segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Asfalto na BR-163 fica para 2011

Ronaldo Brasiliense

Uma das principais promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em palanques paraenses foi descartada esta semana pelo Ministério dos Transportes. O asfaltamento da rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163), da fronteira com o Mato Grosso até Santarém, já não mais será possível até dezembro de 2010, quando acaba o segundo mandato do presidente Lula.

Em seminário encerrado esta semana em Santarém, técnicos do Ministério dos Transportes reconheceram que os entraves burocráticos colocados pelo Ibama, com suas exigências ambientais, e mesmo a crise econômica mundial, cortando o orçamento dos investimentos previstos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Lula, impedirão que a pavimentação asfáltica dos mais de 90 quilômetros da rodovia seja concluída no atual governo.

O próprio ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, acredita que, se for concluído o asfaltamento da Santarém-Cuiabá até 2011, o governo terá conseguido um feito. A conferir.

Professora alenquerense lança livro no Paraná

Do Espaço Aberto:

A professora alenquerense Doralice Araújo, radicada em Curitiba (PR), está lançando "O Pará e suas Trilhas Históricas, editado pela Base Editora e ilustrado pelo craque Sérgio Bastos, que esbanja talento e dispensa apresentações.
O livro, destinado às crianças paraenses, escolares da 4ª ou 5ª série do ensino fundamental, "não é 'consumível' e exigirá a complementação exaustiva do caderno, assim como da intermediação da colega professora", adverte Doralice.
A obra será distribuída comercialmente apenas no Estado do Pará, mas quem quiser conhecê-la melhor, ao menos a capa, pode acessar o site da editora e buscar livro.
A professora já deixou um exemplar na Biblioteca Pública do Paraná, mas deverá enviar também um exemplar à biblioteca da Prefeitura de Alenquer, assim como às das escolas onde estudou - Grupo Escolar Vilhena Alves, Colégio Augusto Meira, Instituto de Educação Deodoro de Mendonça, UFPA e Unicamp.
Vem com mais um livro.
O próximo será sobre "Redação para Vestibulares", ilustrado pelo cartunista Benett.



Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

1961

Em 5 de setembro morreu a sra. Rita da Costa Pereira, viúva do comerciante João da Costa Pereira. Deixou oito filhos: Conceição Pereira de Siqueira, casada com Basílio Siqueira); José da Costa Pereira, casado com Maria Ayres Pereira; Rosa Pereira de Vasconcelos (José Santana de Vasconcelos); Maria José Pereira Campos (Simão Campos); Antônio (Miriam Kzan Pereira); Manuel (Nilza Serique Pereira); Joaquim (Vera Soares Pereira); e Joana Pereira Colares (Francisco Colares). Tinha também 33 netos e quatro bisnetos.
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[Na foto, D. Rita aparece ladeada por filhos e netos, entre os quais a empresária Vânia Pereira Maia( no colo da avó), que gentilmente cedeu esta fotografia para publicação.]

Em agosto, Antônio Lobo comunicou ao prefeito que comprara a Tecejuta, mas que o fornecimento de energia da fábrica para a cidade seria mantido. Desfazia assim boatos sobre a interrupção do serviço.

O santareno Raimundo de Alcântara Figueira assumiu em outubro a presidência do Banco de Crédito da Amazônia. Era gerente da agência de Manaus do Banco do Brasil, no qual ingressou em 1938. Foi indicado pelo governador do Amazonas, Gilberto Mestrinho.

No dia 6 de dezembro de 1960 a senhorita Gelina Levy taxou no correio do Rio de Janeiro para Santarém convite para o seu casamento, que aconteceria no dia 23 do mesmo mês. A carta foi recebida pelo destinatário, Emílio Nobre, em 23 de agosto de 1961, mais de oito meses depois, quando a jovem senhora já estava em "adiantado estado de gestação". Uma façanha.

Durante o mês de agosto de 1961 aportaram em Santarém 26 embarcações. Duas delas eram estrangeiras e cinco da navegação de cabotagem do Lóide Brasileiro Costeira: Almirante Alexandrino, Rio Oiapoque, Rio Maracanã, Torres, São Miguel e Vamos. A L. Figueiredo Navegação, que fazia linha regular entre Santos e Santarém, saiu carregada de fardos de juta. O Instituto Agronômico da Amazônia (IAN) fazia o enfardamento numa oficina na Prainha.

