sábado, 1 de março de 2008

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IBAMA embarga atividades de serraria na área proposta para a Resex Renascer

Fiscais do IBAMA em Santarém, apoiados pela Polícia Federal e pela Polícia Militar do Pará, autuaram e embargaram as atividades da empresa Ind. Com. e Exp. de Madeiras Jauru Ltda., em operação realizada na semana passada, dentro da área proposta para a Resex Renascer, em Santa Maria do Uruará, município de Prainha, no oeste paraense.
Foram lacrados a caldeira e os principais equipamentos da instalação.
A empresa funcionava sem cumprir a primeira das condicionantes de sua Licença de Operação, o licenciamento ambiental do seu porto, que estava em plena atividade quando a empresa foi fiscalizada.
No mesmo local hoje ocupado pela empresa autuada, funcionou a empresa Tigre Timber, autuada pelo IBAMA no final de 2006, na Operação Renascer.

Empréstimo com desconto em folha tem novas regras

A partir deste sábado (1º), os servidores públicos federais que fizerem empréstimos consignados, aqueles com desconto na folha de pagamento, terão no máximo cinco anos para pagar as dívidas. O prazo foi determinado por um decreto publicado na noite de ontem em edição extra do Diário Oficial da União.
Pelas regras atuais, não há prazo estabelecido para o pagamento desse tipo de empréstimo, mas um limite de 60 meses está previsto em um acordo firmado entre o Ministério Público e os bancos oficiais. As instituições financeiras terão 180 dias para se adaptar às novas regras, mas nenhum novo empréstimo poderá ser feito sem atender às exigências do decreto.
Outra mudança é que agora os empréstimos poderão ser feitos também por bancos privados, além dos bancos oficiais, caixas econômicas, cooperativas de créditos e entidades de previdência.
(Agência Brasil)

BETACAROTENA, IPÊ-ROXO E O FIM DO MUNDO

Bellini Tavares de Lima Neto
Advogado e Consultor jurídico

“O ESTADO DE SÃO PAULO”, edição de quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008, página A5
FHC: 'Ele cospe no prato que comeu'
Roberto Almeida
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso reagiu ontem à declaração de Lula, que chamou os antecessores de “pé-frio”. “Ele precisa olhar com um pouquinho mais de respeito aqueles que o antecederam. Fica feio, todo dia cospe no prato que está comendo”, afirmou.
No encontro com os empresários, Lula comentou que seu governo tinha sorte. “Um pouco de sorte não faz mal a ninguém. Deus me livre ser pé-frio como outros foram neste país”, afirmou. “A sorte só ajuda quem trabalha duro.”
Ao falar da troca de posição do Brasil, de devedor para credor internacional, disse que a “sorte” foi possível com o ajuste fiscal de 2003 e o aumento do superávit para 4,23% do PIB.

