sexta-feira, 8 de maio de 2009
Tribunal do Júri condena agricultor que matou mulher e amante
ONGs cobram mais controle no Bolsa-Família
Roldão Arruda
O Estado do São Paulo
"As políticas de controle social precisam ser fortalecidas", observou. Formalmente existe uma estrutura organizada nos municípios com a incumbência de fazer o controle. Mas seu funcionamento é precário, segundo Menezes.
"O programa ainda se comunica mal com a sociedade", afirma. "As pessoas são mal informadas e muitas vezes não sabem responder a questões básicas, como a renda limite para alguém ser beneficiário."
Menezes assinala que uma das dificuldades no controle do Bolsa-Família é o fato de a maior parte dos beneficiários atuar no mercado de trabalho informal, o que dificulta a definição da renda. "A informalidade não tem renda fixa. Os próprios trabalhadores não sabem dizer com exatidão."
De maneira geral, o controle do programa é bom, segundo Menezes. Mas isso não é suficiente: "O Banco Mundial já destacou que, na comparação com programas de transferência de renda de outros países, é o que apresenta o menor índice de irregularidade. Isso não significa que deva haver complacência com as falhas apontadas."
Na opinião de Claudio Abramo, diretor da organização não-governamental Transparência Brasil, uma alternativa à disposição do governo seria verificar se há cadastrados que apresentaram declaração de renda e cruzar as informações da Receita com as do Bolsa-Família.
"Vai ser possível descobrir quem são as pessoas que, conforme apontou o TCU, têm automóvel e são beneficiárias", diz ele. "Normalmente os bens são declarados ao fisco."
CPI aprova projeto que prevê pena de 30 anos de prisão para pedófilo
Agência Brasil
BRASÍLIA - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia do Senado Federal aprovou ontem projeto de lei que tipifica o crime de pedofilia e estabelece pena de prisão de 16 a 30 anos para quem praticar violência sexual contra crianças ou adolescentes, caso a vítima venha a morrer. Além disso, a proposta estabelece que o condenado não terá direito à progressão de pena e ao regime semi-aberto ou aberto.
A proposta ainda caracteriza o crime de manipulação lasciva, que consiste em manipular a criança nas partes genitais sem, entretanto, praticar o ato sexual. Nesse caso, o pedófilo poderá ter até a prisão preventiva solicitada e a pena será de dois a oito anos de prisão, mais multa.
A venda de material pornográfico e a exploração sexual de crianças e adolescentes também foi incluída na lista de crimes hediondos. O projeto de lei ainda estabelece pena de dez a 14 anos de prisão para o crime de estupro contra criança e para quem cometer atentado violento contra criança. Para quem praticar conjunção carnal ou ato libidinoso com adolescente em situação de exploração sexual, de prostituição ou de abandono a pena estabelecida da proposta varia de três a oito anos de prisão.
A proposta ainda precisa passar pelas comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), antes de ser votada em plenário. Se aprovado pelo plenário do Senado, o projeto seguirá para tramitação na Câmara dos Deputados.
Lívio enfrentava isolamento no Detran
Do Espaço Aberto:
Pelo menos até agora, o PMDB do deputado Jader Barbalho não dá demonstrações de que esteja disposto a debandar do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), muito embora o diretor-geral do órgão, Lívio Assis, tenha tomado a decisão de entregar o cargo, o que já fez formalmente nesta semana.O blog ouviu, no início da noite de ontem, algumas pessoas próximas à direção do PMDB e de Assis. De todas, obteve a confirmação de que a possibilidade do ex-diretor retornar ao cargo é zero, é absoluta nula.
Não é de agora que Lívio Assis estava querendo abandonar o Detran. Primeiro, porque ficou frustrado com a preterição de seu nome para a presidência da Eletronorte, indicação feita por Jader e vetado pela ministra-chefa da Casa Civil, Dilma Rousseff.
O motivo mais forte para a saída de Lívio Assis do Detran, no entanto, foi a absoluta incompatibilidade com dois dos diretores do órgão: um deles é Alberto Campos Ribeiro, sobrinho do deputado Martinho Carmona; o outro é Joércio Barbalho, irmão do deputado Jader Barbalho.