Em setembro de 1961 João de Souza Alho, muito conhecido como Gigi Alho, foi nomeado titular efetivo do cartório do 3º ofício da comarca de Santarém, pelo qual até então respondia.

Depois de tabelar os preços da carne verde, a prefeitura teve que reajustar os valores devido as graves ameaças "pela falta, cada vez maior, desse gênero de primeira necessidade". A tabela previa os seguintes produtos: filé (a 150 cruzeiros o quilo), carne, fígado limpo, fígado misturado, mocotó, bucho, miolo, cabeça e língua (o mais barato, a Cr$ 70).

O 1º tenente Liberalino Jorge Pereira convocava os cidadãos nascidos em 1943, "bem como os das classes anteriores, ainda em débito", para prestar o serviço militar, apresentando-se para seleção na sede do Tiro de Guerra nº 190, na esquina da Travessa 15 de Novembro com a Rua Galdino Veloso, "trazendo, cada um, seu certificado de alistamento militar".

Carregando consigo o primeiro título de "cidadão de Santarém", concedido pela Câmara de Vereadores, o padre Manoel Rebouças Albuquerque deixou definitivamente Santarém em setembro. Fixou residência no então Estado da Guanabara (atual Rio de Janeiro), depois de longos anos de dedicação à instrução infantil.

Raul Loureiro, gerente do Cinema Olímpia, foi a Recife com dois objetivos. O primeiro era comprar um gerador de luz, capaz de manter em funcionamento o novo sistema de renovação de ar e os ventiladores e exaustores do cinema, uma demanda que a fraca disponibilidade de energia pública não podia atender. Também iria contratar um grande número de bons filmes alemães, americanos e mexicanos. O câmbio elevado do dólar tornava essa tarefa difícil para cinemas do interior.

Nota irônica de O Jornal de Santarém de setembro:
Quinta-feira última um larápio ingressou, nas caladas da noite, na residência do dr. Wilson Maia. Quando o ladrão dava a partida despertou o homem do bisturi, que imediatamente apanhou um revólver e saiu à acata do amigo do alheio. Este resolveu enfrentá-lo e o prezado doutor, com toda a gentileza que lhe é peculiar, a fim de evitar escândalos, doou o revólver ao larápio, que, depois de um simples 'muito obrigado, retirou-se calmamente.
Gestos assim devem ser imitados"


O Veterano Esporte Clube inaugurou sua sede social, no bairro da Aldeia, em 3 de setembro.

Imbiriba da Rocha Com. Representações Ltda., que vendia os móveis "Cimo", anunciava que conjunto para alcova, sala de jantar, bares, sofás-camas, sofás, berços, estantes, secretárias e cadeiras estavam em exposição para os interessados na residência da professora Sofia, à rua Floriano Peixoto nº 543.

Brim Tiradentes, mescla Rio Mar e xadrez Brigadeiro eram anunciados como "os panos mais resistentes para o trabalho". O comprador devia verificar "os rótulos pregados na peça".

Estava à venda a fábrica de mosaicos de Santarém, na Travessa dos Mártires, anunciada como "ótimo emprego de capital".

Voto eletrônico é manipulável?

José Carlos Lima

Neste final de semana, numa conversa entre políticos em Bragança, surgiu novamente a história de manipulação das urnas eletrônicas para beneficiar candidatos. Pela primeira vez foi pronunciado um nome: Kanedy. Quem é Kenedy?
Segundo alguns políticos, esses tal Kenedy seria um técnico do TRE que procura políticos com uma proposta de manipulação das urnas eletrônicas para que votos sejam transferidos e benficie o candidato que se dispuser a pagar um certa importância em dinheiro. O Kenedy diz que é ele e seus colegas quem programam as urnas e, por isso, podem dirigir votos para quem eles quiserem. Taí uma boa história.

Caçambas infernizam moradores do Santíssimo

Moradores da travessa José Agostinho, no bairro do Santíssimo, reclamam que nos finais de semana, à noite, caçambas de carrocerria dupla trafegam em alta velocidade transportando aterro e entulho de construção.
Além do peso desmesurado dos veículos, o que causa abalo no asfalto daquela via, restos de aterro são jogados pelo caminho, espalhando poeira para dentro das residências.
Como não há nenhuma fiscalização por lá, os moradores do Santissimo estão entregues ao deus dará.