Hoje pela manhã, ao ler o jornal, me deparei com a notinha acima. Li, re-li e estranhamento comecei a me lembrar do betacaroteno, do ipê-roxo e do fim do mundo. É bem verdade que essa tal associação livre inventada pelo Dr. Freud deve ser coisa de gente maluca, mas nunca imaginei que eu estivesse nesse rol. Aí, passado o susto da constatação, resolvi que, em vê\ de entregar os pontos, eu tinha pelo menos a obrigação de procurar entender essa invasão involuntária na minha memória.
Em algum momento num passado não muito distante os jornais e emissoras de televisão começaram a dar destaque a uma extraordinária descoberta da ciência: o betacaroteno. Essa substância miraculosa, extraída da cenoura, tinha um poder curativo muito além da imaginação do mais imaginativo dos mortais. Praticamente tudo podia ser curado com o betacaroteno que também apresentava uma eficiência quase sobrenatural na ação preventiva. Era tomar betacaroteno e se sentir a salvo de quase tudo. Era praticamente a descoberta da fonte da juventude perseguida desde os tempos dos alquimistas.
Não faz muito tempo e os mesmos órgãos de imprensa noticiaram que cientistas haviam descoberto recentemente que o betacaroteno era totalmente inócuo e não tinha função alguma no organismo. Eu fiquei um pouco decepcionado e ao mesmo tempo conformado. Decepcionado porque havíamos voltado ao ponto de partida na busca do elixir da vida eterna. Conformado porque, relapso que sou, nunca tomei uma gota do betacaroteno e, portanto, estava condenado a morrer de alguma doença em algum momento.
Esse betacaroteno foi um furacão de origem estrangeira. Nós, brasileiros, no entanto, também tivemos o nosso. Foi o ipê-roxo. Quem não se lembra dos poderes milagrosos do ipê-roxo na cura do câncer. Brasileiro é assim, mesmo. Em vez de ficarmos no varejo de doenças menos nobres ou nessa monotonia da prevenção, nós já descobrimos logo a beberagem que curaria o câncer. Vamos logo ao atacado, ao andar de cima, ao topo do pódio.
O furor do ipê-roxo, no entanto, também não teve vida muito longa e, salvo melhor juízo, ninguém mais fala no assunto. A simpática arvorezinha voltou a sua função original de compor a natureza e ornamentá-la, o que, convenhamos, não é pouco, não.
E os fins de mundo? Já vivemos alguns. Quando o mundo atingiu o final do primeiro milênio, consta que tudo estava preparado para o fim dos tempos. Falhou. Veio o final do segundo milênio e lá fomos nós, outra vez, bater às portas da eternidade e do juízo final. Outro alarme falso. Já passamos oito anos e continuamos por aqui, ainda que ameaçados pelo calor intenso ou pelo frio glacial ou por alguma bomba nova que algum maluco resolva inventar e detonar.
É interessante notar como, pelo que parece, nós precisamos de coisas assim, que nos iludam e nos mantenham nessa euforia. Mesmo sabendo que as histórias não tenham grande chance de prevalecer como verdades, nós acabamos nos entregando a elas e vivendo essa euforia, esse entusiasmo quase febril para, algum tempo depois, ou cair no esquecimento ou numa profunda frustração. Se isso fizer parte da composição psicológica e emocional do ser humano, acho que não há nada a se fazer senão repetir o fenômeno de tempos em tempos.
É claro que também existe a possibilidade de que tudo seja pura manipulação por parte de alguns, estrategicamente posicionados para exercer esse poder de convencimento da grande massa. Aí, esses detentores passageiros do poder de convencimento vão impingindo suas versões dos fatos e usufruindo dos resultados da manipulação.
Pode ser, por fim, que tudo seja fruto da conjugação dos dois fatores: a necessidade dos manipulados e o oportunismo dos manipuladores. Confesso que me incomoda muito essa impressão de que esta última hipótese tem um jeito enorme de ser verdadeira. Quando leio, no jornal, que o atual ocupante da poltrona do Palácio da Alvorada declara que a mudança da posição do país de devedor para credor internacional é fruto de suas iniciativas e de um pouco de sorte, começo a ver crescer no horizonte uma enorme cenoura, repleta de betacaroteno. Quando o mesmo senhor se benze e se persigna por não ter a falta de sorte de seus antecessores e ainda conclui que a sorte só está do lado de quem trabalha forte, não consigo evitar ver crescerem, milagrosamente, milhares de árvores de ipê-roxo. Quando, por fim, leio que, ao falar da troca de posição do Brasil, de devedor para credor internacional, ele disse que a “sorte” foi possível com o ajuste fiscal de 2003 e o aumento do superávit para 4,23% do PIB, só posso pensar que chegamos ao fim do mundo e desta vez é para valer.
Se, depois dessa temporada de fantasias, o mundo realmente se acabar, tanto melhor. Ninguém vai ter que pagar a conta nenhuma pelos estragos. Mas, e se o mundo não acabar? E se for outro alarme falso? Não consigo nem imaginar o que nos espera. Ou, quem sabe, até pudesse imaginar, mas talvez seja melhor nem tentar. Como é que vai ser quando a sorte se acabar, quando o paciente tratado com ipê-roxo der de cara com a realidade, quando os usuários de betacaroteno descobrirem que aquilo era só efeito placebo.
Aí a gente tenta aprender o poema de Drummond e sai por aí perguntando: “e agora, José? Sim, porque pode ser que nem sobre prato para cuspir depois de comer.

