terça-feira, 13 de abril de 2010

CHACINA DE MOJUI; RÉU CONDENADO A QUASE 70 ANOS DE PRISÃO


Terminou há poucos minutos o segundo julgamento do Caso Friemel, a chacina de uma família no ramal do Carrapichal, em Mojui dos Campos, ocorrida em junho de 2005. Por maioria de votos, os jurados condenaram o réu Evaldo Sievert, vulgo "Alemão", 39 anos, pelo crime que vitimou três membros da família. O juiz Gérson Marra Gomes, que presidiu a sessão, aplicou a pena de 69 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado.


Os agricultores Josceli Carlos Friemel, à época com 37 anos, natural de Capanema/PR; sua companheira Adriângela Rodrigues, que tinha 28 anos e era nascida em Céu Azul/PR; e a mãe de Carlos, D. Frieda Friemel, que estava com 71 anos e era natural de Venâncio Aires/RS, foram executados com vários tiros pelo outro réu, Vilson Vicente Ferreira, o "Gaúcho", que já havia sido julgado em 2008 pela 4ª Vara Penal e condenado à pena de 65 anos de reclusão.


Evaldo Sievert, segundo se apurou nos autos, não executou o crime, mas foi quem veio contratar “Gaúcho” para cometer a chacina em nome de Dori Lorenzoni, o mandante do crime, que era cunhado da vítima Josceli Friemel. A motivação teria sido uma briga por herança da família. Durante o júri, o promotor Rodrigo Aquino informou que o mandante do crime já faleceu, vítima de ataque cardíaco. A defensora pública Emilgrietty Silva dos Santos anunciou que vai apelar da sentença.

(Texto: Jota Ninos)

PT rebate críticas pessoais de Mario Couto à governadora Ana Júlia


NOTA À IMPRENSA


O Partido dos Trabalhadores vem a público repudiar as recentes declarações do senador Mário Couto, que tentam denegrir a imagem da governadora do Estado do Pará, Ana Júlia Carepa.

Mário Couto é um representante do Estado do Pará, mas não se preocupa em defendê-lo. Sua atuação no senado teima em denegrir a imagem do estado, com um discurso truculento e preconceituoso com relação à condição de mulher e de governadora de Ana Júlia Carepa.

A atitude insana do senador esconde a incapacidade do seu partido, hoje sem lideranças e força políticas no Pará.


Ana Júlia Carepa, que o senador, em discurso, diz “gostar de uisque”, tem um passado irrepreensível e admirado pelo povo do Pará.


Foi lider estudantil, bancária, dirigente sindical, vereadora, deputada federal, vice-prefeita de Belém, senadora e é governadora do Pará.

Mário Couto, como é público e notório, não gosta que lembrem do seu passado.


A política no Pará avançou com Ana Júlia Carepa, que é querida e respeitada pelo povo e pelos prefeitos do Pará, inclusive àqueles do partido do senador, que reconhecem na governadora uma mulher que respeita as relações políticas.

Ana Júlia Carepa se relaciona de forma republicana com as demais autoridades constituídas do Pará, sem a prática da cooptação de prefeitos, tão comum à época do governo do partido do senador.

Por fim, o Partido dos Trabalhadores é verdadeiramente solidário com a batalha travada por um familiar do senador que luta, heroicamente, para se livrar da dependência do alcoolismo.


João Batista
Presidente do PT

UFOPA avança na interiorização

Uma caravana composta pelos pro-reitores Aldo Queiroz(Planejamento), Rodrigo Ramalho(Ensino), Arlete Moraes(Adminisração) e das diretoras Terezinha Pacheco(Interiorização) e Fatima Lima(Instituto de Ciêncais da Educação) está na Calha Norte a partir de hoje fazendo contatos com as prefeituras municipais.

Hoje de manhã, a caravana esteve em Juruti e à tarde está em Oriximiná. A manhã os pro-reitores e diretores da UFOPA estarão em Óbidos e Alenquer. A ida à Itaituba e Monte Alegre ainda não foi confirmada.

