sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Maneschy é confirmado vencedor na UFPA

Carlos Maneschy é o vencedor da eleição para a reitoria da Universidade Federal do Pará.
O resultado agora é oficial.

Reviralvota na UFPA

Do Espaço Aberto:

Mais do que tenso, é nervosíssimo o clima na UFPA.A comissão eleitoral está reunida a portas fechadas.Há informações – evidentemente que extra-oficiais – de que, com a chegada das urnas de Itaituba, Abaetetuba e Oriximiná, teria havido uma reviravolta no resultado. Com a reviravolta, Maneschy, que até agora é o primeiro, poderia passar a segundo. E Regina Feio, que é a segunda, poderia passar a primeira colocada.Ou seja, o professor Maneschy poderia passar de uma hora para outra à condição daquele que era, mas não foi.Era reitor, mas não foi reitor.É esperar para ver e crer.

Morte do diretor jurídico do Líder: Investigação na surdina

Lúcio Flávio Pinto
Jornal Pessoal


O caso do assassinato do diretor jurídico dos supermercados Líder, José Francisco Vieira, sumiu do noticiário policial dos jornais. O desinteresse não se deve à falta de motivos para esclarecer o crime, praticado no dia 7. Dos seis possíveis participantes do assalto, seguido de morte, na configuração de latrocínio, que é a versão oficial para o caso, só quatro estão presos. Um está foragido e outro ainda nem foi identificado. É o personagem que não foi flagrado pelas câmeras de televisão da residência do advogado e de um prédio vizinho. Ele estaria ali para fiscalizar a execução do assalto ou algo mais do que o que até agora foi admitido pelos criminosos?
Os quatro, que falaram em dupla em dois momentos diferentes, disseram coisas contraditórias, provavelmente inventaram algumas coisas e esconderam outras. Suas histórias são inconvincentes. Eles planejaram o assalto durante toda uma semana, com observações meticulosas sobre os hábitos do advogado e de sua família. Os quatro que já foram presos têm extensa folha criminal, já cumpriram penas e se evadiram da prisão. Mesmo com toda experiência, cometeram erros infantis. Emerson Viana, de 23 anos, por exemplo, devia apenas dirigir o Astra prateado, o veículo de apoio (um táxi também dava cobertura).
Mas quando uma guarnição policial passou em frente à residência de Vieira, Emerson, mais conhecido por Cearazinho, deixou o carro atravessado na calçada e assumiu a liderança do assalto. Foi ele o único que conseguiu entrar antes do portão eletrônico fechar. Atracou-se ao advogado, imobilizou-o, obrigou-o a atirar-lhe o controle do portão e quando foi acioná-lo percebeu que Vieira tirou seu revólver do porta-luvas do seu próprio carro e atirou, errando. Cearazinho o matou com dois tiros, o segundo característico de execução.
Ele e seu companheiro, Marcelo Rodrigues Santiago, de 29 anos, desfizeram a dúvida que ainda era mantida: sabiam, sim, das câmeras de televisão, através de cujas imagens a polícia os identificou. Mas não se preocuparam em esconder seus rostos. Sequer trocaram de roupa depois do crime: eram as mesmas que usavam ao serem presos, em Fortaleza, uma semana depois. Apesar dessas falhas primárias, tiveram a iniciativa (e a capacidade) de mandar o Astra, que não é carro roubado, de caminhão para São Luís do Maranhão, de onde prosseguiram para o Ceará, onde Emerson tem família. Não é procedimento de assaltantes comuns, reunidos circunstancialmente para um ataque.
Nas poucas declarações que fizeram à imprensa, os quatro criminosos pareciam mais empenhados em ocultar do que em revelar, ou em despistar. Cearazinho, demonstrando segurança, foi irônico e sarcástico. Quando um repórter do Diário do Pará lhe perguntou se ele já matara alguém antes, respondeu: “que eu saiba nunca matei ninguém”, além do advogado do grupo Líder. Ou seja: sua afirmativa é verdadeira até que a polícia prove o contrário. Se pegar os nós soltos, a polícia poderá refazer o fio da meada e apresentar outro novelo. Mas só se quiser. A imprensa não está cobrando mais nada: calou-se. Por quê?

