quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Morre Joaquim da Costa Pereira, diretor-presidente da Tv Tapajós

Do Espaço Aberto:

Santarém perdeu nesta quarta-feira um de seus maiores empresários.Morreu vítima de uma parada cardiorespiratória, por volta das 4h da madrugada, no Hospital Porto Dias, em Belém, onde estava internado desde o dia 27 de dezembro passado, o empresário Joaquim da Costa Pereira (na foto, do site NoTapajós).
Tinha 80 anos.Notabilizou-se com um dos maiores comerciantes da região oeste do Pará, mas seus negócios se concentravam em Santarém.
Era diretor-presidente da TV Tapajós, que retransmite a Globo em Santarém.
O corpo chega a Santarém na tarde desta quarta-feira e será velado durante todo o dia. O sepultamento deve ocorrer na manhã de quinta-feira (7).
Joaquim Pereira deixa seis filhos – Joaquim Cardoso, Vera, Nivaldo, Vânia, Joaquim Filho e Donaldo -, aos quais o blog transmite, bem como aos demais familiares, as suas mais profundas e sinceras condolências.

Abaixo, um pouco da vida do empresário, que você pode ler aqui.

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Uma história de luta e vitóriasJoaquim da Costa Pereira nasceu em Santarém, no dia 30 de outubro de 1929. Ele era o filho mais novo de uma família de 8 filhos. Sua vida de trabalho começou cedo. Aos 12 anos ele já ajudava ao pai ferreiro mecânico nos serviços leves da oficina. Aos 15 anos, percebeu sua vocação para o comércio e investiu em um pequeno negócio de couro. No ano de 1946 montou sua primeira empresa varejista, a Costa Pereira e Cia, que comercializava estivas em geral.Suas relações comerciais evoluíram culminando com a criação das firmas J. Costa Pereira e Bar e Fábrica de Gelo São Joaquim, ambas as empresas visavam o abastecimento dos moradores das áreas ribeirinhas de Santarém. A garra e o espírito empreendedor tornaram-se marcas registradas de Joaquim Pereira, que com o passar dos anos investiu nos mais diversos setores do comércio e no ramo das comunicações. Ele chegou a presidir um grupo de 15 empresas compostas de concessionárias de veículos, locadoras de carros, lojas de ferragens, material elétrico e construção, material de garimpo, gráfica, construtora, presentes finos, jornal, rádio e televisão.Boa parte da juventude de Joaquim Pereira foi dedicada ao trabalho. Para o empresário os melhores anos e produção de um homem são quando existe entusiasmo e saúde. Em diversos momentos trocou o lazer pelo ofício. Aproveitou um dos ciclos mais importantes da economia da região, o do ouro, para formar um patrimônio que lhe permitisse tranqüilidade no futuro. “Aprendi desde cedo que a lei da prosperidade é ganhar muito e gastar apenas o necessário. Sempre pratiquei essa filosofia”, dizia.O primeiro jornal impresso em Santarém ‘O Tapajós’ que funcionou de 1986 a 1994 também foi fundado por Joaquim Pereira.Dentre seus investimentos destaca-se o Sistema Tapajós de Comunicação, composto pela TV Tapajós, emissora geradora afiliada a Rede Globo, a Rádio Tapajós/ 94 FM e o Portal Notapajos.com, afiliado a Globo.com. Nos negócios contou com o apoio dos filhos e principalmente de sua esposa Dona Vera Pereira.

Retrospectiva 2009 - Janeiro


Belém não será sede da copa de 2014, diz Juca Kfoury

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, passará por São Paulo neste meio de semana, será recebido por José Serra e, provavelmente, anunciará o óbvio:
São Paulo será a sede da partida inaugural da Copa de 2014 e Manaus será a sede amazônica da Copa, deixando Belém de fora.
Tudo porque Manaus é a capital amazônica mais conhecida no mundo e porque São Paulo, apesar das pretensões de Brasília e Belo Horizonte, é a cidade economicamente mais importante do país.
Pesa, ainda, o favoritismo de Serra nas próximas eleições presidenciais.
Sempre é bom agradar aquele que poderá estar no cargo durante a Copa.

