sábado, 29 de agosto de 2009

Estudantes concordam com novo fuso horário de Santarém

Alunos de escolas públicas e particulares concordam com o fuso horário atual, o mesmo de Brasília. A votação foi apertada. A pesquisa foi encomendada pelo Partido da Mobilização Nacional(PMN), presidido em Santarém pelo vereador Nélio Aguiar.
A 1.ª Pergunta indagava se os alunos concordavam ou não com a mudança do fuso horário de Santarém.
A 2.ª Pergunta consultava se os estudantes concordariam com a mudança do início do horário das aulas nas escolas.
Confira os resultados:

Colégio Bairro 1.ª Pergunta 2.ª Pergunta
SIM NÃO SIM NÃO
Colégio Batista Santa Clara 63 85 83 65
Escola Fund. do Rotary Caranazal 11 85 17 79
Colégio Santa Clara Santa Clara 97 52 125 24
Colégio Carequinha Centro 10 38 7 41
Colégio D. Amando Prainha 32 18 29 21
Colégio SEIHB Santíssimo 108 90 149 49
Escola Mun. de Ed. Inf. Ubaldo Corrêa Santarenzinho 55 55 36 74
Escola Caixinha do Saber Rodagem 39 96 96 39
Escola Antonio Veloso Salgado Prainha 21 46 55 12
Escola São Felipe Matinha 56 85 102 39
Escola Eiláh Gentil Santarenzinho 116 16 112 20
Escola Princesa Izabel* Nova República



Escola Alberico de Mendes Novoa Prainha 71 62 80 53
Escola Maria Amélia Mapiri 34 88 75 47
Escola Aderbal Caetano Corrêa Uruará 80 43 71 52
Escola Hilda Mota Santíssimo 123 25 33 115
Escola do SESI Interventória 22 28 30 20
TOTAL 938 912 1100 750

Mário Couto tem falso perfil no twitter

O senador Mário Couto(PSDB) teve um falso perfil criado no twitter.
Sob o título de senadorbicheiro o twitter faz comentários sobre o jogo do bicho.
Tem até explicação de como fazer uma fezinha.

Lúcio Flávio Pinto: Câncer, O Liberal e Albrás

Saúde pública

Quem diria que um dia o paraense teria que se tratar de câncer no Piauí, em Tocantins ou no Maranhão? Quando o Estado saiu na frente na pesquisa e combate à doença, ao menos em âmbito regional, a presunção era de que consolidaria os benefícios desse pioneirismo, graças ao Instituto Ofir Loyola. O que aconteceu, principalmente a partir da estatização da instituição, no início da década de 90, foi um percurso de caranguejo: andou para trás.

O estado atual de insolvência não é um produto exclusivo da atual administração estadual. Quase todos os governos se saíram mal nesse setor, mas o “Ofir Loyola” ainda conseguia manter o atendimento aos pacientes, embora em condições mais do que precárias, indignas, e não perdera a sua condição de unidade de referência. O governo de Ana Júlia Carepa conseguiu o que nem o mais pessimista seria capaz de prever.

A exportação dos doentes podia ser até um benefício para eles, sujeitos a uma agenda incerta e não sabida, em função das panes constantes nas máquinas e na agenda conturbada. Dizem que o atendimento no Piauí é de primeira. A desvantagem desse esquema, que é de emergência, começa na própria viagem, na perda do amparo familiar, no desafio da adaptação a um ambiente desconhecido e na miserável ajuda de custo dada pelo Estado: 48 reais por dia para o doente e seu acompanhante.

É um esquema aviltante, que desonra a todos, que ofende a nossa pretensão de civilidade. Com um irmão que sofre da mesma doença e tentou tratá-la no IOL sem sucesso, sei que é cada vez maior a quantidade de famílias afetadas por essa terrível enfermidade. O câncer já é um problema de saúde pública. O governo do Pará age como se ele fosse uma ocorrência eventual, um problema para pensar nos intervalos da politicagem desenfreada, que consome as energias dos gestores públicos e não lhes permite ir além das suas cortes inférteis.

Quando o responsável pelo atendimento do paciente é quem está mais doente, soa o sinal de alerta máximo. É o caso da saúde pública no Pará.

Sinal

O maior anunciante – disparado – da edição do dia 10 de O Liberal veiculou nada menos do que oito peças publicitárias, ocupando no total três páginas e meia das 56 com as quais o jornal circulou. Todos os anunciantes eram do próprio grupo Liberal: rádio, televisão e jornal. Talvez tenha sido uma proporção recorde. Ou por falta de anunciantes para valer, que pagam, ou por necessidade de promoção dos veículos.

Como diria um teólogo: sinal dos tempos.

Lucro

A Albrás, maior empresa de alumínio do Brasil, teve lucro líquido de 173 milhões de reais no ano passado, mas só distribuiu R$ 11,4 milhões aos seus acionistas, a Vale do Rio Doce e um consórcio japonês. A maior parte dos recursos, no valor de R$ 134 milhões, foi absorvida pela dedução dos prejuízos reconhecidos no exercício de 2007, atendendo as exigências da nova lei sobre as sociedades anônimas, a 11.638, editada nesse mesmo ano.

A lei introduziu várias modificações, com a finalidade de ajustar as normas brasileiras aos procedimentos internacionais, com modelo nas demonstrações contábeis vigentes nos Estados Unidos. Com maior rigor na apuração dos resultados, as grandes empresas tiveram que adotar procedimentos como fez a Albrás. Talvez por isso a ata da assembléia geral realizada em abril, para decidir sobre as contas de 2008, só foi publicada na semana passada.

