sábado, 30 de janeiro de 2010

Flávio Barros diz que time não está bem fisicamente

O treinador Flávio Barros comentou, após o jogo, que o São Raimundo apresentou um futebol vibrante contra o Águia, mesmo com o empate de 1 x 1.
'A nossa equipe foi guerreira, com os jogadores com moral elevado, atuando em velocidade, mas reconheço que faltou preparo físico para matar a partida", afirmou técnico alvinegro.
Barros lamentou os gols perdidos por Michel em jogadas de contra-ataque. "Não culpo o Michel, ele é um excelente jogafor, mas faltou preparo físico para a equipe. Os jogadores não estão bem condicionados, é visível o cansaço, sofremos a pressão do adversário e cedemos o gol", lamentou.

Labilá reclama de Michel

O goleiro Labilá, que foi um dos detaques do jogo contra o Águia, a exemplo do meia Beto, criticou o meia-atacante Michel pelos dois gols perdidos cara a cara com o goleiro Alan.

Pantera enfrenta Cametá

O próximo jogo do Pantera será contra o Cametá, em Cametá.
Depois o time regressa a Santarém para o enfrentar o Botafogo pela Copa do Brasil.

Águia 1 x 1 São Raimundo: jogo encerrado

Águia empata aos 45 minutos

Daniel, camisa 5, de cabeça.
Águia 1 x 1 São Raimundo.

Águia 0 x 1 São Raimundo. 42 minutos do segundo tempo.

Daniel recebe cartão amarelo por falta cometida em Tarta, atacante do São Raimundo.

Torcida do Águia pede a saída do ténico João Galvão. Protestos nas arquibancadas.

Águia continua pressionando em busca do empate. Mais um escanteio contra o São Raimundo.

Águia 0 x 1 São Raimundo. 37 minutos do segundo tempo

Jarles, atacante do Águia, desperdiçou boas chances de gol para o Águia, no segundo tempo.
Marcelo Pitbul, do Pantera, se destaca com os lançamento para os contra-ataques que levam perigo ao gol de Alan.
Mais um escanteio para o Águia.
Pressão total do ataque marabaense.

Águia 0 x 1 São Raimundo. 31 minutos do segundo tempo

Michel desperdiça um gol, ao tocar a bola por cima da trave.
No contra-ataque, o Águia quase empata.
Em outro contra-ataque, Michel perdeu novamente o gol.
Tarta acaba de substituir Michel.

Radio Rural corta retransmissão do jogo do São Raimundo

Sem qualquer aviso prévio, a direção da Rádio Rural cortou a retransmissão que a emissora fazia do jogo Águia x São Raimundo.

Quando transcorriam 20 minutos do primeiro tempo, o som da Rádio Clube foi desconectado para a transmissão de uma missa.

Um desrespeito com o ouvinte da emissora.

Águia pressiona São Raimundo aos 23 minutos do segundo tempo

O São Raimundo continua a frente do marcador em Marabá. 1 x 0.
Mas no segundo tempo, a equipe Marabaense é quem teve as melhores chances de gol, evitadas pela excelente atuação do goleiro Marabá e a presença de Filho na zaga.
O Águia já obteve quatro escanteios no jogo, contra nenhum do São Raimundo.

Águia 0 x 1 São Raimundo. 12 minutos do segundo tempo

Mudança no São Raimundo

Tiago Neiva substituiu Branco, autor do gol do Pantera.

Labilá se destaca contra o Águia

O goleiro Labilá é o destaque do São Raimundo.
O jogo está com 10 minutos do segundo tempo.
Labilá salvou dois gols praticamente certos no primeiro tempo.
No início do segundo tempo Labilá salvou mais uma vez o Pantera. E aos 9 minutos espalmou para escanteio um chute forte do ataque do time marabaense.
O Águia tem mais volume de jogo, mas o Pantera joga no contra-ataque, esquema 3-5-2 montado pelo novo técnico Flávio Barros.

Começa o segundo tempo. Águia 0 x 1 São Raimundo

De virada, Paissandu derrota Ananindeua

Do Blog do Gerson Nogueira:


Apesar de grandes dificuldades ao longo do segundo tempo, o Paissandu conseguiu sua segunda vitória no campeonato, derrotando o Ananindeua por 2 a 1, de virada, na tarde deste sábado, na Curuzu. Depois de um primeiro tempo em que alternou boas manobras de ataque com descuidos na marcação, o time de Barbieri voltou do intervalo sem grandes novidades na distribuição em campo. Jênison era o mais ativo, buscando jogadas com Moisés e Zé Augusto, que entrou no lugar de Bruno Rangel.

