segunda-feira, 19 de outubro de 2009

UFOPA segue para sanção do presidente da república

O Projeto de Lei que autoriza a criação da Universidade Federal do Oeste do Pará foi lido nesta segunda (19) no plenário do Senado Federal. Como não houve recurso questionando a criação da UFOPA nos cinco dias úteis da semana passada o PL foi protocolado ás 14h46 na Presidência da República para a sanção do presidente Lula.

A nova universidade terá sede no município de Santarém e campi avançados nas cidades de Itaituba, Juriti, Oriximiná, Alenquer, Óbidos e Monte Alegre, além de postos avançados em outras localidades.

A Ufopa será a primeira universidade pública criada com sede no interior da Amazônia, e vai beneficiar um milhão de pessoas em 18 municípios. A universidade, localizada no "coração da Amazônia", servirá para a integração da região e para o desenvolvimento de políticas de uso sustentável e preservação dos recursos naturais.

A nova universidade será criada com o desmembramento de unidades das Universidades Federal do Pará (UFPA) e Federal Rural da Amazônia (Ufra). Os trabalhos serão iniciados com 76 docentes e mais de 1.400 estudantes.

“Chegamos ao fim da grande luta. A Ufopa é uma realidade, parabéns ao Oeste do Pará, aos 18 municípios beneficiados e parabéns ao Pará” disse o relator da matéria senador paraense Flexa Ribeiro (PSDB).

Pelo mundo

Estes são alguns dos mais diversos pontos do planeta onde o Blog do Estado é acessado. O menu de visitantes é apenas da última hora.
Confira:
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Birmingham
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Juizes federais de Santarém autorizam gado na Flona Jamanxim

A Justiça Federal autorizou a continuidade da criação de gado na Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, uma das unidades de conservação mais atingidas pela devastação ambiental no Pará, estado que lidera o ranking do desmatamento na Amazônia.

Pegos pela operação Boi Pirata II, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), sete ocupantes ilegais da Flona conseguiram que os juízes federais José Airton Portela e Francisco Garcês Castro Júnior, de Santarém, suspendessem a interdição das áreas. Entre as alegações, os ocupantes ilegais disseram que a medida “violou o princípio da livre iniciativa”.

Contra a decisão de Portela, publicada em setembro, Ibama e Ministério Público Federal (MPF) recorreram ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), em Brasília. O recurso foi encaminhado na sexta-feira, 16 de outubro, ao desembargador federal João Batista Gomes Moreira. Para Ibama e MPF, se a decisão for mantida “trará a sensação de impunidade, de condescendência com as atitudes atentatórias ao direito ambiental”.

Mototaxistas vão entregar carta ao ministro das Cidades


A Federação de Mototaxistas Profissionais e Motofrete do Estado do Pará (Fedemmopa) entrega no próximo dia 11 de novembro para o ministro das Cidades, Marcio Fortes de Almeida, um conjunto de propostas sobre normas de conduta no trânsito, capacitação profissional, direitos previdenciários e acesso a financiamentos que deverão ser discutidas e editadas no processo de determinação de direitos e deveres da categoria. O documento denominada a Carta do Norte foi construído durante Encontro Nacional de Mototaxistas, realizado no dia 17 de outubro, no Auditório do Gold Mar Hotel, em Belém do Pará, com a participação de 520 profissionais e envolveu 37 associações. A Carta foi assinada pelos Estados do Maranhão, Tocantins, Amapá, Ceará, São Paulo, Amazonas, Bahia e Pará. Do Estado do Pará estiveram presentes lideranças de aproximadamente 30 municípios.

As profissões de mototaxistas e motofrete foram regulamentadas no mês de julho passado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com Raimundo Nonato Silva, presidente da Fedmmopa, o Brasil possui aproximadamente 2,5 milhões de trabalhadores cadastrados exercendo atividades sobre as motocicletas e no Estado do Pará possui 73 mil cadastrados em 76 associações.

Nós, os jornalistas

Ana Célia Pinheiro

Que seria do Jornalismo se nós, os repórteres, parássemos de perguntar?

O que seria do Jornalismo sem essa coisa de procurar debaixo do tapete; de fuçar a limpeza da cozinha, de onde vem o cheiro maravilhoso da comida?

Ou sem essa coisa de tocar fogo no circo, para que até os palhaços sejam obrigados a arrancar as máscaras e parar de rir?

E o que seria da sociedade sem Jornalismo? Sem aquele sujeito chato, enjoado pra porra, que fica dizendo: “olha, tem alguma coisa errada aí; olha, tem alguma coisa errada aí”... Enquanto tá todo mundo pra lá de feliz, numa grande bacanal?

