quarta-feira, 4 de junho de 2008

Lula, o 'chato' do etanol

Josué Monteiro
Articulista de O Estado do Tapajós

É agora ou nunca, a oportunidade de provarmos ao mundo Industrializado que verdadeiramente a Amazônia é o "celeiro do mundo". Há muito estamos, através desta coluna, mostrando que o primeiro mundo esta nós escravizando interferindo diretamente em nosso progresso usando o chavão da preservação do meio ambiente e da proteção de nossas florestas, sem que acha respeito aos nossos direitos constitucionais.
Com a história da criação de nações indígenas em nossa Amazônia estamos perdendo a nossa soberania e também a oportunidade de ser a maior nação do mundo na produção de grãos, que poderá servir para matar a fome da humanidade faminta deste universo. O que os governos internacionais não querem entender é que, na pratica, poderemos ser o "celeiro do mundo".
Indiscutivelmente temos na Amazônia tudo que se necessita para desbancar o mundo produtor que nos tem escravizado. Temos a maior reserva do mundo em todos os tipos de minérios existentes na terra e podemos extrai-los a baixo custo. Somos a maior reserva de água doce existente no mundo. Temos o maior potencial hidroelétrico para produzirmos energia limpa. Nossa biodiversidade é a maior existente neste planeta. Só a Amazônia, sem derrubar uma árvore se quer, tem terras agricultáveis para produzirmos alimento que sustentaria os famintos do mundo.
Se isso tudo não bastasse para criar essa política de perseguição, agora querem brecar a nossa produção de etanol. Tecnologia que o Brasil há muito vem usando para produzir um combustível limpo sem contaminação ao meio ambiente. Esse verdugo internacional vem através das ONG´s, que estão a serviço do "diabo" para destruir o nosso progresso em detrimento do sucesso das grandes potencias que a muito nos escravizam, pregando uma política preservacionista que nada apresenta de beneficio para mais de 20 milhões de habitantes de brasileiros que moram nesta região.
Louvamos a atitude do presidente Lula por ter vestido a camisa da Amazônia, não aceitando que ninguém venha interferir em nosso progresso e principalmente interferir nos projetos que alavancarão o futuro progressista de nosso Brasil. Tentar alegar que a produção do Biodisel em grande escala vai produzir aumento da fome no mundo é puro engano. Temos terras suficientes para produzirmos alimentos de qualidade para matar a fome dos povos de terceiro mundo.
A atitude do presidente Lula em enfrentar os poderosos, exatamente na Europa, de onde vem a maior perseguição ao uso de nosso potencial Amazônico, é uma chama de esperança que nos leva a acreditar que é agora ou nunca que desbancaremos essas malditas e diabólicas ONG's que só nos escravizam, usando a alegação de "preservação do meio ambiente".
Nossa cidade, que tem mais de 300 mil habitantes, não tem uma gota d'água tratada e nossos esgotos são a céu aberto. Ninguém que fala em preservação de meio ambiente esta preocupada com o ambiente de sobrevivência humana e com a qualidade de vida do povo desta cidade. Esperamos que, verdadeiramente, o presidente possa ser um "chato" pelo etanol.
Este será o grande grito de independência da Nação Brasileira. Não dá mais para suportarmos a interferência de quem não tem moral para nos cobrar nada.
Presidente não seja somente um "chato", mas incorpore o espírito do "roxinho" que chega a incomodar o "mucuin" que incomoda o "chato". Esses gringos têm que saber que a Amazônia é dos brasileiros.

Acabou a greve dos professores estaduais

Depois de uma reunião com o governo estadual, em Belém, os professores decidiram terminar a greve da categoria que já durava cerca de um mês.
Como os professores de Santarém tinham condicionado a continuidade da greve à decisão da categoria em Belém, a partir de amanhã as aulas serão retomadas no município.
O governo do estado se comprometeu a não descontar os dias parados.