O Ananindeua buscava os contra-ataques e sempre chegava com perigo. Aos 18 minutos, nasceu o primeiro gol, em cruzamento que Junior Belém desviou para as redes de Fávaro. O Paissandu entrou em desespero com as cobranças da torcida e o Ananindeua continuou a ameaçar. Jênison foi substituído por Luciano Dias e a equipe foi toda ao ataque buscar o empate, até que, aos 37 minutos, em meio a uma confusão na área, Moisés empatou a partida. Cinco minutos depois, escorando cruzamento de Zé Augusto, Luciano Dias desempatou.

Encerrado primeiro tempo: Águia 0 x 1 São Raimundo

Águia 0 x 1 São Raimundo. Branco, aos 26 minutos do 1o. tempo

26 minutos do primeiro tempo.
Águia 0 x 1 São Raimundo.
Branco marcou o gol do Pantera, em jogada de contra-ataque.

Águia 0 x O São Raimundo - 13 minutos do 1o. tempo

Acompanhe: Águia x São Raimundo, aqui no Blog do Estado a partir de 19 horas

O Blog do Estado acompanha a terceira partida do Sáo Raimundo na primeira fase do campeonato paraense, contra o Águia, em Marabá, a partir de 19 horas.

Será o jogo dos lanternas.

Ficha do jogo

Águia - Alan, Victor Ferraz, Edkléber, Charles e Aldivan; Daniel, Analdo, Soares e Thiago Marabá; Garrinchinha e Jales.
Técnico: João Galvão
São Raimundo -Labilá, Leandrinho, Filho, Marabá e João Pedro; Beto, Marcelo Pitbull, Michell e Thiago Neiva; Branco e Del Curuçá.
Técnico: Flávio Barros
Local: Zinho de Oliveira (Marabá)
Horário: 19 horas
Ingressos: R$ 10 e R$ 15
Árbitro: Fernando José de Castro Rodrigues
Assistentes: Heronildo Sebastião Freitas da Silva e Manoel Cardoso Santos
Regra-três: José Lima de Carvalho

Portal da Record dá destaque a Alter do Chão


Política paraense: Tudo no leilão

Lúcio Flávio Pinto

Como das vezes anteriores, tudo indica que a eleição deste ano será disputada em dois pólos: pelos que exercem o poder agora e pelos que o exerceram ontem. Uma “terceira via”, como a anunciada pelo ex-governador Almir Gabriel, não passa de fantasia. Ou fraude.

Como acontece há vários anos, a menos de três meses do encerramento do prazo para o registro das candidaturas e a nove meses do 1º turno da eleição, o eleitor paraense tateia para identificar as tendências do processo eleitoral no Estado. Há um único pré-candidato, sacramentado no final do ano passado: o economista Simão Jatene, do PSDB, que já foi governador. Seu nome foi aprovado numa prévia partidária, que devia eliminar qualquer possibilidade de divergência através de consenso na cúpula dos tucanos, que detestam bola dividida. Aparentemente, essa unidade foi conseguida porque o único concorrente, o senador Mário Couto, desistiu e compôs com seu ex-quase adversário.

A desistência de Couto foi interpretada como uma traição pelo seu padrinho, Almir Gabriel, que jurava não pensar mais em voltar ao centro do ringue (apenas não queria que Jatene ficasse sob os holofotes). É pouco provável que o ex-governador venha a bater chapas com Jatene na convenção do PSDB, em abril. Não tem correligionários suficientes para isso. Mas desde o acordo de Mário Couto, Almir abandonou de vez seu domicílio no litoral de São Paulo, restabeleceu sua base física em Belém e tem concentrado sua bateria de ataques na direção daquele que era seu mais íntimo colaborador e amigo até recentemente. Essa metralhadora giratória tem feito estragos. Inclusive ao atirador, que, nesse ponto, repete a inusitada imperícia do seu novo desafeto, que fisgou o próprio olho numa de suas tantas pescarias pelo interior.

Dentre as várias denúncias que Almir tornou públicas, uma é de maior gravidade. Em outras circunstâncias, teria se transformado em escândalo. Disse que Jatene sempre foi um elemento de confiança da antiga Companhia Vale do Rio Doce, tanto durante os oito anos como o principal secretário na gestão de Almir como nos quatro anos seguintes, quando o sucedeu no trono do poder executivo estadual. Nenhuma novidade até aí, exceto a tentativa do ex-governador de se isentar de responsabilidade nessa parceria.

