terça-feira, 25 de agosto de 2009

Lembram desta nota do dia 21 de agosto?

Novela continua
O técnico Valter Lima ficou de desembarcar esta madrugada em Santarém.
Hoje de manhã teria acertado uma reunião com os cartolas do São Raimundo.
Se fechar negócio, Valtinho será apresentado no treino-apronto de hoje à tarde.
Mas tem gente que acha que Valtinho vai recuar...Será?
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O Blog do Estado antecipou o que hoje se confirmou.
Valtinho 'pipocou'.
O abacaxi está nas mãos de Lúcio Santarém.

Von vai ao MP questionar crise na saúde

O deputado estadual Alexandre Von recorrerá ao Ministério Público do Estado do Pará e ao Ministério Público Federal, no sentido de que sejam cobradas providências urgentes do Governo do Estado do Pará quanto aos seguintes esclarescimentos:

01. Por que até os dias de hoje ainda não entrou em funcionamento, no HospitalRegional do Baixo Amazonas, o serviço de Radioterapia, previsto para iniciar emnovembro de 2008, conforme Ofício DG/GAB. Nº 0030/008, datado de 06 de junho de2008, enviado ao Ministério Público do Estado do Pará pela diretoria da OSPró-Saúde, gestora do referido Hospital Regional ?

02. Por que ainda não foram iniciados os procedimentos de angioplastia e ascirurgias cardíacas, previstas para terem início em dezembro de 2008, conformeestabelecido no mesmo ofício da diretoria da OS Pró-Saúde?

03. Por que diversos tipos de cirurgias eletivas têm sido constantemente adiadas,como as de implantação de próteses, sem ter maiores justificativas para tal?

04. Se os repasses contratuais estão sendo feitos regularmente, por que ospagamentos dos funcionários do corpo clínico do Hospital Regional estão atrasados?

05. Se os repasses contratuais não estão sendo feitos no prazo estipulado, quais aspendências e qual a justificativa do Governo por tal omissão?

O Contrato de Gestão Nº 001/2008 teve seu prazo de vigência prorrogado, pro períodode 07/05/2009 a 07/05/2010, e repactuado seu valor que passa a ser de R$65.808.000,00 (Sessenta e cinco milhões, oitocentes e oito mil reais), conforme Extrato de Termo Aditivo publicado no Diário Oficial do Estado no último dia14/05/2009.

Lúcio Flávio Pinto: Censura

O escritório de advocacia Trindade & Trindade atua no mercado de Belém há 72 anos. É um dos mais antigos na capital paraense. Só no dia 11 programou seu primeiro anúncio na imprensa. Não foi por acaso. O dia do advogado é em 11 de agosto. Mas o que motivou o escritório foi a “crise de liberdade de imprensa, um dos pilares da democracia”. Os responsáveis pelo escritório, à frente do qual está Almerindo Trindade, observaram: “Nas últimas semanas, temos visto pequenos, mas preocupantes, sinais de censura prévia à imprensa. O que fere mortalmente a Constituição Brasileira”. O escritório se declara “a favor da liberdade de imprensa e de todos os valores que consolidem uma sociedade livre e democrática”.
O anúncio foi publicado nos jornais diários, inclusive em O Liberal, que provocou um dos casos de censura prévia à imprensa através da justiça, contra este jornal. O tilintar das moedas no caixa costuma anular o som da voz da consciência nos organismos mercantis.

Lúcio Flávio Pinto: Grandes projetos 30 anos depois


Os grandes projetos econômicos abriram clareiras na floresta amazônica e nela instalaram o capitalismo mais moderno do mundo. Os primeiros desses empreendimentos entraram em operação há 30 anos, no Jari. Quem se lembra? O que acha?

