domingo, 19 de abril de 2009

Encerrado - 48 minutos do 2º tempo: Clube do Remo 1 x 1 São Raimundo

40 minutos do 2º tempo: Clube do Remo 1 x 1 São Raimundo

30 minutos do 2º tempo: Clube do Remo 1 x 1 São Raimundo

17 minutos do 2º tempo: Clube do Remo 1 x 1 São Raimundo

REMO 1 X 1 SÃO RAIMUNDO (2ºTEMPO)

S.Raimundo 1x0:Michel 18'1º
Remo 1x1:Helinton 20'1º

Encerrado primeiro tempo: Clube do Remo 1 x 1 São Raimundo

S.Raimundo 1x0:Michel 18'1º
Remo 1x1:Helinton 20'1º

Amazônia,a estrada para levar Dilma à Presidência

Ronaldo Brasiliense

A aprovação na Câmara dos Deputados de emenda que dispensa de licença ambiental prévia as obras em rodovias brasileiras, um “jeitinho brasileiro” encontrado pelo governo federal para acelerar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), deixou os ambientalistas do país em pé de guerra.
Para a maioria das organizações não governamentais ambientalistas, a emenda busca beneficiar as candidaturas da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, à Presidência da República, e a do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, ao governo do Amazonas em 2010.
Candidata do presidente Lula, Dilma Roussef precisa alavancar as obras do PAC, asfaltando as rodovias Santarém-Cuiabá (BR-163) e Transamazônica (BR-010), enquanto Nascimento luta pela pavimentação da rodovia Manaus-Porto Velho (BR-319).
A medida, apontada como um retrocesso ambiental sem precedentes no governo Lula e criticada de público pela ex-ministra do Meio Ambiente, senadora Marina Silva (PT), fixa um prazo máximo de 60 dias para que a autoridade ambiental – o Ibama, no caso – emita o licenciamento ambiental. Ao final desse prazo, a licença será automática.
“Ao conceder automaticamente a licença depois do prazo máximo, o governo resgata um artifício usado durante a ditadura militar para legitimar seus interesses escusos – com o agravante de que a medida passa a valer pra todo mundo”, questiona Paulo Adário, diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace. Diversos estudos apontam que 75% do desmatamento na Amazônia ocorrem ao longo de estradas pavimentadas da região.
Até o fim de 2010, o PAC prevê a modernização, a pavimentação e a duplicação de quase duas dezenas de estradas, ao custo de mais de R$ 8 bilhões em investimentos públicos e privados.
“A campanha eleitoral, antecipada pelo presidente Lula para eleger a chefe da Casa Civil como sua sucessora, virou um trator que derruba tudo pela frente. A política ambiental está sendo sacrificada deliberadamente no altar da sucessão presidencial. E que a ministra Dilma não tenha dúvidas: o PAC, que poderia perfeitamente ser rebatizado de Plano de Aceleração da Catástrofe, vai abrir uma cicatriz irreparável na política ambiental brasileira e na imagem do país no exterior. E, desta vez, não haverá plástica que dê jeito”, atacou Adário.

Segundo jodo do Pantera confirmado para Santarém

Sérgio Noronha


Decidido

O primeiro jogo será no Mangueirão e o segundo no Colosso do Tapajós, e estamos conversados! O Tribunal de Justiça indeferiu o pedido do Remo e manteve o segundo jogo para Santarém. Jogos às 16 horas, com tevê, nos dois próximos domingos.

Confiança

O São Raimundo não baixa o nível de confiança e ganhou a primeira batalha da grande guerra - a decisão do TJD mantendo o segundo jogo para o Colosso, e sua torcida, mais do que nunca, confiante no desempenho do time. Este ano, em duas ocasiões, o São Raimundo goleou uma e empatou outra com o Leão.

José Alberto Vasconcelos, presidente do TJD, foi quem indeferiu o pedido de liminar do Remo que desejava o segundo jogo também no Mangueirão.

Nenhum assunto é mais gostoso para a população santarena do que esta decisão. Amordaça qualquer outro episódio.


Terminal das águas


As águas do rio Tapajós já avançam sobre o piso do terminal turístico da praça do Pescador, na orla de Santarém.
Foto: Suzana Pinto

Pantera busca feito inédito


Ano passado, depois de uma pífia campanha no primeiro turno, onde não ganhou de ninguém, o São Raimundo virou a sensação no segundo turno, ficando em quarto lugar, e veio para Belém disputar o jogo-extra com o Remo. O empate de 1 a 1, que beneficiou os azulinos, acabou com o sonhos da Pantera, na época dirigida pelo técnico Carpegiani Sarmento, de chegar à final. Mas ficou a certeza do dever cumprido e a promessa de que ano seguinte o São Raimundo seria muito diferente.

É justamente isso que está acontecendo. Hoje o campeonato ganhou novo colorido por causa dos santarenos que virararam a competição do avesso, colocando em xeque o poder dos grandes Remo e Paysandu. Prova disso é que depois de decidir o primeiro turno com o Paysandu, a equipe está novamente no páreo para disputar o segundo. Para isso basta ter dois resultados iguais com o Remo.