De fato, as principais negociações em torno do imenso contencioso entre a empresa e o Estado foram tratadas com (e por) Jatene. O governador, fiel ao seu estilo trombudo, com humor sujeito a súbitas mudanças dos ventos, permanecia na retaguarda. Ora aplaudia, ora criticava. Mas era sempre quem decidia. Em algumas situações forçou a Vale a ceder-lhe o que exigia. Em outras, quem cedeu foi ele. A moeda de troca nem sempre foi só – nem principalmente – a causa pública. Por isso, o melhor cenário para essas relações sempre foi mais o gabinete do que o palanque ou a praça. Se as paredes falassem, falariam muito mais do que o agora irado Almir.

Desta vez ele foi muito mais longe: insinuou que a Vale deu dinheiro não contabilizado a Jatene para a campanha na qual ele se elegeu, em 2002, contando para isso com o total apoio do então governador no cargo, no qual fazia questão de tudo saber e agora, por conveniência, adotou o cacoete celebrizado do presidente Lula, de nada saber. Continuando na denúncia, sugeriu que a Vale, a maior empresa privada do Brasil, pode ter contratado Jatene como assessor quando ele entregou o cargo de governador a Ana Júlia Carepa, do PT, em 2006, e não ao seu padrinho fiduciário, que tentou voltar à chefia do executivo estadual pela terceira vez e acabou derrotado.

Foi só uma insinuação, sem provas e sem rastros. As duas jornalistas que atenderam ao chamado do ex-governador e foram entrevistá-lo, na verdade, quase só o ouviram (Rita Soares, do Diário do Pará, e Ana Célia Pinheiro, do blog A Perereca da Vizinha, não puderam gravar a conversa; Ronaldo Brasiliense, de O Liberal, o terceiro convidado, desta vez não atendeu à convocação e o jornal dos Maiorana nada divulgou a respeito).

Foi o bastante, porém, para que a cidade fosse inundada por comentários e afirmativas sobre a relação contratual entre a Vale e Jatene, imaginada e “vocalizada” (como gostam de dizer tucanos e petistas), mas ainda sem provas. Mesmo que elas não surjam e o também ex-governador, na volta de mais férias no exterior, desfaça a onda de veneno, que pode prejudicar muito a sua candidatura, com quem contaria Almir Gabriel para abrir uma “terceira via” no processo eleitoral paraense, há muitos anos marcadamente bipolar (tanto no seu sentido ideológico quanto, talvez, psicológico)?

Dentro do seu próprio partido ele não tem mais liderança capaz de ameaçar a confirmação de Jatene, o preferido da maioria. Precisou ir atrás de reforço em outra freguesia. Diz já ter sido contatado por dois partidos, sem nominá-los. Atacando raivosamente uma prevenção suposta contra sua idade (77 anos), que só ele considera como a causa da campanha contra seu nome dentro do PSDB, garante estar em plena forma: seu baú de idéias conteria 120 projetos para desenvolver o Pará, um terço dos quais inteiramente novos, que ele concebeu à beira-mar, em Bertioga, indiferente aos apelos das orquídeas pela atenção tantas vezes prometida – e outras tantas ignorada.

Enquanto essa cascata de “projetos estruturantes” não desaba, o aríete para romper a competição em dois blocos políticos seria o combate à antiga CVRD, que é um Estado dentro do Estado. Nessa investida, é mais provável que, ao invés de voltar ao inquilinato no Palácio dos Despachos, na avenida Augusto Montenegro, o doutor Almir se torne personagem de um Cervantes nada adaptado aos tempos atuais. Quem pode peitar a Vale, que no Pará faz e acontece e não está nem aí para saber se no Bernardino aparece?

Jader Barbalho podia ser o Sancho Pança, capaz de aceitar o importante papel de coadjuvante, já que, contra todas as suas declarações, o sonho que ainda parece embalar o doutor Almir é se tornar o único cidadão eleito três vezes para governar o Pará? Por falta de sedução é que não deixará de ser. Na conversa com as repórteres, ele não poupou elogios àquele que se tornou a primeira causa do seu atrito com o pupilo até então querido. Justamente quando Jatene se aproximou de Jader para a aliança, que agora é a chave para a “terceira via”, Almir começou a destilar mágoa e o tratamento dispensado ao até então amigo do peito passou a ser característico dos inimigos.