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Greenpeace distorce dados sobre efeitos de grãos

Miguel Oliveira
Repórter


A Organização Não Governamental Greenpeace lançou uma campanha anti-produção de grãos em Santarém. O mapa comunitário da soja lançado sexta-feira(16) a bordo do navio Artic Sunrise expõe os supostos impactos da produção de soja na região, mas trata-se, na verdade, de um conjunto de falsas informações que não encontram amparo na realidade.
Dois locais apontados pelo Greenpeace como exemplos de ocorrência de êxodo rural por causa da produção de soja no planalto - Poço Branco e Paca - tiveram redução temporária de população por falta de infra-estrutura rural. Em uma delas, em Poço Branco, tão logo a rede de energia elétrica foi instalada, há 2 anos, a população voltou às antigas posses. No igarapé do Paca, a população deixou o local por causa da falta de estradas, água e energia.
Outra informação que desmente parcialmente o mapa do Greenpeace é o número de alunos matriculados em escolas do planalto santareno. Em 2000 havia 185 estudantes matriculados nas escolas da localidade de Tabocal e esse número hoje ultrapassa a 1.500. O mesmo ocorre em Boa Esperança, Mojuí dos Campos e Jacamim.
Segundo o site Ecoamazônia , além de desmatamento, o Greenpeace diz que foram mapeados vários outros problemas associados à soja, como igarapés assoreados ou contaminados por agrotóxicos, acessos tradicionais bloqueados pelas plantações e desaparecimento de comunidades tradicionais. Mas segundo dados do IBGE, a população rural de Santarém vem aumentando desde o início da produção de soja em Santarém e região.
A partir de 2000, com o início da produção de grãos em larga escala, a população rural de Santarém voltou a crescer, chegando, no ano passado, ao mesmo número de 28 anos atrás.
O estudo "Informações Municipais 2008", da Secretaria de Planejamento do município de Santarém, mostra que em 1980 a zona rural de Santarém possuía 80.293 moradores, de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na década de 80, houve um pequeno aumento do número de moradores, chegando a 85 mil em 1990. A década de 90 foi marcada por uma verdadeira fuga do campo, ocasionada principalmente pelo abandono das terras pelos agricultores, que partiram em busca de ouro nos garimpos da região. A significativa redução da população rural fez com que em 2000 o número de moradores fosse de 76.242.
Foi no início desta década que foram dados os primeiros passos para a lavoura de grãos em Santarém, marcando também o início de uma curva ascendente do número de moradores no campo. De 2000 até o ano passado, segundo os dados do IBGE, houve um aumento gradual e contínuo da população rural, chegando, no ano passado, a 80.765 moradores. Em números absolutos, um pouco mais do que em 1980, mas naquela época, Santarém possuía um território maior, vindo a perder depois o que hoje são os municípios de Placas e Belterra, que juntos têm mais de 30 mil habitantes.
Se os dois municípios que conseguiram a emancipação política em 1994 ainda fossem território de Santarém, a população rural do município seria superior a 100 mil habitantes, quase a de da população total de hoje. Segundo o IBGE, no ano passado a população total do município de Santarém chegou a 278.118 moradores, sendo que 197.353 moram na zona urbana, o que corresponde a 69% da população total. A população rural aumentou não somente em números absolutos, como também em termos percentuais. Em 2005 correspondia a 29% da população, chegando a quase 32% em 2007.
A secretaria de Planejamento de Santarém reconhece que a retomada da produção agrícola tem influência no aumento da população da zona rural nos últimos sete anos, e acrescenta a isso as políticas públicas voltadas para as famílias que moram no campo. A partir de 2003 houve um aumento da força de políticas federais como o Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), que financia a produção agrícola familiar e aumentou o aporte de recursos para a região. Outra política que têm forte influência nesta questão é o programa Luz Para Todos, que tem levado energia a dezenas de comunidades rurais santarenas nos últimos anos.
Algumas comunidades deixaram de existir em virtude da migração dos moradores e escolas pararam de funcionar por falta de alunos. Mas estas famílias continuam morando na zona rural, em outras localidades.

