São duzentos amarelinhos espalhados pelas ruas de Santarém desde o dia primeiro de janeiro para combater, em 100 dias, a sujeira deixada nas ruas da cidade pela administração dos vermelhinhos.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Os números da dengue no Pará
Paragominas, Tailândia, Ulianópolis, Novo Progresso e São Domingos do
Capim estão entre os municípios que mais diminuíram os registros de
dengue no Pará.
Em relação aos mais notificados, continuam: Belém
(4.126), Parauapebas (2.283), Santarém (1.545), Marabá (1.446), Altamira
(1.418), Ananindeua (1.044), Monte Alegre (664) e Oriximiná (657).
Em
relação aos confirmados, os municípios com mais casos são: Belém
(1.897), Parauapebas (1.330), Altamira (922), Oriximiná (618), Monte
Alegre (555), Santarém (480), Ananindeua (362) e Marabá (348).(Dados da Sespa)
A Vale encolheu. E agora?
Lúcio Flávio Pinto
Articulista de O Estado do Tapajós
No dia 20 de dezembro a Vale informou à opinião
pública ter concluído a avaliação anual da mineração de cobre de Onça Puma e
dos ativos de alumínio, ambos no Estado do Pará, “o que implicará no
reconhecimento do impairment antes de impostos de US$ 4,2 bilhões, o que
impactará nosso resultado contábil no quarto trimestre de 2012”.
A linguagem codificada de “economês” do comunicado
deve ter prejudicado o entendimento da gravidade da questão, acessível apenas
aos iniciados e aos integrantes do “mercado”.
Ao invés de citar a expressão técnica em língua
estrangeira, a mineradora brasileira, podia prestar uma homenagem póstuma a
Joelmir Betting. Ele foi o primeiro jornalista da era atual a se comunicar com
seus leitores, ouvintes e telespectadores em linguagem humana inteligível.
Combateu a irracionalidade da linguagem cifrada, que a Vale voltou a usar na
sua nota oficial no encerramento de 2012. Além de ferir o estilo no léxico
nacional.
A expressão impairment significa que a
empresa perdeu valor em termos quantitativos, mas também em excelência, poder
ou eficiência. O termo tem origem no latim; em francês se tornou empetrer.
Claro que o mercado ao qual se destina em primeiro
lugar a mensagem da Vale só usa o inglês e tem autorização legal para fazê-lo.
Mas por que deixar de lado o português, mais próximo do léxico latino? Questão
de esnobismo técnico ou opção consciente pelo recado dirigido só aos iniciados?
Linguagens à parte, a Vale reconheceu, afinal: os
problemas surgidos com os dois fornos de Onça Puma determinaram a paralisação
total de suas operações de ferro-níquel desde junho de 2012. Segundo o
comunicado, após analisar o caso, a Vale “decidiu reconstruir um dos fornos,
com custo estimado em US$ 188 milhões em 2013, e planeja a retomada da operação
para o quarto trimestre de 2013”.
Em virtude desses problemas “e diante da atual
situação de mercado para ferro-níquel, a valoração de Onça Puma determinou a
necessidade de reconhecimento de impairment antes de impostos de US$
2,848 bilhões. O valor contábil de Onça Puma era de US$ 3,778 bilhões em 30 de
setembro de 2012”.
Prossegue a comunicação oficial da empresa:
“A volatilidade dos preços do alumínio e as
incertezas macroeconômicas sobre a economia europeia contribuíram para redução
do valor de mercado da nossa participação de 22% na Hydro ASA (Hydro),
produtora de alumínio norueguesa, a um nível inferior ao valor contábil do
investimento. Com base nos preços das ações da Hydro em 30 de setembro de 2012,
estamos reconhecendo impairment antes de impostos de US$ 1,3 bilhão, o
que afetará nosso lucro no 4T12 [quarto trimestre do ano passado].
Apesar destes impactos, permanecemos confiantes nos
fundamentos de longo prazo do mercado global de níquel. Ao mesmo tempo,
acreditamos no potencial dos ativos da Hydro para criar valor significativo
para o acionista como resultado de uma combinação única de uma rica dotação de
recursos naturais e de liderança tecnológica em alumínio.