28 de fevereiro de 2008

Juiza julga legal reunião do conselho de transportes que aumentou passagem de ônibus

A juíza Betânia de Figueiredo Batista, titular da 8ª Vara Cível de Santarém, negou quarta-feira e extinguiu o processo sem julgamento do mérito do pedido de mandado de Segurança interposto por Federação das Associações de Moradores e Organizações Comunitárias de Santarém FAMCOS e União de Entidades Comunitárias de Santarém UNECOS contra ato do Secretário Municipal de Saúde requerendo liminarmente a suspensão de reunião do Conselho Municipal de Transportes, que aprovou rejauste da passagem de ônibus em Santarém.
De acordo com a sentença, "o Ministério Público considerando tratar-se de caso de interpretação de lei e ainda diante do atendimento pelas outras instituições salvo as impetrantes entendeu não estar configurado direito líquido e certo opinando pelo não acolhimento do mandamus."
A juíza sustentou que " de fato conforme relatou o Ministério Público a liminar deste juízo não foi cumprida a tempo, mas não por responsabilidade da Secretaria desta vara que com muita celeridade cumpriu a ordem, expedindo mandado e o entregando na Central de Mandados, conforme certidão de fl 57, porém o mandado só foi cumprido em 12/02/2008, data posterior ao ato que se determinou suspensão, motivo pelo qual foi encaminhado por esta Magistrada à Direção do Fórum desta Comarca pedido de providencias com relação ao ocorrido, através do oficio 009/2008 GAB 8a Vara."
A magistrada considerou "o fato acima relatado assisti razão ao impetrado em dizer que não desrespeitou ordem judicial uma vez que não foi intimado para tanto. Assim já tendo se realizado a reunião resta analisar a luz do direito sua legalidade e legitimidade assim como os atos ali praticados."
Ao analisar o mérito, a juíza observou qye "a questão jurídica no presente mandado é se a reunião convocada para formação do Conselho Municipal de Transporte foi feita de modo ilegal ferindo direito dos impetrantes. As partes não divergem sobre a publicidade dos editais, a impetrante demonstrou que tinha conhecimento da reunião apenas discorda de sua pauta ou seja entende que o poder público deveria realizar reuniões para escolha do representante de cada uma das representações e não diretamente para a formação do Conselho."
A magistrada entedeu que "a alegação das impetrantes de que uma entidade não poderia convocar a outra não procede pois se representam o mesmo segmento e foram acionadas para indicar um representante as entidades podem sim comunicar-se, mobilizar-se e escolher seus membros para fazer valer o direito de representatividade no Conselho e não esperar que o Poder Público o faça."
E sentenciou: "Pelo exposto, acolho parecer ministerial e nego a segurança por não reconhecer às impetrantes direito liquido e certo de exigir que as assembléias para escolha de representantes dos membros referidos no artigo 3º, III da lei 14010/92 (alterada pela lei 18036/2006) seja feita pelo Poder Público sendo suficiente a convocação para formação e instalação do Conselho reputando por tanto legal e legítimo o ato atacado. Por conseguinte, JULGO extinto com resolução do méritoo o mandado de segurança, nos termos do art. 269 I do Código de Processo Civil e com fundamento na lei municipal 14010/92."