MPF entra com nova ação, agora criminal, contra Halmélio

Mais uma ação do Ministério Público Federal contra o ex-secretário de Estado de Saúde Halmélio Alves Sobral Neto chega à Subseção de Santarém. Desta vez, é uma ação criminal contra Halmélio, que já responde a uma ação de improbidade administrativa proposta na mesma Subseção pelo MPF.
Tanto uma demanda quanto outra devem-se a suposta irregularidades – sobretudo dispensa de procedimentos licitatórios - para pôr em funcionamento o Hospital Regional do Oeste do Pará (HRO), com sede em Santarém. O novo processo, autuado sob o nº 2008.39.02.000719-7, pode ser acompanhado normalmente no link de consultas processuais da Subseção de Santarém.
Além do ex-secretário, a denúncia do Ministério Público inclui Paulo Roberto Cardoso Massoud e Antonio Marcial Abud Ferreira, respectivamente diretor Administrativo e Financeiro da Sespa e presidente da Comissão Permanente de Licitação, ambos também réus na ação de improbidade.
Leia mais aqui.

Sead divulga locais das provas objetivas

A Secretaria de Estado de Administração (Sead) publicou nesta quarta-feira (04), no Diário Oficial do Estado, os locais das provas objetivas do concurso público C-130 da Secretaria de Estado de Educação (Seduc). São ofertadas 5.921 vagas para cargos de nível médio e fundamental, distribuídas na capital e em 22 municípios do interior do Estado. As provas vão ocorrer no dia 15 de junho em dois horários – às 8h para cargos de ensino fundamental e às 15h para ensino médio (horário local de Belém). Mais informações no site www.ioepa.com.br.
(Fonte: Agência Pará)

Madeira liberada pela justiça não foi usada pelo BEC

Lembram maderia que o 8º BEC transportava do Ibama até uma serraria para beneficiamento e que foi apreendida pela PF ?
Pois bem.
Essa madeira se destinava ao conserto de pontes ao longo da BR-163, mas até hoje não pôde ser utilizada porque o exército mandou abrir sindicância para esclarecer o caso.
As pranchas de madeira serrada encontram-se empilhadas na cabeceira da ponte do Lux para conferência, se for o caso.
Excesso de prudência do coronel Ribeiro, comandante do batalhão Rondon, que hoje faz 100 anos de fundação.

De molho

Ausente ao encontro do PMDB, sábado, que discutiu(?) os rumos do partido na sucessão municipal, o advogdo Helenilson Pontes permanece em São Paulo.
E na capital paulista vai ficar até que o presidente regional Jader Barbalho mexa definitivamente as peças do tabuleiro político santareno, o que, segundo ele, pode ocorrer nos próximos dez dias.
Helenilson diz só pisa de volta no solo santareno quando o PMB definir de uma vez por todas seu drama hamletiano, de ser o não ser protagonista principal nestas eleições de outubro em Santarém.

Limpeza de rua marca início das obras do PAC em Santarém

O Ginásio da Cidadania foi o local da assinatura da ordem de serviço entre a Prefeitura, a Caixa Econômica Federal e a empresa Mello de Azevedo, que, a partir desta terça-feira, 03, deram início às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Mapiri.
O PAC é um programa do Governo Federal que vai investir em Santarém cerca de R$ 100 milhões em obras de saneamento integrado, esgotamento sanitário, habitação e regularização fundiária.
"Além do Mapiri, "Liberdade e Caranazal, vamos investir nos bairros do Uruará e Jardim Santarém. O programa vai gerar empregos e melhorar a situação sócio-econômica de milhares de famílias", afirmou a Coordenadora do PAC no município, Alba Valéria Lima.
O Gerente Regional de Desenvolvimento Urbano da CEF, Nestor Bastos[ na foto acima assinando a ordem de serviço] fez um relato de todo o trabalho feito pela Prefeitura para viabilizar a execução deste projeto. A Prefeita Maria do Carmo também ratificou os desafios enfrentados. "Não foi fácil chegarmos até aqui. Agora que as obras vão começar, peço a compreensão de vocês para os transtornos que os serviços vão trazer. Lembrem-se de que este é apenas o começo e que daqui a dois anos, a vida de vocês será outra", concluiu.
Nos próximos dias, evento similar deverá ser feito nos bairros do Ururará e Jardim Santarém.As obras do PAC iniciaram com o trabalho de limpeza na Avenida Borges Leal, no bairro do Caranazal.
Foto: Ronaldo Ferreira.
(Com informações da assessoria de imprensa da PMS)

Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

Dia-a-dia(1961)

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Foi com grande acompanhamento, no dia 28 de junho, o enterro de Maria Branca Pamplona de Carvalho, esposa do representante comercial Jaime Pereira de Carvalho, chefe de uma estirpe santarena. O casal teve cinco filhas: Maria de Lourdes, casada com Nady Bastos Genú, professor da Escola de Agronomia do Pará; Maria da Graça, esposa de Emílio Nobre, sub-gerente da agência local do Banco do Brasil; Maria do Carmo, casada com Laudelino Silva [pais de Emílio Silva, da Sandis] telegrafista da Panair do Brasil; e Maria da Conceição e Mariana, que moravam no Rio de Janeiro.

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Metri Nicolau Neto presidiu a diretoria da Associação Comercial do Baixo Amazonas no biênio 1961-62, tendo Joaquim da Costa Pereira como vice-presidente. Nos outros cargos da diretoria ficaram Carlos Monteiro, Carlos Frias, Almeirindo Ferreira e Nautílio Veloso. Na assembléia geral, Alfredo Ferreira Coelho, João Vieira Cardoso e Otávio Queiroz. O conselho fiscal era integrado por Manoel Vieira Cardoso, Kofei Tuji e Nestor Orlando Miléo.

'Adiação e 'dislatado'

Miguel Oliveira
Editor-Chefe

Quando me preparava para escrever esta crônica de quarta-feira, que dedicaria inteiramente a causos esportivos, fui surpreendido por um flash de uma repórter loirinha do canal 4, que empregou uma palavra inexistente no dicionário, tal qual um dos personagens do rádio santareno que me foi lembrado, dia desses, pelo ex-locutor esportivo da Rádio Rural de Santarém Cláudio Serique.
O mote deste texto semanal era a decisão da FIFA de cobrar das emissoras de rádio os direitos de transmissão da Copa do Mundo da África do Sul, como vem sendo obedecido pelas emissoras de televisão. Mas não pense que essa exigência é invenção da entidade máter do futebol mundial, com sede em Zurique.
Aqui mesmo em Santarém, no interior da Amazônia, embora malograda, a Liga Esportiva tentou, na década de 60, proibir a Rádio Rural de transmitir, sem nada pagar, os jogos realizados no velho estádio Elinaldo Barbosa. A direção da emissora protestou, a cobrança acabou dispensada, mas agora, sob o tacão da FIFA, as rádios das pequenas cidades, que não têm patrocínio para cobrir ao vivo uma copa do mundo, terão que desembolsar dinheiro mesmo que faça a (re)transmissão, desde o estúdio, tomando por base som e imagens das emissoras de televisão que detêm os direitos de transmissão.
Quem lembra dos acontecimentos esportivos do passado baseado nos relatos dos locutores Dário Tavares, Cláudio Serique, Tadeu Matos, Oti Santos e Olympio Guarany tem bons motivos para rememorar essa época de ouro do rádio esportivo e algumas pérolas ditas no ar por personagens como Abib Bechara e Jota Veiga, que vez por outra se repetem no rádio atual e, até, em emissoras de televisão, como aconteceu nesta terça-feira com a repórter loirinha da Tv Tapajós.
Conta Cláudio Serique - que começou narrar jogos aos 16 anos - que um comentarista escalado provisoriamente para acompanha-lo em uma jornada esportiva era Abib Bechara, que na falta do titular que estava naquele dia em evento religioso de casais, topou a missão, não sem antes avisar que entendida do metier.
Decorridos os primeiros comentários, Cláudio respirou aliviado e pensou: - Esse cara entende futebol.
Quando chegou o intervaldo da partida, recorda o narrador, Serique chamou Bechara para os 'comentários intermediários', mais longos que os do decorrer do primeiro tempo. Tão logo lhe passou o microfone, Serique já se preparava para descer da cabine em busca de um gole de cerveja que lhe amaciasse a voz para o segundo tempo, quando ouviu essa pérola: "Senhores ouvintes, o São Raimundo poderia estar vencendo a partida por um placar mais 'dislatado'.
Serique só teve tempo de dar meia-volta, por entre os degraus da velha escada de madeira, e praticamente arrancar o microfone das mãos do comentarista. Repórteres de campo assumiram a transmissão no intervaldo enquanto o narrador tomava satisfação por erro tão grave pronunciado na Rádio Rural, uma idiossincrasia naquela época.
- Não é 'dislatado', Bechara. É dilatado, atalhou Serique.
- Negativo, respondeu-lhe. Diz-me uma coisa, Cláudio. O placar está dentro de uma lata para ser dilatado? questionou.
-Não, retrucou Serique.
-Então é 'dislatado' mesmo. Se fosse dentro da lata, mas não é com tu mesmo dizes, seria dilatado, encerrou Bechara na única vez em que atuou como comentarista.
Hoje, ao assistir um flash da repórter de televisão sobre normas para uso de capacete, fui surpreendido com uma pérola que me fez lembrar dessa engraçada 'estória' de Bechara contada pelo próprio Cláudio Serique.
- As novas normas sobre uso do capacete deveriam ter entrado em vigor no mês passado, mas houve uma 'adiação' desse prazo pelo Denatran, disse a jovem repórter.
Por causa dessa ‘adiação’, houve um adiamento dos outros causos para as próximas edições.

