domingo, 18 de maio de 2008

Final - São Raimundo 3 x 3 Castanhal

Encerrado aos 49' do segundo tempo.
São Raimundo 3 x3 Castanhal.

Perdeu, dançou

No Blog Espaço Aberto:

Cartolas do Paysandu devem convidar Valtinho, treinador do Ananindeua, para substituir Edson Boaro.
A informação é do repórter Agripino Furtado, da Liberal AM.

A guerra nas ruas e o jogo de cena

Lúcio Flávio Pinto
Editor do Jornal Pessoal e articulista de O Estado do Tapajós

O Liberal iniciou uma campanha contra a violência: deu na primeira página editorial a respeito e vem martelando o assunto em suas colunas. A causa é nobre; seu promotor, nem tanto. O jornal reclama de sete assaltos praticados em sucessão contra seus veículos, exemplo – mais um – da escalada de violência que inquieta e amedronta a cidade. Tem toda razão em cobrar mais resultados das autoridades. Mas qual a contribuição efetiva do grupo Liberal para prevenir e combater a violência? Suas seis páginas de noticiário policial são gasolina – e não água – no fogaréu da criminalidade que lavra em Belém, como no Estado e no país.
Na hora de faturar, o jornal manipula mercadoria e não uma causa. Trata a notícia como simples negócio, que precisa crescer, e não como um elemento fundamental da vida social. Com uma mão maneja o interesse coletivo e com a outra, a destra, a compulsão comercial. Reagiu como porta-voz da opinião pública quando pisaram no seu pé, mas ignora ou sufoca a verdadeira missão que devia desempenhar se de fato fosse o paladino da causa nobre, interpretando e expressando os anseios de todos.
É seu direito – e até seu dever – sair em defesa dos seus funcionários e do seu patrimônio, como qualquer cidadão faria (ou devia fazer) ao ser atingido por um ato de agressão e violência. Mas um jornal não é uma pessoa, nem mesmo um negócio qualquer. O Liberal tinha a obrigação de ver a si não como um caso isolado, mas como um elemento da patologia social. No editorial, o jornal avalia o ultraje como mais grave do que o prontuário cotidiano que reproduz em suas páginas policiais, justamente por ser um veículo de comunicação de massa, cuja influência transcende o tamanho do seu capital (no caso, aliás, inexplicavelmente baixo demais).
Essa condição, entretanto, pode influir para atenuar ou agravar sua situação. Se o jornal é efetivamente um porta-voz da sociedade, a sociedade terá estima especial por ele. Se não respeita esse compromisso, pode acabar se tornando alvo de represálias e de um rancor mal acomodado no inconsciente. Os repórteres esportivos do grupo Liberal já experimentaram bastante dessa reação nos estádios de futebol, por conta de tratamento editorial desastrado dispensado aos clubes, sobre o qual nem sempre – ou raramente – podem influir. A logomarca do jornal, que já impôs respeito, pode agora estar avivando agressividades. Essa é a interpretação alternativa à manifestada pelo jornal sobre os assaltos contra seus veículos. Convinha aos seus donos refletir sobre esse “sinal dos tempos”.
De qualquer maneira, a campanha, se não for apenas mais um item no jogo de pressão exercido sobre o governo, capaz de refluir se houver acerto entre as partes sobre a cota de publicidade, pode servir para forçar as autoridades a sair da frente de espelhos viciados. O secretário de segurança (a designação que subsiste debaixo da denominação de “defesa social” dada à secretária, por mera retórica) já disse que, não havendo crime organizado em atividade na cidade, a polícia está perdendo a guerra para bandos de marginais pés-de-chinelo.
É esse criminoso primitivo que atormenta todos os dias a vida do cidadão e que escapa incólume à vigilância policial depois de praticar toda sorte de delitos, a maioria deles já às claras. Belém se tornou um vasto campo de batalha. A soma das pequenas escaramuças, atingindo pessoas isoladas, mas que contribuem para uma soma expressiva de incidentes, criou um estado de pânico coletivo.
Mesmo que não seja exatamente assim, não deixa de ser mais ou menos assim. O problema é que esses bandos de rebeldes primitivos (para usar a expressão de Eric Hobsbawn) saem todos os dias para exercer seu ofício e voltam com produtos do saque, repassado aos nefandos (e incólumes) receptadores ou negociado diretamente em mercados abertos à pilhagem. Os circuitos da criminalidade se expandem e se sofisticam em Belém. A cidade está se acostumando a eles, mas essa rotina não exclui seu caráter de violência, que pode resultar em mortes.
A banalização apenas camufla o agravamento da doença. Belém se tornou uma das cidades mais violentas do país. Se os criminosos são rústicos e não formam organizações poderosas, é porque, em função da condição de vida da esmagadora maioria da sua população, Belém é uma das capitais mais pobres e precárias do país. É preciso ser generoso para não dizer que, com seu porte, não há nenhuma pior no Brasil.
O secretário tem razão num ponto: seria mais fácil combater esse tipo de criminalidade se houvesse maior vontade de agir com eficiência para combatê-la, e não apenas encarando-a pela ótica do fato criminal. Mas para isso seria preciso que os atores participassem da cena com sinceridade e disposição, a começar por personagens mais influentes, como o jornal O Liberal.

