quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

PM's e bombeiros decidem não entrar em greve

Agência Pará

Em mais uma negociação direta e transparente com o funcionalismo público, o governo do Pará evitou nesta quinta-feira (19) que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar entrassem em greve. Após mais de 10h de reunião, no Centro Integrado de Governo (CIG), a categoria aceitou as propostas apresentadas pelo governo, que concedeu reajustes que variam de 18% a 26% aos salários dos policiais militares.

Por volta das 21h, a decisão de não paralisar os serviços da PM foi anunciada pelos diretores das várias associações representativas da PM e dos Bombeiros - Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Bombeiro Militar (Acsombmpa); Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar (Assubsarpm); Associação dos Subtenentes dos Bombeiros (Assbm/PA); Associação dos Militares da Reserva Remunerada (Aspomire), e Associação de Policiais Militares, Bombeiros Militares e Familiares (Aspol).

O governo concedeu ainda intersídio de 5% para os praças, ganho de 70% sobre a gratificação de risco de vida e ganho real de 7%. Também ficou definida a permanência da mesa de negociação com a categoria, a fim de discutir outras reivindicações dos militares do Estado, como o prazo de implantação da jornada de trabalho para 40 horas semanais; o adicional de interiorização e o auxílio fardamento para cabos e soldados, além de mais 30% na gratificação por risco de vida.

Todas essas reivindicações serão discutidas na mesa de negociação, considerando sempre as condições financeiras do Estado.

O governo foi representando na negociação pela secretária de Estado de Administração, Alice Viana; pelo secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Luiz Fernandes Rocha, pelo comandante geral da Polícia Militar, coronel Daniel Mendes, e pelo comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Hegésipo Donato.

Assim como fez com os profissionais de educação, o governo do Estado priorizou o diálogo com os policiais e bombeiros militares, a fim de garantir o atendimento às reivindicações da categoria e, principalmente, manter o sistema de segurança pública funcionando sem anormalidades.






FIFA e Comitê Organizador da Copa de 2014 visitam Santarém dia 2 de fevereiro


Belém  e Santarém receberão, no início de fevereiro, a visita de representantes da FIFA e do Comitê Organizador da Copa de 2014. A comissão virá à capital para vistoriar os diversos locais que poderão subsediar os treinos das seleções durante a Copa do Mundo de 2014 - entre clubes, hotéis e estádios de futebol, inclusive no interior do Estado.

"A comissão vai conhecer o Estádio Olímpico do Pará, o campo de futebol da Assembleia Paraense e o Estádio Colosso do Tapajós, em Santarém", explicou o secretário de Esporte e Lazer, Marcos Eiró.

A inspeção começa no dia 1o. de Fevereiro, às 14 horas, na Assembleia Paraense. Às 16 horas o grupo estará no Mangueirão e no dia 2, viaja até a cidade de Santarém para vistoriar o Estádio Colosso do Tapajós.(Com informações da Agência Pará)

Nota ofical da secretaria de segurança sobre negociações com policiais e bombeiros militares do Pará

No que concerne às negociações para o reajuste salarial dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Pará, a Secretaria de Estado de Segurança Pública informa que:

1) Dentro do limite que é possível oferecer sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, o Governo do Estado apresentou proposta de reajuste que eleva os salários dos soldados para  R$ 2.128,80. Com o reajuste, as tropas paraenses passarão a ter o oitavo maior salário pago a policiais militares no Brasil.

2) Há uma clara disposição do governo em negociar com os militares por reconhecer a importância e a responsabilidade do trabalho desempenhado por estes servidores, tanto que uma mesa permanente de negociação foi criada para discutir, a partir de março, outros pontos previstos na pauta de reivindicação, como auxílio moradia, auxílio alimentação e gratificação por risco de vida.

