domingo, 11 de maio de 2008

Final - São Raimundo 2 x 2 Tiradentes.

São Raimundo 2 x 2 Tiradentes

Tiago Bala, aos 43' do segundo tempo empata para o São Raimundo. 2 x 2

São Raimundo 1 x 2 Tiradentes

Zé Raimundo aos 40' do segundo tempo. Tiradentes 2 x 1 São Raimundo

São Raimundo 1 x 1 Tiradentes

Petronilo, aos 40' do primeiro tempo, empata para o São Raimundo: 1x1.

São Raimundo 0 x 1 Tiradentes

Leo Oliveira, do Tiradentes, aos 36 minutos( 1º tempo), abre o placar no Barbalhão.

Mãe, o princípio da vida

Se não a tiveres mais, adote uma.
Bom almoço de domingo.
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O site volta a ser atualizado a partir de 16h00.

Caso de Abaetetuba: ainda em aberto

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós

No dia 20 a Comissão Parlamentar de Inquérito instalada na Câmara Federal para investigar o sistema carcerário brasileiro deverá apresentar seu relatório final sobre o caso da adolescente presa na delegacia de polícia de Abaetetuba junto com 20 homens. Durante 24 dias a menor sofreu violências, inclusive estupro. A CPI acusará a então juíza da 3ª vara criminal do município, Clarice Maria de Andrade, de ter sido negligente e assim contribuído para a longa permanência, ilegal, da menor na cela.
A maior prova contra a juíza serão os depoimentos do diretor e da secretária da vara. Em depoimento à CPI, em Brasília, Graciliano Mota e Ana Maria Rodrigues disseram que adulteraram a data e o conteúdo de um ofício à corregedoria de justiça do interior para esconder a demora da juíza no atendimento a um pedido de transferência da presa para a penitenciária feminina, em Belém. Réus confessos, os dois serventuários garantem que foram induzidos à fraude pela própria juíza.
A magistrada se considera vítima de uma conspiração armada contra si pelos dois funcionários da vara, ambos concursados e em atividade há muitos anos. Ela diz que Graciliano inventou a história, com a cumplicidade de Ana Maria, para se vingar da escuta telefônica montada contra ele pela Polícia Federal, com autorização da juíza. Graciliano foi apontado como suspeito de vinculação a uma quadrilha de tráfico de drogas em Abaetetuba. A escuta não resultou em nenhuma prova contra o diretor de secretaria, mas a juíza assegura que isso só aconteceu porque Graciliano foi alertado sobre o “grampo” e pôde evitar se comprometer.
As versões são conflitantes, mas poderiam ser esclarecidas de imediato se o Tribunal de Justiça do Estado não tivesse decidido rejeitar o pedido de inquérito da corregedoria. Diretamente interessada, a juíza podia ter concordado com o procedimento disciplinar-administrativo. Confirmada a sua reconstituição dos fatos, ela se veria livre de qualquer processo e poderia proclamar sua inocência. Numa situação parecida, em outra instância judicial, ela está exercendo o seu direito de defesa.
É na justiça do trabalho, onde tramita contra ela, desde o ano passado, reclamação proposta por Orinéia dos Santos Brito. Orinéia cobra direitos não pagos pela juíza, em cuja residência trabalhou como empregada doméstica. Clarice Maria de Andrade foi condenada em primeira instância a pagar 1,1 mil reais a título de aviso prévio, 13º salário, férias e saldo de salário. O elemento decisivo para a sentença condenatória foi o depoimento da reclamante, que disse ter assinado um recibo em branco e ter recebido apenas 100 réis e não um salário mínimo, como constou no documento. O valor teria sido preenchido posteriormente, sem seu conhecimento.
Na sua decisão, a juíza trabalhista admite que “a relação de trabalho doméstico goza de uma certa informalidade, porém tal característica não pode dar azo a fraudes”, cuja prova “se faz por todos os meios admitidos em direito, notadamente por indícios, conjecturas e presunções (simples)”. Considerou-se convencida de que no caso “estão presentes indícios de fraude no preenchimento do recibo, valendo a velha máxima a apregoar que ‘quem paga mal, paga duas vezes’”.
A juíza Maria Clarice não foi à audiência de conciliação e julgamento na 8ª vara do trabalho, sendo representada pelo marido, que funcionou como preposto. Não concordando com a sentença, recorreu, mas seu recurso não foi aceito porque ela deixou de recolher R$ 62,88, valor da contribuição previdenciária patronal, e por isso a causa foi considerada deserta. Mas ela se insurgiu novamente, através de agravo, para destrancar o recurso ordinário. Sua principal alegação é de que o valor pendente é ínfimo quando comparado com o depósito judicial, que já fez, para garantir os direitos em causa, não permitindo assim a declaração da deserção, e que a reclamante não apresentou prova material do que alegou, nem contraprova em relação à defesa feita. Ao acolher a reclamação nessas condições, a juíza trabalhista teria invertido o ônus da prova.
O processo ainda prosseguirá até decisão final. Por analogia, a juíza Maria Clarice devia rever sua posição no outro processo, no qual também é acusada, o da menor presa em Abaetetuba, para que as provas sejam finalmente produzidas em torno da questão, afastando-se as dúvidas e suspeições que ainda persistem. Se a justiça paraense não fizer essa revisão espontaneamente, terá que fazê-lo por pressão externa, tanto do Conselho Nacional de Justiça quanto da CPI da Câmara Federal. Por motivos mais do que fundamentados.