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Nesta crônica, publicada na edição impressa do jorna,l o nome de Abib Bechara foi erroneamente substituído pelo de Eufrázio Brito.

Pará fora do sistema de detecção de desmatamento

Com 90% da área encoberta por nuvens, o estado do Pará acabou ficando fora do ranking de abril apresentado pelo Sistema Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter). Porém, em menos de duas semanas, as operações Guardiões da Amazônia e Arco de Fogo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal, apreenderam mais de 5 mil metros cúbicos de madeira em Altamira, centro-oeste do estado. As multas no município ultrapassam os R$ 2,3 milhões.
Ontem, um madeireiro foi detido em Altamira. Segundo a PF, mais de 400 metros cúbicos de madeira ilegal foram encontrados no pátio da serraria do empresário. O homem terá de pagar uma multa de cerca de R$ 1 milhão, por crime ambiental. Depois de prestar depoimento, o acusado foi liberado. Fiscais do Ibama multaram 16 fazendas no Pará, somando R$ 82,8 milhões.
(Fonte: Correio Braziliense)

Críticas contra Boi Pirata

Hércules Barros
Correio Braziliense

A Operação Boi Pirata, que pretende apreender gado em área desmatada ilegalmente na Amazônia, deve ter pouco efeito, na avaliação dos ambientalistas e representantes do agronegócio. Os especialistas consideram inviável a medida anunciada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, quarta-feira, depois que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou desmatamento de 1.123km² na região no mês de abril. “São 80 milhões de cabeça de gado. Não tem ministro que consiga laçar o que é pirata dentro desse total”, estima o engenheiro agrônomo Adalberto Veríssimo, pesquisador do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Mestre em Ciências Florestais pela Universidade de Yale (EUA), o engenheiro florestal Paulo Barreto, do Imazon, também lembra que, além de a pecuária ser o principal destino das áreas desmatadas na região, o gado circula livremente pelas unidades de conservação amazonenses. Para o Instituto SocioAmbiental (ISA), a intenção do governo é boa, mas faltam condições para colocá-la em prática. “Os órgãos de fiscalização não têm estrutura para apreender gado. Os fiscais embargam madeira, mas depois não conseguem tirar do local da apreensão”, observa a coordenadora da iniciativa amazônica do ISA, Adriana Ramos.
Impraticável
A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) também considera a medida impraticável. “Tende ao fracasso. O ministro começa mal ao continuar a política repressiva aos produtores”, avalia Assuero Veronez, presidente da comissão de meio ambiente da CNA. Segundo ele, mais de um terço do rebanho nacional é fundamental para o consumo de carne da população. Veronez lembra que o governo brasileiro já tentou antes laçar o boi no pasto, durante o Plano Cruzado, posto em prática em 1986. À época, a política econômica do governo de congelamento de preços para conter a inflação fez com que a carne bovina desaparecesse das prateleiras dos supermercados. “A tentativa de confiscar acabou desmoralizando o governo”, afirma.