Verba para o Teatro das Águas

Foi assinado na última sexta-feira o convênio no valor de R$ 1, 3 milhão, no Ministério das Cidades, para a construção do Teatro das Águas, que será construído em Santarém, na antiga área da Sudam, na Vera Paz.

Pontuando- José Olivar

Atenção SMT! São tantas as reclamações com referência ao péssimo transporte coletivo de Santarém, principalmente no que diz respeito aos "pegas" entre ônibus, e ao tratamento dispensado por motoristas e cobradores, que se não houver uma intervenção do ilustre Secretário da SMT, num futuro não muito distante, uma catástrofe poderá acontecer. *Estou repassando ao Fórum de Santarém 10 volumes da minha obra: "Da Formação, Suspensão e Extinção do Processo Civil", que apesar das alterações da Lei Processual ainda tem muitos substratos de ordem doutrinária. A obra ficará exposta na biblioteca da Casa da Justiça onde é Diretor do Fórum, o diligente Dr. Silvio César. *Nobre Prefeita Maria do Carmo: honre o compromisso que a senhora firmou com a D. Inês (in memoria), do Poço Branco, de aterrar a lagoa que impede a passagem de veículo pela vicinal que liga a BR 163 ao Poço Branco e Estrada Nova. É que, se a senhora for lá verá o sofrimento daqueles pobres colonos, e que alguém, que não é a senhora, por pirraça, nunca mandou fazer o serviço. *O Prefeito de Santarém que quiser deixar uma marca registrada na sua Administração, deve realizar obras importantes como: construção das praças da Matriz e São Sebastião refazendo-as na totalidade; asfaltar e urbanizar a Avenida Anysio Chaves, o futuro point da cidade *Alguns moradores do Bairro Caranazal tem me telefonado reclamando da postura da empresa Souza Terraplenagem pelo fato de que ela vem acumulando no leito da rua, restos de barro, piçarra, areia etc. impedindo o tráfego normal dos veículos, além de utilizar o espaço para estacionamento de suas máquinas pesadas, embarque, desembarque de tratores, e deixando escoar pela rua a água na lavagem dos mesmos. *As obras de ampliação do Hospital Municipal, principalmente o novo Pronto Socorro, quando concluído, com certeza amenizará os problemas nos atendimentos de emergência daquela casa de saúde. *Não sei porque a Prefeitura não asfalta os 300 metros do final da Marechal Rondon (partindo da Stm/Cuiabá), pois além de não estar asfaltado, é itinerário de carretas com contêiner's que se deslocam para um depósito naquela rua, causando o maior estrago no seu leito e até atoleiros. *Vários advogados tem elogiado a conduta do Dr. Edward Neves Duarte, delegado de Polícia Federal, pelo atendimento aos causídicos quando ali se dirigem para tratar de assuntos de interesse de seus clientes. De fato, tanto o delegado Duarte, como Olavo e os outros, todos capitaneados pela Dra. Graça Malheiros, implementam nova postura democrática naquela delegacia. Parabéns! *Os advogados que estão preparando as medidas contra uma colega por chamá-los de vândalos, estão dando os retoques finais nos três procedimentos (cível, penal e administrativo), para protocolo. *O Dr. Gabriel Veloso deixou a 20ª Zona Eleitoral que agora está sob a batuta da não menos competente, Dra. Mônica, que aliás, assim como o Dr. Gabriel, é de uma fidalguia especial.

O PMDB foi derrotado? Quem foi que ganhou?

