sábado, 24 de outubro de 2009

Almoço musical

'Pauapixuna', na voz de Nato Aguiar.
Letra de Paulo André e Ruy Barata.
Ouça clicando aqui.

Santarém, 161 anos de elevada a município

Em 24 de outubro de 1948 o governador Mendonça Furtado assinava decreto elevando Santarém da condição de vila à categoria de cidade.
Essa data foi comemorado durante muitos anoscomo sendo a de fundação da cidade, cujo erro foi corrigido na década passada, quando Santarém começou a celebrar sua fundação a 22 de junho, data que o frei batavo Felippe Betendorf chegou a aldeia dos tupaiu, em 1661.

Cerveja

Em agosto de 1963 a Folha do Norte anunciou, como furo de reportagem, que haviam sido lançados os fundamentos “da que vai ser a futura Fábrica de Cerveja Paraense”, numa área de 120 mil metros quadrados, com frente para a baía de Guajará, logo depois do aeroporto de Val-de-Cans. O projeto previa a montagem da “fábrica mais completa e moderna da América do Sul”, em condições de atender todo consumo de Pernambuco para cima, até o extremo Norte. Iria oferecer cerveja de alta qualidade, principalmente por causa da pureza e da potabilidade da água encontrada no próprio local da fábrica, em perfurações mais profundas. Os empreendedores fizeram questão de que 90% das “poderosas máquinas” fossem de procedência nacional.

À frente da iniciativa estavam oito grupos econômicos da terra, “que dispõem de capitais próprios e não pretendem bater às portas de investidores alienígenas”. Rolf Erichssen era o presidente da nova empresa, que tinha Antônio Marques como superintendente, Newton Vieira como diretor industrial, José de Oliveira Mendes diretor comercial e Alberto Dias Neves, tesoureiro. Era o início da Cerpa, que, como se sabe, passou ao controle estrangeiro. Tornou-se uma das mais duradouras indústrias locais.

Lira Maia indicado membro de comissão que vai analisar código florestal

O deputado Lira Maia foi indicado esta semana pela liderança do Democratas na Câmara dos Deputados, como membro da Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 1876, de 1999, do Sr. Sérgio Carvalho, que "dispõe sobre Áreas de Preservação Permanente, Reserva Legal, exploração florestal e dá outras providências" (Código Florestal).

Inicialmente, Lira Maia não havia sido indicado, porém, conforme sua argumentação com o Líder Ronaldo Caiado, ponderando sobre a importância e relevância do tema para a Amazônia, o Líder decidiu indicar o Deputado para compor a Comissão Especial.

Para Lira Maia, esta Comissão Especial terá fundamental importância para solucionar de uma vez por todas os problemas que hoje se apresentam na Amazônia em relação aos setores agropecuário e madeireiro. “Nossa missão na Comissão Especial é defender o setor produtivo da Amazônia, principalmente o pequeno produtor rural. Com a elaboração de um novo Código Florestal, acabaremos com essa perseguição que hoje se apresenta no setor produtivo, principalmente no Estado do Pará. Chega de tratar o produtor rural como bandido”, concluiu o deputado Lira Maia.

A volta do tucano

Lúcio Fávio Pinto:

O nível das eleições de 2010 no Pará pode ser avaliado pela única novidade na pré-campanha até agora: a volta do ex-governador Almir Gabriel, que se imaginava fora da política e com domicílio definitivo em Bertioga, no litoral de São Paulo. Oficialmente, o ex-senador é apenas cabo eleitoral da candidatura do senador Mário Couto ao governo, pelo PSDB. Mas se o nome do seu candidato se consolidar, vencendo seu único concorrente, o também ex-governador Simão Jatene, o que poderá impedir seu padrinho de se apresentar como pretendente à câmara alta? E se não houver o bater de chapas na convenção entre Couto e Jatene, atividade que os tucanos abominam, Almir não poderá ser um tertius e arriscar-se à façanha de um terceiro mandato como governador do Estado?

Tudo é possível, até, simplesmente, o doutor Almir retornar ao seu tugúrio no litoral paulista. Mas não agora. Ele recuperou o fôlego para os contatos políticos, os entendimentos eleitorais e as manobras de bastidores. E para a reescrita da história, um exercício ao qual os tucanos, como os demais políticos, gostam de se dedicar, sem restrições, quando as circunstâncias exigem. O doutor Almir abusou desse hábito na entrevista que concedeu à repórter Ana Célia Pinheiro para o blog do deputado federal (do DEM) Vic Pires Franco.

O ex-governador diz que apóia Mário Couto por uma questão objetiva: é o que teria “maiores chances” de se eleger, por ser “mais diligente politicamente e mais aderente à população mais pobre”, dois itens necessários para vencer a governadora Ana Júlia Carepa. E que, por conseqüência, faltam a Simão Jatene (e também ao próprio Almir? A modéstia não deve ter-lhe permitido concluir o raciocínio).

