segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Sorteio define primeira partida do São Raimundo em Santarém

Sorteio realizado agora há pouco na sede da CBF, no Rio de Janeiro, definiu a data de domingo, 30 de agosto, para a realização da primeira partida da terceira fase da série D do campeonato Brasileiro entre São Raimundo x Cristal.
A segunda partida será realizada em Macapá, dia 6 de setembro.

Funai faz concurso

O governo federal autorizou a Fundação Nacional do Índio (Funai) a realizar concurso para preencher 425 vagas. São 200 vagas para indigenista especializado, que exige nível superior; 150 para agente em indigenismo, de nível médio; e 74 para auxiliar em indigenista, de nível fundamental. Segundo o edital, o preenchimento das vagas está condicionado à existência de vagas.
A Funai tem até janeiro de 2010 para publicar o edital do concurso, sob pena de perder a autorização dada pelo Planejamento. De acordo com a última tabela de remuneração dos servidores públicos federais, de junho de 2009, a remuneração inicial para os cargos de nível superior da Funai é de R$ 3.849,59. Para nível médio, é de R$ 3.300,87 e, para nível fundamental, de R$ 2.654,96.
(Blog do Jubal)

Força Nacional ocupou madeireira

Na semana passada, a madeireira Rancho da Cabocla foi invadida por fiscais do Ibama, agentes da PF e da Força Nacional de Segurança em operação de fiscalização.
O dono da empresa, Moacir Ciesca, passou mal e precisou ser internado.
A direção da Rancho da Cabocla pretende dar aviso prévio a todos os 150 funcionários, exceto os vigias.
É um protesto contra o que a empresa considera como ato truculento da fiscalização do Ibama.

Governo precisa agir com mão firme na penitenciária...e fora dela

Já virou costume em Santarém, alguns políticos que se escondem em blogs apócrifos - e até em blogs venais facilmente identificáveis - tentarem controlar a todo custo a engrenagem do sistema de segurança e penitenciário do estado.
Como se já não bastasse a indicação política para a polícia civil na região, eis que surge agora a tentativa de controle do sistema penal por gente que quer mandar no presídio para praticar atos inconfessáveis, aqueles de estreita ligação como o mundo do crime.
Por isso, é inconcebível que o governo se deixe influenciar por manifestações orquestradas dentro e fora do presídio de Cucurunã que visam impedir o retorno da diretora afastada Eceila Menezes.
Se Eceila tem culpa no cartório, como propalam seus desafetos, o sistema penal deveria apurar tudo com a maior isenção. Se provada sua culpa, demitida sumariamente do serviço público.
O que não pode é o governo se deixar manietar por gente que não tem estatura moral ou política para indicar este ou aquele nome para ocupar direção de cargo público nessa área tão nevrálgica como é o sistema penal.
Essa gente é capaz de tudo para conseguir os seus objetivos e se o governo deixar-se amedrontar com suas patranhasteremos em Santarém um reinado do tipo Al Capone, onde tudo se faz, na hora que se quer, com quem se quer e nada é apurado.
Portanto, se a volta de Eceila representa tanto temor a detentos manipuláveis, embora não sejam estes flor que se cheire, e aos que tem interesse em comandar Cucurunã, colocando ali uma marionete, o governo deveria suspeitar que está no caminho certo, por vias oblíquoas, e deve ao invés de ceder às pressões espúrias, tocar o barco para frente.
Doa a quem doer.
Ou como diria o ressuscitado Collor, doela a quem doela.

