segunda-feira, 31 de maio de 2010
Vitória folgada no Iate Clube
O elástico placar da eleição para a diretoria do Iate Clube foi de 137 votos a 57 votos.
Uma diferença de 80 votos.
Adepará ganha mais duas gerências regionais
Ele também divulgou dados do recadastramento georreferenciado realizado na região e garantiu a visita de uma equipe técnica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no mês de junho, para avaliar e reclassificar a região do Baixo Amazonas.
Com a inclusão de mais duas gerências, a partir desta segunda-feira (31), o escritório do município de Oriximiná passa a ser referência para os produtores de Faro, Terra Santa, Óbidos, Curuá e Juruti.
Até o dia 15 de junho deve ser instalada a gerência no município de Almeirim, que assume Prainha, Porto de Moz e Gurupá, ficando sob a responsabilidade de Santarém apenas os municípios de Alenquer, Monte Alegre, Belterra e Mojuí dos Campos (assim que este for instalado).
“Não sou candidato ‘laranja’”, assegura Domingos Juvenil
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Domingos Juvenil, lançado na semana passada pré-candidato do PMDB ao governo do Estado, garante que sua candidatura não é “laranja”, não é apenas para fazer de conta.
Em conversa com o Espaço Aberto por telefone, o deputado assegurou que não acredita na possibilidade de uma disputa na convenção com o ex-deputado José Priante, disse que sua candidatura nasceu das “bases do partido” e confirmou que já está procurando partidos como o DEM, PDT, PR, PTB e outros para formar alianças.
A seguir, a entrevista.
A sua candidatura é “laranja”? Ou o senhor entra com pé firme para ganhar a eleição de outubro?
Claro. Veja bem. O partido não escolheria o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, o presidente do Poder Legislativo para fazer uma candidatura laranja. A minha determinação, o meu compromisso, a minha experiência não seriam jogados por terra. Teria eu uma eleição tranquila para deputado federal. Eu já fui três vezes deputado federal, inclusive constituinte. E a minha articulação estava toda pronta para deputado federal. Eu não a jogaria por terra para ser “laranja”. Portanto, a minha candidatura é séria, firme, indeclinável. Nós vamos trabalhar decididamente para ganhar a eleição. Portanto, seria natural que alguém pensasse que uma candidatura que não fosse da Ana Júlia ou do Jatene fosse um candidatura “laranja”. É até natural que no PMDB e em outros círculos se pensasse que qualquer outra candidatura, que não a do Jáder, fosse “laranja”. Poderia ser até natural se pensar isso. Mas no meu caso, não é. E não é por essas razões que eu acabei de lhe falar. Minha candidatura é seria, em defesa do Estado. E tenho experiência administrativa. Tenho experiência de Executivo. Eu sei como administrar.
Na reunião entre os deputados estaduais com o presidente do PMDB, Jader Barbalho, o senhor prometeu colocar à disposição do partido uma estrutura para o próximo pleito. Que tipo de estrutura o senhor vai oferecer numa eleição dessas, que, sabemos todos, será uma eleição cara?
Mas eu não me referi jamais à estrutura financeira. Eu falo da estrutura política, do meu passado político que une regiões enormes. É essa estrutura política construída ao longo dos anos que foi colocada em debate. A estrutura financeira, ela é necessária. Mas vem de colaborações, vem de tudo aquilo que a lei permite. Vem do partido, compreende? Portanto, não se entenda como estrutura financeira. Não, não. A estrutura financeira vem do que o partido proporciona, do que os companheiros proporcionam, as famosas doações legítimas, legais.
Se o ex-deputado José Priante resolver bater chapa na convenção para ser o candidato ao governo, o senhor acha que isso pode rachar o partido? Será saudável para o partido? O senhor vai conversa com o Priante? O que é que o senhor vai fazer?
Não há nenhuma possibilidade de rachar o partido e nem de bater chapa. Porque o candidato não pode ser candidato de si mesmo. Eu sou candidato do partido. O partido se reuniu, decidiu. Se o Priante fizesse isso, o que eu não creio que o fará, ele seria candidato de si mesmo. E o partido não racharia jamais porque o partido tem comando, o partido tem liderança maior, que participou de todos os debates, de todas as discussões. Portanto, não posse admitir uma situação dessa. Agora, é verdade, e isso a gente aprende na vida, que qualquer mudança enfrenta reações. Qualquer situação como esta, por exemplo, de uma candidatura séria como a minha, desagrada aqui, desagrada ali, dentro e fora do partido. Mas o candidato deve ter a capacidade, a paciência, a tolerância para conversar, articular e resolver isso. Não há dúvida: você não faz uma campanha sem ter problemas aqui, ali e acolá. E o meu nome não estava posto. Ele surgiu das bases. Eu não me ofereci. Ele surgiu das bases. A partir daí, eu me ofereci ao partido e coloquei meu nome numa reunião em que tudo foi bem discutido.