São Raimundo x Castanhal

Petrolino aos 8 minutos do primeiro tempo, cobrando falta. São Raimundo 1 x 0 Castanhal.
Diego Carioca, aos 14 minutos do primeiro tempo. São Raimundo 2 x 0 Castanhal.
Helinho, cobrando pênalti, aos 30 minutos do primeiro tempo, desconta para o Castanhal. São Raimundo 2 x 1 Castanhal.
Castanhal empata. Ceará, aos 41 primeiro tempo. São Raimundo 2 x 2 Castanhal.
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Primeiro tempo encerrado aos 49'.
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35' do 2º tempo. São Raimundo 3 x 3 Castanhal.

"De quem é a Amazônia, afinal?", diz 'NY Times'

Uma reportagem publicada no jornal americano The New York Times afirma que a sugestão feita por líderes globais de que a Amazônia não é patrimônio exclusivo de nenhum país está causando preocupação no Brasil. No texto intitulado "De quem é esta floresta amazônica, afinal?", assinado pelo correspondente do jornal no Rio de Janeiro Alexei Barrionuevo, o jornal diz que "um coro de líderes internacionais está declarando mais abertamente a Amazônia como parte de um patrimônio muito maior do que apenas das nações que dividem o seu território".
O jornal cita o ex-vice-presidente americano Al Gore, que em 1989 disse que "ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, ela pertence a todos nós". "Esses comentários não são bem-aceitos aqui (no Brasil)", diz o jornal. "Aliás, eles reacenderam velhas atitudes de protecionismo territorial e observação de invasores estrangeiros escondidos."
Acesso restrito
O jornal afirma que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta aprovar uma lei para restringir o acesso à floresta amazônica, impondo um regime de licenças tanto para estrangeiros como para brasileiros. "Mas muitos especialistas em Amazônia dizem que as restrições propostas entram em conflito com os próprios esforços (do presidente Lula) de dar ao Brasil uma voz maior nas negociações sobre mudanças climáticas globais - um reconhecimento implícito de que a Amazônia é crítica para o mundo como um todo", afirma a reportagem.
O jornal diz que "visto em um contexto global, as restrições refletem um debate maior sobre direitos de soberania contra o patrimônio da humanidade". "Também existe uma briga sobre quem tem o direito de dar acesso a cientistas internacionais e ambientalistas que querem proteger essas áreas, e para companhias que querem explorá-las."
"É uma briga que deve apenas se tornar mais complicada nos próximos anos, à luz de duas tendências conflituosas: uma demanda crescente por recursos energéticos e uma preocupação crescente com mudanças climáticas e poluição."
(Fonte:BBC Brasil)

Exportação de borboletas

Depois de três anos de preparação do empreeendimento e mais três anos só cuidando da legalização dessa rara e rentável atividade ecológica, finalmente Gilson Favarato vai começar exportar, ainda neste semestre, borboleta para a Alemanha diretamente de seu viveiro em Santarém.

Jogo de gato e rato

Não foi à toa que o Repórter Diário publicou a nota abaixo neste domingo:

Uma conversa ao pé do ouvido do chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, com o pastor Raul fez o deputado Roberto Santos e o PRB pisarem no freio do anunciado apoio ao pré-candidato peemedebista à prefeitura da capital, deputado federal José Priante.

Há quem veja no esperneio do jornal a reação de quem já sente na pele que a cúpula do governo petista não vai mesmo garantir o apoio do PT à candidatura do primo de Jader Barbalho.
É que soam vozes cavernosas anunciando, baixinho, quase em tom de sussurro, que o PT vai marchar aliado a Duciomar Costa, em Belém.
Nem Priante nem Mário Cardoso.
Será o benedito?

PP terá nova executiva municipal

Não vai demorar muito para que troque de mãos o comando da executiva municipal do Partido Progressista(PP) em Santarém.
Além da troca de dirigentes haverá mudança radical no posicionamento do PP diante do quadro eleitoral que se avizinha, o que vai surpreender muita gente.

Exame da Ordem

135 candidatos fazem neste momento o exame da OAB em Santarém.
A prova se encerra as 18 horas.

Parazão 2008

Neste momento o Ananindeua do técnico santareno Walter Lima derrota o Pyasandu por 2 x 1 e o Clube do Remo vence o Vila Rica/Cametá por 1 x 0.
São Raimundo x Castanhal começa às 17 horas( hora local).
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Encerrrado: Ananindeua 3 x 1 Paysandu
Remo 2 x 0 Cametá/Vila Rica

Falta de conexão impossibilitou atualização

Problemas técnicos na conexão com o provedor Netsan impediram a atualização deste site neste domingo.
Perdão, leitores.