terça-feira, 6 de abril de 2010

Sema identifica desmatamento ilegal em Juruti

Fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), no final de março, apuraram denúncias de desmatamento na Gleba Curumucuri, em Juruti, no Baixo Amazonas. A Associação das Comunidades da Gleba Curumucuri e a Associação das Comunidades da Região de Juruti apresentaram a denúncia.

A área desmatada está localizada a 156 km de Santarém. 'O grupo dos desmatadores é composto por pessoas de outros municípios e até mesmo de outros estados, principalmente da região sul do país', garantem moradores do local.

Durante a fiscalização foi constatado que o desmatamento na gleba já está bem avançado. De acordo com técnicos da Sema, há indícios da retirada das árvores desde abril de 2009 e a extração ilegal da madeira permanece ativa. A denúncia indica ainda que os responsáveis pela atuação ilegal têm ameaçado e expulsado os moradores da área.

Entre as maiores preocupações dos residentes dessa área está a possibilidade de serem expulsos de suas terras, já que a Gleba de Curumucuri ainda passa pelo ordenamento territorial.

Os moradores acreditam que os responsáveis pelo desmatamento pretendem especular o terreno para depois vender a empresas mineradoras. Eles alegam que existem possibilidades dessas terras possuírem minério de bauxita.

(Fonte: Sema)

Roberto Messias deixa a presidência do Ibama

Agência Brasil

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Roberto Messias Franco, foi exonerado do cargo a pedido. A saída está oficializada na edição desta terça-feira (6/4) do Diário Oficial da União.

Para o lugar de Messias foi nomeado Abelardo Bayma de Azevedo, que chefiava a diretoria de Planejamento, Administração e Logística do instituto.

Messias presidiu o Ibama durante a gestão do ex-ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, que deixou a pasta na última quarta-feira (31) para disputar uma vaga de deputado estadual pelo Rio de Janeiro.

Em um ano e dez meses, Messias foi alvo de pressões de ambientalistas e de representantes das áreas econômica e energética do governo, principalmente pelos licenciamentos ambientais.

Entre as licenças assinadas por Messias, estão a autorização para o início das obras da Usina de Jirau, no Rio Madeira, e para a Usina Nuclear Angra 3 e a licença prévia para a polêmica hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA).

Além de Roberto Messias, também deixaram o Ibama o diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas, José Humberto Chaves, e a diretora de Qualidade Ambiental, Sandra Regina Klosovski.

Bom para a Alemanha, mas é ruim para Santarém


A nota acima é da seção do resumo da semana da edição da revista IstoÉ, que está nas bancas.

Não teria importância se não remetesse à batalha judicial travada pela prefeita Maria do Carmo para tirar do ar a campanha pioneira da Tv Ponta Negra - Adote um Buraco- que virou processo contra a emissora de Nivaldo Pereira até os dias de hoje.

No interior da Amazônia, a iniciativa foi vista como campanha política da oposição.

No interior da Alemanha, a campanha foi inciativa da própria prefeitura de Niederzimmen e teve maciça adesão popular. Cada buraco foi adotado por cerca de R$120,00.

NavegaPará na Câmara de Vereadores

Desde ontem as antenas do NavegaPará estão instaldas na Câmara Municipal de Santarém.

O primeiro setor beneficiado foi a diretoria legislativa.

Após a expansão, os gabinetes dosvereadores, plenário e demais setores do legisltivo terão internet banda larga.

Distribuição de espaços no mercado municipal é alvo de denúncias

O vereador Nélio Aguiar(PMN) reclama que há impasse nas negociações entre diversos locatários e permissionários do mercado municipal, recentemente inaugurado, e a prefeitura de Santarém.

O vereador Valdir Matias(PV) denunciou que não houve processo licitatório para a concessão ou permissão de uso dos boxes daquele logradouro.

O vererador Henderson Pinto(DEM) foi mais além: afirmou que há comerciantes que pagavam irrisórias taxas por espaços ocupados no mercado e os revenderam por até 100 mil reais.

São Raimundo: Chega de mercenários!, diz vereador

O vereador Emir Aguiar, líder do PR na Câmara Municipal, criticou duramente a falta de empenho de alguns jogadores do São Raimundo na derrota contra o Águia.

