PT-PA)
  • Deputado Junior Ferrari (PTB-PA)
  • Deputado Gabriel Guerreiro (PV-PA)

Em sua primeira reunião, destinada a instalar a Comissão de Estudos da ALCS, realizada nesta quarta-feira (10/02/2010) nas dependências da ALEPA, os membros da Comissão deliberaram pela escolha de seus presidente e relator, sendo indicados o deputado estadual Carlos Martins como presidente e o deputado estadual Alexandre Von como relator. De acordo com o Artigo 40 do Regimento Interno da ALEPA, a Comissão terá prazo de funcionamento de 40 dias, prorrogável, no máximo, por igual período.

Para o relator da Comissão de Estudos da ALCS, deputado Alexandre Von, esta é uma oportunidade ímpar para que a ALEPA aprofunde estudos e enriqueça o debate em torno da importância e da necessidade de o Estado do Pará também poder abrigar uma Área de Livre Comércio em seu território, a exemplo de outros estados da Região Amazônica.

(Fonte: Assessoria parlamentar)

"PEGAS" NA RUI BARBOSA SE REPETIAM ANTES DO ACIDENTE QUE MATOU JOVEM

Moradores da Avenida Rui Barbosa, próximo à Barjonas de Miranda, denunciam disputa de "rachas" na avenida. Os acidentes causados por "pegas" tem causado transtorno para os moradores. O semáforo do cruzamento serve para ordenar o trânsito, mas tem se tornado ponto de partida para as corridas disputadas por motoristas imprudentes. O acidente ocorrido na última segunda-feira, onde morreu a jovem Suzana de Reis Lima, de 20 anos, deixando outros quatro feridos, trouxe à tona uma realidade que os moradores daquela avenida conhecem bem.

Os mais prejudicados foram a Dona Lourdes Sousa, ou dona Lourdes Camarão como gosta de ser chamada. A moradora já é uma senhora de 90 anos. Ela conta que um motorista bêbado perdeu o controle da direção e invadiu a calçada de sua casa às 4 horas da manhã.

A matéria completa você lê aqui
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MRN incentiva o carnaval consciente


O Carnaval de rua do Oeste paraense ganha mais uma vez um reforço no recado sobre a prevenção. Esse é o tema da campanha de conscientização produzida pela Mineração Rio do Norte durante o período do Carnaval. Além de spots de rádio veiculados nos municípios do Oriximiná, Terra Santa e Faro tratando sobre a saúde e a segurança dos foliões, serão distribuídas 5.000 ventarolas contendo dicas para que a festa seja aproveitada de forma consciente.

“Alinhada à sua política de Responsabilidade Social, anualmente, a MRN promove campanha voltada para prevenção de problemas comuns no período carnavalesco, com foco na saúde, segurança no trânsito e bem estar de seus empregados e comunidades vizinhas”, reforça José Haroldo Chaves Paula, gerente do departamento de Relações Comunitárias da MRN.

Feito advocatício

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal


Os Cavalcante conseguiram realizar uma façanha: o filho sucedeu ao pai na presidência do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. Alguma família já repetiu o feito na longa história da mais poderosa entidade classista do Brasil, que representa a elite ainda mais influente no país? Não vou pesquisar, mas não me lembro de nada igual. Ophir Cavalcante Júnior assumiu o cargo máximo da OAB nacional pouco mais de uma década depois do pai, Ophir Filgueiras Cavalcante, seguindo-lhe fielmente as pegadas ascensionais.

Ambos ocuparam a presidência da entidade estadual, fizeram carreira na representação federal e passaram ao topo depois de um árduo trabalho corporativo. Não foi tarefa fácil, apesar do critério adotado pela Ordem, de fazer rodízio entre as cinco regiões brasileiras. Assim, passou a atender as seccionais de todo país. Só que para a eleição de Ophir Júnior nem houve disputa: ele foi aclamado, só não unanimemente por causa da resistência inicial dos mineiros. Mas o suficiente para que a vez não fosse para o Amazonas, de onde saiu Bernardo Cabral, ou para qualquer outro Estado amazônico.

O fato foi muito comemorado entre advogados que também fizeram parte do revezamento no plano local. Mas não parece ter suscitado repercussão mais ampla, proporcional ao significado da empreitada dos Cavalcante. Talvez porque a OAB de presidentes como Raymundo Faoro, que se tornaram referência não só para as atividades corporativas de uma categoria, mas para a sociedade como um todo. Faoro foi jurista, além de um intérprete do Brasil definitivamente incorporado à bibliografia nacional. Há quanto tempo personagem de estatura equivalente ou aproximada não passa pelo alto da corporação dos advogados?

Botafogo escalado para enfrentar Pantera

O técnico Joel Santana manda a campo hoje à noite o seguinte time do Botafogo para enfrentar o São Raimundo, em Santarém, pela Copa do Brasil:

Jefferson, Antônio Carlos, Fahel e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Eduardo, Lucio Flavio e Marcelo Cordeiro; Herrera e Loco Abreu.

O técnico do São Raimundo, Flávio Barros, ainda não definiu a escalação do Pantera.

A partida começa às 21 horas(horal local).

Sema lança manual que define direito de uso da água no Pará

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) lançou nesta terça-feira (09) o Manual de Outorga para Usuários de Água do Estado do Pará, definindo critérios que possibilitarão o acesso à água, mediante outorga (concessão) de direito de uso.

