terça-feira, 27 de outubro de 2009

Entrevista com a secretária de saúde Sílvia Comaru


A secretária de saúde do estado, médica Sílvia Comaru, participou hoje de uma sessão da Câmara de Santarém para explicar os ajustes que estão sendo feitos nos serviços oferecidos pelo Hospital Regional do Baixo-Amazonas.

Comaru descartou a municipalização do hospital, garantiu o retorno de algumas especialidades que foram canceladas pela Pro-Saúde, mas deixou claro que serviços de média complexidade terão que ser atendidos pelo hospital municipal de Santarém.

Sobre a volta dos concursados para vagas no hospital regional, a titular da Sespa foi enfárica ao descartar essa possibilidade.

Leia a íntegra da entrevista:


A Sespa vai assumir o controle do Hospital regional?

Sílvia Comaru – Estamos rediscutindo o perfil de todos os hospitais regionais. Nós garantimos agora a endocrinologia, reumatologia. Nós nos comprometemos a rever essas especialidades.

Por que foram reduzidas as verbas do hospital regional?

Sílvia Comaru - Nós estamos revendo metas de todos os hospitais regionais, rediscutindo o perfil de todos os hospitais regionais. Esses hospitais foram construído sem levar em conta a característica epidemiológica da população. Estamos fazendo isso, revendo metas que foram alcançadas ou não foram cumpridas. Isso foi feito em todos os hospitais do estado, não só no hospital de Santarém

Por que isso foi feito sem uma conversa com o município de Santarém?

Sílvia Comaru - Quem faz a regulação do hospital regional de Santarém é a prefeitura de Santarém e o doutor Sinimbu [Valter], que é o diretor de regulação, esteve presente na reunião. Dizer que o município de Santarém não participou da conversa, participou sim. Porque ninguém como a regulação do hospital regional que está no município de Santarém sabe da demanda reprimida para o hospital.

Por quê não é feita uma prestação de contas aos municípios da cada três meses do que é gasto no hospital regional?

Sílvia Comaru - Porque a lei da O.S.[organização social] diz que a O.S tem que prestar contas ao governo do Estado, à Assembléia Legislativa e ao Tribunal de Contas. Agora, na região, a cada dois meses reúne-se o Conselho Gestor, que reúne todos os secretários municipais de saúde da região. Amanhã os secretários vão se reunir e nada impede que o conselho aprecie. Nada impede que o hospital regional seja convidado para esta reunião para que seja feito uma exposição de gastos e do uso de cotas. Acho que isso pode e deve ser feito para se ter uma gestão transparente. E nós vamos construir isso amanhã do colegiado.

Como a senhora avalia a proposta de municipalização do hospital regional defendida pela prefeitura de Santarém?

Sílvia Comaru - Esse hospital foi construído para ser regional. Para tomar conta da saúde em 19 municípios da região.Ou seja, pra fazer principalmente a alta complexidade.Quando a gente diz alta complexidade, a gente diz cirurgia cardíaca, hemodiálise e outros procedimentos e fazer os procedimentos de média complexidade que nós temos capacidade instalada. A nossa idéia é que esse hospital seja regional.

Por causa de atraso no repasse de verbas, a UTI do Hospital regional vai fechar?

Sílvia Comaru - Nós estamos fazendo um ajuste nos procedimentos, ajustando metas, mas eu posso garantir que nenhuma UTI vai fechar no hospital regional e nenhum outro hospital do estado. Isso é compromisso meu, como secretária de saúde.

Quais são as especialidades que vão voltar?

Sílvia Comaru - Reumatologia e endocrinologia. Mas tudo pode ser revisto na repactuação. Nós temos amanhã uma reunião com os secretários municipais de saúde e eles estão propondo a volta de algumas especialidades. Vamos ouvi-los e eles vão nos dizer como está o acesso ao hospital regional.. Vamos reunir com o conselho municipal de saúde. Nada está fechado. Isso aqui é uma proposta. Agora, serviços que são de responsabilidade do município não vão ser restabelecidos. Esse hospital é pra fazer a média complexidade que os municípios não fazem e de alta complexidade.

Estudantes de medicina da Uepa reclamam que foram barrados no hospital regional. A Sespa pretende transformar o hospital regional em hospital-escola?