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós



Quando a campanha eleitoral começou, a expectativa era de que o candidato do PMDB, José Priante, seria apenas um peso a influir secundariamente no movimento da balança em favor de um dos dois principais protagonistas da disputa: o prefeito Duciomar Costa e a ex-vice-governadora Valéria Pires Franco. Mas foi Priante quem passou para o segundo turno, uma surpresa tão grande quanto o fiasco de Valéria. Na segunda votação, Priante teve mais do que o dobro da primeira votação, chegando perto de 300 mil votos. Foi um crescimento proporcionalmente superior ao do vencedor (ele passando de 18% para 40% e o outro, de 35% para 60%), o reeleito Duciomar, que teve quase 440 mil. Mesmo assim, ficou no ar a sensação de fracasso do candidato peemedebista. Por quê?
Em primeiro lugar, por um argumento falacioso de Priante, de que os 65% de votos dispersados entre os outros candidatos no 1º turno eram de oposição a Duciomar, alvo de todos os ataques. Os votos tucanos migraram maciçamente para o prefeito. Já os do PT, equivalentes aos do peemedebista (apenas um ponto percentual abaixo), foram para os balneários, ficaram em casa, votaram branco ou nulo, optaram por Duciomar (diz-se que foi o caso do alto staff do governo, sobretudo os da hegemônica Democracia Socialista) e só residualmente cumpriram o compromisso público de votar em Priante, assumido pelo derrotado Mário Cardoso e o deputado federal Paulo Rocha, líder do grupo do "mensalão" e da ala demograficamente mais forte do PT paraense (mas sem os comandos do poder).
A mudança da estratégia petista começou a ficar evidente já nas últimas semanas da campanha do 1º turno. A máquina oficial do Estado, até então apática, como seu candidato, correu atrás do prejuízo de Mário Cardoso. Foi o que permitiu ao professor pular à frente de Valéria e só não fazer o mesmo com Priante porque a corrida acabara. Se essa hipótese se concretizasse, como o PT se definiria no 2º turno? Certamente com muito maior vontade de vencer do que lhe permitia a estratégia do Palácio do Planalto, de ajudar os aliados, como o petebista Duciomar, a se saírem bem nos redutos de menor expressão política, como Belém.
Eliminado Mário Cardoso, era evidente que a neutralidade anunciada pela governadora não passava de um código para favorecer a reeleição de Duciomar. O prefeito foi obsequiado com o repasse de nove milhões de reais de ICMS na semana anterior à votação do 2º turno. Tirou o máximo de dividendos eleitorais dessa verba, juntada ao grande fundo que formou graças ao acesso ao erário: aplicou-a em asfaltamento telegráfico pelo subúrbio e outras obras à minuta. Mostrou ao eleitor que trabalhou até o último momento, justificando a imagem de administrador operoso, que a propaganda lhe pespegou (com cola vagabunda, é verdade, mas suficiente para durar alguns dias e garantir a vitória, embora apenas no 2º turno, ao contrário da maioria dos prefeitos, que se reelegeram já no 1º turno).
Mais do que um partido, o PT é uma seita, ou um partido confessional, que se formou sob a bitola do partido único, predestinado a realizar o futuro, o progresso dos povos. Não surpreende que considere irrelevante honrar compromissos ou acordos políticos. Rompe acertos explícitos sem drama de consciência. Priante pode chorar quantas lágrimas quiser que não mudará a situação. As lágrimas, aliás, são de crocodilo: quem faz acordo com o PT não ignora essa premissa, ainda mais um estrategista como Jader Barbalho, ou mesmo Priante. Eles sabem que a quebra da palavra terá compensações na acomodação dos seus interesses e quadros na máquina do poder, outra das qualidades na qual os petistas são mestres: o preenchimento de cargos comissionados (numa ligação atávica com os comissários do povo).
Se vencesse, o PMDB também quebraria qualquer acordo prévio, conforme é a regra dos partidos sem espinha dorsal que proliferam no Brasil. A diferença está em que apenas o PT se considera imaculado, pressupondo que a sujeira, mesmo quando grossa e evidente, não gruda em seu corpo celestial, por isso mesmo incorpóreo. É a metafísica da inocência, que os petistas praticam mesmo quando flagrados em pleno delito, como se fossem invisíveis nos momentos de falta.
Mas não foi só o PT que contribuiu para a derrota de Priante. Ao começar o 2º turno com tendência de ascensão, enquanto o adversário declinava, o ex-deputado federal pareceu ter-se deixado contaminar pelo ambiente do "já ganhou". O que até então se insinuava discretamente se escancarou: a arrogância, a petulância, a grosseria e a agressividade. Seu programa de campanha parece ter incorporado esse estado de espírito, explorado com inteligência pelos marqueteiros de Duciomar Costa. Ao expor suas garras, Priante também se expôs a outro golpe, que se revelou eficaz: a associação ao primo, Jader Barbalho.
Jader sabia o que fazia ao se omitir da campanha eleitoral em Belém e Ananindeua. São os dois colégios eleitorais que mais o rejeitam, embora dispostos a ser condescendentes se ele não aparecer. É uma situação estranha. Sem Jader, Priante não teria passado para o 2º turno. Com Jader presente, não poderia ganhar na nova votação. A explicação para o paradoxo está no índice de rejeição ao ex-governador, maior do que 50% em qualquer cenário (o que inviabiliza a possibilidade de vitória numa eleição majoritária, como a de prefeito, ou a de governador).
O tom agressivo de Priante nos debates foi a deixa para seus inimigos baterem na sua ligação a Jader, tanto de forma direta, como nas páginas de O Liberal (que publicou uma charge demolidora como ilustração de matéria negativa ao ex-ministro, na véspera da eleição), quanto nas táticas de guerrilha, dentre as quais a difusão em larga escala, na periferia de Belém, de uma edição crítica do hebdomadário O Paraense. Esse foi o arremate da derrota de Priante.
Com um capital de quase 300 mil votos na capital e presença marcante em alguns municípios do interior, com ênfase no Oeste do Estado, ele poderá ser a opção do PMDB para ter candidato próprio ao governo em 2010? É uma hipótese a ser submetida a teste de consistência, mas com poucas chances de se consolidar, embora Jader já tenha se apresentado como defensor de candidatura própria do PMDB, no plano nacional e em nível estadual.
Priante pode ser um grande líder peemedebista à sombra de Jader? Ou só terá lugar ao sol destronando o chefe maior, sempre sujeito ao desgaste da rejeição majoritária? Entre os dois primos se abrirá um fosso por efeito dos desacertos, mágoas e desinteligências de campanha? Ou eles estão condenados (simbolicamente falando, neste caso) a continuar a caminhada juntos?
A pergunta pode ser estendida às facções do PT, que continuam a se digladiar mais intensamente no circuito interno do partido do que com os seus adversários, e a de outros partidos com pretensões a mando. Como sempre acontece depois de uma medição eleitoral de forças, eles começarão agora uma temporada de avaliação para saber o que podem oferecer e o que podem comprar. As cartas voltam a ser reembaralhadas e toda surpresa é possível nesse tipo de movimentação, que muda tudo para que tudo continue igual.