Apreendidos 50 kg de cocaína no Pajuçara

A polícia civil apreendeu hoje de manhã, na praia do Pajuçara, em Santarém, 50 quios de cocaína. A droga estava acondiconada em tambores de plásticos submergidos no rio Tapajós e amarrados ao tronco de uma árvore.
Um menor que vigiava a cocaína foi preso.
Dois acusados de serem os donos da droga estão prestando depoimento neste momento na delegacia de polícia.
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Atualizada às 11h59

Uma operação do serviço de inteligência da Polícia Civil junto com a Polícia Militar de Santarém prendeu o peruano Eduardo Aguilar Souza e o amazonense Carlos Vela Reategui na manhã deste sábado (01), em Santarém, oeste do Estado. Com eles foram apreendidos cerca de 80 quilos de pasta de cocaína, em forma de pedras, localizados numa embarcação no porto da cidade.
De acordo com o delegado Jamil Casseb, da seccional de Santarém, os traficantes vinham de Tabatinga, no Amazonas, e desceram no porto da cidade. 'Nós estávamos monitorando os dois há três dias. Eles estavam em um hotel amazonense e desceram para o Pará. Devem ter passado 14 dias embarcado', explicou o delegado.
Quando os traficantes chegaram em Santarém, afundaram a bajara (um espécie de canoa, que serve para despistar a fiscalização da Polícia) com as drogas. Elas estavam em três barris de combustível. Segundo o delegado, quando a droga for transformada em pó, deve triplicar o peso.
Os dois foram autuados em flagrante e estão na seccional de Santarém à disposição da justiça. Eles devem responder pelo crime de tráfico internacional.
(Portal ORM)

Marinha deu alerta

A delegacia da Marinha deu aviso de perigo às embarcações, ontem no início da noite, antes da forte chuva cair sobre a cidade.
A maioria das embarcações procurou abrigo na margem esquerda do rio Tapajós.
Lanchas que fazem a linha Juruti-Santarém enfrentaram vendaval quando se aproximavam de Santarém, ontem ànoite, mas não houve avarias nessas embarcações.
O capitão Evandro diz que não houve nenhum pedido de socorro captado pelos rádios da Marinha na região.

Juiz grampeado

O juiz da Comarca de Almeirim, Alan Rodrigo Campos Meireles, aparece em grampo telefônico autorizado judicialmente à polícia como suspeito de ligação com a quadrilha presa pela Operação Navalha na Carne. Num dos telefonemas gravados pela área de inteligência, o juiz diz à mãe dele que temia ser preso “apenas por ser amigo desse pessoal”. Desaparecido da comarca, Meireles chegou a ser procurado anteontem pela mãe, esposa e advogado na sede da Polícia Civil, em Belém. “Não tem nenhum juiz preso aqui”, ouviu a mãe, sem registrar em boletim de ocorrência o desaparecimento do filho. O teor da escuta telefônica foi comunicado à presidente do TJE, Albanira Bemerguy.
Inversão
Alan Meireles foi nomeado juiz titular de Almeirim em 2006. Agora investigado, o juiz já foi investigador. Ainda em 2006, sem obviamente nenhuma relação com a suspeita que agora lhe recai, Meireles foi designado pela Corregedoria das Comarcas do Interior para presidir processo disciplinar contra o cartorário local, Raimundo Maramaldo da Costa. No final do ano passado, o juiz fiscalizou outra polêmica, também alheia à Operação Navalha, que foi a tumultuada eleição seccional do Sintepp em Almeirim.
Navalha II
A Operação Navalha na Carne, que enjaulou policiais ligados a grupo de extermínio, poderá ter uma segunda versão. A existência de outros tentáculos do esquadrão da morte agindo na região metropolitana não é descartada por fonte da cúpula da segurança pública, embora não admita publicamente estar investigando indícios de novas células responsáveis por execuções em bairros da periferia de Belém, Icoaraci e Ananindeua.
Subalterno
A prisão do major José Djalma Ferreira Lima, subalterno do cabo Rosevam Almeida de Moraes no esquema de eliminação de pessoas, ocorreu a poucos metros do gabinete do secretário Geraldo Araújo. Sem alarde, acompanhado de um oficial de Justiça, o comando da operação surpreendeu o, acredite, diretor de Relações com a Sociedade Civil, da Segup. Perplexo, ele não reagiu à prisão - atitude inversa à comum desfaçatez relatada pela banda podre da polícia para abrir fogo contra meros suspeitos.
(Repórter Diário)

Chuvas castigam Santarém desde a madrugada

Chove torrenciamente em Santarém desde a madrugada deste sábado.
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Atualizada Às 09h40:
A forte chuva deu uma trégua, mas ainda o tempo é nublado em Santarém.