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A poluição tecnobrega

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal


Já houve criação humana mais horrorosa em matéria de música do que o tecnobrega? Eu não conheço. A rigor, esse gênero nem pode ser enquadrado na condição de música. Não tem harmonia nem melodia. O ritmo é tão pobre quanto o de um bate-estaca. Uma voz esganiçada geme como se tivesse dado uma topada. Uma voz eletrônica interrompe o – digamos assim – cantante para anunciar qualquer coisa. Ao fundo, um ruído eletrônico remete o ouvinte à cacofonia do inferno. Quem submete seu ouvido a essa monocórdia repetição de um cantochão primal jamais virá a saber o que é música.
Servir de cenário para o surgimento dessa monstruosidade antimusical não consagra de vez o Pará como a terra do barulho e Belém como a sua lídima capital? De fato, o paraense tem uma propensão natural para ouvir música, cantar e dançar. A vertente verdadeiramente musical dessa tradição fecundou compositores, músicos e cantores em atividade como Nilson Chaves, Vital Lima, Alcyr Guimarães, Sebastião Tapajós, Nego Nelson, Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Jane Duboc, Andréa Pinheiro e muitos outros.
Mas outra vertente foi progressivamente empobrecendo uma matriz que já era limitada. A música paraense de raiz é monótona, repetitiva, dominada pela marcação do ritmo, que cada vez mais sufoca as outras partes (mais relevantes) da composição. Ouve-se com deleite três números de carimbó. A partir daí, a exaustão vem rápido. Um disco inteiro de carimbó demarca na audição a exigência de quem ouve. Uma festa só de brega é passaporte para o rebaixamento do gosto. Uma única música de tecnnobrega é tortura auditiva. Com o som estourando o registro dos decibéis, é poluição humana certa.
A cidade é tomada todos os dias e inundada nos fins de semana por essa agressão de barulho, que também dá sua contribuição à violência geral. Contando, para a consumação do crime, com o disfarce da cultura popular. A tolerância geral para esse tipo de maneirismo não minimiza a gravidade da agressão. Só a torna menos perceptível. E, justamente por isso, mais letal. Corrói aos poucos, aniquila a sensibilidade, deforma o gosto.

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Usina colonial: é Belo Monte

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós


Talvez a projetada hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, se torne única na história da energia em todo mundo: o custo da geração irá superar o da transmissão. Jorge Palmeira, presidente da Eletronorte, diz que a obra da usina sairá por valor “superior” (não diz em quanto) a seis bilhões de reais. Já a linha de transmissão custará R$ 7 bilhões. Em geral, a hidrelétrica é muito mais cara do que a sua linha. Por que a diferença?
Belo Monte foi concebida para gerar energia para consumidores que estão a grande distância e não para atender demanda local. Suas linhas de transmissão poderão chegar a três mil quilômetros de extensão para que ela atinja os mercados mais eletrointensivos do país. Como o pacote completo do projeto, superando R$ 13 bilhões, dificilmente atrairia interessado e ainda exporia o seu custo a críticas, a obra foi dividida em duas partes e assim será licitada (ainda neste semestre, na expectativa da estatal).
Como se trata de um projeto colonial, de transferência de energia bruta para transformação em outro local, o que acontecerá é que essa linha de transmissão será quase só de mão única. No período úmido, quando chover bastante no vale do rio Xingu, ela remeterá para o sul uma enorme quantidade de energia, que a Eletronorte continua a dizer que chegará a 11 mil megawatts (um terço a mais do que a potência máxima de Tucuruí).
No período seco, quando não haverá água suficiente, em algum momento sequer para movimentar uma só das 20 máquinas da casa de força da usina, não virá por esse linhão a energia do sul, que estará em período hidrológico favorável, através do sistema integrado nacional. Por quê? Porque não haverá demanda significativa em torno de Belo Monte, típico projeto de enclave e não de desenvolvimento, para absorver a carga justificável para transferência em alta tensão por essa distância.
Se o que a Eletronorte diz for verdadeiro, mesmo em certos momentos do verão no Xingu, quando poderá estar gerando de 800 a até mil MW, Belo Monte continuará a ser um sangradouro de energia do Pará se não surgir empreendimentos produtivos associados à oferta abundante de energia. Por enquanto, essa relação não foi estabelecida. O que existe são conjecturas e especulações. Ou, quando muito, intenções não consolidadas.
Se Belo Monte sair, o Pará se tornará o maior exportador de energia bruta do Brasil (é o 3º no momento). Talvez do mundo. Não é um título que nos honre, muito pelo contrário. Estará mandando para outros lugares um dos principais insumos do desenvolvimento para se subdesenvolver cada vez mais.