O engenheiro civil Fernando Fernandes, que há 12 anos trabalha na área hídrica, explicou que para o uso comercial da água, armazenamento em mananciais e demais modalidades, independentemente da quantidade a ser utilizada, o usuário deve estar com o documento em mãos (outorga ou declaração de dispensa). "É uma forma de saber a disponibilidade hídrica, ou seja, quanto tem e como pode ser utilizado de forma disciplinada, com vistas a futuras gerações", garante o consultor.

O documento estará disponível, em breve, a toda a sociedade, conferindo ao usuário o direito de utilizar os recursos hídricos de maneira ordenada e disciplinada.

Desde 2008, o governo do Estado emite outorgas para uso da água, e em 2010 a Sema se prepara para atender com mais eficiência aos usuários de recursos hídricos.

(Ascom/Sema)


Deficiente, aceitar ou mudar de cidade.

Antenor Pereira Giovannini (*)

Seu nome pode ser João, Antonio, José, Luiz, não importa. O que conta é que êle é só mais um entre tantos brasileiros renegados, excluídos apenas e tão somente porque ele é um cadeirante. Como tantos outros deficientes vivendo em diversas outras cidades espalhadas por esse imenso País, você ele teve a infelicidade de ser cadeirante. E, o que é pior: em Santarém.

Se tal descriminação já existe nas demais cidades que possuem certa estrutura, imagine em Santarém que não possui o básico de qualquer cidade que é um Código de Postura devidamente inserido num Plano Diretor. Esses documentos inexistem em nossa cidade. Nossos dirigentes administram sem a necessidade de tais documentos. E justamente pela falta deles é que o deficiente não tem como exigir que seus direitos sejam respeitados. Aliás, como qualquer cidadão. A população inteira não dispõe de calçadas para transitar. Seja um pedestre dito normal, velho, novo, ou um deficiente físico, ou visual ou mesmo um cadeirante. Alias, em relação ao cadeirante, qualquer vilarejo deste País possui rampas de acesso para se atravessar de uma calçada para outra, obrigação contida na Constituição Federal. Mas, em nossa cidade isso de nada vale. Se as pessoas tidas como normais não se queixam de ter que andar pelas ruas já que inexistem calçadas em condições de trafegabilidade, aonde ou a quem os deficientes vão querer reclamar?

“Haja paciência, Sr. Antenor. O senhor e essa ladainha de novo de falta de calçadas, que deficiente não tem vez, bla, blá, blá. Esse seu discurso cansa. Literalmente enche o saco de ler sempre a mesma coisa“ E assim segue a vidinha nos conformes. De dentro do meu carro acompanho o trânsito lento numa das ruas do centro da cidade e ouço um buzinaço na minha frente. E ao conseguir avançar mais alguns metros, encontro à causa do buzinaço. E não consigo evitar pensar que a criatura que enfiou a mão na buzina e causou todo aquele barulho não deve ter sido gerado por mãe alguma. O desiluminado, o ensombreado de alma não teve paciência nem respeito ao próximo que tentava se locomover em sua cadeira de rodas (foto). E como as calçadas transitáveis são poucas e invariavelmente sem rampas, o alvo do buzinaço tentava pacientemente seguir junto ao meio fio até atingir seu objetivo que era o Banco (que, aliás, possui rampa de acesso). Mas, como subir na calçada? Obviamente, sua cabeça procurou entre os passantes uma alma caridosa que erguesse a sua cadeira e o colocasse à frente da porta do Banco. Feito isso, ele gentilmente agradeceu o seu condutor que continuou viagem. Ele se postou na rampa de acesso ao Banco e, mesmo antes de se preocupar com seu compromisso, já deve ter começado a sofrer pensando no seu retorno. que sabe bem ele, terá que ser realizado da mesma maneira: pedindo ajuda, sendo colocado no leito carroçável das ruas e se arrastando entre carros, motos e outros cidadãos de alma ensombrecida e enlameada para retornar a casa.

Tudo isso porque os dirigentes de nossa cidade, atuais ou antigos, nunca deram a menor atenção a esse contingente de pessoas que, por mais surpreendente que possa parecer, são cidadãos como todos os demais. Aliás, até são eleitores e votam embora nunca lhes sejam concedidos e respeitados os direitos de qualquer cidadão A despeito disso, eles heroicamente, buscam no dia a dia ir ao encontro dos seus ideais, seus sonhos, sua vida, independente de serem maltratados por quem por obrigação legal, moral e natural, deveria conceder a eles algo que a grande maioria não conhece ou não quer conhecer: dignidade.

Se já não bastasse o sofrimento e a luta por sobrevivência num mundo falso, hipócrita que não lhes concede oportunidade e ainda os olham com ar piegas e discriminatório, esses indivíduos ainda são obrigados a lutar na rua para atingir seus destinos. Os responsáveis por dirigir a cidade, secretários, secretárias, vereadores, vereadoras, deveriam todos os dias agradecer aos céus por terem nascido sem qualquer problema de ordem física. E mais, por poderem olhar seus filhos e saber que terão suas vidas normais e sem percalços. Diferentemente dos nossos João, Antonio, Jose, Luiz. Sem esquecer das nossas Maria, Antonias, Josefa, Luiza, que da mesma forma que os homens, bravamente fazem seu caminho. , Que o diga D. Zenilda, guerreira diária para atuar à frente de sua loja de artigos femininos.