São apenas quatro derrotas em 18 jogos. Uma boa marca para um time do interior, cuja força está na união do plantel comandado pelo técnico Válter Lima, um estudioso do futebol. Com ele a Pantera deu uma forte guinada na sua história recuperando a autoestima do torcedor santareno, que lota do estádio Colosso do Tapajós, proporcionando ao clube a melhor média de público e renda no segundo turno. Compenetrado no trabalho, Lima é muito exigente junto com o elenco. Por sua determinação, o elenco ganhou como moradia a cidade de Belterra, cerca de 55 km de Santarém, onde pode trabalhar à vontade, como Válter Lima costuma dizer.

(Amazônia)

Remo x São Raimundo: Com os nervos à prova

Amazônia Jornal:

Não há outro resultado possível para o Remo diante do São Raimundo que não a vitória. Isso porque, desclassificado de forma precoce na Copa do Brasil, o Leão assumiu publicamente o compromisso de conquistar o segundo turno do Campeonato Paraense - única chance de disputar a Série D do Brasileiro e evitar o fechamento das portas até o final do ano. Dessa forma, hoje à tarde, às 16 horas, no Mangueirão, chegou o momento da promessa entrar em campo na primeira partida da decisão da Taça Estado do Pará.

'A realidade é essa. Nós temos que sair desse confronto com a vaga na final do campeonato. E o primeiro jogo é o termômetro de tudo. Não tem outra conversa a não ser jogar bem. A responsabilidade é nossa e a pressão natural', diz o técnico Artur Oliveira. E nem mesmo a vantagem santarena de classificação para as finais com dois resultados iguais (dois empates, por exemplo) entra na conversa azulina. Que só esbarra, por mais confiante que seja o discurso, quando a goleada na estreia (5 a 1) e a eliminação na semifinal do primeiro turno, ambas diante do mesmo São Raimundo, são lembradas.

E assim será até que o Leão Azul pague essa 'dívida', com ele mesmo e, principalmente, com o seu torcedor. 'Logicamente, nem sempre as coisas acontecem como a gente deseja. Mas estamos trabalhando para que desta vez seja diferente, nos cobrando muito', completa o treinador.

Uma nova eliminação, naturalmente, não passa pela cabeça de ninguém no Baenão. Com direito a exemplo para não ser seguido. 'Não queremos ficar como o Paysandu, que em 2007 saiu das duas competições (Campeonato Brasileiro e Série C). A pressão seria muito grande e acabaria forçando o clube a entrar de férias até o final deste ano. Então temos que assumir o nosso objetivo', declara o meia/lateral Neto.

Destaque da equipe na temporada, Neto volta para a lateral-direita diante do São Raimundo no lugar do meia-atacante Heliton, que vai para o banco de reservas. E esta não será a única mudança promovida por Artur Oliveira. Improvisado na ala direita frente ao Paysandu, na semifinal, San volta a ocupar um posto no meio-de-campo, dessa vez formando dupla de volantes com Beto. Enquanto isso, o garoto Gegê ocupará o lugar do suspenso Jaime, dividindo com Toninho a missão de municiar o ataque - dessa vez composto por Helinho e Bebeto, que ganhou a disputa pela vaga de Marcelo Maciel, que está suspenso pela expulsão no Re x Pa.

Formação que, se depender do treinador, somente será confirmada oficialmente alguns minutos antes do início da partida. Misterioso, Artur só aceitou falar gerericamente sobre a estratégia preparada para este primeiro confronto. 'Vamos jogar com dois atacantes de ofício. No meu entender é a melhor maneira de enfrentar o São Raimundo nesse momento. Vamos ter um equilíbrio maior nesse jogo e temos que fazer prevalecer o mando de campo para jogar a segunda partida com mais tranquilidade', desconversa.

Ofensivo - No São Raimundo, que tenta chegar à primeira decisão estadual de sua história, o técnico Válter Lima adotou um discurso ousado para a decisão do returno, contra o Remo. O treinador afirmou que sua equipe não tem vantagem sobre o rival, apesar jogar a segunda partida da decisão em casa e poder se classificar com dois empates ou com a igualdade na soma dos dois jogos.

Para alcançar o feito, Valtinho aposta na manutenção do 'vício' da equipe. 'Temos uma maneira de jogar e estamos viciados nela. Marcação muito forte e saída rápida para o contra-ataque. Será mais uma vez assim. Não vamos jogar pensando em empate', revela o treinador.

REMO

Adriano; Neto, Márcio Pereira, Rogério Corrêa e Marlon; San, Beto, Toninho e Gegê; Helinho e Bebeto. Técnico: Artur Oliveira.

SÃO RAIMUNDO

Labilá; Sidivan, Filho, Preto Marabá e João Pedro; Marcelo Pitbull, Marabá, Trindade e Michell; Hélcio e Garrinchinha. Técnico: Válter Lima.

Local: Mangueirão (Belém)
Horário: 16 horas
Ingressos: R$ 15,00 (a); R$ 30,00 (cl); R$ 40,00 (cc)

Árbitro: Paulo César Oliveira (Fifa/SP).
Assistentes: Cleydi Ribeiro (Fifa/SC) e Maria Elisa Barbosa (Fifa/SP).
Regra-Três: Dewson Fernando Freitas da Silva e Joquetan Moreira Guimarães (PA).