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Remo humilhado dentro do Baenão pelo São Rainundo

Do Amazônia:

Um jogo para ser esquecido pelo torcedor do Remo. Em uma tarde desastrosa, o time azulino tomou uma goleada histórica e sucumbiu em casa, diante de um Baenão atônito, por 5 a 1, diante do São Raimundo. Hélcio (2), João Pedro (2) e Michel anotaram no confronto de ontem e colocaram o time santareno na liderança do Campeonato Estadual, com três pontos. O zagueiro Filho, contra, fez o único do Leão, que inicia a competição estadual na lanterna da tabela de classificação, com saldo negativo de quatro gols. A humilhação só não foi maior devido às defesas do goleiro Adriano.
Esta foi a maior goleada sofrida pelo Remo em casa diante de uma equipe de porte mediano. A última vez que o Remo foi derrotado por um placar tão elástico foi em 1984, justamente contra outra equipe interiorana, o Izabelense, quando levou 4 a 1, no Baenão. Esta também foi a maior goleada na história aplicada pelo São Raimundo em um Paraense.
Depois da partida, o volante Beto arriscou alguma resposta sobre o resultado catastrófico em casa, que lançou a equipe em uma crise logo no início da temporada: 'A defesa se desconsertou de uma maneira que eu não sei o que aconteceu, mas posso prometer para o torcedor que isso não vai mais acontece', lamentou. De cabeça cheia com a goleada, o Remo tenta esquecer o fiasco no Baenão na primeira rodada. Na quarta-feira, o Leão Azul volta a campo contra o Time Negra, de novo no Baenão. No mesmo dia, o São Raimundo enfrenta o vice-líder Águia, em Parauapebas.
O jogo - A partida começou com um lance de perigo do atacante Hélcio logo aos dois minutos. Michel recebeu lançamento na direita e ergueu a bola na área. Ela passou por todo mundo e saiu pela linha de fundo. O lance foi apenas um dos muitos que viriam pela frente. O Remo até tentou ir para cima do São Raimundo, mas estava com dificuldades de criar as jogadas. Com isso, era uma questão de tempo para que time visitante assinalasse o primeiro gol. Aos quatro minutos, o ex-azulino João Pedro aproveitou falha grotesca do trio de zaga remista e cruzou para a entrada de Hélcio, que só teve o trabalho de tocar de pé direito para estufar a rede: 1 a 0.
O Remo, mesmo sem nenhuma organização ou força ofensiva, ainda teve a chance de igualar o placar. Aos 13, Levy cobrou falta na área e Bruno Sá cabeceou para o gol. Mas o árbitro anulou o lance ao marcar impedimento do zagueiro. Aos 17, o Leão tomou um novo golpe. Michel puxou rápido contra-ataque pela direita, tabelou com João Pedro, e bateu na saída de Adriano: 2 a 0.
Após levar o segundo gol, o Remo sofreu a primeira mudança. Flávio Campos desarmou o 3-5-2, sacando o inseguro zagueiro Bruno Oliveira e mandando a campo o baixinho Gegê. A tentativa de ir para cima do adversário, no entanto, ficou só na vontade. Antes do encerramento da etapa inicial, o Remo ainda sofreu o terceiro gol, aos 44 minutos. Hélcio recebeu sozinho na área, esperou a saída de Adriano e tocou por cima: 3 a 0.
Pensando na reação, o técnico Flávio Campos tratou de mexer no time logo no começo do segundo tempo. Ele colocou a equipe mais para frente com as saídas do meia Franklin e do atacante Bruno Andrade para as entradas, respectivamente, do meia-atacante Ramon e do atacante Marcelo Marciel. Mas, apesar das mudanças, o que se viu no Baenão foi uma avalanche alvinegra. Aos três e aos cinco minutos, Michel apareceu com muito perigo na área azulina, mas pecou nas finalizações. Aos nove, porém, não houve salvação: após jogada de Hélcio pela esquerda, João Pedro apareceu sozinho e bateu certeiro: 4 a 0.
O segundo tempo só não foi um fiasco total para o Remo pois o time conseguiu marcar o seu gol de honra e ainda ameaçar o gol de Labilá em duas outras oportunidades. E ainda assim o gol azulino só saiu com a ajuda da defesa adversária. Aos 12, Gegê levantou bola na área e o zagueiro Filho, de cabeça, acabou marcando contra. 4 a 1.
Depois de marcar seu único gol, o Remo até se animou para tentar diminuir um pouco mais o vexame, mas o São Raimundo tratou de consolidar o chocolate para cima do Leão. Aos 27, João Pedro cobrou falta no canto direito de Adriano: 5 a 1.
O Remo, abalado por este último golpe, sumiu em campo. Já o time visitante, bem posicionado na defesa, saia sempre em perigosos contragolpes. Em um deles, aos 38, Hélcio, que voltou a aparecer livre na área, quase marcou o sexto. Para seu azar, a bola bateu na trave direita e Adriano afastou para escanteio, evitando uma maior humilhação.