Os impairments anunciados não terão qualquer
efeito no fluxo de caixa da Vale e serão tratados como itens excepcionais.
Nossa revisão anual de ativos será concluída em conjunto com a divulgação de
nossas demonstrações financeiras de 2012 em 27 de fevereiro de 2013”.
Segui linearmente o texto divulgado pela Vale para
mostrar que se a empresa praticasse de fato os princípios de transparência que
proclama em suas numerosas peças de publicidade, teria dito logo de início que
seu valor contábil de balanço, a ser divulgado no próximo mês de fevereiro,
sofrerá uma redução de mais de 4,2 bilhões de dólares.
A causa são os graves problemas operacionais na
fábrica de níquel do Onça Puma, que terá uma redução de valor de mais de US$
2,8 bilhões, e da “volatilidade” do alumínio, cujos preços continuam baixos no
mercado internacional.
Embora a Vale diga que a correção nos fornos da
usina do Onça Puma será suficiente para que a fábrica volte a funcionar no
final deste ano, essa previsão parece otimista. O projeto já era muito
problemático quando estava sob o controle da empresa canadense Canico.
Sua aquisição pela Vale parece ter sido um impulso
sem maior análise do então presidente da empresa, Roger Agnelli, que ficou no
cargo durante 10 anos, um recorde na história da antiga Companhia Vale do Rio
Doce. Uma explosão ocorreu no primeiro dos fornos em junho.
Quinze dias depois, outra explosão no segundo
forno, que continuou funcionando como se nada de anormal tivesse acontecido.
Parece que assim como a compra e a implantação seguiram um ritmo acelerado, a
operação da usina manteve essas características.
A perda de valor também comprova a irreflexão da
Vale na transação que transferiu todo o complexo de alumínio implantado no
Pará, compreendendo desde a mineração de bauxita e produção de alumina pela
Alunorte (a maior fábrica do mundo) até a metalurgia da Albrás, a oitava maior
do mundo, à Norsk Hydro. A multinacional norueguesa conseguiu assim sua plena
verticalização, da mina à indústria de transformação.
Em troca, a ex-estatal recebeu da multinacional
norueguesa 22% de suas próprias ações. Em fevereiro de 2011, quando a transação
se consumou, essas ações valiam US$ 3,5 bilhões. Hoje valem US$ 2,2 bilhões. A
Vale entregou um polo integrado de alumínio em troca de ninharia. Foi um dano
irreparável à soberania do Brasil nesse setor vital da economia.
A mineradora, que caiu do 2º para o 3º lugar no
ranking mundial, o primeiro abalo depois da era imperial de Roger Agnelli, diz
ainda acreditar no futuro. Só que ele se tornou menos certo do que antes. O
lucro, se houver em 2012, desta vez não terá os valores estratosféricos do
passado, que resultavam em dividendos sem igual para os seus donos e
acionistas. Mas não em ganho consolidado para o país.
Piso salarial do professor vai ter reajuste de 7,9% e chegará a R$ 1.567
O piso salarial do
magistério deve ser reajustado em 7,97268%, conforme determina o artigo 5º da
Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008. O novo valor será de R$ 1.567.
O piso
salarial foi criado em cumprimento ao que estabelece a Constituição Federal,
no artigo 60, inciso III, alínea “e” do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias.
Memória de Santarém: rodovia Curuá-Una
Foi no governo Alacid Nunes, no final da década de 60 do século passado, que o extinto Departamento de Estradas e Rodagem(DER) construiu a rodovia Curuá-Una.
Foto: arquivo do Jornal O Estado do Tapajós. @Direitos Reservados.
Câmara de Santarém volta a ter 21 vereadores
Desde o dia 2 de janeiro a Câmara de Vereadores de Santarém estava sendo formada por apenas 19 vereadores por causa das licenças de Erasmo Maia(DEM) e Valdir Matias Jr(PV), que assumiram respectivamente as secretarias de Juventude Esportes e Lazer(Semjel) e Planejamento(Semplan).
As posses dos suplentes Paulo Gasolina(DEM) e Marcílio Cunha(PMN) não pode ser realizada no dia 2 porque a Justiça Eleitoral não havia expedido o diploma dos novos parlamentares, o que só ocorreu na tarde de ontem.
