segunda-feira, 27 de abril de 2009

O caneco é do Pantera

Jogadores do São Raimundo erguem a taça Estado do Pará, após a vitória por 2 x1 diante do Clube do Remo.
Foto: Alfonso Jimenez

A nova orla de Santarém

Centro comercial de Santarém, nesta segunda-feira, as 11h30.
Pedestre atravessa a 'orlinha' que interliga calçadas na avenida Tapajós, esquina da trav. 15 de Novembro.
A água da enchente toma conta do centro comercial.
Foto: Miguel Oliveira

Calendário de pagamento do governo do estado


28/4 Inativos (militares), pensionistas
29/4 Inativos (civis)
30/4 Seduc
4/5 Segup, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Militar
4/5 Adepará, Arcon, Asipag, CCIDS, CDI, Ceasa, Cohab, Centro Renato Chaves, EGPA, Emater, Fapespa, FCG, FCPTN, FCV, Funcap, Funtelpa, Hospital das Clínicas, Hospital Ofir Loyola, Hemopa, IAP, Ideflor, Idesp, Igeprev, Imep, Ipasep, Iterpa, Paraminérios, Paratur, Prodepa, Santa Casa, Susipe, Uepa
5/5 Auditoria, Casa Civil, Casa Militar, Consultoria, Defensoria, Gabinete da Vice-Governadoria, NAF, NGPR, Procuradoria, Sead, Secom, Sefa, Segov, Sepaq, Sepe, Sepof, Sagri, Secult, Sedect, Sedes, Sedurb, Seel, Seicom, Seir, Sejudh, Sema, Seop, Sespa, Seter, Setran

Pega na mentira

A então prefeita Maria do Carmo bem que tentou desmentir a denúncia do jornal O Estado do Tapajós de que o porto da Tecejuta estava sendo construído sem elaboração do Eia/Rima.
Em entrevista ao jornal, "Maria do Carmo garantiu que o Licenciamento Ambiental do trecho em que será construído o porto já foi feito".
"Já saiu no Diário Oficial do Estado há mais de seis meses a realização do Licenciamento Ambiental", afirmou a ex-prefeita em janeiro do ano passado.
Mas como mentira tem pernas curtas, o juiz Gabriel Gabriel Veloso constatou exatamente o contrário.

Terminal da Tecejuta precisa de Eia/Rima, sentencia juiz Gabriel Veloso

O juiz Gabriel Veloso, que responde pela Vara da Fazenda Pública de Santarém, suspendeu as obras de construção do terminal de cargas e passageiros que a prefeitura está construindo na área da antiga Tecejuta.
O juiz atendeu a uma ação de promotores estaduais e procuradores federais que alegam que as obras do porto não foram antecedidas pela realização do Eia/Rima.
No ano passado, O Blog do Estado publicou que o jornal O Estado do Tapajós foi o único veículo que denunciou, em janeiro de 2008, a ausência de Eia/Rima dessa obra, como comprova o post abaixo:

Até que enfim

O jornal O Estado do Tapajós foi o único veículo de comunicação de Santarém que denunciou a ausência de Eia/Rima para a construção do terminal de cargas e passageiros na área da antiga Tecejuta, bem antes do início das obras, em janeiro deste ano.
Eis que agora, no final do ano, promotores estaduais e federais ingressaram com Ação Civil Pública requerendo da justiça a paralisação imediata das obras e a suspensão da licença concedida pelo Isam.

Secura total

A semana começa com a Cosanpa na berlinda.
Além da falta generalizada de água nas torneiras, uma empresa terceirizada pela companhia está visitando as casas para fazer medição de consumo, uma prévia para a instalação de hidrômetros.
O curioso é que na maioria das casas não dá para fazer medição porque não água fornecida pela Cosanpa.

Santarenos fazem a festa

No Amazônia:

A desgraça azulina saiu dos pés do meio-campista Michell, no final do primeiro tempo. Dessa vez, nem o Paredão conteve a superioridade alvinegra. Aquele pênalti definiu o campeão do segundo turno do Parazão, pois elevou ao extremo o nervosismo da equipe azulina e deu vigor ao São Raimundo. Acuado, o time da capital fraquejou e, agora, está fechado para balanço pelos próximos oito meses. Enquanto os remistas lamentam a derrota por 2 a 1, os santarenos comemoram o título inédito e as vagas na Série D do Brasileiro e na Copa do Brasil de 2010.
No início do segundo tempo, quando todos pensavam que o Leão voltaria determinado como uma equipe que necessitava da vitória, mais vexame. O setor ofensivo da Pantera chegou ao campo adversário sem marcação e aumentou o peso sobre as costas dos azulinos. Pantera 2 a 0. Assim como no primeiro jogo da final, a tríade formada por Michell, Garrinchinha e Luís Carlos Trindade é a principal responsável pela humilhação que os santarenos impuseram ao Remo no Colosso do Tapajós. Filho, Preto Marabá e Labilá, responsáveis pela defesa, trataram de anular os visitantes.
O Remo não se entregou. Dez minutos depois, Beto ainda renovou as esperanças do time com um gol, mas os jogadores azulinos definitivamente não entraram em campo conscientes de que o Leão estava com a corda no pescoço. E o São Raimundo, visivelmente o time mais bem articulado do campeonato, criou boas jogadas, manteve o domínio ao longo de toda a partida e, com a vitória, chegou às finais com chances de entrar para a história do Parazão. 'O São Raimundo não é como o Remo. Se for campeão, esse time vai ser lembrado por anos e anos', ressalta Michell.
Em campo, era a Pantera que jogava como um time grande. O único defeito da equipe santarena foi a falta de objetividade. Fora isso, o time armou-se e deu o bote quando bem entendeu. Dificilmente errava passes. O São Raimundo pressionou o Remo do início ao fim da partida e essa foi a tônica do jogo. A arrumação tática organizada pelo técnico Válter Lima deu mais resultado do que o estilo 'tudo ou nada' do time de Artur Oliveira que, só nos minutos finais, tentou fazer o que não fez ao longo de toda a partida: correr atrás da vitória.