Talvez a avaliação fosse outra se Jatene não tivesse feito “corpo mole” na eleição de 2006, quando Almir foi derrotado por Ana. Esta, segundo Almir, foi a causa da vitória do PT: “um governo bem avaliado só perde uma eleição se fizer corpo mole”, sentenciou o ex-governador, com plena consciência de causa. Aparentemente, uma contradição: tempos atrás ele disse que o mau desempenho do seu ex-secretário na gestão seguinte à sua influiu no resultado de 2006.

Uma revelação do ex-governador: ele só foi candidato nessa eleição porque Jatene, enredado na sua posição contrária ao instituto da reeleição, hesitava em se apresentar ao PSDB. “Nós o convidamos, ficamos até meados de abril, até quando só faltavam seis meses para a eleição, insistindo nisso”. No entanto, contrariando essa nova cronologia, em dezembro de 2005, quatro meses antes, Almir deu imensa entrevista a O Liberal declarando-se à beira do gramado para entrar em jogo, devidamente paramentado.

Mais inusitada ainda é a explicação do ex-governador para a inversão na tendência que apontava a vitória de Almir, com 52% das intenções de voto em 11 de setembro: o acidente com Ana Júlia, que quebrou a perna e, a partir daí, depois de vários dias hospitalizada, apareceu de muleta, com a perna enfaixada. Nesta o doutor Almir caprichou: é a teoria de pé quebrado. Como as histórias que ele apresenta para fazer a sua reentrada na política. Provavelmente não triunfante, como ele imagina, imaginando mais do que lhe autoriza a realidade.

Priante lança amanhã o nome de Jader ao governo do Estado

Do Espaço Aberto:

O ex-deputado federal José Priante, presidente do Diretório Municipal do PMDB de Belém, lançará neste domingo (25) a candidatura do presidente regional do partido, deputado federal Jader Barbalho, ao governo do Estado na eleição do próximo ano.
Priante defenderá o lançamento de chapa própria do PMDB durante a Convenção Municipal que o reconduzirá para mais um mandato - o segundo consecutivo – à frente do diretório peemedebista. A convenção será pela manhã, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado.
“Nunca, antes, um momento político se mostrou tão propício, tão oportuno como este para que o PMDB apresente um candidato ao governo do Estado”, disse Priante ao falar com o repórter por telefone, ontem à noite, quando voltava do interior, onde participou de convenções.
Ele relacionou, objetivamente, as razões que o estimulam a lançar o nome de Jader ao governo do Estado. “Primeiro, o lançamento de uma chapa própria é predominante em todas as bases do partido. Segundo, o Jader lidera todas as pesquisas. Terceiro, os índices de rejeição ao nome dele têm caído bastante. O atual governo [de Ana Júlia] está muito mal avaliado. E a oposição está completamente atabalhoada, desnorteada. Aliás, o maior feito do governo Ana Júlia é não ter oposição. O PSDB está em frangalhos, encontra-se em estado letárgico. Os tucanos não param de brigar. E, além disso, o PMDB tem hoje o maior número de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em todo o Estado do Pará”, afirma Priante.

As alternativas de Jader
O ex-deputado, que também foi candidato a prefeito de Belém na eleição do ano passado, quando foi derrotado pelo atual prefeito Duciomar Costa (PTB), que se reelegeu, discorda do raciocínio segundo o qual seria mais vantajoso, para o PMDB, se Jader saísse novamente candidato a deputado federal, porque sua expressiva votação certamente ajudaria o partido a eleger pelo menos dois outros candidatos à Câmara dos Deputados.
“Isso é realmente verdade. O Jader, que tem recebido mais de 300 mil votos, ajudaria a eleger outros. Mas ninguém esqueça que, se realmente disputar o governo do Estado, o partido tem outros candidatos que poderiam puxar votações”, argumenta Priante, mencionando seu próprio nome, o de Domingos Juvenil – atual presidente da Assembleia Legislativa – e de outros peemedebistas que têm ampla penetração em segmentos do eleitorado.
A defesa de Priante em favor de uma candidatura própria não se constitui propriamente em uma novidade. O presidente do PMDB de Belém não tem escondido de ninguém sua posição de que o partido já deveria ter rompido com o governo Ana Júlia para implementar um projeto eleitoral próprio, que inclui, é claro, o lançamento de uma chapa própria para o governo do Estado.

Cosanpa oferece novos serviços pela web

No AMAZÔNIA:

Usuários da Cosanpa já podem imprimir boleto de segunda via de qualquer mês passado pela internet. A novidade vale desde o início desta semana, quando foi implantado o novo sistema da empresa, o Gestão de Serviços de Saneamento (GSAN).

Outros serviços, como parcelamento de dívidas, revisão de consumo e seu histórico, hoje disponíveis apenas nas lojas da Cosanpa, também estarão disponíveis no site da empresa (www.cosanpa.pa.gov.br) dentro de 30 dias.