Líderes da gangue da latinha condenados por homicídio triplamente qualificado

Os sete jurados que compuseram o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da 6ª Vara Penal, sob a presidência do juiz Gabriel Veloso de Araújo, decidiram por maioria de votos pela condenação dos réus Jorciney Xavier de Oliveira e Vilson Nascimento Bílio, líderes da "Gang da Latinha" do bairro da Nova República, que assassinaram a pauladas e pedradas o ajudante de pedreiro Aldair José Oliveira Martins, na noite de 10 de outubro de 2004, próximo ao antigo estádio municipal.
O veredicto saiu por volta de uma hora da manhã deste sábado, depois de um debate acirrado de oito horas entre o promotor público Paulo Roberto Corrêa Monteiro e os Defensores Públicos Adleer Calderaro Sirotheau e Danylo Pompeu Colares.
O Conselho de Sentença acatou a tese do Ministério Público e condenou os dois jovens pelo crime de Homicídio Triplamente Qualificado e Formação de Quadrilha.
O Juiz Presidente anunciou que a pena dos dois será de 19 anos pelo crime de homicídio e 2 anos pelo de formação de quadrilha, num total de 21 anos de reclusão em regime fechado. Os réus estão presos há mais de três anos e a defesa ainda vai decidir se recorre à sentença.
(Fonte: 6ª Vara Penal)

Salário mínimo será de R$ 415 e vale a partir de hoje

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na tarde de ontem uma medida provisória (MP) aumentando o salário mínimo de R$ 380 para R$ 415.
O novo salário representa um aumento de 9,2% em relação ao mínimo anterior. E também é um avanço em comparação à proposta anunciada pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, nessa semana, quando disse que o mínimo seria de R$ 412,40.

MANCHETES DESTE SÁBADO DE O ESTADO DO TAPAJÓS


Falta de projeto atrasou novo porto na Tecejuta

Mais de 1 mil pessoas mordidas por cães em 2007

Nome de candidato a prefeito pelo Democratas só em maio

Santarém perde posição de maior produtor de farinha de mandioca

Hildegardo diz que Sebrae vai apoiar fornecedores de mineradoras

Cartórios terão que informar terras de estrangeiros à corregedoria do TJE

Resolução aprovada pelo TSE tira da disputa pela reeleição centenas de prefeitos

Centenas de prefeitos e vereadores de todo o Brasil incluindo algumas importantes cidades paulistas, poderão ficar privados de candidatar-se à reeleição, se mantido o teor do par. 3º da resolução 118, aprovada por votação unânime pelo TSE nesta última quinta-feira, dia 28 de fevereiro, pelos Ministros do TSE.
Eis o teor do dispositivo aprovado :
“Sem prejuízo do disposto no par. 1º, a decisão que desaprovar as contas de candidato implicará no impedimento de obter a certidão de quitação eleitoral durante o curso do mandato ao qual concorreu”
No entender do advogado Alberto Rollo, tal dispositivo cria nova situação de inelegibilidade que só poderia ser criada por lei complementar e não por Resolução do TSE.
“Pior será se o citado dispositivo puder ser aplicado relativamente a contas prestadas em pleitos anteriores, quando então estará prejudicando o direito adquirido de esses prefeitos poderem concorrer ao próximo pleito”, explicou Rollo, deixando claro que eventual perseguição penal pelo Ministério Público já está determinada pela legislação existente.

