Foto: Bandeira Jr. |
sábado, 12 de fevereiro de 2011
A rebelião dos prefeitos contra o IBGE
Contagem teria ‘encolhido’ a população de 4 cidades; instituto afirma que censo está correto
Rafael Moraes Moura
O Estado de São Paulo
O prefeito de Jacareacanga (PA), Raulien Oliveira de Queiroz (PT), recorreu ao IBGE e à Justiça Federal e está disposto a fretar dez ônibus rumo ao prédio do instituto em Santarém para protestar contra os números do último censo, que encolheu a população do município de 41.487 para 14.040 pessoas.
Além de "varrer do mapa" 27 mil jacareacanguenses, a contagem dinamitou as contas da região - só as transferências do Fundo de Participação de Municípios (FPM) devem ter uma redução de R$ 4,8 milhões.
Levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) cruzou os dados do Censo 2010 com a projeção populacional do próprio IBGE para o ano de 2009. Em termos gerais, o País saiu de 191.480.630 habitantes para 190.732.694, uma variação de 0,4%. O estudo, no entanto, aponta diferenças expressivas em pelo menos quatro municípios do Pará: Jacareacanga (-66,2%), Faro (-58,2%), Itaituba (-23,9%) e Aveiro (-22,2%).
"Nesses casos, a realidade do IBGE não é a do Brasil", afirma o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. "Não estamos questionando a idoneidade do instituto, mas que critérios são esses que inflam alguns municípios e desinflam outros?"
O IBGE encaminha os dados demográficos ao Tribunal de Contas da União (TCU), que calcula as cotas do FPM. De acordo com a CNM, 176 municípios devem receber menos dinheiro do fundo devido aos números do Censo 2010: Bahia (41), São Paulo (26), Rio Grande do Sul (13), Paraná (12) e Pará (11) concentram o maior número de casos.
"O censo caiu como uma bomba letal, não aceitamos de nenhum jeito esse número", diz Queiroz, alegando que a nova contagem "representa um desastre econômico-social" para o município de Jacareacanga.
O prefeito de Faro, Denilson Batalha Guimarães (PTB), também não gostou dos números do instituto, que diminuiu a população de 19.585 para 8.181 em um ano. Em Itaituba, que perdeu 30.505 pessoas na contagem, a Prefeitura promoveu campanha para a comunidade não entrevistada se manifestar e recebeu 2 mil telefonemas.
"Não é o Censo de 2010 que está errado", afirma o presidente do IBGE, Eduardo Nunes. Para ele, a contagem populacional de anos anteriores em Faro e Jacareacanga foi superestimada.
Claúdio Puty se defende do escândalo da Sema e critica Diário do Pará
Claudio Puty
Deputado federal
Quem fizer uma leitura atenta do Diário do Pará de hoje(leia matéria abaixo) sobre o caso Sema procurará e não achará nada que evidencie minha intermediação na aprovação de planos de manejo ou qualquer favorecimento pra minha pessoa ou candidatura. Encontrará terceiros falando pra outros em meu nome e, como eu mesmo já informei, eu pedindo informações ou solicitando que o secretário ou adjunto receba associações, prefeitos, pessoas. Tudo dentro da normalidade, sem nada escuso, como a direção do jornal tenta demonstrar deste domingo passado. E agora, espicha a corda, numa intenção escancarada de me vincular ao escândalo, como já denunciei no meu twitter e no blog. Nesta segunda-feira entrarei com pedido de resposta.
No meu escritório em Belém (Rua Oliveira Belo, 122 – 1º andar, entre Generalíssimo e Dom Romualdo), tem uma cópia do inquérito e quem estiver interessado em conhecê-lo e saber a verdade, passe lá, por favor. Porque pelas páginas do Diário do Pará, só se saberá um pedaço dela e mesmo assim, distorcida.
Estarei hoje na reunião do Diretório Estadual do PT. Aproveito para reafirmar o que já disse do caso Sema:
1. Estou na investigação da Polícia Federal por ter sido citado por telefone por pessoas envolvidas no processo da SEMA;
2.Em nenhum momento da investigação fui chamado sequer pra depor na Polícia Federal; nunca houve mandado de busca e apreensão na minha casa e muito menos mandado de prisão contra mim;
3. O que existe no inquérito sou eu atuando como pessoa pública (fui chefe da casa Civil do Governo do Estado) requerendo informações sobre processos de planos de manejos; solicitando celeridade nos processos ou que prefeitos ou associações, por exemplo, fossem recebidos em audiência. Intermediação absolutamente normal a um homem público.
