sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Exames e consultas no Hospital Regional somente a partir do dia 21

Central de Regulação do Município de Santarém e o Conselho Municipal de Saúde definiram que todas as consultas e exames suspensos no período da paralisação dos serviços médicos do Hospital Regionald o Baixo-Amazonas serão remarcados a partir do dia 21 deste mês.

O Estado do Tapajós circula amanhã

A edição especial do Çairé do jornal O Estado do Tapajós circula neste sábado.

Botos se apresentam hoje sem contar pontos

Ao contrário do que consta na programação oficial e vem sendo divulgado em comerciais de televisão, os botos Cor de Rosa e Tucuxi farão uma apresentação ainda na noite de sexta-feira.
Mas o festival terá disputa apenas no sábado, quando a apresentação dos botos contará pontos para a 11ª edição do festival dos botos do Çairé.

Presidente do TRE nega habeas corpus a cunhado da prefeita Maria do Carmo

O desembargador João Maroja, presidente do Tribual Regional eleitoreal negou Habeas Corpus com pedido de liminar em favor do PETTERSON DINIZ, cunhado da prefeita Maria do Carmo, apontando como autoridade coatora o Juízo da 20ª Zona Eleitoral - Santarém, Dr. Paulo Pereira da Silva Evangelista. Alega, em síntese, que foi denunciado pela prática de crime eleitoral tipificado no art. 299 da Lei nº 4.737/1965 (compra de votos).

Lúcio Flávio Pinto: Pedras no rio

Os empresários estabelecidos em Mato Grosso começam a ver a concretização dos seus sonhos de uma hidrovia de 1.300 quilômetros entre Sinop e Alta Floresta, dois pólos do agronegócio no norte do Estado, e o porto de Santarém: a implantação de hidrelétricas no Tapajós e no Teles Pires. No prospecto do governo, as duas usinas ainda continuam no âmbito das cogitações. Mas em Mato Grosso elas são tratadas como se já estivessem no estágio de realidade.

Os mato-grossenses dão como certo que o trecho mais longo da hidrovia, de quase mil quilômetros, Tapajós acima, a partir de São Luís, o mais difícil para a navegação por causa da sucessão de cachoeiras e quedas d’água ao longo de 28 quilômetros de extensão, se tornará viável com as duas usinas que a Construtora Camargo Corrêa vai construir ali, com previsão de 11 mil megawatts, quase o dobro das duas hidrelétricas do rio Madeira (Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, deverão gerar 6,5 mil MW).

A primeira usina terá capacidade instalada de nove mil megawatts; a outra, de 2 mil MW, ficará no Jamanxim, afluente do Tapajós. A construção das duas barragens já teria o aval do governo, que liberou para a construtora mineira 13,6 milhões de reais pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, para o primeiro estudo sobre o projeto. A melhoria da navegação na bacia do Tapajós/Teles Pires seria ainda mais facilitada pela implantação de outras seis usinas previstas no inventário hidrelétrico aprovado em julho pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), com capacidade para gerar 3.697 MW.

Os projetos são tratados como fatos consumados e inquestionáveis, quando o processo mal foi aberto e ainda tem mais questionamentos pela frente do que o Tapajós tem de pedras no seu leito acima de Itaituba. É uma questão, aliás, muito pedregosa. Só que essas pedras simbólicas estão ocultas nos bastidores do poder, o que lhes aumenta a periculosidade.

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