Após quatro meses de alta, produção da indústria paraense cai em setembro

Depois de quatro meses seguidos de taxas positivas, quando acumulou expansão de 9,4%, a indústria do Pará registrou queda de 2,7% em setembro em relação a agosto. No ano, acumula crescimento de 7,0% e de 5,9% nos útimos 12 meses. Na comparação com setembro do ano passado, o crescimento foi 6,7%. Os dados são dos indicadores conjunturais da indútria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação de setembro 2008 com setembro de 2007, a indústria paraense cresceu 6,7%, apoiada no desempenho positivo de quatro dos seis setores investigados. A principal contribuição veio da indústria extrativa (8,9%), que reflete sobretudo o avanço na extração de minério de ferro e de manganês. Na indústria de transformação, com expansão de 4,8%, destacaram-se metalurgia bélica (13,4%) e minerais não-metálicos (26,8%). Por outro lado, as pressões negativas vieram mais uma vez da madeira (-29,9%) e de alimentos e bebidas (-10,7%), influenciado, sobretudo, pelos recuos nos itens madeira serrada e refrigerantes.
Fonte: Pará Negócios)

Pantera e Leão fora da final

A vitória do Arsenal sobre o Tapajós eliminou a chance de São Raimundo e São Francisco disputarem a decisão do campeonato santareno de futebol amandor de 2008.
Ontem, no Barbalhão, o Arsenal bateu o Tapajós e o São Francisco venceu o clássico Rai x Fran por 3 x 0.
Com esses resultados, Tapajós e Arsenal começam a decisão no próximo domingo.

Site fora do ar

Este site ficou fora do ar neste final de semana por obra e graça do provedor de internet deste jornal.
Perdão, leitores.