CONSULTA AO 1º LOTE DO IR SAI NA SEMANA QUE VEM

A Receita Federal promete divulgar até quarta-feira quem receberá restituição no dia 16. Idosos com mais de 60 anos terão prioridade.

W x 0

Circulam rumores, como diriam os cronistas antigos, de que o time do Pedreira pode não viajar para jogar em Santarém contra o São Raimundo, pela última rodada do campeonato paraense.
É que os atletas estão com os salários atrasados e pressionam a diretoria do clube para quitar a folha antes da viagem.
Se não houver acordo, o time não embarca.
Será que a classificação do Pantera para as semifinais do segundo turno será garantida por um w x 0?

Dia D

Amanhã, 5 de junho, é o Dia D da prefeita Maria do Carmo.
Depois não digam que o Blog do Estado não avisou.

Cheiro ruim no ar

Do Página Crítica:

Qualquer pessoa sabe que a compra em grandes quantidades força o preço unitário para baixo. Certo? Talvez sim, mas não foi esse o caso de uma estranha compra direta - sem licitação - que a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) autorizou no último dia 16 de maio. Pelo processo de dispensa número 023/08 - NLIC/SEDUC, a secretária Iracy Ritzmann autorizou a compra de gêneros alimentícios no valor de R$ 1.956.032,77, alegando que teria havido uma "disparidade" no Censo Escolar de 2007, ocasionando um déficit de exatos 11.732 alunos da rede estadual, o que justificaria a necessidade da dispensa. Não é bem assim. Depois de quase um ano e meio de governo, nada explica a não realização de um processo licitatório, já que houve tempo suficiente para organizá-lo. No mínimo, estamos diante de um atestado de incompetência administrativa.
O pior vem após a análise dos preços praticados pelos cinco fornecedores escolhidos pela administração da Seduc. Vejamos dois exemplos: o açúcar refinado branco de 1a qualidade foi comprado por R$ 1,46 o quilo, quando em qualquer supermercado, compra-se por, no mínimo, R$ 1,09. Já o feijão carioquinha tipo 1 pode ser encontrado facilmente no varejo em Belém por R$ 3,49. A Seduc aprovou que o mesmo produto fosse adquirido por R$ 3,95.
Tudo isso já seria escandaloso o suficiente sem que se precisasse atentar para um detalhe fundamental: as quantidades compradas. Do açúcar foram comprados 27.777 quilos e do feijão 12.345 quilos, quantidades tão significativas que, forçosamente, deveriam implicar num preço unitário menor do que aquele praticado para os consumidores comuns.
De qualquer forma, o assunto vai parar na Justiça. Uma empresa que se sentiu lesada ingressará com denúncia pedindo a nulidade da dispensa de licitação, anexando nos autos cópia de um ofício que alega ter protocolado na secretaria, dias antes de efetivada a compra direta, no qual se comprometia a fornecer todos os alimentos por um valor R$ 400 mil a menos do que foi contado pela área de compras da Seduc.
Não custa nada o Tribunal de Contas do Estado fazer uma auditoria imediata para checar se essas denúncias merecem ou não crédito.

Violência

No Repórter Diário:

O governo vai assinar convênio de cooperação com a Polícia Federal e Ministério da Justiça para que as polícias do Pará ampliem e oficializem acesso aos bancos de dados da PF. Desde o ano passado, alguns dos bancos de dados operacionais dos federais já são compartilhados com a área de segurança estadual. Com o acordo, que exclui as informações que correm em segredo de justiça, a polícia paraense pretende avançar no combate às organizações criminosas que espalham a violência, como o narcotráfico.

A inflação que o pobre vê

Não é só o aumento do preço dos alimentos nas gôndolas dos supermercados que está forçando a volta da inflação incontrolável.
Na periferia de Santarém, o famoso 'churrasquinho de gato', que antes custava uma moeda de 50 centavos subiu para R$ 0,75, um aumento de cinquenta por cento.
Agora, a Caixa anuncia que a aposta da Mega Sena vai passar do atual R$ 1,50 para R$ 1,75, um aumento de cerca de 15%.
Pelo visto, de grão em grão o fantasma da inflação enche o papo e esvazia o bolso dos brasileiros.

