quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Empresas e Infraero vão barrar bagagens de mão fora de padrão


Os abusos de passageiros com relação bagagem de mão estão na mira das empresas aéreas. Reuniões com a Infraero estão definindo detalhes para a instalação de gabaritos de medida e balanças para verificar o cumprimento das normas para as bolsas e mochilas transportadas no interior do avião. De acordo com a Anac, cada passageiro tem direito de levar uma bagagem com no máximo de 5 kg e 115 cm de volume. Como não há fiscalização, porém, muitos passageiros não observam este limite e preferem levar consigo volumes grandes, evitando filas no check-in e ganhando tempo no desembarque.

Oficialmente, a Infraero confirma que está em negociação com empresas aéreas. Consultada pelo Melhores Destinos, a assessoria de imprensa da estatal disse que estão sendo realizadas “reuniões”, mas que não há nenhuma definição sobre quando terá início o controle e como será feito.

A Anac também confirmou o processo. Segundo a agência, não haverá necessidade de uma nova norma, já que a Portaria n.º 676/GC-5, de 13 de novembro de 2000, já determina as medidas e peso da bagagem. “O que as companhias farão a partir de agora é exigir o cumprimento da regra, já que o os abusos na bagagem de mão atrasam o embarque, a acomodação das malas nos bagageiros e geram atrasos em cadeia”.

Nos bastidores do setor, acredita-se que a medição tenha início nos meses de outubro ou novembro, com o objetivo de estar em todos os aeroportos até o início da alta temporada. Uma das possibilidades é que a medição seja feita na área de embarque, junto à inspeção por raio-X da Polícia Federal. O problema, nesse caso, seria a dificuldade para o passageiro retornar ao balcão da empresa para despachar a mala, já que correria o risco de perder o voo.
Outra possibilidade seria a medição dos volumes durante o check-in, para que o passageiro fosse avisado com antecedência e despachasse o volume excedente antes de ser barrado no embarque. 

Segundo declarações de diretores do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), a medida trará mais agilidade ao embarque e desembarque de passageiros, evitará a lotação dos compartimentos de bagagem, que muitas vezes torna difícil a acomodação da bagagem dos que embarcam por último e trará até mais segurança aos viajantes, já que objetos e malas fora do padrão podem cair dos compartimentos.(Melhores Destinos)

Google Street View começa a mapear a Amazônia


REDAÇÃO ÉPOCA
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Barco desce o rio Negro, no Amazonas, para mapear a floresta e comunidades no Google Street View (Foto: Divulgação)


 

O Google Street View, ferramenta que oferece fotos de diversas cidades do mundo em 360º, chegou à Amazônia. Uma parceria do gigante da internet com a Fundação Amazonas Sustentável (FAS) vai levar essa tecnologia para a região, gerando fotos e compartilhando a paisagem e cultura local com o mundo.
O projeto teve início nesta terça-feira, com as primeiras imagens do Rio Negro sendo capturadas por barcos com o trike acoplado - uma espécie de triciclo com câmeras. Os barcos vão fotografar o rio Negro e a floresta, e contam com a participação de moradores da comunidade local, que estão sendo capacitados para operar o trike.
Depois da coleta, as imagens ficarão disponíveis na internet, no site do Street View. "Assim que todas as imagens estiverem no ar, poderemos compartilhar a cultura e a beleza de locais da Amazônia com qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo", afirma Karin Tuxen-Bettman, líder do time de Geolocalização do Google.
Segundo o superintendente geral da FAS, Virgílio Viana, o projeto oferece mais do que apenas entretenimento, e assume "um papel de extrema importância na conscientização sobre os desafios de conservação, desenvolvimento comunitário e sustentabilidade na Amazônia. Esperamos que esta iniciativa fomente outras parcerias que também possam unir a alta tecnologia com a sabedoria dos moradores da floresta".
BC  

Deputado Edmilson pede a exoneração de coronéis da Alepa


O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) reivindicou da Presidência da Assembleia Legislatva do Pará a exoneração imediata dos coronéis da Polícia Militar Abelardo Rufino Borges Júnior e Osmar da Silva Nascimento, lotados na Casa Militar do Poder, devido ao envolvimento deles no desaparecimento de cerca de 50 licitações da Alepa com indícios de fraude. O assunto foi tema do pronunciamento proferido na tribuna da Casa, na sessão ordinária desta quarta-feira, 31. 

Com base em informações fornecidas pelo Ministério Público do Estado, que apura o caso, Edmilson destacou que uma viatura do subcomando da Ronda Ostensiva Tática Metropolitana (Rotam) garantiu a escolta do veículo que retirou as licitações do prédio da Alepa, no dia 28 de junho deste ano. Qualquer cidadão pode ter acesso a essas informações. Basta ir ao Ministério Público. Não estou fazendo ilações”, destacou Edmilson aos demais pares em pronunciamento na tribuna da Alepa. O extravio das licitações é uma tentativa de dificultar as investigações do MPE sobre os crimes de desvio de recursos na Alepa. “O deputado Pioneiro tem que agir logo porque não há mais denúncia sem comprovação”, completou.

