domingo, 25 de janeiro de 2009

Antônio João é aqui!

Nota da coluna Repórter Diário, deste domingo:

Ganhou manchete nos meios de comunicação de todo Brasil o fato de no município Antônio João (300km de Campo Grande), em Mato Grosso do Sul, um gato de estimação chamado de "Billy" haver sido incluído por seu dono e coordenador local do programa Bolsa Família como beneficiário e haver sido beneficiado durante cinco meses com pagamentos mensais, até ser descoberta a fraude.
Aqui no Pará é possível que existam bichanos também recebendo o Bolsa Família, para alegria de seus donos, pois há quem garanta que no programa de seguro pago a pescadores, existe uma imensa fauna de bichos que recebem mensalmente como se fossem pescadores, sem mesmo terem entrado em nenhuma canoa, manipulado uma rede ou vara de pesca. Por trás de milhares de falsos pescadores,o que existe é gato gordo lucrando política e financeiramente à custa dos cofres públicos.

Doença de Jatene e a sucessão em Santarém

Leitor do Blog do Estado comenta a nota Simão Jatene será operado.

É só uma inclusão de stent, nada complicador, mas bastante e providencial para tirar Simão das conversas sobre as eleições de Santarém, que aliás, ele so atrapalha com a visão partidária de olho em 2010.
Depois, ele só decide após converdsar com Jader, com quem mantém estreita aliança para consolidar a chapa PMDB/PSDB.
E como fica no interior que o PSDB e PMDB vem se matando desde as eleicoes municipais?
Nem começaram a ampla discussão, mas já se vê o desconforto.
Vejam Barcarena, onde o Wlad e o Amaral com o grupo do Prefeito estão em guerra.
Em Itaituba, Roselito e Walmir.
Helder e Pioneiro. só alguns dos pontos.....

Greenpeace distorce dados sobre efeitos de grãos

Miguel Oliveira
Repórter


A Organização Não Governamental Greenpeace lançou uma campanha anti-produção de grãos em Santarém. O mapa comunitário da soja lançado sexta-feira(16) a bordo do navio Artic Sunrise expõe os supostos impactos da produção de soja na região, mas trata-se, na verdade, de um conjunto de falsas informações que não encontram amparo na realidade.
Dois locais apontados pelo Greenpeace como exemplos de ocorrência de êxodo rural por causa da produção de soja no planalto - Poço Branco e Paca - tiveram redução temporária de população por falta de infra-estrutura rural. Em uma delas, em Poço Branco, tão logo a rede de energia elétrica foi instalada, há 2 anos, a população voltou às antigas posses. No igarapé do Paca, a população deixou o local por causa da falta de estradas, água e energia.
Outra informação que desmente parcialmente o mapa do Greenpeace é o número de alunos matriculados em escolas do planalto santareno. Em 2000 havia 185 estudantes matriculados nas escolas da localidade de Tabocal e esse número hoje ultrapassa a 1.500. O mesmo ocorre em Boa Esperança, Mojuí dos Campos e Jacamim.
Segundo o site Ecoamazônia , além de desmatamento, o Greenpeace diz que foram mapeados vários outros problemas associados à soja, como igarapés assoreados ou contaminados por agrotóxicos, acessos tradicionais bloqueados pelas plantações e desaparecimento de comunidades tradicionais. Mas segundo dados do IBGE, a população rural de Santarém vem aumentando desde o início da produção de soja em Santarém e região.
A partir de 2000, com o início da produção de grãos em larga escala, a população rural de Santarém voltou a crescer, chegando, no ano passado, ao mesmo número de 28 anos atrás.
O estudo "Informações Municipais 2008", da Secretaria de Planejamento do município de Santarém, mostra que em 1980 a zona rural de Santarém possuía 80.293 moradores, de acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na década de 80, houve um pequeno aumento do número de moradores, chegando a 85 mil em 1990. A década de 90 foi marcada por uma verdadeira fuga do campo, ocasionada principalmente pelo abandono das terras pelos agricultores, que partiram em busca de ouro nos garimpos da região. A significativa redução da população rural fez com que em 2000 o número de moradores fosse de 76.242.
Foi no início desta década que foram dados os primeiros passos para a lavoura de grãos em Santarém, marcando também o início de uma curva ascendente do número de moradores no campo. De 2000 até o ano passado, segundo os dados do IBGE, houve um aumento gradual e contínuo da população rural, chegando, no ano passado, a 80.765 moradores. Em números absolutos, um pouco mais do que em 1980, mas naquela época, Santarém possuía um território maior, vindo a perder depois o que hoje são os municípios de Placas e Belterra, que juntos têm mais de 30 mil habitantes.
Se os dois municípios que conseguiram a emancipação política em 1994 ainda fossem território de Santarém, a população rural do município seria superior a 100 mil habitantes, quase a de da população total de hoje. Segundo o IBGE, no ano passado a população total do município de Santarém chegou a 278.118 moradores, sendo que 197.353 moram na zona urbana, o que corresponde a 69% da população total. A população rural aumentou não somente em números absolutos, como também em termos percentuais. Em 2005 correspondia a 29% da população, chegando a quase 32% em 2007.
A secretaria de Planejamento de Santarém reconhece que a retomada da produção agrícola tem influência no aumento da população da zona rural nos últimos sete anos, e acrescenta a isso as políticas públicas voltadas para as famílias que moram no campo. A partir de 2003 houve um aumento da força de políticas federais como o Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf), que financia a produção agrícola familiar e aumentou o aporte de recursos para a região. Outra política que têm forte influência nesta questão é o programa Luz Para Todos, que tem levado energia a dezenas de comunidades rurais santarenas nos últimos anos.
Algumas comunidades deixaram de existir em virtude da migração dos moradores e escolas pararam de funcionar por falta de alunos. Mas estas famílias continuam morando na zona rural, em outras localidades.