REMANEJADOS RECLAMAM DO TAMANHO DAS CASAS NO URUARÁ

Cilícia Ferreira
Da Redação

O tamanho minúsculo das casas conjugadas que a prefeitura de Santarém está construindo com verbas do PAC, no bairro do Uruará, está gerando insatisfação entre os moradores que foram remanejados de áreas alagadas que estão sendo urbanizadas. As casas possuem uma área construída é de 28 metros quadrados. A maioria das famílias é formada por mais de 5 pessoas.
A reportagem do O Estado do Tapajós esteve visitando as obras do PAC no Uruará. Segundo informações de funcionários da empresa que trabalha no local, estão em fase final de acabamento 16 unidades conjugadas faltando somente a parte elétrica e os banheiros, totalizando um número de 32 moradias. As casas têm uma sala/cozinha, um quarto, banheiro e área de serviço. Os moradores da área ao mesmo tempo em que estão na expectativa da nova casa, estão decepcionados com os responsáveis com o projeto. Alguns relatam que o modelo construído não corresponde ao modelo apresentado a eles em reuniões anteriores às obras.
Ronivaldo é casado tem 4 filhos, é pescador e morador do bairro há 12 anos, conta que nunca passou por uma enchente tão grande quanto a de 2009. A atividade de pesca que ele exerce foi afetada, segundo ele, perdeu em torno de R$1. 500 com malhadeira, gasolina e gelo. Não bastasse isso, ele diz que o motivo maior de sua casa 'ir pro fundo' foi o aterramento feito pelas obras do PAC no local.
Ele diz que sabe das melhorias para o local, porém sua casa não existe mais. Fala que não queria desmontar a casa, mas o fez com a promessa da Defesa Civil pagar aluguel de uma casa para ele, quando achou o imóvel foi à Defesa Civil e a coordenadora 'Baiana' disse que não estavam mais alugando casas para ninguém. Hoje, ele mora com a família toda na casa do sogro. "Achava melhor quando minha casa estava no lugar dela porque 'a gente' tinha tranqüilidade, mas agora com essa orla aí na frente aqui ficou muito perigoso, nem conseguimos dormir direito à noite", conta o pescador.
Ronivaldo conta, ainda, que em uma das reuniões feitas com os moradores, onde a secretária Alba Valéria estava presente foi mostrado o projeto da Orla do Uruará. Neste, constavam as casas individuais e não conjugadas, como as que já estão construídas. O pescador ressalta que o tamanho não corresponde à necessidade da população do bairro, uma vez que as famílias, em geral, são numerosas. "Não tem condições de uma família de 4 filhos morar numa casa tão pequena, que nem quintal tem direito, meu terreno era grande", reclama Ronivaldo.
Leila, 25 anos, tem 4 filhos e mora no bairro desde a infância. Ela diz que a enchente 'levou' sua casa. Hoje, ela mora com a mãe numa casa que já tinha 9 pessoas e com a chegada de mais uma família ficou complicada a situação. A casa está num buraco alagado, por causa do aterramento de parte da área para o início das obras. " Fico sentida com isso porque o terreno da minha mãe era grande, tinha muitas árvores e ela também criava galinhas(...) Se a 'gente' ganhar uma casa dessa não tem nem quintal para gente plantar alguma coisa", reclama Leila.
Mas apesar do espaço bem menor, ela afirma que quer sim ser uma beneficiada pelo programa, ela diz que está na expectativa. "O cadastro já fiz, agora é só esperar", acrescenta.
Já a moradora Maria Domingas, 42 anos, dona de casa, solteira, tem seis crianças consigo e disse que seria melhor o governo pagar uma indenização do que oferecer uma casa pequena demais, que tem que pagar todo mês. "Uns dizem que é para pagar outros dizem que não. Eu só sei que se for 'pra' pagar não dar para mim, porque eu ganho só o dinheiro do Bolsa-Família.
A assessoria de imprensa da Seminf foi procurada para dar a versão da secretaria, mas não foi encontrada até o fechamento desta edição.

Caixa Econômica Federal: Fator de estagnação ou desenvolvimento?

Sebastião Imbiriba

Em abril de 2008, por iniciativa dos Arquitetos Ary Rabelo e Ney Imbiriba, o Sindicato dos Engenheiros e Arquitetos de Santarám elaborou um memorial obejetivando obter da CEF - Caixa Econômica Federal a descentralização e dinamização da GEDUR - Gerência de Desenvolvimento Urbano. Algum tempo depois, o Sindicato solicitou à Associação Empresarial e Comercial de Santarém que agregasse seu prestígio ao movimento. A diretoria da ACES, liderada por seu presidente Olavo Neves, encaminhou ofícios à CEF, requerendo a urgente descentralização da GEDUR, e a diversas autoridades solicitando apoio ao pleito. Há notícias, não confirmadas, de que o Amapá fora atendido. Quanto ao Pará, por enquanto, nada.

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