Urnas brasileiras são falhas e permitem fraudes, diz especialista

A credibilidade das urnas eletrônicas adotadas no sistema eleitoral brasileiro foi questionada pelo professor do Instituto de Computação da Universidade de Campinas (Unicamp) Jorge Stolfi em audiência pública sobre o assunto realizada, nesta quinta-feira, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Segundo ele, é consenso entre os especialistas da área que o sistema é falho e permite fraudes que não são detectadas, por causa da natureza do sistema. Para aumentar a segurança do resultado eleitoral apurado, o professor sugeriu a adoção do voto impresso de maneira complementar.
Na avaliação do especialista da Unicamp, o sistema totalmente digital é "inaceitável", porque apresenta "riscos inerentes que são muito sérios e incontornáveis. Riscos de fraudes feitas por pessoas internas ao sistema, que não podem ser detectadas antes, durante ou depois da eleição".

Certificação
Autor do requerimento para a audiência, o deputado Gerson Peres (PP-PA) também defendeu a implementação de sistema que permita a certificação do voto por meio de sua impressão. O voto impresso seria depositado em outra urna, automaticamente, depois de o eleitor confirmar sua escolha.
"Eu acredito na lisura do processo, mas estão aparecendo problemas demais, especialmente no interior do interior, onde não dá para substituir as urnas que quebram", observou Gerson Peres.
(Do Diário do Pará)

Fibra ótica

Em pronunciamento da tribuna da Câmara dos Deputados, quinta-feira (04), o deputado Lira Maia defendeu a liberação por parte da Eletronorte do cabo de fibra ótica instalado há quase dez anos na região Oeste do Estado do Pará, para transmissão de dados através de internet banda larga.

Bancos não funcionam segunda-feira

Os bancos públicos e privados não funcionarão no feriado municipal de Nossa Senhora da Conceição, segundo o Sindicato dos Bancários e as assessorias do Banco Central e da Caixa Econômica Federal no Pará. Somente os caixas-eletrônicos estarão disponíveis.
Portanto, quem tiver contas a pagar com vencimento na próxima segunda-feira é bom se adiantar logo hoje para não pagar juros na terça.

PF prende índios que transportavam drogras

A Polícia Federal prendeu na noite de ontem, na base Candiru, no município de Óbidos, um casal transportando 65 kg de pasta de cocaína misturada com pimenta-do-reino e açafrão.
O casal se diz de etnia indígena e morava em Manaus.
A droga estava a bordo de um navio que faz a rota Manaus-Belém.

Segurança pública

Campanha da Fraternidade 2009 terá como tema "Fraternidade e Segurança Pública”.

MPF pede área para quilombolas que tiveram terras engolidas pelo rio Amazonas

O Ministério Público Federal (MPF) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) pediram à Justiça que autorize com urgência a comunidade quilombola do Arapemã, em Santarém, no oeste Pará, a deslocar-se para uma região mais central de seu território tradicional, na ilha onde vive. O objetivo é garantir a sobrevivência das famílias, comprometida devido ao fenômeno das “terras caídas” - o desmoronamento de terras às margens do rio Amazonas, levadas pela correnteza.
De acordo com estudos do MPF e Incra, a chegada da estação das cheias, que vai de dezembro a março, pode tornar insustentável a vida da comunidade porque, além de as águas reduzirem o terreno do plantio, a correnteza pode destruir as moradias. Segundo informações do Incra, dezenove casas estão seriamente ameaçadas.
“Os remanescentes quilombolas praticamente 'se equilibram' às margens do rio Amazonas, agarrados simplesmente à esperança de conseguir despertar intactos no outro dia”, alerta a ação civil pública.(Fonte: MPF)

Indústria da madeira já perdeu mais de 5 mil empregos em 2008



Entre janeiro e outubro de 2008, o setor da indústria da madeira do Pará acumula a perda de 5.068 empregos com carteira assinada, resultado de 11.085 admissões e 16.153 desligamentos. Todas as atividades do setor tiveram resultados negativos nesse período, lideradas pelas serrarias, que registraram 8.214 admissões e 11.647 desligamentos, gerando um saldo negativo de 3.633 postos de trabalho, seguida pela fabricação de madeira laminada e de chapas de madeira compensada, com a perda de 1.291 empregos formais. (Fonte: Pará Negócios)