Hoje de manha, o presidente da Casa, vereador Henderson Pinto deu posse a Paulo e Marcílio restabelecendo a composição do legislativo municipal.
Alter do Chão: como está 4 anos depois?
A foto acima foi feita pelo jornalista Miguel Oliveira, no dia 11 de janeiro de 2009, portanto, há exatos 4 anos.
Os leitores que estiverem, hoje, em Alter do Chão, poderiam registrar essa mesma paisagem e enviar ao Blog do Estado.
Ai poderemos comparar a beleza incomparável de Alter do Chão, se isso for possivel.
Ex-prefeita Maria do Carmo também vai responder por ação civil do IPMS proposta por ela contra Lira Maia
Na Coluna do Estado, do jornal O Estado do Tapajós, cuja edição deste final de semana já está nas bancas:
A história se repete como uma farsa. Motivo de perseguição ao
ex-prefeito Lira Maia, a Ação Civil Pública sobre o dinheiro do IPMS que
foi utilizado em obras viárias, após a extinção do órgão de previdência
municipal, pode se voltar justamente contra a
ex-prefeita Maria do Carmo, autora da ação perante à 8ª Vara da Fazenda
da Comarca de Santarém. *** É que, assim com Lira Maia, Maria do Carmo
aplicou o dinheiro do IPMS em obras de asfaltamento após uma parcela
desse dinheiro - que foi aplicado por Lira Maia e ficou bloqueado por
causa da liquidação do Banco Santos - ter sido devolvida à prefeitura
pelo Banco da Amazônia, já na gestão da ex-prefeita petista. *** E mais:
Maria utilizou-e da mesma concorrência feita pela Seminf na gestão de
Lira Maia para assinar dois termos aditivos ao contrato original. Quer
dizer: Maria, tal qual Lira Maia, usou o dinheiro do IPMS, aplicação que
ela própria considerava irregular ao propor a ação.
UPA inaugurada pelo PT em Santarém era só fachada
Inaugurada às pressas, no último dia de seu mandato pela ex-prefeita Maria do Carmo(PT), a primeira Unidade
de Pronto Atendimento em Urgência e Emergência do oeste paraense (UPA) é, por enquanto, só fachada.
Segundo matéria do jornal O Estado do Tapajós, edição da semana passada, o prédio já apresenta rachaduras e infiltrações.
Para que a UPA( localizada na rodovia Curuá-Una) funcione, o governo Alexandre Von está fazendo análises e ajustes no projeto inicial da unidade. A nova gestão da
SEMSA também avalia contratos e licitações para aquisição de equipamentos e
lotação do quadro profissional que atuará no prédio.
Seguindo o projeto do
Ministério da Saúde, a UPA servirá para atender casos de urgência de baixa e
média complexidade. O funcionamento será 24 horas, em conjunto com o SAMU 192.
Estádio Barbalhão está liberado para o jogo do São Francisco
Comissão de vistoria chega ao gramado do Barbalhão |
O estádio Barbalhão, em Santarém, está apto para a partida
do dia 20, entre o São Francisco e Paragominas, pelo primeiro turno do campeonato
paraense.
Vistoria realizada ontem pela PM e Corpo de Bombeiros
considerou satisfatórias as condições sanitárias, elétricas e de engenharia do
estádio, precisando a Secretaria Municipal de Juventude, Esportes e Lazer(Semjel) fazer reparos na fiação elétrica, recarregar os
extintores e cuidar do gramado.
A vistoria foi feita pela equipe composta pelo Major
Wanderley e soldado Givanilson (da PM de Belém) e pelo Tenente Reimão e
soldado Antonio (4º GBM de Santarém).
Foram verificados também o sistema de
monitoramento de câmeras, condições dos vestiários e saídas de emergência.
Cresce a participação de estudantes da região entre os aprovados na UFOPA
O que era, no ano passado, apenas 20 por cento do total de aprovados no vestibular da UFOPA - que usa o resultado do ENEM como critério único de aprovação - saltou em 2013 para cerca de 40% a presença de alunos de Santarém e demais municípios da região no listão divulgado ontem, conforme você confere aqui.
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