segunda-feira, 1 de março de 2010
Comunidade em área de influência de mineradora ganha espaço para uso comunitário
As obras de construção do espaço tiveram início no final de 2009, custeadas pela MRN. O barracão deverá suprir as necessidades de espaço para atividades em grupo da comunidade, anteriormente realizada em espaços improvisados, como reforça Ademar Cavalcanti, gerente de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Relações Comunitárias da MRN. “Esse local poderá ser utilizado em todas as atividades que forem realizadas em prol da comunidade, de forma segura e adequada”, afirmou o gerente durante a entrega.
De acordo com Edinelson Constantino, que mora há 16 anos na comunidade é presidente da Cooperativa do Moura, o barracão será importante no dia a dia da comunidade. “Vínhamos lutando por esse espaço e, para todos nós, foi um privilégio receber um local desses para as necessidades que a gente tem. Espero que a gente possa continuar trabalhando juntos e contando sempre com o apoio da MRN”, reforçou.
Melhoria nos atendimentos de saúde – Um dos grandes diferenciais que a construção do novo barracão comunitário do Moura trará aos moradores refere-se ao atendimento do Projeto Quilombo, realizado pela Fundação Esperança, de Santarém, em parceria com a MRN, onde são oferecidos atendimentos médicos mensais na comunidade. As consultas, que antes só podiam ser realizadas em salas de aulas ou no barco do Projeto, hoje passam a contar com uma sala que permite boas condições de higiene e privacidade. É o que explica José Haroldo Chaves Paula, gerente do Departamento de Relações Comunitárias da MRN. “Todos os meses, durante dois dias, o Projeto Quilombo atende os comunitários aqui no Moura e a construção desse novo prédio já previa esse tipo de atendimento médico. Teremos melhores condições de higiene e da própria espera pelo atendimento”, finaliza.
(Com informações da assessoria de imprensa da MRN)
Divisão do Pará é pejudicial à mente de doutor da USP
A entrevista tem por objeto a demonstração de que a divisão do Pará é prejudicial ao Estado.
Leia a entrevista de Martin aqui e o artigo de Parsifal abaixo:Parsifal Pontes
Arrepia os cabelos a leitura da entrevista, publicada em “O Liberal”, neste domingo, concedida pelo doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo, André Roberto Martin.
O objeto da entrevista é apresentar o prejuízo que seria a divisão do Pará em três estados.
O pensamento de Martin, contrário à divisão, tem fundamentos tão capciosos que chegam às raias do proselitismo ariano.
Martin acusa o pacto federativo getuliano (compensação de representatividade política a quem tem menor poder econômico, que visava equilibrar a lógica proto colonialista do eixo norte-sul), como o grande beneficiado na operação.
Afasta a oportunidade da divisão do Pará, alegando, estoicamente, que o fato só aumentaria a representatividade do Norte, pobre, em detrimento do Sul, rico.
O seu pensamento de consolidação de conglomerados econômicos repete a cínica tese delfiniana de que é necessário concentrar riqueza para que ela vaze moedas em distribuição: nada mais anacrônico para um mundo em que o Consenso de Washington está cremado.
Para fundamentar a sua tese de que é preciso privilegiar o valor econômico, Martin comete uma inverdade geopolítica, ao dizer que “O modelo dos Estados Unidos é exemplar nesse ponto de vista, porque primeiro o território novo adquire uma certa densidade demográfica e econômica para depois ascender à condição de Estado membro da União”.
A formação territorial da federação norte americana não obedeceu a esta lógica: não se esperou colônia alguma ter consolidação econômica pois elas foram divididas do ponto de vista puramente estratégico territorial. Os demais estados seguiram o mesmo juízo e o último deles simplesmente foi adquirido com um cheque.
Notem o que o Doutor Martin diz em certo ponto: “Olha só, criou-se o Estado, a União é responsável pelos investimentos em educação, criam-se universidades federais nessas áreas. Será que Roraima e Amapá precisam de universidades? Será que está certo o governo federal fazer esse tipo de investimento? Não é um desperdício? Será que não seria mais vantajoso concentrar os investimentos em educação e universidades nas áreas mais densas da região, como Belém e Manaus?”
Ao ler isto eu levantei da poltrona, fiquei meio atordoado e fui olhar a paisagem para pensar: será que tudo o que eu aprendi sobre democratização e universalização do ensino está errado?
Eu sempre achei que a escola tem que sair dos seus muros e alcançar o estudante onde ele estiver. A República não pode medir esforços para colocar uma faculdade aonde exista gente a educar. Não é desperdício educar.
Se alguém que mora em Tucuruí, no Pará, não pode vir para Belém para cursar uma universidade, como um estudante de Roraima pode fazê-lo? Onde mora o doutor Martin, para achar que é possível vir de bicicleta de Macapá ao Campus do Guamá?
A entrevista então caminha para um anacoluto: Martin admite melhora nos índices gerais dos estados que se emanciparam, mas argumenta que é só porque eles se emanciparam...!?
Ato contínuo, como a querer corrigir o círculo, afirma que olhar somente a melhora do estado emancipado é descontextualizar a vista do país como um todo, e não ver o que ocorre a nível nacional.
Meu caro Doutor Martin, eu desconheço que o Rio Grande do Sul, ou o Piauí, tenham tido algum problema porque o Tocantins virou Estado.