Sílvia Comaru - A idéia que se tem é que precisamos oferecer residência. Os estudantes que estão no quarto ano começaram pela atenção básica no postos de saúde da família, depois passaram pelo hospital municipal e agora que estão chegando no hospital de alta complexidade. O que houve foi um problema de convênio com a Uepa, um caso burocrático que vai ser resolvido. Depois que formar essa turma é que nós amos oferecer residência médica.

Os candidatos aprovados no concurso serão chamados?

Sílvia Comaru – Infelizmente, não.

Os funcionários demitidos pela Pro-Saúde serão readmitidos?

Sílvia Comaru - No caso das especialidades que forem reativadas, sim. Nas demais, não.

Entrevista com a secretária de saúde Sílvia Comaru

A secretária de saúde do estado, médica Sílvia Comaru, participou hoje de uma sessão da Câmara de Santarém para explicar os ajustes que estão sendo feitos nos serviços oferecidos pelo Hospital Regionaldo Baixo-Amazonas.

Comaru descartou a municipalização do hospital, garantiu o retorno de algumas especialidades que foram canceladas pela Pro-Saúde, mas deixou claro que serviços de média complexidade terão que ser atendidos pelo hospital municipal de Santarém.

Sobre a volta dos concursados para vagas no hospital regional ,a titular da Sespa foi enfárica ao descartar essa possibilidade.

Leia a íntegra da entrevista:


A Sespa vai assumir o controle do Hospital regional?

Sílvia Comaru – Estamos rediscutindo o perfil de todos os hospitais regionais. Nós garantimos agora a endocrinologia, reumatologia. Nós nos comprometemos a rever essas especialidades.

Por que foram reduzidas as verbas do hospital regional?

Sílvia Comaru - Nós estamos revendo metas de todos os hospitais regionais, rediscutindo o perfil de todos os hospitais regionais. Esses hospitais foram construído sem levar em conta a característica epidemiológica da população. Estamos fazendo isso, revendo metas que foram alcançadas ou não foram cumpridas. Isso foi feito em todos os hospitais do estado, não só no hospital de Santarém

Por que isso foi feito sem uma conversa com o município de Santarém?

Sílvia Comaru - Quem faz a regulação do hospital regional de Santarém é a prefeitura de Santarém e o doutor Sinimbu [Valter], que é o diretor de regulação, esteve presente na reunião. Dizer que o município de Santarém não participou da conversa, participou sim. Porque ninguém como a regulação do hospital regional que está no município de Santarém sabe da demanda reprimida para o hospital.

Por quê não é feita uma prestação de contas aos municípios da cada três meses do que é gasto no hospital regional?

Sílvia Comaru - Porque a lei da O.S.[organização social] diz que a O.S tem que prestar contas ao governo do Estado, à Assembléia Legislativa e ao Tribunal de Contas. Agora, na região, a cada dois meses reúne-se o Conselho Gestor, que reúne todos os secretários municipais de saúde da região. Amanhã os secretários vão se reunir e nada impede que o conselho aprecie. Nada impede que o hospital regional seja convidado para esta reunião para que seja feito uma exposição de gastos e do uso de cotas. Acho que isso pode e deve ser feito para se ter uma gestão transparente. E nós vamos construir isso amanhã do colegiado.

Como a senhora avalia a proposta de municipalização do hospital regional defendida pela prefeitura de Santarém?

Sílvia Comaru - Esse hospital foi construído para ser regional. Para tomar conta da saúde em 19 municípios da região.Ou seja, pra fazer principalmente a alta complexidade.Quando a gente diz alta complexidade, a gente diz cirurgia cardíaca, hemodiálise e outros procedimentos e fazer os procedimentos de média complexidade que nós temos capacidade instalada. A nossa idéia é que esse hospital seja regional.

Por causa de atraso no repasse de verbas, a UTI do Hospital regional vai fechar?

Sílvia Comaru - Nós estamos fazendo um ajuste nos procedimentos, ajustando metas, mas eu posso garantir que nenhuma UTI vai fechar no hospital regional e nenhum outro hospital do estado. Isso é compromisso meu, como secretária de saúde.

Quais são as especialidades que vão voltar?