Em 1976 o Projeto Jari encomendou um documentário de quase meia hora de duração a Jean Manzon. Era um momento delicado. Nove anos antes o bilionário americano Daniel Ludwig, do alto dos seus 70 anos, sucedera um grupo de empresários portugueses estabelecidos em Belém no controle da vasta área de terras que fora do coronel (da Guarda Nacional e de barranco) José Júlio de Andrade, imensamente poderoso até a revolução de 1930 (quando o tenente Magalhães Barata o tomaria por inimigo). A compra dos ativos da Jari Comércio e Industria custara a Ludwig três milhões de dólares.
Era o maior – e mais complicado – imóvel rural de que alguém poderia se tornar dono na Amazônia. Os detentores dos muitos papéis depositados em vários cartórios achavam que eles lhe davam direito a 3,6 milhões de hectares. Depois de apurar melhor as coisas através dos seus advogados, Ludwig se satisfaria com menos da metade, “apenas” 1,6 milhão de hectares.
Na foz do rio Amazonas, porta de entrada para uma nova fronteira de recursos naturais quase do tamanho dos Estados Unidos, a possessão de um dos homens mais ricos e estranhos do mundo incomodava e provocava reações diversas. Mesmo alguns setores militares, que sustentavam o governo, estabelecido através de golpe de estado em 1964, desconfiavam daquele grande projeto. Mais do que projeto, era um império, funcionando como se constituísse um autêntico país dentro do Brasil. Seria uma ponta-de-lança do governo americano?
Centenas de milhões de dólares estavam sendo investidos para criar duas cidades de porte razoável para o padrão regional e outras 10 menores, as silvivilas, para cuidar dos plantios, que se estenderiam por quase 100 mil hectares. Calculava-se que a população desse território com ares de autonomia logo passaria de 100 mil habitantes. O exército de máquinas pesadas e equipamentos, como nunca antes houvera na selva amazônica, abria quase 900 quilômetros de estradas por ano.
Os carros se abasteciam de combustível grátis e ilimitado. Havia hospital, médicos, remédios à vontade. Quatro pistas de pouso, sendo uma equivalente ao dos grandes aeroportos, tinham movimento diário. Uma empresa de navegação fazia linha para Belém e uma frota de aviões levava e trazia passageiros constantemente, vários deles estrangeiros. Uma ferrovia de 70 quilômetros ligava a fábrica às plantações.
Mais do que uma empreitada econômica, o “grande projeto” parecia materializar uma concepção de poder. Ameaçava criar um governo paralelo na Amazônia. Tocava nos nervos da “comunidade de segurança e informações”, a espinha dorsal do regime militar, que, com sua doutrina de segurança nacional, promovia a integração da Amazônia justamente para não entregá-la a estrangeiros. E não era exatamente isso o que estava acontecendo no império de Mr. Ludwig, ameaçando a soberania do Brasil sobre essa enorme possessão de terras?
Leia mais aqui.

Base de Candiru será fechada hoje

A delegada da PF Graça Malheiros já está em Óbidos para encerrar as atividades do posto fluvial de fiscalização no rio Amazonas.
A base Candiru está sucateada e o governo federal não liberou verba para sua restauração.
Sem apresentar condições de segurança para o trabalho dos agentes, a PF resolveu remover a balsa para Santarém.
Antes disso, Ibama e eceita Federal já tinha deixado o local como posto de fiscalização.
Com isso, contrabandistas e traficantes vão agir à vontade na tregião, apesar das demais ações da PF.

Blefe ou medo

O pai do vereador Bruno Pará instruiu o filho a fazer ontem um discurso na Câmara Municipal alvejando uma autoridade estadual.
E mandou publicar a ameaça em blog venal da cidade.
Mas, ontem, a montanha pariu um rato.
O vereador passou a sessão na moita.
O que foi que aconteceu?
Faltou coragem?
Ou tudo era mentira?
Aguardem os próximos lances.

Lula incentiva empresário da navegação a investir em Santarém

O dono da Bertoline Transportes teve audiência com o presidente Lula por ocasião em que uma caravana de empresários do setor de transportes fez uma visita ao Palácio do Planalto e de lá saiu animado com o incentivo que recebeu para continuar investindo em Santarém.
Segundo o empresário, a Br-163 será asfaltada e as empresas de transporte que ampliarem seus terminais exclusivos de carga ficarão em vantagem diante da concorrência.
Ao retornar a Manaus, o executivo determinou ao gerente da Bertoline em Santarém que adquira áreas vizinhas ao porto da empresa na Vila Arigó para sua ampliação.

Governadora afasta diretor de hospital em que acadêmico atendia pelo médico

A governadora Ana Júlia Carepa, que cumpre agenda oficial em São Paulo, determinou, na noite de ontem, o imediato afastamento dodiretor do hospital Abelardo Santos, o médico José Aldo de OliveiraPinho.
A medida foi tomada após notícia do Jornal Nacional sobre o flagrante de exercício ilegal da profissão praticado por um estudante de medicina, que usava ocarimbo e o número do CRM (Conselho Regional de Medicina) de José Aldo.
Ainda ontem, a secretária de Saúde do Estado, Silvia Comaru, anunciouque está sendo aberto procedimento administrativo disciplinar paraapurar detalhes do caso e que o pedido de exoneração do diretor dohospital será encaminhado para publicação no Diário Oficial do Estado ainda nesta terça-feira.

Reunião avalia mandato parlamentar

O deputado federal Lira Maia faz sxta-feira reunião de avaliação de seu mandato na Câmara dos Deputados, com a presença da vice-presidente nacional do Democratas , Valéria Pires Franco.