Impressiona a pobreza conjuntural do doutorado de Martin, que o faz imaginar que, dividido o Pará, as duas unidades federativas originadas cortarão imediatamente o contato político econômico e financeiro com o originário, e Belém, como o maior centro da região, não mais receberá o fluxo cotidiano natural que já consolidou.
Ao contrário, a exemplo do que houve em outras divisões, o fluxo não só permanece como aumenta, pois com o aumento da circulação econômica do todo, o centro nervoso, que era a capital do estado, ganha valor agregado, passando a ser o ponto de convergência do aglomerado regional.
Daí pra frente a entrevista cai nos clichês: divisão é coisa das pequenas elites; o poder político destes novos estado será exercido pelas elites microrregionais e et caterva.
Termina a entrevista com falácias e má informação ao dizer que, nas divisões do Mato Grosso e Goiás, os estados originários saíram perdendo: não é verdade.
Ambos, desde a divisão, não perderam 1 centavo sequer de PIB e mantiveram o crescimento econômico médio que vinham obtendo, no caso de Goiás, com maior pujança.
Sinceramente, aos bizarros argumentos do doutor, chocam-me menos aqueles que se baseiam puramente no sentimento de que não devemos dividir porque somos a terra de ricas florestas fecundadas ao sol do Equador.
Quem é Odair Corrêa, segundo Parsifal Pontes
Cartaz da peça “Calabar – Elogio da Traição” de Ruy Guerra e Chico Buarque
Ao que parece a governadora Ana Júlia andou prometendo repartir o 366 por mais gente do que se pensava.Pelo andar do andor, ela deve ter prometido retornar à vice-governadoria as mordomias que Odair Corrêa já teve, desde que ele fizesse coro no estribilho de aprovar o empréstimo.
Odair anda cometendo seus retorcidos discursos pelo Pará afora, afirmando que “os deputados têm a obrigação de aprovar o empréstimo”.
O desbotado vice foi escolhido ao cargo por obra do vereador Ademir Andrade. Logo depois de tomar posse o Calabar conspirou para defenestrar seu benfeitor da presidência do PSB.
Não tendo conseguido tirar a cabeça do seu mecenas de cima do respectivo pescoço, saiu do PSB, tentou filiar-se ao PMDB, onde não foi recepcionado, e acabou no PDT onde apronta as suas presepadas, que já fazem parte do anedotário político paraense.
Odair não foi o Calabar somente de Ademir Andrade: traiu, igualmente, a confiança do povo de Santarém, pois, ao chegar no veludo, ele que defendia radicalmente a emancipação do Oeste do Pará, passou a escamotear-se da convicção.
Como o vice-governador costuma confundir alhos com cebolas e estas com bugalhos, esclareça-se ao dito cujo que deputados estaduais não têm obrigação de aprovar coisa alguma.
Deputados sequer têm a obrigação de votar: eles se podem abster de fazê-lo em qualquer escrutínio.
O Pará, de fato, é um Estado injustiçado: governadora e vice vivem a cometer pecados e o povo é que é condenado ao purgatório.
Dupla de trapalhões prejudicou São Raimundo no caso STJD
A dupla de trapalhões André Cavalcante e Sandiclei Monte, que se auto-intitulam dirigentes do São Raimundo, é a única responsável pela perda de 3 pontos decretada pelo STJD ao Pantera pelo uso jogadores não inscritos para a Copa do Brasil. *** Essa dupla pernóstica, ao invés de fazer o serviço em benefício do clube, deixando de lado a vaidade, usa o clube apenas para promoção pessoal. *** Se essa diretoria do Pantera tivesse vergonha na cara mandava Sandiclei e André pra bem longe do clube para evitar maiores estragos junto ao elenco do Pantera. *** Ainda no assunto: a tentativa de atribuir a falta de registro a uma falha da FPF não isenta de culpa essa dupla desastrada que, ao invés de consultar o BID, antes do jogo contra o Botafogo, estava usufruindo das mordomias que a liberalidade da diretoria permite que os mesmo desfrutem.
8º BEC mantém lixão a céu aberto na serra do Piquiatuba
O lixo produzido pelos moradores das vilas dos sargentos e dos oficiais do exército é queimado em um terreno localizado no pé-da-serra, sem nenhum tratamento adequado.
O lixo hospitalar produzido no ambulatório do quartel também é incinerado naquele local, mas o batalhão não possui incinerador e nem requereu licença ambiental para esse tipo de serviço.
Somente na semana passada, após o setor de relações públicas do batalhão receber pedido de informações sobre o lixão o enviado pela reportagem de O Estado do Tapajós, o comando do 8º BEC enviou pedido à seminf para que o lixo produzido no interior do quartel(incluindo a vila militar) seja recolhido pela Clean.
Leia a matéria completa na edição impressa de O Estado do Tapajós que está nas bancas ou com o seu jornaleiro.
Desses, 43 já estão com o seguro-defeso supenso em Santarém.
Tudo por dinheiro
Em crise financeira por causa do corte de 1% do duodécimo, a mesa da Câmara já demitiu 16 funcionários.
Prefeitura deve reativar usina de asfalto
Esse é um dos motivos que atravacam uma maior agilidade da Seminf diante da buraqueira que toma conta do sistema viário da cidade.
Por isso, não será surpresa se a velha usina de aaasfalto da PMB, desmontada, volte a ser ativado no bairro do Amparo.