Para coroar isso tudo, observa-se aquela vergonha de obra de acesso ao mezanino do mercado na orla da cidade com uma escada ridiculamente estreita e de degraus curtos, alijando os deficientes de modo geral e também às pessoas de idade e com dificuldades de locomoção via escadas. Fica a impressão que, por aqui, deficiente não tem vez. A solução é aceitar ou se mudar.

Fica o importante registro e um reparo: quem nasce com alguma restrição física não é deficiente e tampouco pode ser discriminado com pecha de “não normal”. Deficiência é a de caráter, essa que marca de forma indisfarçável e incorrigível a quase totalidade dos que se dizem responsáveis pelos destinos da cidade e do país. E isso não há de ser eterno.

(*) Aposentado e morador em Santarém

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Treino do Botafogo atrai 5 mil torcedores ao estádio de Santarém


Miguel Oliveira

O técnico Joel Santana comandou o treino-apronto do Botafogo para a partida desta quarta-feira, em Santarém(PA) pela Copa do Brasil, diante do São Raimundo, em ambiente mais que favorável ao time. Segundo o radialista Mianel Andrade(Rádio Rural), cerca de 5 mil torcedores botafoguenses compareceram ao estádio Barbalhão para ver o treinamento e incentivar a equipe alvinegra.

Joel não esconde o esquema tático do time para a estréia na Copa do Brasil e deve manter a escalação do Botafogo das últimas duas partidas disputadas pelo Campeonato Carioca, ao contrário do técnico do São Raimundo, Flávio Barros, que ainda não definiu o esquema do time santareno.

O São Raimundo, campeão Brasileiro da série D, está com o plantel remodelado para a temporada 2010. O Pantera perdeu o cérebro do time, o meia Luiz Carlos Trindade, o zagueiro Preto Marabá e o atacante Rafael Oliveira, autor do gol do título contra o Macaé, no ano passado.

No campeonato paraense, o Pantera ainda não conseguiu vencer e ocupa a lanterna do Parazão 2010. Das quatro partidas que disputou, o São Raimundo empatou duas e perdeu duas, e ainda demitiu o técnico Lúcio Santarém, que comandou a equipe na conquista do brasileiro da série D.

Flávio Barros promoveu treinos de portões fechados esta semana em Santarém após o regresso do time de Cametá. O treinador ainda tem dúvidas se vai manter o esquema 3-5-2, que o time vem adotando sob seu comando no campeonato paraense ou se fortalece a zaga, no esquema 4-4-2.

Segundo o treinador, a escalação da equipe só será conhecida minutos antes da partida, mas o São Raimundo não contará com o zagueiro Marabá e o atacante Max Jarí, contundidos.

Se o técnico optar pelo esquema 3-5-2, o recém-contratado Flamel, com rápida passagem pelo Flamengo, ficará no banco, para a manutenção de Evair na zaga, no lugar de Marabá. Se o time jogar no esquema 4-4-2, o técnico Flávio Barros promoverá a entrada de Flamel no meio-campo, ao lado de Beto, Marcelo Pitbul e Michel, recuando os laterais Leandrinho e João Pedro.

Cerca de 16 mil ingressos foram colocados à venda aos preços de 20 reais(arquibancada descoberta), 35 reais(arquibancada coberta) e 50 reais (arquibancada central).

O árbitro da partida será o brasiliense Wilton Pereira Sampaio.

Local: Estádio Jader Barbalho(Barbalhão)

Início: 20 horas (local)


Esquentando os tamborins


Giovana Giovaninni, vencedora do concurso do Sesc de melhor fantasia mirim do carnaval.

Orgulho de seu pai, Antenor Giovaninni, leitor assíduo do Blog do Estado.

As perguntas (im)pertinentes do grupo Pajú sobre a invasão do Juá


Depois de ser desocupado o terreno localizado na rodovia Fernando Guilhon, algumas perguntas devem ser feitas aos órgãos executores das políticas públicas de meio ambiente:

1- Os invasores serão processados pelos crimes cometidos contra a fauna?

2- Os invasores serão processados pelos crimes cometidos contra a flora?

3- Terão os órgãos ambientais, comprometimento e coragem de cumprir a lei de crimes ambientais?

4- Os invasores serão responsabilizados pelas agressões àquele ambiente frágil?

5- O princípio do "poluidor/pagador" será aplicado aos criminosos que invadiram, desmataram, atearam fogo e mataram animais silvestres na respectiva invasão?

Esperamos que atitudes responsáveis por parte dos órgãos ambientais aconteçam. Alias responsabilidade é coisa que pouco se vê quando o assunto é meio ambiente.

Ana Júlia visita Itaituba amanhã

Agenda da governadora Ana Júlia, amanhã, em Itaituba:

Às 10 horas ela assina acordo de cooperação técnica entre SEMA e DNPM, visando à mútua colaboração para agilizar a regularização das atividades de mineração, por meio da outorga de direitos minerários, o necessário licenciamento ambiental e as ações de fiscalização do setor mineral no Estado do Pará. A cerimônia acontece na sede a Associação dos Mineradores de Ouro do Tapajós, localizada na rua Nova de Santana, 380, Centro.