Emir chamou esses atletas de mercenários e elogiou a dispensa de Carlão e Tiago Neiva.

Aliás, Emir não poupou críticas a diretores do clube. "Esse atletas mercenários foram indicados por esses diretores André[Andé Cavalcante que já pediu afastametno da diretoria do Pantera] e Sandiclei.

- Chega de mercenarios, o treinador tem que valorizar a prata da casa, bradou o vereador.

A falta de água em Santarém: tanto fez ou tanto faz

Em abril já se adentrou no calendário e as obras do PAC da Cosanpa, prometidas de estarem concluídas em sua primeira etapa em Santarém, no final do mês, andam em ritmo lento e parece que a previsão foi só para inglês ver.

Mas, feito São Tomé, o presidente da Câmara, José Maria Tapajós, viajou a Belém para ver para crer o que a Cosanpa tanto fez ou agora tanto faz, como diria Toquinho, com o cronograma das obras.

Zé Maria deve trazer na bagagem mais um lote de indindáveis promessas.

Já vão tarde

A diretoria do São Raimundo dispensou os jogadores Carlão e Tiago Neiva, durante reunião realizada ontem à noite na sede do clube.

Mas quem deveria também ser dispensado era o 'diretor' Sandicei Monte.

Aliás, esses jogadores que receberam bilhete azul foram trazidos ao Pantera pela dupla desastrada André e Sandiclei.

Passarinho desconstrói Geisel

Por Maria Inês Nassif e Paula Simas, de Brasília – do Valor Econômico

Jarbas Passarinho, 90 anos: para ex-ministro, no governo Geisel houve uma política de Estado de extermínio de adversários quando os militares já haviam feito a limpeza da guerrilha urbana

O aniversário de 46 anos do golpe de 1964, neste 31 de março de 2010, encontra o coronel da reserva, ex-ministro e ex-senador Jarbas Passarinho com 90 anos. Mesmo debilitado por um longo período de doença – uma septicemia que se seguiu a uma pneumonia valeu a ele uma estada na UTI e três momentos em que a morte quase bateu à porta -, Passarinho mantém uma surpreendente lucidez. Retoma quase do mesmo ponto uma conversa que teve com as repórteres oito anos atrás, quando expôs seu grande incômodo pela maneira como a história enxerga os governos dos generais-presidentes Costa e Silva (1967-1969), Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) e Ernesto Geisel (1974-1978).

Para a história, segundo ele, os dois primeiros (aos quais serviu como ministro) ficaram como governos duros – como se as atitudes tomadas por ambos decorressem de uma vontade pessoal ou do espírito antidemocrático dos dois. Do último ficou a impressão de que era alguém com grande espírito democrático – e que, dessa forma, se contrapunha aos dois governos anteriores. O ex-ministro praticamente sugere uma inversão da maneira como a história deve ver cada um desses personagens.


Passarinho propõe uma releitura que, se não consegue atenuar o conteúdo das decisões dos presidentes Costa e Silva e Médici que foram interpretadas pela história como antidemocráticas, de outro recoloca Geisel na história como um presidente particularmente duro. Para o ex-senador, Costa e Silva foi o responsável pelo AI-5, embora a decretação do ato tenha ocorrido por pressão militar, não pela convicção pessoal daquele presidente; da decisão de Médici de dar autonomia ao aparelho de repressão decorreram o descontrole e a tortura generalizada, embora tivesse deixado claro antes a seus auxiliares que não concordava com a tortura. Mas, segundo Passarinho, no governo Geisel houve política de Estado de extermínio de adversários quando os militares já haviam feito, na gestão anterior, a limpeza da guerrilha urbana, que era o que efetivamente ameaçava o regime militar.


Uma decisão presidencial, a de Geisel, eliminou fisicamente a guerrilha rural que estava isolada e matou vários dirigentes do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que nunca pegou em armas contra o regime. “Uma ordem para não fazer prisioneiros só podia vir do presidente da República, de mais ninguém.” Passarinho define as políticas de Estado que endureceram o regime nos governos Costa e Silva e Médici como reações a ações da esquerda armada. O fato de o poder não ter sido entregue aos civis no período pós-Médici, governo que exterminou a guerrilha urbana e entregou ao sucessor a guerrilha rural – do Araguaia – totalmente isolada, foi, para ele, um ato autoritário de Geisel. “Eu tenho a triste impressão de que a guerrilha do Araguaia foi utilizada como pretexto para continuar o regime autoritário”, disse, há oito anos.