Deputado defende o setor madeireiro e critica ação do governo

Paulo Leandro Leal

O deputado federal paraense Joaquim de Lira Maia (DEM), defendeu o setor madeireiro do Pará e fez duras críticas às ações do governo no Estado, que desencadearam uma revolta popular em Tailândia. Para Lira Maia, o governo faz pirotecnia e atrapalha um setor que atua como aliado dos pequenos produtores rural. Segundo o parlamentar, o governo usa uma nuvem de fumaça para tapar o problema que na maioria dos casos é provocado por ele mesmo.
Durante longo discurso na Tribuna da Câmara dos Deputados, Maia garantiu que as ações promovidas pelo Governo Federal no Pará estão colocando na marginalidade os madeireiros, os agropecuaristas e os pequenos produtores rurais. "Deve-se considerar a inquietação de um setor que quer funcionar dentro da legalidade, que representa segundo informação da Governadora do Estado do Pará, 7% do Produto Interno Bruto do Estado", disse Maia.
O parlamentar avalia que se o setor, funciona na ilegalidade, é devido à inoperância do poder público que não analisa os planos de manejo em tempo razoável, principalmente por não ter pessoal suficiente e qualificado, nem tão pouco possui o aparelhamento necessário para o bom desempenho de suas funções. "em muitos municípios o setor madeireiro tem a responsabilidade não só econômica, mas, principalmente social, tendo em vista que o setor representa a base econômica principal destes municípios, sendo responsáveis por mais de 50% dos empregos diretos, e isso, tem que ser considerado", pediu o parlamentar santareno.
Leia mais aqui.

Recordes: para quem?

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal

Diz a lenda que um dos geólogos da primeiras equipes (de multinacionais) que avançaram a oeste de Marabá, no rumo do que se apresentaria depois como sendo a província mineral de Carajás, a mais importante do mundo, encontrou uma pedra. Consultou o outro geólogo, que era o chefe, sobre o valor da descoberta. "É preta?", quis saber o chefe. "Não, é dourada", informou o subordinado. "Então joga fora, não interessa", sentenciou o chefe. E assim o geólogo pioneiro deixou de descobrir a jazida de ouro do futuro garimpo de Serra Pelada, o mais famoso de todos os tempos no Brasil, do qual foram extraídas pelo menos 40 toneladas do minério.
Na época o que as multinacionais procuravam era a pedra preta, o manganês, o minério do qual era carente a nação mais poderosa da Terra, os Estados Unidos. A corrida foi desencadeada por uma delas, a Bethlehem Steel, que encontrou um rico depósito de manganês no Amapá. As concorrentes se lançaram para a margem oposta do Amazonas, onde havia uma formação geológica semelhante de pré-cambriano, favorável às mineralizações. Era tudo pela pedra preta, elemento essencial nos altos fornos das siderúrgicas, das quais saía a matéria prima da mais voraz das indústrias, a automobilística. A pedra dourada era então secundária.
Hoje a situação se inverteu de tal maneira que, no ano passado, a Vale do Rio Doce preferiu suspender, por quase cinco meses, o transporte de manganês de Carajás: reservou todos os trens para o escoamento de minério de ferro, que está lhe dando rendimento maior. A produção de manganês em Carajás (incluindo mais de uma empresa) diminuiu 40% em relação a 2006. Mesmo assim, com 1,3 milhão de toneladas (945 mil da Vale, que sozinha produziu 1,7 milhão de toneladas em 2006), superou tudo que a Icomi conseguiu produzir no Amapá num único ano. Para chegar a tanto, a empresa de Antunes e da Bethlehem sugou ao máximo a mina de Serra do Navio, em autêntica pilhagem de lesa-pátria. O que dá uma medida da sangria de recursos minerais que ocorre sob nossos olhos em Carajás.
Nossa (nossa mesmo?) grande província levou 15 anos para produzir os primeiros 500 milhões de toneladas de minério de ferro. Os 500 milhões seguintes foram atingidos nos últimos sete anos - em menos da metade do período anterior, portanto. Se continuar a escala de produção atual, mais 500 milhões serão produzidos antes dos próximos cinco anos, contados de 2008.
A produção em Carajás já devia ter sido de 100 milhões de toneladas no ano passado, mas ficou em "apenas" 91,7 milhões (duas vezes e meia mais do que o máximo estabelecido no projeto original, que era de 35 milhões de toneladas), em razão de alguns imprevistos, inclusive as duas paralisações da ferrovia pelo movimento dos trabalhadores rurais sem-terra, o MST, que custaram à Vale algo como 150 milhões de dólares de faturamento não realizado.A produção de cobre e níquel, que nem fazia parte do escopo inicial, já avança para nível internacional aceleradamente, com a incorporação da produção canadense em conseqüência da aquisição da Inco. Logo serão batidos novos recordes. Em proveito de quem?

