quinta-feira, 28 de maio de 2009

BB reabre inscrições para cadastro de reserva

O Banco do Brasil estendeu o prazo de inscrição para o processo seletivo, destinado à formação de cadastro de reserva para o cargo de Escriturário. Os interessados têm até o dia 7 de junho para acessar o endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/bb12009.

A seleção exige formação em nível médio. As vagas são para os estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Maranhão, de Pernambuco, de Rondônia e de Roraima e para as cidades de Afuá/PA, Almeirim/PA e Monte Dourado/PA. A remuneração prevista é de R$ 1.037,40 mensais e gratificação semestral de 25%, paga mensalmente.

Os interessados devem pagar uma taxa de R$ 42, para confirmar a inscrição. Caso sejam aprovados e convocados, terão como vantagens oferecidas pelo BB a possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional; participação nos lucros ou resultados, nos termos da legislação pertinente e acordo sindical vigente; e possibilidade de participação em planos assistenciais e previdenciários complementares.

As provas objetivas serão aplicadas em 32 cidades, nos estados contemplados com o concurso. O local e horário de realização das provas serão divulgados no 15 de junho, no site do Cespe/UnB e no Diário Oficial da União.


SERVIÇO
Seleção externa:
Banco do Brasil S.A.
Vagas:
cadastro de reserva
Inscrições:
até 7 de junho
Remuneração: R$ 1.037,40 mensais e gratificação semestral de 25%, paga mensalmente
Taxa de inscrição:
R$ 42,00

Na mosca

Bem informada, a redação de O Estado do Tapajós acertou na mosca.

Publicou na edição desta quinta-feira, que circulou bem cedinho, a notícia de que hoje não haveria julgamento do recurso da ex-prefeita Maria do Carmo pelo plenário do STF esta semana.

Como diria Ibrahinn Sued, é chato ser bem informado.

Sory, periferia.

Caso Maria: Recurso da ex-prefeita leva by pass e sessão do STF recomeça com agravo regimental relatado por Joaquim Barbosa

'Secretário de Meio Ambiente tem prazo de validade', afirma Valmir Ortega

A próxima sexta-feira (29) será o último dia de Valmir Ortega, chefe da Secretaria de Meio Ambiente do Pará (Sema), no governo de Ana Júlia Carepa (PT). Ele deixa a pasta em um momento tenso, em que estão sendo investigadas fraudes milionárias de seus funcionários na liberação do transporte de madeira ilegal.

Em entrevista exclusiva ao Globo Amazônia, Ortega nega que sua saída esteja ligada a esses problemas, mas revela que o embate entre a Sema e os madeireiros força a troca no comando da secretaria. O secretário afirma, também, que há uma crise no setor de madeira: empresas teriam se expandido graças ao desmatamento ilegal, mas agora não teriam mais matéria-prima para trabalhar, graças a uma maior fiscalização.

Ortega será substituído pelo atual superintendente do Ibama no Pará, Aníbal Picanço.
Aqui, leia os principais trechos da conversa com o secretário.

Essa Celpa é de morte....

Pesquisa acerca da satisfação do consumidor com os serviços da Rede Celpa em Juruti foi apresentada, hoje, em reunião promovida pelo Ministério Público Estadual com lideres empresariais e comunitários daquele município.

O resultado todo mundo já sabe: a Rede Celpa causa insatisfação aos clientes.

Caso Maria: dificilmente recurso da ex-prefeita será analisado na sessão de hoje

A edição de O Estado do Tapajos, que está nas bancas, antecipou em nota de primeira página, que o julgamento do recurso da ex-prefeita Maria do Carmo entrará em votação apenas na próxima semana.

A conferir
.

Caso Maria: STF inicia sessão. Sustentação oral do RE 583955 - Maria Tavares Richa Felga x Varig Linhas Aéreas.


Fotos: Blog do Estado/Tv Justiça

Caso Maria: STF ainda não iniciou sessão de hoje. Recurso é o décimo-primeiro da pauta de voação

Habeas corpus manda libertar Luiz Afonso Sefer

Do Espaço Aberto:

O desembargador Raimundo Holanda Reis acaba de conceder habeas corpus para o ex-deputado Luiz Afonso Sefer, que está preso desde anteontem, no Rio, sob acusação de abusar sexualmente de uma menor.

A informação foi confirmada, há pouco, pelo advogado do ex-parlamentar, Osvaldo Serrão.

Voz do leitor: Calçadas, sempre as calçadas


Caro Sr Editor


Na edição do O Estado do Tapajós de 06 de Dezembro de 2008 tive o privilégio de ter um artigo de página inteira publicado na contra capa sob o título "Santarém, sem calçadas livres , Cidade sem Lei Ordem" . Artigo inclusive que foi exposto por vereadores na Camara Municipal.
Nele procuramos expor de maneira mais clara a situação critica que se encontram nossas calçadas, isso quando podemos chama-las dessa forma. Um verdadeiro desrespeito a cidadania que qualquer governo deve aos seus cidadãos. Em nossas quase calçadas pode-se tudo: comércio de toda espécie, entulhos,puxadinhos, garagens , floreiras isso quando não há jardins que literalmente jogam o pedestre a andar na rua disputando espaço com carros, onibus, caminhões e principalmente com as "ordeiras" e "obedientes" motos e que quase não causam acidentes em nossa cidade.
O tempo passa e nota-se que ao invés de termos uma melhoria, as coisas pioram a ponto de quem comanda e deveria ajudar em melhorar e até mesmo punir quem impede o transito livre nas calçadas, contribue para que mais e mais nossos pedestres usem as ruas como caminho e as calçadas fica para tudo quanto é tipo de impecilho.
Código de Postura, Plano Diretor
(urghhh!!!!) se podemos continuar a viver sem eles, porque tê-los ?

Antenor Giovannini

PF prende 60 em operação contra clonagem de cartões e fraudes na web

Do G1, com informações do Jornal Hoje

A Polícia Federal prendeu 60 suspeitos de envolvimento em casos de clonagem de cartões de crédito, cheques e desvio de dinheiro de contas bancárias por meio da internet. