quarta-feira, 13 de agosto de 2008

MRN oferece cursos de pós-graduação a funcionários

A Mineração Rio do Norte oferece a seus empregados 40 vagas em dois cursos de pós-graduação lato sensu: MBA Executivo Internacional em Gerenciamento de Projetos e MBA Executivo em Administração de Empresas, com opções de ênfase em Finanças, Gestão, Marketing, Recursos Humanos e Meio Ambiente.
Depois de cursos de especialização ministrados pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), em 2002 e 2004, e pela Universidade de São Paulo (USP) em 2005, é a vez da Fundação Getúlio Vargas (FGV) ser a responsável pela continuidade do Programa de Pós-Graduação da MRN.
Os cursos, que têm início previsto para setembro deste ano, serão desenvolvidos tanto tanto via online quanto através de aulas presenciais em Porto Trombetas. Além de arcar com 60% dos custos de inscrição e mensalidades, a MRN oferecerá as instalações necessárias para a realização das aulas presenciais e custeará as viagens e hospedagem dos professores da FGV que virão a Porto Trombetas. O programa faz parte do Plano Diretor de Capacitação e Desenvolvimento da MRN.
“Nosso quadro efetivo é formado por um público extremamente jovem e muito interessado em estudar e se desenvolver profissionalmente, por isso investimos tanto nesse segmento de educação formal, firmando parcerias com instituições de renome no país, que possam propiciar ensino de alta qualidade. Como estamos numa região isolada geograficamente, buscamos alternativas de fazer com que nosso pessoal tenha acesso a esse tipo de desenvolvimento. Faz parte do nosso programa de retenção de talentos”, explica o gerente de Administração e Recursos Humanos da MRN, João Paulo Mello.
(Fonte: MRN)

Alunos caem de caminhão usado em transporte escolar em Santarém

Ainda estão internados no hospital municipal de Santarém três alunos da rede municipal de ensino que cairam da carroceira do caminhão madeireiro que transportava um grupo de estudantes até uma escola do planalto santareno.
O caminhão foi utilizado para o transporte escolar porque o ônibus contratado pela Semed para fazer o serviço ficou no prego.

Atraso da TAM

O vôo 3891 da TAM aterrisou esta tarde em Santarém às 16h05 para decolar as 16h30, mas não foi o que aconteceu.
O air bus da companhia só decolou às 17h15 e só aterrisou em Belém às 18h20.

IBGE prorroga inscrição para 700 vagas de agente censitário

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prorrogou até o dia 20 de agosto as inscrições para o preenchimento de 700 vagas de agente censitário a serem distribuídas em todos os estados e o Distrito Federal. O cargo, de nível médio, terá gratificação de R$ 600,00, além de auxílio-alimentação e auxílio transporte, assim como férias e 13º salário (veja aqui o edital).
Serão 665 vagas de ampla concorrência e 35 destinadas aos portadores de necessidades especiais. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais.
Os serviços serão prestados pelo prazo máximo de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período. Os contratos terão vigência de 30 dias, podendo ser prorrogados por igual período, condicionados à necessidade de trabalho.
As inscrições podem ser feitas pelo site www.consulplan.net, até as 23h59 de 20 de agosto, ou através das agências credenciadas dos Correios em todo o Brasil listadas no edital. A taxa de inscrição é de R$ 14,50.
Os agentes trabalharão na atualização de mapas municipais, mapas cadastrais e croquis dos setores censitários da base territorial, bem como do cadastro de endereços. A prova está prevista para o dia 21 de setembro, das 14h às 18h, com questões de português, geografia, raciocínio lógico, noções de informática e conhecimentos gerais. Os gabaritos serão divulgados no dia 22 de setembro.
Os locais das provas serão divulgados no site www.consulplan.net a partir do dia 4 de setembro.
Serão oferecidas vagas para 492 cidades, sendo que São Paulo, Minas Gerais e Bahia são os estados que possuem mais cidades atendidas por este processo seletivo (veja aqui a relação de cidades).
Os resultados finais serão divulgados no dia 15 de outubro. As contratações ocorrerão a partir de outubro. Os contratos terão vigência de 30 dias, podendo ser sucessivamente prorrogados por apostilamento, por igual período, condicionados estritamente à necessidade de trabalho.
(Fonte: G 1)

Zoonoses da Celpa

Para se defender das críticas quanto às constantes interrupções de energia em Santarém a Celpa informa que os principais problemas com a interrupção de energia que a cidade vem sofrendo é em virtude de papagaios (pipas), morcegos e urubus.
Se for levado ao pé da letra o que diz a Celpa o consumidor não deve reclamar mais junto à concessionária, mas sim perante o Centro de Zoonozes.