Tradição, Família e Propriedade

Lúcio Flávio Pinto

De vez em quando a TFP comparece ao cenário paraense com mais uma manifestação do seu ultraconservadorismo. De regra, a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, fundada em São Paulo por Plínio Correa de Oliveira, se notabiliza por combater tudo que possa ser, parecer ou cheirar a comunismo, mesmo que não o seja. Mas pode incursionar por outras searas menos evidentes. E de forma tão extremada que acaba provocando reações imprevistas. Como a que na semana passada externaram os padres barnabistas, responsáveis pela basílica de Nazaré, e a diretoria da festa do Círio.

Isso porque a TFP está fazendo passar seu chapéu para recolher dinheiro, “respaldada na fé em Nossa Senhora de Nazaré, sob o título de ‘Vinde Nossa Senhora de Fátima, não tardeis”. Os seguidores de dominus Plinius estavam arrecadando recursos “para pagar despesas de uma promoção que a TFP se propõe realizar tomando por base a devoção na Rainha da Amazônia”, alertava a nota das duas entidades, ressaltando que a TFP “não tem nem nunca teve vínculo com a nossa Festa de Nazaré”.

A imprensa não se interessou pela história.

Gilberto Marques x Samuel Câmara - A briga de pastores continua

Leitor pede o fim da briga entre os pastores Gilberto Marques e Samuel Câmara pelo controle da Assembléia de Deus no Pará:

VAMOS ACABAR COM ESTA BRIGA RIDICULA ENTRE GILBERTISTAS E SAMUELTISTAS, NEM SAMUEL CAMARA NEM GILBERTO MARQUES, COLOCARAM UM PREGO NAQUELA QUE É CHAMADA DE IGREJA MAE,
SAMUEL VEIO DO AMAZONAS E É ACREANO DE NASCIMENTO, GILBERTO VEIO DE SAO PAULO E É MINEIRO DE NASCIMENTO,
QUEM CONSTRUIU AQUELE TEMPLO FOI FIRMINO GOUVEIA QUE É PORTUGUES, COM A AJUDA DE TODOS OS CRENTES PARAENSES,
ENTAO VAMOS FAZER O SEGUINTE NAO VAMOS NOS METER NESTA BRIGA PESSOAL DOS DOIS LIDERES,
SE JESUS VOLTAR HOJE DEIXA OS DOIS BRIGANDO E NOS VAMOS SUBIR,
SABE O QUE FALTA PARA OS DOIS? HUMILDADE,AMOR E VERGONHA POIS SAO UM PESSIMO EXEMPLO PARA OS MAIS JOVENS.
ESTA BRIGA TA FEDENDO NAS NARINAS DE DEUS.
ENQUANTO ISSO O INFERNO BATE PALMAS.
QUE DEUS TENHA MISERICORDIA DOS DOIS.

Português

Lúcio Flávio Pinto:

Na mesma edição[ da extinta Folha do Norte], o redator das “Vozes da Rua”, que muitas vezes não era outro senão o jornalista Paulo Maranhão, a escrever sem assinar a coluna, usou sua pena afiada para acertar contas com um ingrato imigrante lusitano. Sapecou:
“Na chusma dos nossos irmãos que vieram da santa terrinha descamisados e apenas com letras rudimentares, um houve, entre centena doutros, que teve a boa sorte de enriquecer com o seu trabalho. Um brasileiro deu-lhe a mão e subiram ambos a sacada da fortuna.
Encontramo-lo um dia destes. Está pletórico de recalques contra o Pará, que encheu de benefícios (a declaração é textual) e reconhece agora, depois que se acha empapado de dinheiro, consideração e prosápia, uma terra ingrata. E que dirá o Pará, do portuguesinho de ontem e do portuguesão de hoje?
– Não se encontra nem o que comer nesta terra miserável! Vou mudar-me para a minha, onde todo o mundo, graças ao Salazar, anda de estomago repleto de boa carne, saboroso peixe, ótimos legumes e apetitosas frutas!
– E o seu negócio? perguntamos-lhe.
– Fica o rapaz! (O rapaz é seu filho).
– Dará conta do recado?
– É capaz de não dar. Você me desculpe a franqueza, mas brasileiro não é homem de negócio. Olhe em redor e veja. Na mão de quem está o comércio entre nós? Nas mãos de portugueses, sírios e alguns judeus. Não há uma dúzia de brasileiros prosperizados.
É pena que o nosso [cemitério] Santa Isabel não possa dar hospedagem aos restos mortais desse cidadão lusitano, o primeiro a quem já ouvimos dizer mal do povo fraterno que o acolheu generosamente”.

Manchetes deste sábado de O Estado do Tapajós

VEREADORES DE SANTARÉM QUEREM TRABALHAR MENOS

PRAÇA DE SÃO SEBASTIÃO ESTÁ SENDO DESTRUÍDA

PREFEITURA VAI REPLANTAR MANGUEIRAS NA AV. BORGES LEAL

COMUNITÁRIOS ESTÃO INSATISFEITOS COM OBRAS DE HABITAÇÃO DO PAC

GOVERNO ANA JÚLIA MOSTRA OBRAS NO OESTE DO PARÁ

SEMTRAS APURA USO DE MENOR POR ESMOLÉU

VALÉRIA CRITICA CRISE NA SAÚDE EM SANTARÉM

Memória de Santarém: REFLEXOS DE TRES DÉCADAS ATRÁS

SÃO RAIMUNDO ESTÁ DEFINIDO PARA ENFRENTAR CRISTAL

PREFEITA DIZ QUE SERVIÇOS DE ROTINA SERÃO RETOMADOS EM SETEMBRO