ÁS 11 horas a Governadora inaugura o INFOCENTRO da APAE. O infocentro terá 12 computadores ligados ao programa NavegaPará, e oferecerá cursos de informática básica, ferramentas para escritório e uso da internet e correio eletrônico para a comunidade. O infocentro fica localizado na Rua Por Deus de Lima, s/n, bairro Piracanã 2.

Às 12, lança a pedra fundamental de 930 casas do Programa Minha Casa Minha Vida, no bairro Piracanã, e às 12:30 assina contrato para início da construção das casas, no Parque de Exposições de Itaituba.

Às 15:30 a governadora inaugura o infocentro do Rotary Club. Este infocentro contará com 12 computadores, e localiza-se na Av. Drº Hugo de Mendonça, s/n, bairro: Boa Esperança Rabelo.

Às 16:30, inaugura o infocentro do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, na Quarta Rua, nº1219, bairro: Jardim das Araras.

Seminf nega que Prefeitura use areia da serra da Matinha

A secretária de infra-estrutura Alba Valéria Lima negou hoje, em entrevista coletiva, que a Seminf ou empresas que prestam serviços à PMS também estivessem utilizando em obras de pavimentação de ruas material retirado da serra da Matinha, que ameaça desmoronar e atingir casas situadas no pé-da-serra.

Segundo Alba Valéria, desde 2005 que o Ministério Público proibiu a prefeitura de retirar areia e piçarra de outra serra, a do Índio. Desde então, a Seminf exigiu que as empresas contratadas pela prefeitura só adquiram material de áreas licenciadas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente(Sema).

Atualmente, a prefeitura e as construtoras retiram areia e piçarra de uma área licenciada pela Sema na serra do Saubal.

Juiz Gabriel Veloso decreta prisão de seguranças do prefeito de Porto de Moz


O juiz Gabriel Veloso, titular da Comarca de Porto de Moz e que responde por uma das varas penais de Santarém, mandou para cadeia dois seguranças do prefeito daquele município que atiraram à queima-roupa em um funcionário do posto local da Adepará.

A dupla, estava em liberdade, apesar de ter sido presa em flagrante pela PM, mas contava com a complacência do delegado de polícia que nada fez para mantê-la atrás das grades.

Agora, o juiz Gabriel Veloso decretou a prisão preventiva dos dois seguranças, que já estão de volta à cadeia.

Seminf fará campanha educativa sobre coleta de lixo

A secretária de infra-estrutura Alba Valéria Lima anunciou há pouco que a Seminf fará campanha educativa nos meios de comunicação para alertar os perigos que representa o acúmulo de lixo doméstico jogado nas ruas e que acabam entupindo as galerias e provocando o alagamento de lojas, principalmente no centro comercial.

O que é isso, ‘cumpanhêro’?

Do Cláudio Humberto:

Dois dos cinco servidores acusados de fraudar o registro de ponto, Cecília Torres e Rafael Aun Ming, não têm vínculo com o Senado. São funcionários de confiança do senador José Nery (PSOL-PA).

Odebrecht e Carmago Corrêa enfrentam concorrência por Belo Monte

No Blog da Franssi:

Esta semana é decisiva na formação dos consórcios que disputarão o leilão da usina de Belo Monte. Desde quinta-feira, com as condições aprovadas pelo TCU, tem sido intensa a negociação entre as empresas e a atuação do governo federal para garantir a competição contra o consórcio liderado por Odebrecht e Camargo Corrêa. O governo federal está usando não só os fundos de pensão como também o BNDES.

Para dar força à Andrade Gutierrez - que também fez os estudos de viabilidade da UHE - na formação de grupo para competir à altura, a Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) abriu mão da sociedade que pretendia formar com todas as empresas que têm participação relevante: Vale, Neoenergia e CPFL. A CPFL, controlada pela Camargo Corrêa, deverá selar a associação com a Odebrecht. Mas Vale e Neoenergia são os trunfos para garantir competição à Andrade. A Votorantim também deve entrar nesse consórcio, além de um grupo espanhol.

Os autoprodutores - que são os grandes consumidores -, ficarão com até 20% da energia e assim ganharam poder de negociação, já que só com sua participação no consórcio é possível que 30% da energia da hidrelétrica seja vendida a um preço diferente do que será negociado no leilão. A negociação caminha para que fechem acordo a R$ 90 o MWh. Os outros 10% da energia seriam vendidos livremente e os 70% dentro do preço-teto.

As empreiteiras choram porque o valor do investimento estimado pela Empresa de Pesquisa Energética é de R$ 16 bilhões, enquanto elas insistem que é de R$ 30 bilhões. Alguns chegam a estimar até R$ 35 bilhões.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Brasiliense apita São Raimundo x Botafogo

Para mediar São Raimundo x Botafogo, no estádio Barbalhão, em Santarém, quarta-feira, foi escalado o brasiliense Wilton Pereira Sampaio.

A escala foi divulgada na tarde desta segunda-feira pelo Departamento de Árbitros da CBF.

Qual futuro do IDESP?

Lúcio Flávio Pinto

Editor do Jornal Pessoal


Menos de dois anos depois de ter sido recriado, o Idesp atravessa nova crise, comparável à que levou à sua extinção súbita e violenta, em 1999. Os petistas podem repetir o erro dos tucanos, que antes condenavam: submeter a pesquisa à política, sufocando a verdade.

José Raimundo Trindade assumiu a direção do Idesp (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará), no dia 26 de janeiro, com uma proposta inovadora e até mesmo audaciosa: depois da solenidade formal de posse, abriu o primeiro diálogo com a sociedade sobre o tema de trabalho da instituição, o desenvolvimento. Convidou para inaugurarem a prometida série um legítimo representante da academia, o economista Francisco de Assis Costa, com largo e intenso currículo de estudos sobre a Amazônia e o Pará, e a mim, como acompanhante cotidiano da história da região e crítico dos governos, inclusive o do PT, do qual ele faz parte.

Lamentei que o diálogo não tenha sido estabelecido com o presidente anterior do Idesp, Peter Mann de Toledo. Ele foi um incômodo ausente na solenidade, que consistiu em posse, mas não em passagem de cargo, como teria que ser se houvesse harmonia ou pelo menos entendimento entre quem sai e quem entra. Daí todas as especulações, inclusive na imprensa, de que algum estudo recente do Idesp (como sobre o PIB, que confirmou o atraso do Estado) tenha desagradado ao governo. Ou simplesmente que o órgão também foi engajado na campanha pela reeleição de Ana Júlia Carepa, para ser “instrumentalizado”, como se diz no meio político. A iniciativa democrática pelo diálogo seria apenas fogo de artifício para esconder o que virá depois.

O secretário de governo, Edilson Rodrigues de Sousa, tratou logo de desmentir as insinuações e o novo presidente assegurou suas convicções pluralistas e o compromisso de trabalhar a sério, em favor do melhor planejamento das políticas públicas. Suas palavras foram acatadas e ressaltadas, mas é a prática que as confirmará ou desmentirá. Nem haveria especulação, ou ela logo se revelaria infundada, se a transição tivesse sido tão dialogal quanto a assunção da nova direção do Idesp, o que não aconteceu.

O próprio secretário e outros integrantes do governo declararam de público que a mudança foi motivada por razões políticas, embora imaginando fazê-las aceitar como “alta política”. Mas política com P maiúsculo se faz com bons resultados específicos, de cada competência. A do Idesp é fazer pesquisa – e foi justamente com esse compromisso que o paulista Peter Toledo assumiu a presidência do instituto e se pôs a trabalhar. Mas nunca contou com a estrutura mínima para formar quadros (por concurso), um orçamento decente e sede própria, que depende de morosa obra de restauração de um palacete de valor histórico (da família Faciola) no centro da cidade.

Depois de deixar a direção do Museu Emílio Goeldi, fazendo de sua vice-diretora, Ima Vieira, sua sucessora (e ela também conseguir a aprovação do nome que indicou, Nelson Gabas Jr.), e de uma carreira como pesquisador do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), Peter não se enquadrou no modelo que parece ter sido imaginado pelo dito “núcleo duro” da administração estadual. Foi tratado a pão e água, fritado e, quando, ainda assim, resistiu a pedir sua demissão, demitido – com detalhes que não honram quem o afastou do cargo (incluindo a versão de que o ato foi conseqüência de iniciativa do próprio Peter, que meses antes, quando a mãe ficou gravemente doente e morreu, pedira seu afastamento, mas decidiu prosseguir, consumada a perda familiar). O desfecho dessa ópera bufa foi bizarro.

Tornou-se inevitável comparar o final do Idesp, em 1999, sob o tucano Almir Gabriel, com o seu renascimento, em 2008. Quando Afonso Chermont, o então diretor, chegou à sede do instituto para começar seu trabalho, soube, pelo Diário Oficial, que estava demitido – e o primeiro órgão estadual de planejamento do país, criado em 1966, extinto. Franz Kafka não teria imaginado situação mais surreal. Como na metamorfose kafkiana do inseto, Afonso se viu transformado subitamente em nada. E como é que o súbito nada podia se entender com seus interlocutores da véspera, inclusive os que, naquele mesmo momento, aplicavam recursos seus no Idesp, imaginando que a ciência é feita sob um terreno mais sólido, insuscetível à mudança de humores do chefe do governo?

A decisão de extinguir o instituto foi tão avassaladora que não deu nem tempo para as formalidades e gentilezas: foi uma autêntica intervenção cirúrgica – de emergência e, por isso, a frio, com todo trauma decorrente desse método. O órgão não estava sendo punido por suas falhas ou lacunas evidentes, mas justamente por ainda conseguir cumprir uma das suas funções: fornecer informações à sociedade. No caso da sucumbência idespiana, estatísticas que revelavam a incapacidade do governo de cumprir um dos seus compromissos de campanha, apresentado em 1996, e a ser renovado em 2000: criar 400 mil novos empregos no Estado. Pelo contrário, o saldo era negativo.

Ao invés de mudar a realidade, o mais fácil e tentador é escondê-la. Assim, mais uma vez o mensageiro das más notícias foi sacrificado pelo destinatário furioso – e com poder de causar a morte. Com um golpe de bisturi, o governador-médico Almir Gabriel eliminou a criatura que não se acomodava ao seu modo autoritário de comandar a máquina pública estadual. Na posse de José Raimundo, o secretário de governo admitiu a história como hipótese, como lenda. Mas os fatos ainda são muito recentes e estão minuciosamente documentados nas edições deste jornal da época para que já possam ser abrangidos pelo vasto manto brumoso da mitologia.

Também deviam ser consideradas mitológicas as interpretações sobre uma nova sanção aplicada ao Idesp justamente pelo governo que o ressuscitou, também insatisfeito em conviver com uma parte do seu corpo que não se conformava ao todo, à ordem unida imposta sobre a totalidade do governo para a tarefa – nada fácil, mas também nada impossível – de garantir a continuidade de Ana Júlia. A se confirmar esse entendimento, será mais uma ironia da história: os petistas repetem os tucanos nas práticas que antes condenavam.

Os discursos da “refundação” do Idesp em 2008 tocaram em dois pontos nevrálgicos que ocasionaram sua morte e são vitais para a sua perenidade. Na ocasião, a governadora, que comandou pessoalmente a solenidade, disse que o PT encontrou o governo sem informações. As decisões eram tomadas à base do conhecimento empírico. Mas que, a partir daquele momento, o Idesp seria um órgão mais da sociedade do que do governo.

Se fosse assim, não teria sido necessário demitir o dirigente do órgão, afastado por razões políticas e não administrativas, técnicas ou científicas. Se fosse a boa política, a transição teria sido pacífica, normal. A governadora teria feito questão de estar presente ao ato de demissão, seguido da posse, diante do público. O chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, o personagem mais citado nas conversas de bastidores, como o articulador da troca, compareceria para negar a veracidade das versões, abraçar o ex-colega de governo, prestigiar o novo cargo assumido pelo ex-secretário da Fazenda e afastar as maledicências sobre seu jeito maquiavélico de agir para se eleger deputado federal, fortalecendo sua vertente política.

Dois anos depois, o cidadão que devia estar à frente dessa trajetória foi colocado de lado, sem qualquer explicação pública, e outro cidadão posto em seu lugar, com a reiteração dos compromissos, que já deviam ter se materializado, mas que travaram na falta de apoio superior e se desviaram para caminhos ínvios pelas barreiras colocadas no caminho. A abertura do diálogo foi importante, mas não faz a remissão do erro nem é garantia do acerto. Agora, mais do que falar, é preciso fazer – e o que é também irônico: não o que foi feito recentemente, até criar a mais nova crise no Idesp.

Médico é furtado dentro do Hospital Municipal de Santarém

O médico nefrologista Fábio Botelho teve sua pasta contendo carteira, iphone e documentos furtada de dentro do Hospital Municipal de Santarém, onde presta serviço ao centro de hemodiálise.

O caso foi registrado na polícia, mas até o momento a direção do hospital não se pronunciou a respeito da falha do sistema de segurança do HMS que permite que meliantes circulem livremente em áreas internas daquele hospital.

Deputado quer proibir antecipação de royalties

O deputado Megale apresentou Projeto de Lei que proíbe a antecipação de royalties pelo governo do Estado até 2015. A proposição revoga a Lei estadual nº 7.031, de 2007 que autorizava a concessão.
Para Megale, a Lei é inconstitucional em sua aplicação, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina o equilíbrio das chamadas “contas primárias”, através do equilíbrio auto-sutentável; ou seja, “gastar apenas o que se arrecada”.
“O governo anunciou a antecipação, mas sabemos que há necessidade de ajustes fiscais. Na sessão especial para discutir o assunto foi posto a necessidade da medida, a fim de ser comprado cadeiras e calculadoras. Isso é uma irresponsabilidade do governo. Se fossem recursos arrecadados, dentro dos seus quatro anos, tudo bem, mas não se pode comprometer os recursos do próximo governo”, destacou.
(Fonte: Assessoria Parlamentar)

Iterpa contrata empresas para georreferenciamento

O Instituto de Terras do Pará (Iterpa) publica resultados de licitações para seleção e contratação de empresas em diversos municípios paraenses. As empresas C. C. L. Clara Construtora Ltda. - ME e Maratop - Marabá Topografia Ltda. foram escolhidas para prestar serviço de georreferenciamento em Almeirim, Juruti e Talândia, atendendo ao programa Pará Rural.
(Fonte: Diário Oficial do Estado)

Garimpagem no Tapajós

O governo do Estado anuncia que intercedeu junto ao DNPM para que fossem liberados os pedidos de exploração de lavras de ouro na Província Aurífera do Tapajós.
Em Itaituba, 2.083 áreas (cada uma de 50 hectares), são passíveis de conseguir a licença ambiental na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e, consequentemente, a Permissão de Lavra Garimpeira (PLG).

Existem hoje apenas 104 PLG's emitidas na região. Todas as demais áreas (não se pode precisar quantas, apenas que há 19.534 requisitadas) operam na ilegalidade. O setor envolve entre 40 mil e 60 mil pessoas, sobretudo dos municípios de Itaituba, Jacareacanga, Trairão, Novo Progresso, Rurópolis e Aveiro. A estimativa dos próprios garimpeiros é de uma produção diária de 20 a 30 quilos de ouro, destinado basicamente ao mercado financeiro.

(F0nte: Secom)

O fantasma e a assombração

Hélio Gueiros e Odair Corrêa.
Sem comentários.

Noca inaugura quiosque amanhã na praça São Sebastião

A mais famosa tacacazeira santarena, a Noca, volta a servir o público, depois de uma ausência de cerca de 6 meses, a partir de amanhã, agora alojada no quiosque construído pela prefeitura de Santarém, na praça São Sebastião.

400's PM atuam na desocupação da área do Juá


A Polícia Militar está empregando na operação no terreno do Juá ,invadido desde outubro de 2009, cerca de 400 homens incluindo uma tropa do Choque de Belém que chegou a Santarém na madrugada de hoje.

Além da Polícia Militar participam da reintegração a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros, Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Tutelar, Ibama, Secretaria de Meio Ambiente de Santarém e agentes municipais de trânsito.

Todo o processo está transcorrendo na maior tranqüilidade possível, pois os invasores não apresentam resistência quando são informados pelo oficial de justiça da necessidade de desocuparem os barracos e retirarem seus pertences.

As pessoas que ocupavam a área passaram a madrugada e continuam em manifestação em frente a prefeitura de Santarém, onde a Polícia Militar também tem empregado guarnições para garantir que a ordem e tranqüilidade sejam mantidas no local.
(Com informações e fotos da PM)

Rodovia Everaldo Martins está sem sinalização

Faltam poucos trechos para a rodovia Everaldo Martins ser reasfaltada em toda a sua extensão.

Mas a estrada que liga Santarém a Alter do Chão ainda não recebeu sinalização horizontal, tornando a viagem perigosa, já que muitos motoristas trafegam naquela via em alta velocidade.

Dilma e Padilha reagem a FHC

Da Veja On Line

O PT decidiu responder ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso após um artigo em que o tucano critica a estratégia do governo para vencer as eleições de outubro. No domingo, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à presidência, disse que sua campanha não vai parar com as comparações entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e FHC. "Não estou desmerecendo ninguém, estou dizendo que nosso caminho é melhor", afirmou.

A edição de domingo do jornal O Estado de S. Paulo traz um artigo assinado por Fernando Henrique em que o ex-presidente afirma que Lula, levado por "momentos de euforia", está inventando inimigos e enunciando inverdades. FHC ainda lamenta que o presidente tenha se deixado contaminar por "impulsos tão toscos". "Se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa", diz o texto.

Já Dilma afirmou que sua campanha defende a comparação entre os governos para que os brasileiros escolham seu caminho. "Essa é a forma de nós confrontarmos as possibilidades", disse a ministra. "Comparar não é ficar olhando pelo retrovisor. Comparar é discutir que caminho vou seguir. Sem sombra de dúvida, houve passos no governo anterior, agora, o que estou dizendo é que o nosso caminho é melhor", completou.

As comparações foram defendidas também pelo ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha. Ele ainda afirmou que o PT está disposto a debater com os tucanos suas propostas para o futuro. "Assim que mostrarem o que querem fazer, nós vamos comparar com aquilo que queremos fazer daqui para frente."

Operação da PM na área do Juá derruba construções e cercas

Começou por volta das 6 horas da manha de hoje a operação de desocupação da área de preservação ambiental invadida na região do lago Juá, às margens da rodovia Fernando Guilhon.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Clasificação do campeonato paraense

1º Remo, 10 pontos
2º Paissandu, 8 pontos
3º Independente, 7 (saldo: 2/gols pró: 5)
4º Cametá, 5
5º Águia, 4 (saldo: 0)
6º Santa Rosa, 4 (saldo: -3)
7º Ananindeua, 3
8º São Raimundo, 2

Ação da PM no terreno do Juá 'vazou' para invasores

A prefeita Maria do Carmo está desconfiada que tenha 'vazado' a informação de que a Polícia Militar cumpriria neste final de semana a liminar do juiz Sílvio Maria que determina a imediata desocupação do terreno invadido em área de preservação ambiental do lago do Juá.

A prefeita tomou conhecimento que o serviço reservado da PM já tinha detectado um movimento de resistência ao cumprimento da liminar, e que por isso a operação teria sido abortada para não provocar situações descontroláveis de ambas a partes.

O Blog do Estado apurou que os invasores, orientados por lideranças do MST, estariam fabricando coquetéis molotoves para enfrentar o grupo de missões especiais da PM.

A PM também já estaria em mãos com os nomes dessas lideranças do MST e dos invasores que organizaram a reação à ação da PM mas, inexplicavelmente, não efetuou nenhuma prisão.

Como a operação policial foi abortada, os manifestantes, então, decidiram ocupar o prédio da prefeitura de Santarém para forçar uma reunião com a prefeita Maria do Carmo.

Invasores da área do Juá ocupam prédio da prefeitura de Santarém

Invasores do terreno localizado às margens da rodovia Fernando Guilhon, cuja área é de preservação ambiental, estão ocupando desde o final da tarde de hoje o prédio da prefeitura de Santarém, na avenida Anusio Chaves.

Daqui a pouco mais informações.

Re-Pa da confusão termina empatado

Por Gerson Nogueira:

Com o placar definido ainda no primeiro tempo - gols de Moisés, aos 45, e Vélber um minuto depois -, o Re-Pa mais atrapalhado de todos os tempos foi tecnicamente um jogo acima do esperado, com bons momentos dos dois lados e lances eletrizantes até os instantes finais. No primeiro tempo, o Remo esteve mais tempo com a bola e teve ligeira superioridade até a expulsão (corretíssima) do volante Ramon aos 40 minutos.

A partir daí, o Paissandu passou a mandar na partida e pressionou seguidamente, com muito perigo. Até que, em jogada iniciada pelo lado direito de seu ataque, a bola foi lançada por Luciano Dias para o interior da área e Moisés, oportunista e veloz, antecipou-se aos zagueiros e mandou para as redes de Adriano.

Os jogadores do Paissandu se prolongaram nas comemorações do gol de Moisés e custaram a recompor a defesa. Gian deu a saída rapidamente, passou por dois marcadores e tocou para Vélber, que entrou livre para encobrir o goleiro Alexandre Fávaro e empatar a partida. O Remo substituiu Marciano por Marlon para recompor o setor de marcação.

Na sequencia, o Paissandu ainda teria a dupla oportunidade de desempatar, depois que a bola bateu no travessão de Adriano e, no rebote, foi cabeceada novamente na trave pelo atacante Luciano Dias.

Na etapa final, a situação se inverteu: o Paissandu tinha o domínio das ações, tocava a bola quase com liberdade em seu campo, mas não conseguia ser incisivo nos lances de área. O técnico Barbieri, aos 20 minutos, lançou o veterano Zé Augusto no lugar do lateral direito Parral e aumentou seu poderio ofensivo, embora o atacante tenha sido deslocado para jogadas pelos lados do campo.

O volante Sandro, mais recuado, organizava as jogadas, tentando lançamentos para Brida (que entrou no lugar de Fabinho), que atuava como ala, e Jênison (que substituiu Tácio), pelo lado direito. Confuso e errando muitos passes, Jênison não dava andamento às jogadas e atrapalhava as tentativas de Moisés, que tentava se deslocar constantemente para confundir os zagueiros do Remo e o bloqueio de Danilo, incansável no combate à entrada da área.

O Remo pressionava esporadicamente, aproveitando o contra-ataque através de lançamentos longos de Gian para Héliton e Vélber. Em um desses lances, Héliton invadiu pela direita e disparou forte, à meia-altura, para boa defesa de Fávaro. O Paissandu deu o troco em grande jogada na entrada da área, finalizada por Zeziel em meia-bicicleta. Adriano espalmou em lance de puro reflexo.

Sinomar Naves fez sua última alteração (o estreante Índio, havia sido substituído ainda no primeiro tempo, por Levy), tirando Gian, cansado, e lançando Samir para ajudar na armação. O Paissandu, porém, continuava mais presente no ataque e perdeu boa chance com Luciano Dias, que mandou a bola rente à trave, aos 41 minutos. Na saída rápida para o ataque, uma boa trama iniciada por Marlon quase resultou em gol remista, após disparo de Héliton da entrada da área.

A igualdade no placar terminou sendo o resultado mais justo para o clássico, pela produção e empenho das duas equipes, mas os bicolores lamentaram as oportunidades não aproveitadas. (Foto: MARCELO LÉLIS/Bola)

Jader pede a Dirceu lista tríplice do PT para PMDB escolher candidato a presidente

Do Blog do Parsifal, sob o título abaixo:

Três pra cá, três pra lá

tres

Quando o advogado Zé Dirceu esteve em Belém, em conversa com o Deputado Jader Barbalho, lá pelo meio da prosa saiu-se com o verso de que o PT insistia na tese de receber uma lista tríplice do PMDB para escolher o candidato a vice de Dilma Rousseff.

Jader Barbalho, homem de fino trato, não mandou Zé Dirceu pastar, como o fez Ciro Gomes, mas, arredou veementemente a leviandade: o PMDB escolherá um nome e o entregará ao PT.

Zé Dirceu quis ponderar. Jader fechou a estrofe: “está bem Zé, mandem ao PMDB uma lista tríplice com os candidatos a presidente do PT para o PMDB escolher um, e nós faremos o mesmo com o vice.”

Sem medo do passado

Fernando Henrique Cardoso

Ex-presidente da República

O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que, se a oposição ganhar, será o caos.

Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse "o Estado sou eu". Lula dirá: "o Brasil sou eu!" Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.

Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?

A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês...). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições.

Como desconstruir o inimigo? Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.

Na campanha haverá um mote — o governo do PSDB foi "neoliberal" — e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social.

Os dados dizem outra coisa. Mas, os dados, ora os dados... O que conta é repetir a versão conveniente.

Há três semanas, Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal.

Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado.

Esqueceu-se dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao país.

Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no país.

Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por anos de "bravata" do PT e dele próprio.

Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI — com aval de Lula, diga-se — para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte.

Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.

Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto "neoliberalismo" peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista.

Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010:

"Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobras produzia 600 mil barris por dia e tinha seis milhões de barris de reservas. Dez anos depois produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela".

O outro alvo da distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia.

Os fatos são diferentes: com o Real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo.

De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.

Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo.

O Bolsa Escola atingiu cerca de cinco milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outras seis milhões, já com o nome de Bolsa Família, englobando em uma só bolsa os programas anteriores.

É mentira, portanto, dizer que o PSDB "não olhou para o social". Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel à realidade; o programa da Aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa "Toda Criança na Escola" trouxe para o ensino fundamental quase 100% das crianças de 7 a 14 anos.

Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje a mais de três milhões de idosos e deficientes (em 1996, eram apenas 300 mil).

Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas, se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.