Drible no juiz

O juiz eleitoral Gabriel Veloso proibiu a realização de shows e entrega de prêmios durante a feira da cultura popular, que começou ontem na praça São Sebastião.
Mas o locutor oficial da coordenadoria de cultura, ao dar a notícia, informou que os sorteios serão mantidos, mas os prêmios aos vencedores dos concursos só serão entregues depois das eleições.
Quer dizer: a decisão do juiz se tornará inócua, uma vez que os sorteios vão acontecer de qualquer jeito, só ficando pendente a data da entrega dos prêmios.

Guaraná quente

Na colônia do Guaraná houve um incidente com a candidata Maria do Carmo.
Um membro da comunidade tentou arrancar o microfome das mãos da candidadata do PT.
Maria exigiu ser respeitada não só como política e mas também como promotora de justiça que ela é, quando lhe é conveniente usar essa sua condição de membro do MP.

Temperatura máxima

Integrantes do Psol pretendem fazer omeletes durante a campanha eleitoral em Santarém.

Ufopa em parceria internacional

Antônio José Soares

A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), que começa a ser instalada depois de amanhã, em Santarém, por uma comissão chefiada pelo professor José Seixas Lourenço, ex-reitor da Universidade Federal do Pará, poderá integrar o pólo de universidades européias que está se formando em Caiena, capital da Guiana Francesa. A proposta foi apresentada ontem pelo presidente do Conselho Regional da Guiana Francesa, Antoine Karam, durante a reunião do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça (P.O. Amazônia), que se realizou em Alter-de-Chão, com a participação de representantes dos governos do Pará, Amapá e Amazonas, além de representantes da Guiana Francesa.
A proposta de Karam veio como adesão à idéia do vice-governador Odair Corrêa, manifestada durante a instalação da comissão de implantação da Ufopa, dia 4 de julho, em Brasília. Naquela ocasião, ele sugeriu que a Ufopa tivesse um caráter pan-amazônico, com vistas a ampliar e melhorar as condições do ensino, da extensão e da pesquisa na região. “Por longos anos, os nossos países ficaram dando-se as costas um para o outro, mas agora é o momento de modificarmos esta postura, intensificando o relacionamento entre nossos povos, assim como a cooperação tecnológica e científica”, disse Karam.
O presidente da Região da Guiana Francesa acrescentou que deseja ver a Ufopa com um núcleo instalado em Caiena, ao lado de universidades famosas como a Paris e a de Nice, especialmente, por se localizar numa posição estratégica para o programa de cooperação fronteiriça que está sendo iniciada entre a Guiana Francesa, o Suriname e os Estados brasileiros de Pará, Amazonas e Amapá.
A idéia visa distribuir conhecimento, ampliar a excelência e melhorar a qualidade de vida na região. “Por muitos anos, nossos povos se deram as costas, mas chegou a hora de mudar essa postura e iniciar um processo de grande sucesso para todos. A História nos afastou por longos anos, mas a geografia nos une. Tenho certeza de que estamos condenados ao desenvolvimento e à felicidade duradoura”, comentou Karam.

Pará tem muitos desafios para os próximos prefeitos

Um dos estados campeão de desmatamento no país é o Pará. No último ano foram devastados, segundo os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 2259,9 km² de florestas, dando espaço para fazendas de gado e soja - além da atuação de madeireiros, em sua maioria agindo na ilegalidade. Trata-se de um grave problema que abrange toda a região amazônica e que será muito explorado pelos candidatos a cargos públicos nas eleições municipais de 2008. Esse especial do site Amazônia sobre o processo eleitoral dará enfoque maior às cidades que constam na lista dos 36 municípios que mais desmataram a floresta elaborada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em janeiro desse ano. O Pará foi 'contemplado' com 12 representantes nessa listagem. São eles: São Félix do Xingu, Santana do Araguaia, Ulianópolis, Altamira, Cumaru do Norte, Novo Progresso, Dom Eliseu, Santa Maria das Barreiras, Paragominas, Novo Repartimento, Rondon do Pará e Brasil Novo.