“Obtive informações junto ao Ministério Público do Estado de que, num primeiro momento, os Coronéis Osmar e Rufino negaram que a viatura do subcomando da Rotam tenha entrado nas dependências da Alepa naquele dia, mas o próprio subcomandante da Rotam, Luiz Carlos Rayol de Oliveira, prestou depoimento admitindo que a viatura veio à Alepa prestar um serviço administrativo. A informação teria surpreendido até o comandante da Rotam, Major Neil, que desconhecia o fato. Diante do desmentido, os Coronéis Osmar e Rufino apresentaram nova versão ao MPE, dando conta que a viatura teria vindo para realizar uma ‘atividade pessoal’ do sargento Marcos”, disse Edmilson.

O MPE já possui a escala de serviço dos policiais da Rotam daquele dia. A viatura do subcomando estava sob a direção do sargento Marcos Antônio Marcos da Silva Ferreira, onde também estavam de serviço o soldado Piedade e o cabo Kleidson. “Houve uma quebra de hierarquia”, alertou o deputado, já que o comando da Rotam e a Presidência da Alepa não estariam informadas da vinda da viatura ao Poder. Além disso, ele criticou o desvio de finalidade do emprego da viatura, que é a única existente no subcomando e destacada para atender situações especiais da segurança Pública. “Houvesse uma situação de risco e a única viatura disponível estava na Assembleia”, apontou. 

Depoimentos colhidos pelo MPE junto ao subcomandante Rayol e ao soldado Piedade, afirmaram que o sargento Marcos já trabalhou com o ex-presidente da Alepa e atual senador Mário Couto (PSDB) e estava aguardando a nomeação para a Casa Legislativa. Outro documento em poder do MPE é o pedido assinado pelo Coronel Osmar, datado de seis de julho deste ano, ou seja, poucos dias após o desaparecimento das licitações, no qual solicita a nomeação do sargento Marcos para a Casa Militar da Alepa. De acordo com as investigações, Edmilson informou que Marcos chegou a trabalhar na Assembleia por curto período, apesar da nomeação não ter sido formalizada e que teria sido lotado em seguida no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) Edmilson acrescentou que o sumiço das licitações é alvo de uma sindicância interna da Alepa, que deverá ser concluída na próxima sexta-feira, 2. 

“Quero ter acesso ao relatório conclusivo da investigação. Espero que o documento aponte para onde foram levadas as licitações a fim de que possam ser recuperadas sem prejuízo das investigações do MPE”.(Enize Vidigal e Lucas Campêl)

O estigma Barbalho, a capa do Jornal Pessoal



Matéria de capa da edição desta primeira quinzena de setembro do Jornal Pessoal, de Lúcio Flávio Pinto, que chega hoje às bancas de Belém:

O Pará está voltando a ser a terra sem lei, sem respeito, sem liderança autêntica, sem valores coletivos. Repetem-se as violências e aprofundam-se as violações aos direitos. Pela omissão dos principais personagens, os coadjuvantes avançam. É uma perspectiva perigosa.

Paxiúba volta à juquira


Com o retorno de Zenaldo Coutinho à Câmara Federal, o segundo suplente do PSDB, Dudimar Paxiúba, fica sem mandato.

Zenaldo reassumiu o mandato, deixando o comando da secretaria especial de promoção social, para integrar a frente contra a criação do estado de Carajás

Tapajós autônomo

 
Paulo Cidmil fez um comentário sobre a postagem "Sobre a declaração de Simão Jatene analisando o Pós-Plebiscito...":

Não estou sugerindo fazer uma campanha emotiva tipo tenham pena de mim, tanto que afirmo "Os habitantes das cidades periféricas do novo Pará desconhecem nossa realidade. Precisam saber que a vida deles irá melhorar pós-plebiscito e que a divisão será boa para todos".

Estou falando de vantagens: preservar Carajás e se ver livre do problema que é administrar o Oeste do Estado é uma grande vantagem para o Pará. O TAPAJÓS autônomo receberá investimentos que indiretamente beneficiará Belém, nosso principal centro de abastecimento, enquanto a BR163 não vem.
Minha sugestão é termos uma campanha autônoma junto aos eleitores do Novo Pará, marcar nossa diferença, e isso, passa por nossa história e isolamento do centro do poder, o que determina as desvantagens de sermos parte do Estado do Pará.

O gerenciamento do Oeste, hoje, é um problema para o Pará. As distâncias tornam qualquer ação do Estado na região uma operação problemática. Veja: TERRA SANTA 900 Km de Belém, JURUTÍ 850 Km, ORIXIMINÁ 820 Km, ALENQUER 700 Km, isso em linha reta, só que aqui envolve avião e barco ou estradas impraticáveis; NOVO PROGRESSO 1.200 Km, JACAREACANGÁ 2.000Km, toda a região da BR163 e Transamazônica, para chegar, envolve avião escasso até Itaituba e estrada precária. Carajás também tem problema parecido, apesar do acesso rodoviário melhor e menores distâncias, mas compensa com uma contribuição significativa para os cofres do Estado.E vc? Parece estar sugerindo que compremos os votos dos eleitores de Belém, ta falando sério?