Esse passado tão recente foi apagado e na memória foi inscrita a revelação, feita às repórteres, de que Almir sempre foi eleitor de Jader até que seus caminhos se dissociaram, quando o PSDB veio ao mundo da casca do PMDB (ou do útero). A partir desse momento, com a decisiva participação do doutor Almir e do seu ninho de tucanos, Jader passou a ser a expressão de todos os males do Pará, o Judas a ser malhado em todas as eleições, o boi de piranha para a passagem de outras manadas, não muito diferenciadas do bando que, sob a liderança do ex-ministro, andou pilhando o Estado e circunvizinhanças, mais ou menos próximas.

A posição de liderança de Almir Gabriel já não tem a solidez necessária para ancorar a inauguração da pluralidade político-eleitoral, tão ansiada e tão frustrada no Pará. Não só porque Jader Barbalho e outros cardeais menos votados o conhecem muito bem. É também porque, como quase todos os demais, por vias diversas, raramente assumindo de público essa condição, os políticos comem na mão da Vale (e de outras empresas menos capitalizadas e assediadas). Há um ambiente de expectativas e de necessidades favorável ao surgimento de uma candidatura que não seja a derivada do exercício presente do poder, ou remanescente do poder que foi destronado. O que não há é o cimento para consolidar essa ânsia. O Pará se tornou uma bacia das almas de lideranças.

Por isso, enquanto não surge um terreno propício à pastagem de uma zebra eleitoral, as especulações são feitas em torno da composição dos dois campos litigantes. Por enquanto, um é o da governadora Ana Júlia Carepa, em busca da reeleição. Outro é do ex-governador Simão Jatene, atrás do qual os tucanos tentam retornar ao domínio das rédeas, que foram suas durante 12 anos seguidos, sem mudar a substância da condição do Pará.

Em seus três anos de mandato, Ana Júlia também não cumpriu suas promessas. Seus principais “projetos estruturantes” são federais, comandados por Brasília, que nunca teve bons ouvidos para os clamores paraenses (e amazônicos). Se a União cumprir o cronograma físico-financeiro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e tiver verbas para o assistencialismo lateral de massa, a governadora terá o que inaugurar, indo de um ponto a outro do Estado (ela tem zanzado, sim, mas com pouca produtividade), e não apenas uma rotatória em Belém (sucessora melhorada do túnel subaquático e do tobogã de carro em fila única da administração petista em Belém do também arquiteto Edmilson Rodrigues).

Será o suficiente para tirar a governadora do limbo da alta rejeição, talvez até maior do que a de Jader Barbalho, na qual ela ainda se encontra? É possível que sim, mas não há certeza. De olho no próprio medidor de rejeição, Jader já decidiu: decisão, só no mais tardar que for possível. O tempo é, mais uma vez, o seu maior aliado, qualquer que venha a ser a definição que dará através do PMDB. Se Almir Gabriel já considera não só possível, mas salutar, um encontro com o anhanga de ontem, para Jader não há incompatibilidades de agenda. Ele pode conversar com qualquer um, principalmente por ser procurado para esses encontros. Por conseqüência, pode fazer acordo com quem quiser. Ou não fazer acordo.

Daí tantas especulações sobre quem vai formar com quem. Se o PTB de Duciomar Costa fornecerá o candidato a vice-governador ou ele sairá do aliado PR. Se o prefeito de Belém, contra todas as aparências, comporá com o deputado federal Jader Barbalho, numa nova aliança, ou ambos enlaçados ao PT. Ou se Jader estará ao lado de Jatene ou se formará um novo velho pólo, com um peemedebista na cabeça de chapa. Nessa algaravia de hipóteses, o que não conta é as divisões ideológicas, as divergências políticas, as desavindas visões de mundo, que simplesmente inexistem. Uma verdade axiomática de ontem some hoje. E vice-versa: o impensável se materializa de súbito. O absurdo se torna racional. Tudo pode mudar. Menos o Pará.

Manchetes de O Estado do Tapajós

A edição deste sábado do jornal O Estado do Tapajós tem as seguintes manchetes:

Doação de gado a quilombolas cria tensão com produtores na várzea

Falta de albergue e violência a presos podem 'explodir' Cucurunã

Técnico Lúcio Santarém abre o jogo e critica diretoria do São Raimundo

Jailson e Nal dos Correios formam chapa em Mouí dos Campos

Confira as secções eleitores de Mojuí para eleição de 28 de março

Poço da Cosanpa está concluído, mas não funciona na Nova República

Santarém recebe peça teatral Parésqui

Restaurante popular tem até 30 de abril para ser entregue

Justiça suspende exploração de Flona no Trombetas

Pará é pioneiro a adotar sistema de regularização fundiária

Sem catraca eletrônica, ônibus do interior pegam passageiros na zona urbana

Prefeitura divulga programação do carnaval