4. Nunca pedi para aprovar qualquer plano de manejo ou licença ambiental para me favorecer econômica e eleitoralmente;
5. Estou à disposição das autoridades policias e judiciais para prestar esclarecimentos a qualquer hora, assim como para a imprensa e à sociedade paraense.
2.Em nenhum momento da investigação fui chamado sequer pra depor na Polícia Federal; nunca houve mandado de busca e apreensão na minha casa e muito menos mandado de prisão contra mim;
3. O que existe no inquérito sou eu atuando como pessoa pública (fui chefe da casa Civil do Governo do Estado) requerendo informações sobre processos de planos de manejos; solicitando celeridade nos processos ou que prefeitos ou associações, por exemplo, fossem recebidos em audiência. Intermediação absolutamente normal a um homem público.
4. Nunca pedi para aprovar qualquer plano de manejo ou licença ambiental para me favorecer econômica e eleitoralmente;
5. Estou à disposição das autoridades policias e judiciais para prestar esclarecimentos a qualquer hora, assim como para a imprensa e à sociedade paraense.
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Puty usou força política para liberar projetos
Sábado, 12/02/2011
(Foto: Diário do Pará)
“Já em maio de 2010, notou-se que a aprovação de planos de manejo era uma moeda de troca para apoio político nas eleições que se aproximavam”, diz o relatório da PF em um dos onze volumes que contém degravações de conversas telefônicas. Em uma das conversas, Sebastião Ferreira Neto, o “Ferreirinha”, presidente do Águia de Marabá e então candidato a deputado estadual, comenta com o servidor da Sema, Dionísio Oliveira, que Puty teria conseguido aprovar um plano de manejo deles, razão pela qual ele apoiaria o petista ao cargo de deputado federal.
Oliveira vai a Marabá e a Dom Eliseu. Seu objetivo é vender as toras de madeira. Está disposto a exigir do governo a aprovação de seus projetos, diz a PF. Encontrou pessoas do sul do Pará que deram apoio a ele porque tiveram projeto aprovado através de Puty. Foram planos de manejo de Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia e Xinguara.
>> Projeto liberado em troca de apoio político. Leia mais no site do Diário do Pará
Zico participa de ação social da Eletrobras em Altamira
Zico, o artilheiro da Seleção Brasileira de Futebol das Copas de 1978 (Argentina), 1982 (Espanha) e México (1986), experimentou as quatro linhas do Pará na tarde desta sexta-feira (11) em Altamira, no campo do Estádio Municipal. A partida de futebol foi o ponto alto das comemorações pelos 100 anos de Altamira e marcou a assinatura de convênio entre a prefeitura local, a ONG Esporte Mais e a Eletrobras para levar esporte a 1.000 crianças de escolas públicas do município. A ação faz parte do projeto Golaço Social, coordenado pela Diretoria de Responsabilidade Social da Eletrobras.
O placar final marcou a goleada: 10 X 3 para o time Amigos do Zico contra o selecionado local. O craque mostrou que não perdeu o estilo e mandou três bolas para o fundo rede. No time de Zico estavam figuras de destaque como os ex-jogadores Junior Baiano, Cláudio Adão, Donizete, Djalminha e Nélio. O jogo preliminar foi disputado entre o time Gigantes do Norte, de Belém, formado por anões, e o time de crianças da Escola Zico 10 de Altamira. O jogo terminou empatado em 3 X 3 e o placar foi aberto pelos Gigantes.
A Eletrobras e a ONG Esporte Mais, entidade parceira do Centro de Futebol Zico - CFZ Rio de Janeiro e do CFZ Brasília, pretendem alcançar 2.200 crianças de Altamira até o final do ano, conforme explicou o presidente da estatal, José Antônio Muniz Lopes. Ele disse também que a Eletrobras assinará convênio semelhante com a prefeitura de Itaituba e que, além de futebol, a ação incluirá basquete.
Antes do jogo, Zico e seu time, o presidente da Eletrobras e a prefeita de Altamira discutem as próximas etapas do convênio em saboroso almoço no Hotel Amazon. Caldeirada como prato principal e sorvete de açaí com tapioca de sobremesa.(Texto e foto: Marcia Turcato)
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