Patrulha mecanizada sucateada prejudica produtores rurais

A produção agrícola familiar de Belterra pode ser afetada com a falta de manutenção da patrulha mecanizada que ajuda os produtores na zona rural do município a realizarem suas plantações. Segundo Osmar Pimentel, secretário municipal de agricultura, seu antecessor não entregou o equipamento em condições necessárias para atender as solicitações feita pelos agricultores.
Osmar Pimentel disse a reportagem do jornal O Estado do Tapajós que o governo passa por problemas tanto na ordem de instalação como na de recepção."Mesmo com dificuldades para resolver esses problemas, nós estamos caminhando em busca de realizarmos tudo aquilo que ficou acordado na gestão do secretário anterior. Temos um compromisso com o povo e realizaremos todos os reparos antes que o inverno tome conta da região. O objetivo é atender todas as associações já que a agricultura familiar é o foco maior desse governo. Temos discutido a viabilização desses trabalhos voltados para esse seguimento, já temos elaborados alguns programas que serão implantados esse ano", afirmou Osmar Pimentel.
O secretário divulgou ainda que está desenvolvendo ações para a criação do horto municipal que irá produzir mudas de qualidades pra atender toda a demanda do município seja ela de ordem florestal ou de hortifrutigranjeiro. Com isso será possível implantar no município de Belterra o plantio consorciado que dará ao produtor uma renda garantida.
Entretanto, quanto à patrulha mecanizada o secretario disse que no momento ela não tem condições de atender nenhum produtor, já que esta faltando quase tudo e não adianta enganar os produtores. "O que nós estamos fazendo no momento é correr atrás de recursos para se fazer o que tem quer ser feito em favor de quem produz nesse município. Com relação às parcerias, Osmar Pimentel disse que vai firmar convênios tanto com a Emater quanto a Embrapa, que deverão ser os grandes parceiros para se cultivar as sementes que deverão ser entregues aos produtores.

A poluição tecnobrega

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal


Já houve criação humana mais horrorosa em matéria de música do que o tecnobrega? Eu não conheço. A rigor, esse gênero nem pode ser enquadrado na condição de música. Não tem harmonia nem melodia. O ritmo é tão pobre quanto o de um bate-estaca. Uma voz esganiçada geme como se tivesse dado uma topada. Uma voz eletrônica interrompe o – digamos assim – cantante para anunciar qualquer coisa. Ao fundo, um ruído eletrônico remete o ouvinte à cacofonia do inferno. Quem submete seu ouvido a essa monocórdia repetição de um cantochão primal jamais virá a saber o que é música.
Servir de cenário para o surgimento dessa monstruosidade antimusical não consagra de vez o Pará como a terra do barulho e Belém como a sua lídima capital? De fato, o paraense tem uma propensão natural para ouvir música, cantar e dançar. A vertente verdadeiramente musical dessa tradição fecundou compositores, músicos e cantores em atividade como Nilson Chaves, Vital Lima, Alcyr Guimarães, Sebastião Tapajós, Nego Nelson, Fafá de Belém, Leila Pinheiro, Jane Duboc, Andréa Pinheiro e muitos outros.
Mas outra vertente foi progressivamente empobrecendo uma matriz que já era limitada. A música paraense de raiz é monótona, repetitiva, dominada pela marcação do ritmo, que cada vez mais sufoca as outras partes (mais relevantes) da composição. Ouve-se com deleite três números de carimbó. A partir daí, a exaustão vem rápido. Um disco inteiro de carimbó demarca na audição a exigência de quem ouve. Uma festa só de brega é passaporte para o rebaixamento do gosto. Uma única música de tecnnobrega é tortura auditiva. Com o som estourando o registro dos decibéis, é poluição humana certa.
A cidade é tomada todos os dias e inundada nos fins de semana por essa agressão de barulho, que também dá sua contribuição à violência geral. Contando, para a consumação do crime, com o disfarce da cultura popular. A tolerância geral para esse tipo de maneirismo não minimiza a gravidade da agressão. Só a torna menos perceptível. E, justamente por isso, mais letal. Corrói aos poucos, aniquila a sensibilidade, deforma o gosto.