Em Berlim, pesquisador avisa que Amazônia precisa de ajuda

"É preciso colocar valor na floresta em pé, não há outra saída" Quer os brasileiros gostem ou não, a Amazônia está na boca do povo. Ontem à tarde, no centro de Berlim, 300 pesquisadores, ambientalistas e cientistas mesclados a outros alemães interessados no Brasil, debateram o que podem fazer para deter a derrubada da mata. Ouviram uma mensagem clara de Paulo Moutinho, coordenador de pesquisas do Ipam, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia: "É preciso criar algum instrumento econômico que remunere a preservação da floresta. Sem isso não será tão fácil salvá-la da destruição."
(Valor Econômico)

Incra chama concursados de Santarém

O Diário Oficial da União (DOU) publicou as portarias de nomeação de 32 candidatos que concorreram a vagas para a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Santarém (PA). Eles foram habilitados através do último concurso público realizado pelo órgão, em 2005.
As portarias de nomeação foram publicadas nos dias 25, 28 e nesta sexta-feira. Foram nomeados 14 candidatos para o cargo de engenheiro agrônomo; 10 para o de analista em reforma e desenvolvimento agrário; seis para o de técnico administrativo; um para o de analista administrativo; e um para o de analista em reforma e desenvolvimento agrário, com formação em engenharia florestal.
Os candidatos nomeados serão empossados em até 30 dias, a contar da data da nomeação, após a entrega dos exames médicos e da documentação exigida. Passado este prazo, eles ainda têm até 15 dias para entrar em exercício.
Analista Administrativo
ALBERTINA SILVA PEREIRA
Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário
IVONEIDE NUNES DA SILVA
LUIS CLAUDIO VENTIM BONFIM
IVAN PEREIRA TEIXEIRA
MAURICIO CARGNELUTTI VENTURINI
ROBERTO LUCAS SANTOS FREIRE
ANDRE SPIES FROHLICH
SUSIANE DA SILVA SANTIAGO
PEDRO LAUBIER DA COSTA PANTOJA
SAULO AMANCIO DE ARAUJO
WELINE BORGES DE ABREU
Engenheiro Agrônomo
GEDEON TAVARES DA FONSECA
MANOEL PESSOA DE MELO NETO
RUI ARRUDA FALCAO
VALENCIO FLORES DA CUNHA NETO
NILZA DE SOUZA CESAR
CARLOS ALBERTO RAMOS ANSARAH
DANILO DE LIMA OLIVEIRA
MARCELO GUSTAVO BACCO
CRISTIAN FABIO PANTOJA DE OLIVEIRA
PAULO CESAR DE SOUZA MARTINS
RINALDO MALAQUIAS LIMA FILHO
FERNANDO HUMBERTO FACCIO
RUBENS VIEIRA CARDOSO
IVO DA SILVA LEDO
Técnico Administrativo
NOEME DE CASTRO CHAVES
FLAGNER VAZ CAMARGO
FAGNER GARCIA VICENTE
ISRAEL UCHOA DA SILVA
LEONIDAS CARNEIRO DA PONTE
DANIEL DE LIMA CLAUDINO
Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário – Habilitação em Engenharia Florestal
LEONARDO TIENNE