“Não havia, do meu ponto de vista, a menor razão para continuar um processo autoritário por causa da guerrilha do Araguaia [1969-1975, do PCdoB]. Era um movimento inexpressivo. Ali era uma área que, cercada, poderia resultar até na morte por fome dos guerrilheiros”, disse, na primeira entrevista. “Era um grupo de 60 pessoas completamente isolado, rompido com a União Soviética, rompido com a China de Mao Tsé-tung e apenas apoiado pela Albânia, que era o pior país em matéria de PIB da Europa”, reiterou.

(…)

Foi a convicção de que a luta armada da esquerda não constituía mais nenhum risco ao regime que levou Passarinho, no processo de escolha do sucessor do presidente Médici, a defender a entrega do poder para os civis. “Num dia qualquer de 1973, em janeiro ou fevereiro, procurou-me o meu colega de ministério Costa Cavalcanti [Passarinho era ministro da Educação]. Ele me perguntou: você tem alguma coisa contra o Geisel? Eu falei: olha, não tenho nada contra o Geisel, mas sou a favor de que, quando chegar ao fim do ano de 1973, o presidente Médici entregue o poder aos civis”, relatou.


O ex-senador teria defendido, na época, a candidatura de Leitão de Abreu, ministro da Justiça que, na sua opinião, teria sido eleito até pelo voto direto, na esteira da popularidade de Médici. “O Ronaldo Costa Couto entrevistou o nosso famoso presidente, que então era líder sindical, o Lula, em 1989, e o Lula disse que Médici ganharia qualquer eleição que disputasse. Costa Couto perguntou por que e Lula disse: ‘Porque na época nós, trabalhadores, escolhíamos o emprego que quiséssemos’.”

(…)

Duas horas depois de uma segunda entrevista – separada por oito anos da primeira -, Passarinho dá mostras de cansaço. A filha, Júlia, já ligou duas vezes. “É a policial da família, não queria que desse entrevistas”, diz, rindo muito. Ele se declara exausto. Mas continua falando por um tempo. Mais uma história, que puxa a outra – o ex-ministro adora contar histórias com todos os detalhes, como aquela que começa com a descoberta de um d. Helder Câmara ainda integralista, quando estava no colégio, em Belém, e termina com uma negociação secreta com o já bispo de esquerda, em Crato (PE), para evitar que uma greve de trabalhadores se alastrasse pelo Estado, quando era ministro do Trabalho.

E termina com a última: de como uma carta apócrifa, que atribui ao SNI de Golbery, tentava acusá-lo de corrupção por causa da venda de um apartamento, quando era ministro de Médici. Segundo ele, não teve nenhuma dificuldade para desmentir a acusação, já que o apartamento e a casa onde ainda hoje mora foram os únicos patrimônios adquiridos ao longo de toda a sua vida pública. Mas, deixa claro, ficou o ressentimento.

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Audição de novo CD

Cristina Caetano convida o Blog do Estado para a audição de seu novo CD, em parceria com Sebastião Tapajós, sexta-feira, na pousada do Cajueiro, na Maracangalha.

Violência nas escolas

Ontem à tarde, grupos de alunos do colégio Frei Ambrósio se enfrentaram com armas caseiras, pedras e paus na praça São Sebastião, após o encerramento das aulas.

Uma verdadeira briga de gangues, com cenas lamentáveis que culmiraram com tiros e facadas.

Aonde vai parar essa violência gratuita?

Madeireira desemprega em 2009

Do Blog do Zécarlosdopv:

A Indústria Madeireira paraense foi a que mais desempregou em 2009. O setor experimentou um queda de 5,56% ou menos 1.506 posto de trabalho.

Os setores que ajudaram o Pará a ter saldo positivo em 2009 de 1,34% foram a Extração de Minério, os Serviços e o Comércio.

Segundo os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego – CAGED, a Extração de Minério avançou 5,98%, os serviços cresceram 2,56% e o comércio 3,01%.