Nesses municípios, a caravana está discutindo com os prefeitos o início das atividades da UFOPA a partir de julho, com a oferta de cursos de licenciaturas.

Mas, o principal tema tratado é a definição de quais cursos permanentes serão implantados nos campi da insituição a partir de 2011.

PPS critica comentário de Dilma sobre exilados da ditadura

Da Folhanews:

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, divulgou nota de repúdio na manhã desta segunda-feira à afirmação da pré-candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) sobre exilados políticos durante a ditadura.

No sábado, Dilma disse que não tinha medo da luta e não fugia. A declaração foi encarada como uma crítica ao pré-candidato José Serra (PSDB), exilado político na época. "Eu não fujo quando a situação fica difícil. Eu não tenho medo da luta", disse ela, em referência à ditadura, quando foi para a clandestinidade.

Na nota, Freire compara a declaração de Dilma a do general Newton Cruz, que chefiou o DOI-Codi durante a ditadura. Em entrevista ao programa "Globo News Dossiê", da GloboNews, o general afirmou que os exilados da ditadura eram "fugitivos".

"Essa distorção infame do general contra os brasileiros que lutavam contra o regime ditatorial de 1964 e que tiveram que se exilar jamais poderia servir de mote para a insensatez de Dilma Roussef", afirma o partido.

O PPS ainda prestou solidariedade aos exilados, que, segundo a nota, "viveram dias amargos longe da pátria, sem poder voltar".

"Não bastou a declaração do Presidente Lula ao comparar o preso político Orlando Zapata Tamoyo, que morreu numa greve de fome em Cuba, com bandidos das nossas cadeias. Logo vem outra sandice, desta vez para macular a luta dos brasileiros exilados."

Reportagem publicada hoje na Folha mostrou críticas feitas à declaração de Dilma sobre o exílio. "É uma frase aloprada de quem nunca disputou eleição", disse o o pré-candidato à Presidência Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), exilado à época no Chile.

Até mesmo integrantes da base aliada repudiaram a frase. A deputada Jô Moraes (PC do B-MG), disse que o comentário "foi um equívoco".

Hoje, em seu Twitter, Dilma Rousseff deu explicações sobre a declaração. "O exílio significou a diferença entre a vida e a morte para alguns exilados brasileiros", escreveu ela pela manhã no Twitter. "Querer dizer que eu os critiquei só pode ser má fé."

Furtadas caixas-d'água das casas do PAC no Uruará

Cerca de 20 casas construídas com verbas do PAC, no bairro do Uruará, tivram suas caixas-d'água furtadas desde o início do mês.

As casas, apesar de concluídas, ainda não foram ocupadas por famílias remanejadas de áreas alagadiças daquele bairro.

Gavião real pode nascer em zoológico de Santarém

Do Blog Deadline da Vida

Vai uma omelete ai??


Esse é um ovo de um Gavião Real, da éspecie Harpia, a maior ave das Américas, este ovinho está na Zôofit, e se estiver fertil, vai ser um dado mundial, já que não há registro de nascimento dessa ave em zoológicos de visitação.


É ou não uma ave linda??

Belterra tem mais eleitor que habitante

Miguel Oliveira
Repórter


Exclusivo: O município de Belterra, no Oeste do Pará, a 50 quilômetros de Santarém, viverá uma situação inusitada no dia 5 de outubro, data do primeiro turno das eleições. É que a cidade de 12.671 habitantes tem 12.741 eleitores aptos a votar em 2010. O eleitorado do município, medido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é 0,55% maior que a estimativa populacional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no final de 2009.

Com 70 eleitores a mais que a população, Belterra é o primeiro da lista de cidades do Oeste do Pará com divergência entre os números de eleitorado e estimativa populacional e da relação percentual entre o número de habitantes com mais de 16 anos comparado ao número de eleitores. Pela estratificação da faixa etária do Censo, estima-se que, em média, 35% da população esteja na faixa de idade de 0 a 15 anos e 11 meses. Mesmo que o percentual relativo ao binômio população/eleitorado não tenha sido ultrapassado, alguns municípios registram número de eleitores acima de 65% da população.

