sexta-feira, 3 de junho de 2011

Padre Edilberto faz conferência na Itália contra obras do PAC na Amazônia


O padre Edilberto Sena, diretor da Rádio Rural de Santarém e membro da Frente em Defesa da Amazônia, faz amanhã, em Bassano de Grapa, cidade próxima a Veneza, norte da Itália,  uma conferência para um público de cerca de 500 pessoas sobre os impactos desastrosos dos projetos do PAC sobre os povos da Amazonia. 

Além de Edilberto, serão conferencistas lideres populares de El Salvador e Nigéria,e religiosos da Itáilia.

Cara-de-pau e oportunismo


Odair Corrêa, quando vice-governador de Ana Júlia, se omitiu e até lutou contra a criação do estado do Tapajós, ressurge feito um zumbi invocando um passado de luta emancipacionista que renegou quando esteve no poder.

O outro personagem macabro é Alberto Oliveira, presidente da ACES que, como empresário, sempre se omitiu da luta pelo novo estado e agora quer sufar nas ondas da aprovação do plebiscito.

Silêncio judicioso


Lúcio Flávio Pinto

O desembargador Rômulo Nunes recusou-se a relatar os quatro recursos dos Maioranas contra a minha absolvição pela juíza da 7ª vara penal. Foi seu protesto contra minha matéria, que citou seu irmão como um dos denunciados ao CNJ acusado de dar cobertura a duas pessoas, uma delas seu genro, e favorecê-las em demandas judiciais. O ex-presidente do TJE disse que eu transcrevi as acusações “sem que tivesse o cuidado de averiguar sua veracidade”. E mais não disse. Nem seu irmão.

Todos os nobres personagens dessa história preferiram continuar em silêncio público, embora aleguem não ter tido a oportunidade de se defender e dizendo-se injustiçados. Por que não se defendem agora? O espaço neste jornal está aberto para que eles exerçam seu direito de resposta. Ouvi-los não cabia na primeira matéria, publicada na edição 488.

Por ser extensa e minuciosa, além de grave, a acusação feita ao Conselho Nacional de Justiça exigia uma reportagem específica. O que fiz foi checar todos os documentos constantes dos autos dos processos citados na denúncia, para verificar se as alegações tinham fundamento. E tinham mesmo. A demonstração é o silêncio geral, só interrompido pela carta da promotora Ociralva Tabosa, publicada na edição anterior.

De tudo o que a representante do Ministério Público disse, a conclusão é que a digna promotora apenas mudou de opinião sobre o Jornal Pessoal: deixou de ter a "certa admiração" que tinha por ele. Isso acontece quase sempre quando o leitor é contrariado. Não me surpreende a reviravolta no juízo. Continuo aguardando as retificações dos fatos noticiados pelo jornal na sua edição anterior.

Nenhum deles foi abordado pela nobre promotora, que apenas registrou sua insatisfação e assegurou não ter dado "embargo de gaveta" ao processo, que esperou durante dois longos anos por sua denúncia. Portanto, o JP mais uma vez não foi desmentido. Porque, novamente, pode provar tudo que publicou. Por isso os contrariados, ao invés de pelo menos se proporem a responder de público a questões públicas, como fez a distinta promotora (embora sem abordar as questões polêmicas), transferem suas mágoas para os autos dos processos que ajuizam contra mim, imaginando assim sonegar o debate junto à opinião pública, verdadeiro árbitro das contendas. O que explica o silêncio dos personagens citados.