Reitor fala da criação da universidade do oeste do Pará

O reitor Alex Fiuza de Melo em meio à polêmica sobre a qualidade do curso de Medicina, recentemente reprovado pelo provão do MEC e a pouco mais de um ano do encerramento de seu segundo mandato concedeu em entrevista ao jornalista Ronaldo Brasiliense, de O Paraense.
Além da questão da má qualidade do curso de medicina, o reitor da UFPA falou sobre a política do MEC de distribuição de verbas, a produtividade dos professores, os avanços administrativos, a criação da universidade do oeste do Pará, o perfil do próximo reitor.
Em ano eleitoral, o reitor afirma que não tem plano para a carreira política. Seu projeto futuro é o pós-doutoramento.

Confira a íntegra da entrevista do reitor da UFPA clicando aqui.

Professores mantêm greve e prometem ocupar a Seduc hoje

No Amazônia:

Os professores da rede pública estadual não se renderam à pressão do governo do Estado e continuam em greve. A decisão foi tomada na manhã de ontem durante uma assembléia geral no salão do colégio Souza Franco, com os ânimos bastante acirrados após o anúncio do governo de que só negocia se os docentes voltarem às salas de aula. Em resposta, e mostrando a força da categoria, hoje eles irão ocupar a sede da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) a partir das 9 horas, quando farão uma assembléia geral da qual só sairão com uma proposta por escrito do Executivo.
A categoria quase racha durante a assembléia de ontem. Por duas vezes a votação para decidir pelo fim ou manutenção da greve deu empate e só na terceira tentativa é que a maioria decidiu em estender a paralisação pelo menos até o fim desta semana, ou até quando o governo decidir oficializar em um documento todas as propostas.
'Não abaixamos a cabeça para a Justiça, nem para a polícia, não vamos agora abaixar só porque a governadora mandou voltar às aulas', esbravejou Conceição Holanda, coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp). 'Suspender a greve hoje seria uma derrota vergonhosa para a categoria', analisou Manuel Cândido, da direção do Sintepp. 'Enquanto não tomarmos uma medida radicalizada, esse governo não vai nos respeitar', destacou Mateus Araújo, outro membro do sindicato, que chegou a acreditar que a categoria voltaria às salas de aula ainda hoje.
Mas ele garantiu que o movimento não irá desistir das reivindicações.'Economicamente estamos saindo da greve como entramos, com o governo oferecendo R$ 30 para auxílio alimentação e possibilidade de reajuste no abono, que não é ganho real. Independente do que for decidido agora, temos a possibilidade de retomar o movimento em agosto, já que temos uma segunda data base em outubro', avisou Mateus. 'Se voltarmos agora, vão dizer que tomamos a bênção do governo. Que fique claro que o jogo não acabou, esse foi só o primeiro tempo. O segundo tempo será em agosto, e terá direito a prorrogação e pênalti, se for necessário', completou Miguel Ribeiro, professor dos colégios Orlando Bittar e Santa Maria de Belém.
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Em Santarém, os professores decidiram também continuar em greve.

Manchetes desta quarta-feira de O Estado do Tapajós

CESTA BÁSICA SOBE 6% E CUSTA R$ 180,00

SANTARÉM NÃO TEM PLANO PARA PROTEGER QUINTAIS ARBORIZADOS

COMEÇA CADASTRO AMBIENTAL DE PRODUTORES DE GRÃOS

ESCOLAS VÃO MANTER HORÁRIO A PARTIR DO DIA 25

PROFESSORES ESTADUAIS MANTÉM GREVE DE 21 DIAS

MUSEU DE ARTE SACRA ESCONDE RARIDADES DA POPULAÇÃO

VON QUER ESCLARECER CONTRATO MILIONÁRIO DO HOSPITAL REGIONAL

COMEÇAM OBRAS DO PAC EM SANTARÉM

FINANCEIRAS TEMEM PREJUÍZOS COM NOVAS REGRAS DO CRÉDITO A APOSENTADOS

GUARDA COMPARTILHADA PROVOCARÁ MUDANÇA NA VIDA DOS PAIS SEPARADOS