Sílvia Comaru - Reumatologia e endocrinologia. Mas tudo pode ser revisto na repactuação. Nós temos amanhã uma reunião com os secretários municipais de saúde e eles estão propondo a volta de algumas especialidades. Vamos ouvi-los e eles vão nos dizer como está o acesso ao hospital regional.. Vamos reunir com o conselho municipal de saúde. Nada está fechado. Isso aqui é uma proposta. Agora, serviços que são de responsabilidade do município não vão ser restabelecidos. Esse hospital é pra fazer a média complexidade que os municípios não fazem e de alta complexidade.

Estudantes de medicina da Uepa reclamam que foram barrados no hospital regional. A Sespa pretende transformar o hospital regional em hospital-escola?

Sílvia Comaru - A idéia que se tem é que precisamos oferecer residência. Os estudantes que estão no quarto ano começaram pela atenção básica no postos de saúde da família, depois passaram pelo hospital municipal e agora que estão chegando no hospital de alta complexidade. O que houve foi um problema de convênio com a Uepa, um caso burocrático que vai ser resolvido. Depois que formar essa turma é que nós amos oferecer residência médica.

Os candidatos aprovados no concurso serão chamados?

Sílvia Comaru – Infelizmente, não.

Os funcionários demitidos pela Pro-Saúde serão readmitidos?

Sílvia Comaru - No caso das especialidades que forem reativadas, sim. Nas demais, não

Secretário de saúde contesta Blog do Estado

Sobre as críticas feitas na nota Secretário de saúde explica mas não justifica pressa da PMS em assumir hospital regional, leitor fiel deste espaço, o secretário de saúde de Santarém José AntônioRocha diz em linha direta com a redação, que o que está em jogo é a possibilidade de um gerenciamento público dos serviços de saúde de média e alta complexidade do Hospital Regional do Baixo-Amazonas.
"A defesa da municipalização é uma posição de governo. O que queremos na verdade é melhorar o atendimento do hospital regional. Como está não dá mais para ficar", explicou Zé Antônio.
Para o titular da Semsa, "a gestão privada do HR não se mostrou satisfatória até o momento e por isso o município está se preparando para propor à Sespa uma gestão pública daquele hospital", concluiu.

Secretário de saúde explica mas não justifica pressa da PMS em assumir hospital regional

O secretário de saúde do município José Antônio Rocha, em entrevista concedida agora há pouco ao Bom Dia Santarém, da Tv Tapajós, não soube garantir como a municipalização do hospital regional do Baixo-Amazonas vai melhorar o atendimento de alta e média complexidade na região.
Rocha insiste na conversa furada de que a prefeitura tem condições de gerenciar o regional a exempo do municipal, lorota que nem os hippies de Alter do Chão acreditam.
Rocha, pelo visto, optou pela técnica de repetir exaustivamente uma mentira para que esta se torne um verdade, como apregoava Gobels, o alterego do nazismo.

Fundação premia ONG de Santarém

No AMAZÔNIA:


Fundação Itaú Social (FIS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) premiam hoje, em Belém, as três organizações não governamentais (ONGs) da região Norte vencedoras da etapa regional da 8ª edição do Prêmio Itaú-Unicef. A cerimônia de premiação ocorre em duas etapas. Às 13h haverá um almoço com representantes dos organizadores do prêmio no Hotel Crowne Plaza, em Nazaré, e um jantar, às 19h, na Igreja de Santo Alexandre, na Cidade Velha, marcará a entrega oficial da premiação às ONGs finalistas.
Os finalistas criaram projetos que chamaram a atenção de autoridades sobre a situação de vulnerabilidade em que vivem crianças e adolescentes. O Itaú-Unicef inscreveu 1.917 projetos em todo o Brasil, 69 deles somente na região Norte, onde foram selecionados dois projetos do Pará e um do Amazonas. A ONG Ponto de Cultura da Oca, de Alter do Chão, em Santarém, venceu na categoria Médio Porte, por abordar, além da difusão do ecoturismo local, a situação de risco de menores de idade. Entre os projetos de Grande Porte, o prêmio vai para Associação Casa de Misericórdia, de Tucumã, que atende 120 crianças e adolescentes com idades entre 7 e 17 anos, com atividades de acompanhamento escolar, minicursos de artesanato, preparação de produtos alimentícios, oficina de musicalização, informática, recreação e atendimento social, médico e psicológico.
A diretora da Fundação Itaú Social, Ana Beatriz Patrício; a executiva técnica de projetos do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec),Yara Brandão Boesel; e o coordenador do escritório do Unicef de Belém, Fábio Morais participarão da programação, hoje.