Novos tempos

Antenor Giovaninni foi convidado e aceitou assumir em carárter emergencial a direção administrativa da Fundação Esperança.

Jogos do Parazão 2008

No Mangueirão-16h
REMO X PAYSANDU
Em Cametá-17h
CAMETÁ/V.RICA X TUNA
Em Santarém-16h
SÃO RAIMUNDO X TIRADENTES
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Resultados de ontem:

Em Castanhal
CASTANHAL 3 X 2 PEDREIRA
Castanhal 1X0:Helinho 19'1º
Castanhal 2X0:Helinho(pênalti)23'1º
Pedreira 1X2:Jr.Moraes 38'1º
Castanhal 3X1:Nenê(cabeça)9'2º
Pedreira 2X3:Eduardo 19'2º

Na Curuzu
ANANINDEUA 1 X 0 ÁGUIA
Ananindeua 1X0:Flamel(pênalti)35'2º

Mais um capítulo da novela do Hospital Regional

A novela interminável que pôs em cena o Hospital Regional de Santarém acaba de ganhar novo capítulo. A desembargadora Marneide Merabet cassou a liminar que ela própria concedera mantendo o Centro Integrado de Apoio Profissional (Ciap) na gestão do hospital. Convencida por informações prestadas pela secretária de Saúde, Laura Rossetti, a desembargadora reformou a decisão ao apreciar recurso do Estado argumentando que rescindiu unilateralmente com a Ciap porque detectou falhas gerenciais que aconselharam a quebra de contrato. A queda da liminar abriu caminho para a Pró-Saúde assinar, amanhã ou terça-feira, o novo contrato de gestão.
(Fonte: Repórter Diário)
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Nota da Redação:
Como a Sespa considera a Pro-Saúde apta a ser contratada se a empresa foi selecionada através de licitação que a própria assessoria jurídica do órgão considerou 'fraudulenta' - motivo alegado para a rescisão do contrato com a OS Maternidade do Povo, primeira colocada na referida licitação?

Quem está na contramão da história?

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, discordou das críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de ministros de Estado às decisões do Poder Judiciário nos casos de Raposa Serra do Sol e do assassinato da missionária Dorothy Stang. Ontem (8), Lula disse que, como presidente, não comentaria a decisão judicial, mas que, "como cidadão comum", estava "indignado" com o novo julgamento do caso da missionária. “Eu acho que depõe um pouco contra a imagem do Brasil no exterior".
O presidente do STF discorda. "O resultado da condenação é que atenderia à boa imagem do Brasil? E se, de fato, essa pessoa for inocente? Eu não disponho de dados. Talvez o presidente disponha".
As declarações foram dadas antes de Gilmar Mendes participar de mesa de debate do 3º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, que segue até amanhã (10), em Belo Horizonte.
O Palácio do Planalto informou que não se manifestará sobre a declaração do ministro do STF, pois o presidente da República já manifestou sua opinião ontem.
O presidente do STF também citou o caso do brasileiro Jean Charles Menezes, morto em uma estação de metrô de Londres. "Engraçado, nós acompanhamos o episódio do Jean Charles, em Londres. O senhores viram os resultados das deciões judiciais, das investigações, alguém acha que a imagem da Inglaterra ficou manchada no mundo por conta disso?", questionou Gilmar Mendes.
Os quatro oficiais superiores acusados de envolvimento na morte do brasileiro foram absolvidos pela Comissão Independente de Queixas contra a Polícia, do Reino Unido. O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota, em dezembro do ano passado, de "descontentamento" com a decisão.
Em relação à Raposa Serra do Sol, o ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, classificou de “gravíssima” a decisão do STF de suspender a retirada de não-índios da área.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que o Poder Judiciário seria "co-responsável" pelo que acontecesse em Raposa.
Gilmar Mendes diz não acreditar que os conflitos recentes na terra indígena decorram da decisão do Supremo. "Na verdade já havia conflitos e é uma área que está conflagrada há muito tempo. A melhor forma de apreciar o chicote é ter-lhe o cabo nas mãos, cada um tem sua própria perspectiva".
O presidente do STF afirmou que os ministros faziam considerações a partir de seus "interesses". "O tribunal fez a avaliação, levou em conta o que o relator recebeu de informação e achou por bem que fosse sustado o julgamento".
(Fonte: Agência Brasil)