Palavras ao vento

A Companhia Vale do Rio Doce anunciou, no mês passado, que recebeu da Secretaria de Meio Ambiente autorização para a “supressão florestal e demais formas de vegetação de uma refinaria de alumina com capacidade de produzir 1,86 Mtpa de alumina, localizada no município de Barcarena, Pará, com validade até 02 de dezembro de 2009”. Quem ler o edital da companhia, publicado no Diário Oficial e na grande imprensa, terá que se contentar com essas informações telegráficas e nada mais. De posse delas, não avançará muito na compreensão do que acontece, ao contrário do que devia ser o objetivo dessas publicações.
Ao fazer a comunicação oficial ao público, as empresas cedem o mínimo elementar de dados, enquanto o órgão público – concedente ou fiscalizador – faz de conta que a obrigação legal foi cumprida. Quando se trata de fazer propaganda, agradar a imprensa e fazer relações públicas, a empresa é generosa na cessão de espaços, muitas vezes sem necessidade objetiva. Mas é avara na hora de prestar contas à sociedade em geral e ao cidadão em particular. Como o eleitor costuma estar mal representado, a relação se desequilibra sempre.
O que a nota lacônica devia dizer é que a Alunorte, a maior produtora de alumina do mundo, vai ter que desmatar uma nova área para nela depositar os rejeitos (altamente tóxicos) do acréscimo de produção, de 1,8 milhão de toneladas, à sua capacidade anterior, agora elevada para 4,2 milhões de toneladas anuais do produto – e que poderá chegar a 7 milhões em breve. São as bacias de decantação da lama vermelha, contaminada por produtos químicos que são usados na lavagem do minério de bauxita para sua transformação num pó branco. Na continuação do processo produtivo, a alumina é queimada em fornos elétricos para virar metal de alumínio.
Qual a área que a Alunorte já desmatou para abrir as bacias de rejeitos? Quanto desflorestará agora? O edital não diz, mas devia dizer. Se não, é uma farsa a publicação oficial que quase nada diz. Por fim: por que a Vale assume a autoria da informação se a empresa autorizada é a Alunorte, na qual a antiga CVRD é majoritária, mas está associada a outras empresas, a maioria delas estrangeiras?
O governo pode continuar a ignorar as perguntas. Vou continuar perguntando. Espero que o leitor se interesse em obter as respostas, como é do seu direito.

A nova carteira de identidade

No ano passado, dia 6 de Julho, o Blog do Estado antecipou o modelo da nova cédula de identidade. Veja o post: A nova carteira de identidade.

Neste domingo, 25 de janeiro, o Diário do Pará dá a mesma notícia. Clique aqui para lê-la.
Sorr
y, periferia.

Simão Jatene será operado

No Amazônia:

O ex-governador do Estado do Pará, Simão Jatene, 59, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Porto Dias. Ele procurou atendimento médico anteontem na Unidade de Urgência com queixas de dor torácica intermitente.
Segundo o boletim médico divulgado ontem, Simão Jatene passou por avaliação médica e foi submetido a cineangiocoronariografia (termo técnico para cateterismo cardíaco), com diagnóstico de coronariopatia (doença que atinge artérias do coração).
Até a noite de ontem ele permanecia sob monitoramento na Unidade Terapia Intensiva Cardiológica. Segundo informações do boletim médico assinado pelo gerente de UTI do Hospital Porto Dias, o médico Rômulo Ninca, o ex-governador será submetido à angioplastia amanhã. Trata-se de uma cirurgia realizada com o objetivo de desobstruir uma artéria do paciente.
Os médicos identificaram, após o cateterismo, o entupimento de uma artéria do coração de Jatene, que passa bem e deve deixar a UTI ainda hoje.
Segundo informações, Simão teve que fazer um cateterismo na noite de anteontem após passar mal. Ele sofre de pressão alta. O cateterismo é um exame cardiológico invasivo feito para diagnosticar ou corrigir problemas cardiovasculares.
O exame permite, por exemplo, a visualização de um estreitamento, geralmente formado por uma placa de gordura, na artéria coronária. Após o procedimento, Jatene foi para a UTI, procedimento que é normal após esse tipo de exame.
A angioplastia é uma cirurgia que consiste na colocação de um stent na artéria. O stent é uma estrutura metálica introduzida fechada na artéria e expandida no local onde está a placa de aterosclerose que provoca o entupimento. Ao ser comprimido, o conteúdo fibrótico da placa é esmagado contra as paredes da artéria e o stent ali colocado garante a passagem do sangue.
A cirurgia é realizada por cateterismo intervencionista, ou seja, utilizando um cateter com visor na extremidade que ajuda a localizar o ponto exato em que está a obstrução.

Pequenos partidos recusam assinar documento em favor de Helenilson Pontes

Causou constrangimento durante a reunião ocorrida na residência do empresário Beto Frazão a insitência do advogado Helenilson Pontes em conseguir a assinatura dos representantes de pequenos partidos em apoio ao nome dele como pré-candidato do PMDB à prefeitura de Santarém.
Embora verbalmente Helenilson tenha ouvido palavras de incentivo à sua prentensão, na hora dos representantes dos nanicos chancerar o papel passado, o recuo foi inevitável.
Até porque muitos que ali estavam presentes temem ser desautorizados pelo comando regional de seus partidos.