sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Pará reduz mais de 30% da área de plantação de soja

Do G1 PA

No Pará houve uma retração de 31% na área de soja, que passou de 4,14 mil hectares em 2010/2011 para 2,86 mil hectares em 2011/2012, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente apresentados nesta sexta-feira (26). O balanço paraense vai contra o constatado nas demais áreas da Amazônia, onde a área de soja plantada em terras de novos desmatamentos saltou de 11,69 mil hectares na safra de 2010/2011 para 18,41 mil hectares no ciclo 2011/2012 – um aumento de 57%.

Os números foram apresentados durante a renovação da Moratória da Soja, iniciativa de empresas exportadoras e organizações da sociedade civil para boicotar a soja produzida em áreas de novos desmatamentos na Amazônia.

Para o Greenpeace, ONG ambientalista, apesar de ser alto e acender uma “luz amarela”, o aumento da atual safra na Amazônia foi menor do que os 85% registrados no período anterior, considerando os períodos de 2010/2011 comparado a 2009/2010.

O resultado também foi bem avaliado pela ministra do Meio Ambiente. "A moratória mostra que é possível aumentar a produção de soja no Brasil sem impactar o meio ambiente. Em cinco anos, temos a menor taxa de desmatamento da Amazônia e a maior produção da oleaginosa. O que acontece é que temos que eliminar, na base, aqueles que não querem cumprir a lei", disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Assinada pela primeira vez em 2006 e repactuada ano a ano, a moratória foi renovada até 31 de janeiro de 2014. O pacto impõe desmatamento zero na produção de soja na Amazônia. Isso significa que nenhuma das 24 principais empresas comercializadoras do grão – que representam 90% do mercado de soja no país – pode comprar o produto de fornecedores na Amazônia que tenham desmatado após 2006.

Segundo os dados divulgados, em Mato Grosso, a área cultivada subiu de 5,89 mil hectares para 12,28 hectares - um aumento de mais de 100%.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) ressalta que apenas 2,1 milhões de um total de 25 milhões de hectares cultivados de soja estão no bioma Amazônia. Dessa área, apenas 0,41% está em terras de desmatamento ilegal. Esses dados, de acordo a associação, indicam que a soja não é um vetor importante de desflorestamento nesse bioma. Ainda segundo a Abiove, a soja produzida em área ilegal não representa uma quantidade significativa para a exportação brasileira.

Alexandre Von pede a Maria do Carmo informações sobre situação da prefeitura de Santarém


Pela primeira vez, Lucineide Pinheiro participa de evento pro-Tapajós

Lira Maia, Zé Maria Tapajós e Lucineide Pinheiro na Câmara, hoje. Foto Betinho Sá

Foi hoje de manhã, na Càmara de Vereadores de Santarém que a candidata derrotada do PT à prefeitura de Santarém, Lucineide Pinheiro, fez seu debut no movimento pro-criação do estado do Tapajós.
Lucineide, que ficou mal perante o eleitorado porque nunca havia se envolvido na luta pelo plebiscito, foi aconselhada por um marketeiro a se juntar aos demais líderes do movimento e assim, na próxima campanha para deputado estadual, poder se apresentar ao eleitorado como integrante do movimento Pro-Tapajós.
Hoje, o 1º Forum do Insituto Popular Pro-Tapajós marcou a retomada das ações para criação do Estado do Tapajós, através do PLIP(Projeto de Lei de Iniciativa Popular).

Alexandre Von discursa da tribuna da Câmara de Santarém. Foto Samuel Alvarenga

Na oportunidade diversas lideranças políticas reafirmarm apoio ao moviento, entre os quais o deputado federal Lira Maia e  o prefeito eleito Alexandre Von.

'Quando se trata da criação do novo estado o partido é único, o "Tapajós", afirmou Lira Maia.
Von foi enfático: "O plebiscito não foi em vão, foi o resultado da vontade de 99% da população de Santarém e 92% da nossa região".