segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Cor de Rosa é campeão do festival dos botos do Çairé 2012



Com 744,35 pontos, o boto Cor de Rosa sagrou-se campeão do festival dos botos do Çairé. É o seu oitavo título
Na foto, a dança da sedução da cabocla borari pelo boto-homem.
Foto: Ronaldo Ferreira

Municípios têm até o fim de outubro para garantir mais recursos para creches

Os municípios têm até 31 de outubro para informar ao governo federal o número de crianças beneficiárias do Bolsa Família, de 0 a 4 anos, matriculadas em creches públicas ou conveniadas. A medida garante recurso adicional de 50% do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para beneficiar essas instituições por meio da ação Brasil Carinhoso.

A hora e a vez de Lula no mensalão

Ocorreu o que todos já desconfiavam, mas poucos envolvidos tinham coragem para afirmar. O publicitário Marcos Valério revelou finalmente que o chefe do esquema milionário do mensalão era nada mais nada menos do que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

E Marcos Valério disse muito mais. Contou que o ex-ministro José Dirceu era apenas braço direito de Lula; que os recursos movimentados ilegalmente chegaram a R$ 350 milhões (até então eram R$ 74 milhões); que os encontros para engendrar os crimes ocorriam no Palácio do Planalto e no Palácio da Alvorada.

E ainda: que Marcos Valério tratou várias vezes com Lula a respeito das tenebrosas transações, e que o ex-presidente cuidava pessoalmente da coleta clandestina de recursos. Ao ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, cabia decidir quais políticos precisariam receber os recursos ilegais.

“Só não sobrou para o Lula porque eu, o Delúbio e o Zé não falamos”, sentenciou Marcos Valério, em frase estampada na capa da revista.

Por fim, Marcos Valério afirmou que havia conseguido do PT garantias de que não seria condenado, algo que não se concretizou. Agora ele teme por sua morte. Daí resolveu falar, segundo reportagem de capa da revista Veja


Uma questão obscura é que a revista Veja não admite que fez uma entrevista com o empresário. Diz que conseguiu as informações por meio de terceiros, amigos de Valério. Provavelmente não foi assim que as coisas ocorreram.

De acordo com o jornalista Ricardo Noblat, a revista havia feito uma entrevista gravada com Marcos Valério, que não consultou seu advogado, Marcelo Leonardo. Ao saber do teor das declarações do cliente, o advogado tentou cancelar a publicação.

A revista se recusou a descartar a entrevista. A solução, acordada, foi afirmar que não houve qualquer conversa com um jornalista, mas que se tratava de um desabafo de Marcos Valério com conhecidos.

Inclusive, esse risco de a conversa de Valério com a Veja ter sido gravado é o que explica não ter havido praticamente nenhuma reação da imprensa governista contra a revista, como tem sido a prática habitual no jornalismo chapa-branca. Houve o temor de desqualificarem a entrevista e receberem como resposta uma gravação desmoralizante.

As negociações também explicam as ambíguas declarações do advogado de Valério, que negou a entrevista (assim como a Veja), e também não confirmou as declarações de seu cliente (tampouco as desmentiu).  A revista pode divulgar as gravações ainda na manhã de hoje.

De acordo com Noblat, Valério gravou um vídeo no qual incrimina meia República. A gravação está guardada em um cofre.

Nesse meio tempo, o presidente do Democratas, José Agripino, divulgou uma nota cautelosa e lúcida. “O que eram suspeitas colocam-se agora como objeto real de investigação pelas revelações atribuídas a Marcos Valério, principal agente operador do mensalão. Se confirmadas as revelações fica evidenciado que o mensalão estava instalado no Palácio do Planalto e no Palácio da Alvorada, símbolos maiores do poder da República. O Brasil espera explicações”.

O presidente Lula foi informado da reportagem, mas não quis se pronunciar. Mas da maneira habitual, redobrou o nível de agressividade. Na última sexta-feira, ofendeu o candidato do Democratas à prefeitura de Salvador, ACM Neto, que lidera com folga as pesquisas. No sábado, Lula chegou ao ponto de insinuar que o candidato à prefeitura de São Paulo, José Serra, corre o risco de ter um enfarte.

Mas o fundamental nessa história é saber quais são os fatos. O mínimo que ser quer é a punição para todos envolvidos, em outras palavras, justiça. Esta semana, por acaso, o relator do mensalão no STF, ministro Joaquim Barbosa, começa a leitura da parte do processo que envolve o núcleo político da trama. Personagens como José Dirceu e José Genoino agora entram na linha de tiro.

Uma coisa é certa. Ninguém sabe mais sobre toda essa falcatrua do que o publicitário Marcos Valério, já condenado por lavagem de dinheiro, peculato e corrupção ativa.(Rede Democratas)

Fuga de presos através de túnel é abortada na penitenciária de Santarém

Agentes do Sistema Penal em Santarém conseguiram impedir fuga de presos, nesta madrugada, da penitenciária agrícola Silvio Hall de Moura.

Os agentes descobriram a tempo que vários detentos estavam cavando um túnel que ligaraia a área das celas até a área externa da penitenciária, localizada no distrito de Cucurunã, a 15 km de Santarém.

Presos acusados de tentativa de fraude no concurso público da Polícia Civil


A Polícia Civil impediu uma tentativa de fraude no concurso 160C para cargos de policiais civis realizado domingo, 16, em Belém e no interior do Estado. Sete pessoas envolvidas em um esquema para tentar fraudar o certame foram presas em flagrante. Três delas portavam carteiras de identidade falsas em nome dos candidatos inscritos no concurso. 

O golpe foi constatado durante a prova. Um dos acusados tentou passar o gabarito da prova, via telefone celular, para outro candidato, mas foi flagrado. O esquema começou a ser desmontado depois que um dos falsos candidatos foi flagrado com uma carteira de identidade falsa. No documento, aparecia a foto do falsário, com o nome do candidato devidamente inscrito no certame.

Fisco estadual retém mercadorias de mineradoras

Agência Pará

Belém- A Secretaria da Fazenda do Pará (Sefa) iniciou ação de  fiscalização nas fronteiras do Estado, tendo como alvo as empresas de mineração que estão  irregulares perante o Fisco. A retenção acontece na entrada das mercadorias. Até o dia 13 de setembro foram retidos 30 veículos tipo carreta e lavrados os termos de apreensão.

O valor do imposto e multa das mercadorias apreendidas ultrapassa 500 mil reais. A unidade com maior número de ocorrências foi a Coordenação do  Araguaia, sul do estado. “A apreensão tem como motivo a não regularidade dos contribuintes”, explicou o secretário em exercício da Sefa, Nilo Rendeiro de Noronha. Ele informou, ainda, em relação às mercadorias apreendidas, que a maior parte delas referem-se a bens destinados ao ativo permanente  e encontram-se retidas nas unidades de fiscalização aguardando a regularização do pagamento do imposto. Caso o pagamento não seja efetuado, as mercadorias irão para depósito e posterior leilão.

Para fazer as apreensões, a Sefa selecionou as mineradoras que estão em situação de ativo não regular. No cadastro de contribuintes da Secretaria existem 150 empresas registradas na atividade de extração mineral e aquelas que não recolheram a taxa de mineração passaram à condição de ativo não regular. “Sejam grandes ou pequenas as empresas não regulares terão as mercadorias apreendidas”, afirmou Nilo Noronha.