Deputado, a sua candidatura surpreendeu a todos nós, que especulávamos sobre os nomes do Hildegardo Nunes, do Priante e do deputado Parsifal Pontes como prováveis candidatos do PMDB. E também todos imaginávamos, inclusive aqui o blog, que o senhor estivesse desavindo com o deputado Jader Barbalho, por conta de uma suposta simpatia pelo governo Ana Júlia. Pois nós erramos: o senhor, que não era cogitado, é o pré-candidato; e a sua pré-candidatura demonstra que o senhor tem a confiança da direção do partido. A que o senhor atribui essas especulações errôneas?
Eu sou presidente de um Poder. E os três poderes do Estado, apesar de independentes – e eu mostrei a minha independência durante esse período -, eles têm a obrigação de preservar a harmonia. E então esta harmonia, o fato de eu receber os secretários, de eu receber a governadora em audiência, o fato de eu ser um homem pacífico pode ter levado a essas conclusões errôneas. Mas nunca que eu estivesse em lado oposto. Nada disso.
E as alianças. O senhor vai conversar com quem? A noiva, ao que parece, passou a ser o PR do vice-prefeito Anivaldo Vale. Em que termos o senhor vai conversar com o PR para conquistar o apoio do Anivaldo?
O PR é muito importante, mas não é só o PR. Nós temos o DEM, o PTB, o PDT, temos toda uma gama enorme de partidos com os quais vamos conversar. Temos o cargo de vice-governador que está em aberto. E vamos discutir mais: espaço político, administração de governo, essas coisas todas.
Águia bate Paissandu e abre vantagem
Gerson Nogueira:
Um contra-ataque fulminante, aos 44 minutos, garantiu ao Águia a vitória (1 a 0) sobre o Paissandu no primeiro jogo da decisão do campeonato estadual, na tarde deste domingo, no estádio Zinho Oliveira, em Marabá. Logo depois de sofrer um ataque perigoso, no qual o lateral Edinaldo acertou um chute rasteiro no poste esquerdo do goleiro Alan, o Águia saiu rápido e fez a bola chegar ao meia-atacante Tiago Marabá. Acompanhado à distância por Paulão, Tiago bateu rasteiro para o interior da área, onde Jales desviou para as redes de Fávaro. Com a vitória, a equipe interiorana vai com a vantagem do empate para a segunda partida da decisão, domingo, no estádio Edgar Proença.
O jogo foi fraco tecnicamente, com predomínio das defesas sobre as ofensivas. No primeiro tempo, o Paissandu foi ligeiramente superior, controlando bem as tímidas tentativas do Águia, que se ressentia da ausência do lateral-direito Vítor Ferraz e do centroavante Samuel Lopes. Com a vistosa pintura nos cabelos de grande parte do time, resultado de promessa pela conquista da Taça Estado do Pará, o Águia parecia ter perdido o entusiasmo do jogo anterior contra o Remo, vencido por 2 a 0. Desta vez, o time de João Galvão custava a chegar ao ataque, preferindo passes laterais sem maior consequência.
Sem três peças fundamentais – Vando, Samuel e Vítor Ferraz, barrado à última hora -, o time custou a se encontrar em campo. As tentativas eram sempre pelo lado direito do ataque, para escapadas de Garrinchinha. O problema é que o Paissandu se mantinha plantado na defesa e com forte cobertura no meio-campo, onde Tácio e Alexandre se posicionavam como protetores da zaga, sem dar chance para a movimentação dos meias Soares e Diego Biro.
Sem grandes emoções na partida, o torcedor do Águia se mantinha frio nas arquibancadas. Para piorar as coisas, com pouco mais de 30 minutos o Azulão perdeu o meia Soares, que estava improvisado na ala direita. A entrada de Tiago Marabá foi aplaudida pelos torcedores, mas o meia custou a achar posição, chegando a errar dois passes seguidos. Aos 40, uma bola alta na área foi disputada por Garrinchinha com o zagueiro Paulão, que chegou a tocar a mão na bola. Na sequencia, Diego Biro acertou um disparo de fora da área, que obrigou o goleiro Fávaro a fazer difícil defesa. Logo depois, aos 44, Garrinchinha foi lançado, invadiu a área e chutou forte, mas a bola saiu pela linha de fundo. No mesmo lance, o atacante se contundiu e acabou substituído pelo meia Rodrigo.