Que seria de nós, repórteres, linha de frente do Jornalismo, se nos limitássemos, apenas, a pedir a bênção do entrevistado?

Certamente, chegaria a hora em que o arguto, sapientíssimo leitor, diria: “Esse sujeito tá é doido, ou tá se fazendo!... Como é que ele diz que acredita que aquele outro foi pra Lua, se nem conseguiu sair de lá de Cametá?”

Jornalismo que é Jornalismo não se detém diante de barreiras, concretas ou imaginárias, naturais ou artificiais.

Jornalismo que é Jornalismo tem de expandir o território em que se faz, em que se realiza.

Tem de ambicionar contemplar o mundo, toda a gente.

Tem de ser a síntese entre o Céu e o Inferno, com o Purgatório e a Terra pelo meio, até como parâmetros, a mediar essa exegese chamada notícia.

Jornalismo que é Jornalismo instiga, faz pensar.

E faz sonhar, também.

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Não há favorito ao governo em 2010

Lúcio Flávio Pinto

Nenhum dos pré-candidatos ao governo do Estado em 2010 parece ter força eleitoral suficiente para uma vitória no 1º turno. Não há novidade alguma nas alternativas de nomes. O Pará, que enfrenta muitos desafios, precisa de um novo líder, que inexiste.

O Pará está maduro para uma nova liderança política. O problema é que nenhuma das atuais lideranças políticas está madura para as carências, as necessidades e as aspirações do Pará dos nossos dias. Nem se consegue visualizar no horizonte do possível uma liderança realmente nova, que não se traduza apenas em mais um nome a repetir as práticas do passado e do presente.

A constatação não é idílica ou metafísica. Ela é a explicação para as pesquisas de opinião feitas até agora, através das quais os partidos procuram selecionar candidatos para a eleição do próximo ano. Nenhum dos que aparecem no alto da preferência popular pode ser apresentado como favorito. De outro lado, ninguém se encaixa no perfil de azarão. É enorme o descolamento entre a elite política e a história real do Estado. Esse clima é favorável a surpresas – boas ou más, o que ainda não se pode antecipar.

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Pantera decide título em casa

Terminou há pouco o sorteio na sede da CBF que definiu o primeiro jogo entre São Raimundo e Macaé para o Rio de Janeiro, em estádio ainda sem confirmação.
Depois de encarar o Macaé dia 25 de novembro, o São Raimundo decide o título no Barbalhão, dia primeiro de novembro, às 17 horas.

Sorteio define mando de campo

Nesta segunda-feira (19), na sede da CBF, no Rio de Janeiro, acontecerá o sorteio que definirá a ordem do mando de campo das partidas finais. Os jogos entre São Raimundo e Macaé serão realizados nos dois próximos domingos.

Olhem quem o Pantera vai encarar na final da série D

Atacante Bruno marcado pelo zagueira do Chapecoense. Luiz. Foto: Tiago Ferreira

Time do Macaé:

Lugão; Uillian, André, Otávio e Bill; Gedeil, Anderson, Marciel e Wallacer; Bruno Luís e André Gomes.

Técnico: Toninho Andrade

Prefeita repassa o abacaxi que está em suas mãos


Uma ação meritória, porém de duplo sentido.

A prefeitura de Santarém dá duas toneladas de abacaxi a entidades assistenciais, entre estas a Pastoral do Menor, como mostra a fotografia divulgada pela PMS.

Duplo sentido porque todo mundo sabe do 'abacaxi' que a prefeita Maria do Carmo tem em suas mãos por causa das péssimas condições do sistema viário da cidade e não consegue se livrar dele.

Pelo menos esse abacaxi, a fruta, Maria tem para quem repassar.

Foto: Assessoria de Imprensa PMS/Ronaldo Ferreira

Projeto resgata exame criminológico para presos que praticaram crimes violentos

Renata Mariz
Correio Braziliense


A tentativa de resgatar o exame criminológico como atestado para concessão de benefícios a presidiários reacendeu uma polêmica que coloca em lados opostos especialistas da área criminal, grupos organizados da sociedade civil e políticos. Até 2003, quando foi derrubado, o tal laudo era obrigatório na hora de analisar se o detento deveria ter progressão de regime, livramento condicional, indulto e comutação de pena. Hoje é opcional, caso o juiz não queira se basear apenas em um relatório de comportamento feito por servidores administrativos ou pelo diretor da penitenciária. Mas um projeto de lei aprovado no Senado na última semana retoma o exame como peça chave em casos de crimes violentos. Enquanto a matéria segue para a Câmara, a reação vem de todos os lados, inclusive do governo federal, que fez campanha pela extinção do laudo há cinco anos.