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Inadimplência dos consumidores cresce 8% em 2008, diz Serasa

Da Folha News:

A inadimplência dos consumidores apresentou crescimento de 8% em 2008 sobre o ano anterior, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência de Pessoa Física. É o crescimento mais alto desde 2006, quando ficou em 10,3%. Em 2007, a alta foi de apenas 1,7%. Em dezembro, a inadimplência apresentou crescimento de 2,5% sobre novembro e de 12,8% sobre o mesmo mês de 2007.
Segundo os técnicos da empresa de análise de crédito, a alta refletiu "a diminuição da renda disponível dos consumidores, que foi afetada pela inflação nos itens básicos, pelo crescente endividamento por parte da população em prazos mais longos, pela elevação dos juros desde abril e pela piora das condições de crédito no último trimestre do ano.

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Lula afirma que imprensa faz mal ao seu fígado, diz revista

Da FolhaNews:

Alvo de críticas diárias da imprensa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva admite, em entrevista veiculada na edição de janeiro da revista "Piauí", que sua relação com jornalistas não é das melhores. Na entrevista, o presidente afirma que a imprensa lhe faz mal ao fígado, mas reconhece que a liberdade dos meios de comunicação foi um dos responsáveis pela sua ascensão à presidência.
Lula conta que evita ler notícias em jornais, sites e revistas. "Porque eu tenho problema de azia", afirma o presidente na entrevista.
De acordo com a revista, o presidente diz que se informa diariamente pela manhã em conversas com o ministro Franklin Martins (Comunicação Social). "Quando sai alguma coisa importante, a Clara [Ant, assessora especial do presidente] ou o Franklin me trazem o artigo, ou mesmo o vídeo de uma reportagem de televisão", diz Lula.
A distância das notícias também é mantida por Lula nos fins de semana, quando ele, segundo a entrevista, também mantém os políticos longe e prefere pescar, jogar cartas e conversar com filhos e amigos. "Recomendaria a qualquer presidente que se afaste dos políticos e da imprensa no fim de semana", afirma o presidente na revista.
A proximidade da imprensa e de políticos foi justamente um dos motivos que levou Lula a antecipar sua saída de Fernando de Noronha (PE), onde passou a virada de ano e descansava com a família.
Em busca de mais privacidade, o presidente preferiu continuar suas férias em uma área exclusiva da Marinha em Salvador (BA).

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Tapajós preside nova mesa da Câmara de Santarém

Acaba de ser divulgado o resultado da eleição para a mesa da Câmara de Santarém:
Presidente: José Maria Tapajós(PMDB)
Vice-presidente: Nélio aguiar(PMN)
1º secretário: Emir Aguiar(PR)
2º secretário: Bruno Pará(PDT)
3º secretário: Carlos Jaime(PT)
4º secretário: Gerlande Castro(PP)
Os vereadores Henderson Pinto, Erasmo Maia, Chico da Ciframa, do Democratas, e Jaílson(PSDB) votaram em branco.

Reginaldo Lobo, do PP, é o novo presidente da Câmara de Vereadores de Belterra.
Regis, como é conhecido, foi eleito graças a uma manobra do PMDB que, apesar de contar com 4 dos 9 vereadores, retirou-se da disputa pela presidência e descarregou seus votos no vereador pepista.
O prefeito Geraldo Pastana fez uma inusitada coligação com o Democratas e tentou emplacar a vereadora Malú, que acabou derrotada por Regis pelo escore de 5x4.

Retrospectiva 2009

A partir de hoje, até o dia 20 de janeiro, enquanto durarem as férias do pessoal da redação do Blog do Estado e do jornal O Estado do Tapajós[que volta com sua circulação normal a partir do dia 23], este site fará uma retrospectiva mensal das principais notícias publicadas aqui neste espaço relativas ao ano de 2009.

Caso seja possível, os comentários serão atualizados.