sábado, 30 de maio de 2009

Revendo metas

Simone Romero

O secretário Maurílio Monteiro, de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, reconhece que a crise mundial obrigou o governo a rever as metas de crescimento para a economia paraense.

Ao assumir, em 2007, a governadora Ana Júlia encontrou um cenário nacional e mundial completamente diferente do atual. O Brasil atravessava o mais logo ciclo de expansão econômica da história do País.

As taxas de desemprego estavam em queda, a Bolsa de Valores de São Paulo operava fácil acima de 60 mil pontos e a produção industrial acumulava recordes, só para citar alguns indicadores.

Dentro deste contexto o governo acreditou que conseguiria fazer o Produto Interno Bruto – o PIB que é a soma de todas as riquezas geradas por uma determinada economia – paraense crescer 25% em quatro anos.

E talvez tivesse conseguido, se o contexto não tivesse mudado completamente.

De acordo com as projeções do secretário Maurílio Monteiro, o PIB paraense cresceu perto de 8% no ano passado e este ano deve crescer 3%.

Se realmente o PIB do Pará conseguir atingir esse percentual em 2009 será um feito extraordinário, principalmente quando se leva em conta que, para o Brasil, a projeção é de que o PIB encolha, apesar de o governo federal ainda continuar apostando em um resultado positivo.

Maurílio Monteiro diz que o Pará, pelo perfil de sua economia, vai conseguir se recuperar rapidamente da crise. Entre a razões para isso, Maurílio diz que as empresas paraenses – em sua maioria pequenas e médias – não operam em bolsa e que, por isso, não tiveram seu capital severamente atingido pelas oscilações do mercado financeiro como aconteceu em outros estados.


O problema é, mais uma vez, o perfil eminentemente exportador das empresas paraenses. Agora, além dos mercados fechados, os exportadores se deparam com uma nova dificuldade. A desvalorização crescente do dólar.

Nos dois últimos dias a cotação da moeda norte-americana vem flertando com a possibilidade de cair abaixo de dois reais, um valor que é considerado a “barreira psicológica” para os exportadores.

A enxurrada de investimentos estrangeiros especulativos que atinge o Brasil e que está levando à queda do dólar não dá sinais, por enquanto, de que vá retroceder e o presidente do BancoCentral, Henrique Meirelles, também já afirmou que nesse momento a cotação do dólar não é a prioridade da política monetária.

Ou seja, nossos exportadores vão ter que tentar sobreviver em um ambiente de dólar baixo e compradores retraídos. Uma combinação explosiva e que pode ter severos efeitos negativos sobre a nossa indústria.

Articulações dos Democratas: blog mantém informação

O Blog do Estado publicou postagem sobre as articulações do deputado federal Vic Pires Franco e as mantém intactas, sem nenhum reparo de fundo em seu conteúdo.

Amanhã, o Blog publica o porquê.

Manchetes deste sábado de O Estado do Tapajós

BANCO DILATA PRAZO DE EMPRÉSTIMO A EMPRESAS AFETADAS PELA ENCHENTE

BURACOS NA ESTRADA AFASTAM TURISTAS DE ALTER DO CHÃO

RECAPTURADOS 14 FUGITIVOS DA TRIAGEM

ADEPARÁ INAUGURA POSTO DE CLASSIFICAÇÃO VEGETAL

Memória de Santarém: A CHEIA DO OUTRO MUNDO

CONAMA APROVA ZONEAMENTO ECOLÓLIGO ECONÔMICO

ORTEGA DIZ QUE SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE TEM PRAZO DE VALIDADE

Manuas será sede da Copa, revela Anselmo Góis

Jogo jogado

No Ancelmo Gois, sob o título acima:


As cidades da Copa de 2014
Já estão escolhidas as 12 cidades onde serão os jogos da Copa de 2014, que a Fifa anuncia no domingo, em Nassau, nas Bahamas. São elas:

Rio de Janeiro
São Paulo
Belo Horizonte
Porto Alegre
Curitiba
Brasília
Cuiabá
Manaus
Fortaleza
Salvador
Recife
Natal

O Rio, como se sabe, será o endereço da final, chance da definitiva reabilitação do Maracanã, após a derrota de 1950. São Paulo, está quase certo, fica com o jogo de abertura - Belo Horizonte sua a camisa no lobby para tomar o lugar dos paulistas. Cuiabá venceu Campo Grande, pelo prestígio político de Blairo Maggi, o governador do Mato Grosso. Manaus ganhou de Belém e Rio Branco o privilégio de ser a sede amazônica e Natal levou a última vaga, derrubando Florianópolis, por razões políticas e logísticas.

Jatene costura alianças em Santarém

Simão Jatene está em Santarém desde ontem.

O ex-governador veio à cidade fazer uma palestra para universitários, mas sua agenda está recheada de compromissos políticos.


Aos tradicionais aliados locais, Jatene confirmou que é candidato a governador.


"A próxima eleição será um comparativo entre o nosso governo e o governo atual", explica o ex-governador resumindo sua estratégia de articulação junto aos demais partidos.


Na foto, Jatene, Nélio Aguiar(PMN), presidente da Câmara de Santarém, o advogado Helenilson Pontes(PMDB) e o deputado federal Lira Maia(Democratas).


Foto: Blog do Estado