segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Família classe C ganhou prêmio da Mega da virada em Belém

Do Espaço Aberto

Então é assim.
O apostador de Belém que ganhou a bolada de R$ 35.523.497,52 na Mega-Sena da virada, no final de 2010, não é o apostador. Na verdade, são os apostadores. Oito, para ser preciso. O Espaço Aberto confirmou neste último final de semana.
Todos são de uma mesma família. Em verdade, sete guardam parentesco entre si; o oitavo é a empregada doméstica.
Todos são de classe nível C.
No bolão familiar, cada um dos oito entrou com 10 paus. R$ 80,00 no total.
Ganharam os R$ 35,5 milhões. No rateio, R$ 4 milhões e uns trocados para cada, inclusive para a empregada da residência, a mais humilde de todos.
De início, especulou-se que o ganhador seria o filho de um grande empresário de Belém, que teria jogador sozinho de R$ 100 mil a R$ 150 mil.
Conversa fiada.
Só para lembrar, além dos apostadores de Belém, outros quatro dividiram a bolada de R$ 170,6 milhões: um de Russas (CE), outro de Mauá (SP), um de Carmo do Cajuru (MG) e mais outro de Brasília (DF).

Maria terá que renunciar ao cargo de promotora se quiser continuar na pólítica

Na Coluna do Estado, de O Estado do Tapajós desta semana, que está nas bancas de Santarém:

A prefeita Maria do Carmo se quiser concorrer a qualquer outro cargo eletivo ou ser nomeada para cargos da  administração federal, depois de deixar a prefeitura de Santarém, terá que se aposentar ou se afastar definitivamente do Minitério Público  Estadual. *** A licença de Maria das atividades do parquet lhe foi garantida pelo STF, no julgamento de seu processo de cassação, apenas até o final de seu mandato de prefeita, sob a tese de direito adquirido à reeleição. Nova eleição para Maria significa começar tudo de novo, dentro das regras estabelecidos para os integrantes do Ministério Público, proibidos de atividade político-eleitoral pela  Constituição Federal, assim como os demais integrantes da magistratura.

Santarém: Cidade sem lei e sem calçadas

Antenor Pereira Giovannini (*)

Havia prometido e escrito que deixaria de conceder pitacos, rabiscar, reclamar sobre coisas que ocorrem nesse nosso universo sejam em que nível for federal, estadual ou municipal.

Porém, creio que valha um parêntese, nessa minha decisão principalmente, depois que eu tive privilégio de cair na rua tal qual um saco de batatas velho.

Se isso tivesse ocorrido numa rua distante, numa rua não asfaltada, não seria nada estranho, porém, a queda se deu na principal avenida da cidade, Av. Ruy Barbosa, quase próxima ao Banco HSBC, motivada não pela velhice que já bate nas costas do blogueiro, mas, sim pelo excesso de entulhos e materiais de uma obra realizada nas proximidades.
Ao deixar a parte mais transitável para uma senhora acompanhada de uma criança/adolescente, me predispus a querer andar sobre uma camada fina de areia pertencente à obra e que se encontra jogada bem no meio da calçada acompanhada de outras tralhas, e não tive suficiente apoio para me equilibrar no rápido balé proporcionado pelo movimento e a queda foi inevitável, sob os olhares assustados de algumas pessoas próximas. Aos palavrões dirigidos aos nossos administradores me levantei, limpando a sujeira e continuei o caminho. Fico imaginando se sofresse alguma fratura quem iria me ressarcir.

Interessante que à tarde nossa prefeita inaugurou uma praça toda enfeitada com escola de samba, foguetório bem ao estilo pão e circo que nossa população adora e aplaude e não conseguem enxergar que se a praça é interessante, concede lazer à população, porque não olhar com rigor e atenção para nossas calçadas que estão simplesmente abandonadas, sem lei, sem Código de Postura onde cada um faz o que bem entende e o pedestre, o verdadeiro dono delas, que se lixe e que vá andar junto com os carros e motos no leito da rua, porque as calçadas servem tão somente para colocação de todos os tipos de coisas, menos para uso dos pedestres.

Tenho dúvidas que haja alguma cidade com  tanto desleixo com calçadas como a nossa. Lixo, entulhos, floreiras, materiais de construção, comércio, puxadinhos, garagem, enfim tudo é permitido com aval da Prefeitura, sem que haja qualquer contestação, uma vez que Código de Postura é utopia nessa cidade. Uma vergonha. Talvez nossos administradores não saibam da situação por não andarem pelas “pseudo-s calçadas” de nossa cidade haja vista que mesmo andando de um lado para o outro, nunca cruzei com algum vereador, com algum secretário caminhando ou pelo menos tentando caminhar por entre elas. l

Criam espaço novo e não cuidam dos espaços velhos. E inauguram como pompa de algo fora do comum, mas não possuem habilidades, vontades em fazer com que principalmente, as calçadas de modo geral, sejam dos seus reais proprietários: os pedestres.

Ficam os leitores imaginando se as pessoas sãs são tratadas dessa forma no quesito calçadas, imaginem para as pessoas com alguma deficiência física, um deficiente visual ou pior ainda um cadeirante.

Somos na realidade uma cidade sem lei e sem calçadas. Aliás, um título de um texto que rabisquei para o Jornal " O Estado do Tapajós" no dia 09 de dezembro de 2008. Não mudou e continua piorando cada vez mais.

(*) Aposentado e agora com um roxo na bunda e morador em Santarém (PA)