sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Exames e consultas no Hospital Regional somente a partir do dia 21
O Estado do Tapajós circula amanhã
Botos se apresentam hoje sem contar pontos
Mas o festival terá disputa apenas no sábado, quando a apresentação dos botos contará pontos para a 11ª edição do festival dos botos do Çairé.
Presidente do TRE nega habeas corpus a cunhado da prefeita Maria do Carmo
Lúcio Flávio Pinto: Pedras no rio
Os mato-grossenses dão como certo que o trecho mais longo da hidrovia, de quase mil quilômetros, Tapajós acima, a partir de São Luís, o mais difícil para a navegação por causa da sucessão de cachoeiras e quedas d’água ao longo de 28 quilômetros de extensão, se tornará viável com as duas usinas que a Construtora Camargo Corrêa vai construir ali, com previsão de 11 mil megawatts, quase o dobro das duas hidrelétricas do rio Madeira (Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, deverão gerar 6,5 mil MW).
A primeira usina terá capacidade instalada de nove mil megawatts; a outra, de 2 mil MW, ficará no Jamanxim, afluente do Tapajós. A construção das duas barragens já teria o aval do governo, que liberou para a construtora mineira 13,6 milhões de reais pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, para o primeiro estudo sobre o projeto. A melhoria da navegação na bacia do Tapajós/Teles Pires seria ainda mais facilitada pela implantação de outras seis usinas previstas no inventário hidrelétrico aprovado em julho pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), com capacidade para gerar 3.697 MW.
Os projetos são tratados como fatos consumados e inquestionáveis, quando o processo mal foi aberto e ainda tem mais questionamentos pela frente do que o Tapajós tem de pedras no seu leito acima de Itaituba. É uma questão, aliás, muito pedregosa. Só que essas pedras simbólicas estão ocultas nos bastidores do poder, o que lhes aumenta a periculosidade.
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