3) Apenas os batalhões de Icoaraci (10º), Marituba (21º) e Ananideua (6º) decidiram manter a paralisação de advertência, mesmo após a decisão tomada pela corporação em assembleia de manter-se apenas em estado de greve até nova negociação.

4) Nos batalhões de Icoaraci e Marituba a paralisação durou poucas horas e o trabalho começou a ser retomado por volta de meia noite.

5) Para evitar descontinuidade de policiamento e manter a segurança dos cidadãos nas áreas onde houve paralisação, a Polícia Civil foi deslocada para as ruas, junto com as Tropas de Missões Especiais da PM e com dez viaturas do Conselho de Segurança Pública do Meio Norte (Comen).

6) O Delegado Geral de Polícia Civil, Nilton Atayde, o Delegado Geral Adjunto, Riomar Firmino, o Comandante geral da Polícia Militar, coronel Daniel Borges Mendes e todos os comandantes de batalhões da Região Metropolitana de Belém também estão nas ruas para assegurar a tranquilidade da população.

Governo do Pará: gasto com pessoal está quase no limite da lei de responsabilidade fiscal

Do Bog do Parsifal

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Com o aumento do mínimo, de R$ 545,00 para R$ 622,00, o Estado do Pará vai majorar, já a partir de janeiro, em R$ 29 milhões ao mês a folha de pagamentos, totalizando R$ 350 milhões ao ano.
Não deverá ficar por aí a majoração no pagamento de pessoal. No decorrer do ano, a variação a maior será inevitável, devido à obrigação de compor o piso nacional dos docentes, a nomeação de concursados e a contratação de temporários.
Com o aumento do mínimo e a repercussão nos ordenados da faixa, o Pará começa o ano com 43,5% do seu orçamento comprometido em gastos com pessoal, o que lhe coloca nas bordas da linha vermelha prudencial para este tipo de despesa, que é de 46,7%, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Para responder às pressões vindouras na folha, o governo terá que arrochar o fisco para aumentar a arrecadação, ou segurar as pontas do pessoal que quer mais: salário é sempre pouco para quem recebe e muito para quem paga.

3 batalhões da PM estão de braços cruzados em Belém

No Espaço Aberto

Começa a greve. Clima entre oficiais e governo é de tensão.

Então é assim.
Três batalhões da PM amanhecem hoje em greve, muito embora novas negociações, a partir das 9h desta quinta-feira, tentem reverter a parada e evitar que o movimento se amplie.
O Espaço Aberto apurou que foi tensa, pra lá de tensa, a reunião, no final da tarde de ontem, entre oficiais da PM com o comandante-geral, coronel Daniel Mendes; o secretário de Segurança, Luiz Fernandes, e a secretária de Administração, Alice Viana.
A reunião começou com atraso de 3 horas.
A titular da Sead disse que o governo do Estado iria dar um aumento, escalonado, entre 12% a 20% para os praças.
Em relação ao oficialato, explicou que seria feito um estudo para se apresentar um proposta. Foi estipulado o prazo até amanhã para a apresentação desse estudo.
A secretária afirmou que o restante das reivindicações dos praças, como tempo integral, dedicação exclusiva e interiorização, entre outras, seria negociado a partir somente a partir de de março de 2012.
Oficiais presentes reagiram.
Não concordaram com a proposta do governo de separar os oficiais e praças em categorias distintas, pois a carreira policial militar é única.
Outros oficiais se pronunciaram e, ao final, foram aplaudidos pelos colegas de farda.
Representantes das associação dos praças também alegaram que não aceitaram o era oferecido pelo governo e apoiaram os oficiais, dizendo que a PM é única e as propostas de melhorias salariais também devem ser únicas.
Apesar das manifestações, a secretária foi irredutível, sob a alegação de que o Estado atravessa uma crise financeira, fruto de desmandos do governo petista de Ana Júlia Carepa.
Depois do encerramento da reunião, o comandante-geral designou uma comissão de oficiais para, juntamente com as dos praças, negociar com o governo.