Esse recorte não impede, entretanto, que outras cidades também tenham seu processo eleitoral acompanhado de perto, seja por sua importância econômica, seja pelos problemas sociais que enfrentam. A capital Belém e a cidade de Santarém são dois exemplos disso.

Os mesmos problemas

Por essas cidades estarem localizadas numa das regiões menos desenvolvidas do país, a população da região convive ainda com muitos outros déficits de atendimento por parte do poder público. O sistema educacional é debilitado e falho. Dados do Índice de Desenvolvimento de Educação Básica, o Ideb, colocam esse municípios na base da escala avaliativa. Aquele que apresenta melhor colocação é Altamira, que recebeu conceito 4,3 - maior até que o da capital do estado, Belém, que obteve 3,2 -, sendo que a nota máxima é 10.

A saúde da população é outro caso emblemático. Além do baixo número de estabelecimentos e de leitos no Sistema Público de Saúde (SUS), problema que afeta a todos os municípios acima listados, há a crise da Santa Casa de Misericórdia de Belém, que registrou, de março a junho, mais de 110 mortes de recém-nascidos em suas dependências. De acordo com levantamento feito pelo próprio governo do estado, os óbitos são resultados de fatores como o hospital possuir condições precárias de transporte, que carecem de equipamentos adequados, superlotação (com um funcionamento quase 50% acima de sua capacidade) e problemas estruturais.

As principais atividades que movem a economia local são: o extrativismo mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho) e vegetal (madeira), agricultura, pecuária, criações, indústria e turismo. A pecuária é mais presente no sudeste do estado, com um rebanho calculado em mais de 14 milhões de cabeças de bovinos.

A indústria concentra-se principalmente na região metropolitana de Belém, com os distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua. Destacam-se também como fortes ramos da economia a indústria madeireira e moveleira, com um pólo moveleiro instalado no município de Paragominas.

Com a expansão da cultura da soja por todo o território nacional, aliada à falta de áreas livres para seu plantio nas regiões sul, sudeste e até mesmo no centro-oeste, onde a soja se faz mais presente, as regiões sudeste e sudoeste do Pará se tornaram uma nova área de atração para esse ramo da atividade agrícola. Pela rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163) é escoada boa parte da produção de soja do Mato Grosso, que segue até o porto de Santarém, aquecendo a economia da cidade tanto pela exportação do grão como pela franca expansão de seu plantio: a produção local já representa 5% do total de grãos exportados.

Floresta no chão

Os 12 municípios paraenses listados pelo MMA desmataram juntos 1.745,6 km² no último ano. Isso equivale a 77,2% de toda a floresta derruba no estado no mesmo período. O destaque negativo vai para São Felix do Xingu, cidade que representa bem o caos fundiário da Amazônia. Somente nesse município foram devastados 556,7 km². A cidade é conhecida pela forte presença da pecuária.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam a presença de 1.596.411 cabeças de gado no município que tem 59.238 habitantes. Ainda de acordo com o IBGE, foram extraídos no ano de 2006, entre madeira utilizada para tora ou lenha, 69.728 m³ da região de São Felix do Xingu. Considerando que as estimativas apontam que cada hectare de terra produz uma média de 30m³ de floresta, e que no último ano foram desmatados 55.670 hectares - ou seja, 1.670.100m³ - é possível verificar quão parco é o controle da atividade madeireira na região.

(Fonte: Amazonia.org.br)
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Nota da redação: Ao contrário do que diz o texto a Br-163 ainda não é a rota de exportação de soja do Mato Grosso para o porto de Santarém. A soja exportada através do porto da Cargill em Santarém é trazida de barcaças pelo rio Amazonas, depois dessa carga percorrer a rodovia que liga a Mato Grosso a Rondônia.