Embora o Ministério da Justiça seja publicamente contrário ao exame, a coordenadora geral de reintegração social e ensino do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Ana Cristina Alencar, é ponderada. “Há pontos positivos e negativos nos dois desenhos. Temos perdas quando submetemos a concessão de benefícios a um simples atestado de comportamento, mas retornar com a obrigatoriedade do exame, que é mais detalhado, sem termos equipes para fazer isso é colocar um nó nos processos, impedindo o acesso do preso a direitos previstos em lei”, destaca Ana Cristina.

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A audácia do Pantera

Texto da coluna de Gerson Nogueira, em O Diário do Pará, com adaptação do termo original Mundico por Pantera:


Quando o S. Raimundo conquistou o acesso à Série C todo mundo achou que a equipe já havia alcançado seu objetivo na temporada. O técnico Lúcio Santarém, que pegou o bonde andando em plena competição, insistia que era possível ir mais longe. Essa ambição, própria de times realmente determinados, pode fazer toda a diferença no confronto final da Série D diante do Macaé (RJ).
Para o representante paraense a conquista do título brasileiro é o que falta para coroar uma temporada brilhante. Além do vice-campeonato estadual, o time fez campanha quase impecável na Série D, chegando à condição de finalista com todos os méritos e (no mínimo) em pé de igualdade com o adversário carioca.
Interessante é que a caminhada alvinegra desmente alguns preceitos forjados nos últimos anos no futebol do Pará. O principal deles é que técnico tem que ser, necessariamente, importado. O Pantera começou com Walter Lima, que buscou os reforços, selecionou jogadores e estruturou a equipe, dando-lhe os moldes táticos que permanecem até hoje.
Depois que Waltinho optou por se aventurar no Paissandu, o comando esteve nas mãos de Artur Oliveira, Carpegiane e Lúcio Santarém. O formato foi mantido, poucas peças foram trocadas e o time manteve o pique. Méritos dos treinadores, que sabiamente optaram pela simplicidade, evitando a tentação da invenção.
Outro princípio desmoralizado pelo S. Raimundo é quanto ao aproveitamento de jogadores nativos. O time, talvez com a exceção do amazonense Michel e do volante Beto, tem DNA inteiramente papachibé, o que lhe confere uma identificação especial com o torcedor santareno.
Basta observar a escalação do S. Raimundo no jogo de ontem, em Natal: o time mescla valores mocorongos (Labilá, João Pedro, Filho, Marcelo Pitbull) com enjeitados da capital (Rafael Oliveira, Trindade, Preto Marabá, Cleberton, Hallace).
A fórmula, apesar de desacreditada, deu certo. Não significa que deva ser copiada ao pé da letra por Remo e Paissandu, que cumprem jornada sofrível em 2009. Há sensíveis diferenças entre as características do futebol interiorano, até quanto aos anseios (e cobranças) do torcedor, que devem ser levadas em conta. Por outro lado, os cuidados na formação do elenco, de acordo com suas posses financeiras, merecem ser observados com mais atenção pela dupla da capital. Nunca é tarde para aprender.

Pará: Potência em energia

No AMAZÔNIA:

O Pará será, durante os próximos 10 anos, um dos principais mercados do mundo para a construção de hidrelétricas e para a produção, venda e distribuição de energia. Um mercado que envolverá nada menos que 50 bilhões de dólares. Como os governos federal e estadual não dispõem do montante de recursos para financiar os projetos, buscam parceiros privados, no Brasil e no exterior. Na noite de sábado (17), estes parceiros foram prospectados na China, em reunião envolvendo o governo estadual, a Eletronorte, a Companhia das Docas do Pará e empresários do setor da mineração.
O secretário estadual de Desenvolvimento, Ciência e Energia, Maurílio Monteiro, e o diretor de Novos Negócios da Eletronorte, Wilson Fernandes de Paula, lideraram o grupo que se reuniu com o primeiro secretário da embaixada brasileira na China, Marco Túlio Cabral, e apresentaram 10 projetos envolvendo oito hidrelétricas e duas termelétricas a ser construídas no Pará na próxima década. A reunião em Chengdu, capital da província de Sichuan, oeste chinês, faz parte dos objetivos da missão que o governo paraense enviou à China com a intenção de prospectar mercados, assinar acordos de irmandade e buscar investimentos privados para grandes projetos.

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