Na etapa final, com sol mais ameno, o jogo ficou mais aberto e o Paissandu se adiantou um pouco mais, embora sem conseguir furar o bloqueio defensivo marabaense. Moisés tentava uma ou outra jogada, mas sem qualquer inspiração. Forçado pela necessidade da vitória, o Águia se arriscou um pouco mais, embora com sérias dificuldades de articulação pelas extremas. Tiago, Rodrigo e Aldivan tentavam triangulações pelo centro da área e, aos 35 minutos, a bola foi tocada por Tiago, mas Rodrigo acabou desarmado quando ia disparar para o gol.
A partida só esquentou mesmo nos instantes finais. Em jogada que envolveu Moisés e Romeu, o Paissandu quase chegou ao gol. Em rápida troca de passes, a bola sobrou para Edinaldo, que chutou rasteiro no canto de Alan. A bola tocou na trave e voltou para o interior da área, sendo afastada pela zaga. Na sequência, aos 44, Tiago Marabá foi acionado e entrou na área do Paissandu sem marcação. O chute cruzado encontrou Jales à altura da pequena área. Ele desviou do goleiro Fávaro e marcou o gol da vitória do Águia. Em seguida, Tiago ainda arriscou um disparo de fora da área, mas a bola passou ao lado da trave.
Apesar de válida pela disputa do título estadual, a partida reuniu público inferior ao registrado na final do segundo turno, entre Águia e Remo, que somou R$ 86.600,00, com público total de 4.845 pessoas. Neste domingo, o Zinho Oliveira teve público total de 4.296, que resultou em renda de R$ 75.463,00. (Fotos: MÁRIO QUADROS/Bola)
Pantera apresenta plantel para a série C
NOME | POSIÇÃO | PRINCIPAIS CLUBES POR QUAL TEVE PASSAGEM | |
Del Curuça | Atacante | Castanhal (PA), Ananindeua (PA), Bragantino (PA) | |
Branco | Atacante | São Raimundo (AM), Marilia (SP), Nacional (AM) | |
Torona | Atacante | América(RN), Baraunas (RN), Alecrim (RN) | |
Jailson | Atacante | Cametá (PA), Paysandu (PA), Novo Hamburgo (RS), Remo (PA) | |
Marinelson | Atacante | Fast (AM), Corinthians (PR), Nova Iguaçu (RJ). | |
Hallace | Atacante | Paysandu (PA), Tuna (PA), Ananindeua (PA) | |
Tarta | Atacante | São Raimundo | |
Labilá | Goleiro | São Raimundo, Fast (AM) | |
Nei | Goleiro | São Raimundo | |
Roberto | Lat. direito | Ceará (CE), Guarani (CE), Juzeiro (CA). | |
Ceará | Lat. direito | São Raimundo, Paysandu, Castanhal, Remo | |
Souza | Lat. Esquerdo | Cametá (PA), Ananindeua (PA), Paysandu (PA). | |
Flamel | Meia | Flamengo (RJ), Olaria (RJ), Águia (PA). | |
Tete | Meia | Horizonte (CE), Paysandu (PA), Portuguesa Santista (SP) | |
Michel | Meia | São Raimundo, Fast (AM) | |
Jaquinha | Meia | São Raimundo | |
Beto | volante | Remo (PA), Juventude (RS), Bom Sucesso (RJ). | |
Marcelo PitBul | Volante | Cametá (PA), São José (AP), Amapa Clube (AP). | |
Quiglas | Volante | São Raimundo | |
Paulo de Társio | Volante | Paysandu (PA), Tuna (PA), Cametá (PA), Time Negra (PA) | |
Nata | Volante | Guarany (SP), Cabofriense (RJ), União São João de Araras (SP). | |
Romerson | Volante | São Raimundo | |
Preto Marabá | Zagueiro | Santa Helena (GO), São Raimundo, Mogi Mirim (SP), Paysandu. | |
Filho | Zagueiro | São Raimundo, Bragantinho (PA), Nacional (AM), Cristal (AP). | |
Preto Barcarena | Zagueiro | Paysandu (PA), Tuna (PA), Ipiranga (AP). | |
Evair | zagueiro | São Raimundo, Paysandu (PA), Portuguesa (SP), Oeste (SP). |