Uma das explicações pode ser o fato que a Justiça Eleitoral trabalhar com dados levantados a cada período eleitoral até o dia 7 de maio de cada pleito. Isso pode gerar uma diferença, porque o IBGE não faz censos oficiais anualmente. O IBGE divulga estimativas da população e não de um levantamento efetivo da população.

Mas uma fonte ouvida por O Estado do Tapajós garante que, em Belterra, muitos votantes moram em Santarém e tiveram seus domicílios eleitorais transferidos por candidatos a vereador daquele município a cada eleição. "Só uma candidata a vereadora nas últimas eleições municipais transferiu 50 eleitores de Santarém", revelou a fonte.

Segundo ainda essa fonte, a maioria dos eleitores transferidos para Belterra vota na colônia do Amapá, ás margens da rodovia BR-163. "É o local mais perto de Santarém onde há seção eleitoral. O eleitor chega lá de ônibus, de carro, vota e vai embora. Nem entra na cidade", explicou.

Questionado sobre a facilidade da transferência de domicilio eleitoral, a fonte explica que a maioria dá como endereço estradas que não têm numeração nas casas ou usa endereço de pessoas conhecidas e dos próprios políticos interessados em garantir votos nas eleições. " Basta verificar quantos endereços estão registrados apenas como Estrada 1, S/N. Se for feito um recadastramento e uma checagem nos endereços a Justiça Eleitoral vai comprovar essa irregularidade", ressaltou a fonte.

De acordo com o TSE, o domicílio eleitoral não implica necessariamente residência na mesma localidade, o que pode justificar as divergências estatísticas. Um cidadão pode morar em uma cidade, mas votar ou candidatar-se em outra. "É distinto o conceito de domicílio eleitoral do domicílio civil", informou a assessoria do tribunal por meio de nota.

Prefeita reclama sem razão

A prefeita Maria do Carmo disse há pouco no programa Sinval Ferreira, da Rádio Rural, que nenhuma voz se levantou contra a decisão da justiça de interditar a fábrica de asfalto da prefeitura, no bairro do Amparo.

No dia primeiro de abril, este blog publicou a seguinte nota:

Decisão fora de hora

Se já não bastasse a buraqueira, agora a prefeitura corre o risco de, além de pouco fazer, nada fazer para reparar os estragos das chuvas no sistema viário de Santarém.

É que a vara da fazenda pública determinou a paralisação das atividades da usina de asfalto, localizada no bairro do Amparo, por provocar danos ambientais e prejudicar a saúde dos moradores do entorno da indústria.

Se já com a usina funcionando, a Seminf corria atrás do próprio rabo, rodopiava e não saia do lugar, imagine agora com essa interdição judicial?

Quanto às críticas às obras do PAC no bairro do Uruará, estas se prendem ao atraso na remoção das famílias e a situação de algamento das casas que continuam.

Nesse sentido, as observações são procedentes da maioria dos veículos de comunicação da cidade.

Quanto às famílias detentoras de áreas passíveis de desapropriação, mas que emperram as negociações, retardanto ainda mais o PAC do Uruará, a prefeita reclama que os meios de comunicações fazem pacto de silêncio porque esses proprietários são de "famílias tradicionais".

No caso do Blog do Estado, a assessoria de imprensa da PMS pode enviar o nome desses barões que aqui serão publicados para conhecimento do público.

O que não pode a prefeita é misturar os veículos como se todos seguissem a mesma linha editorial.

Como não custa repetir, o Blog do Estado critica quando é necessário, mas também elogia quando é merecido.

Puty duela com Jader na web


No Blog da Franssi, sob o título Duelo na rede

O clima político está quente na internet. Jader Barbalho deu umas lambadas no governo do Pará e Cláudio Puty resolveu sentar a pua nele. Abriram a saca de maldades, como diz o caboclo. Tudo, é claro, em textos bem redigidos e com a devida pitada de veneno, em doses homeopáticas, digamos.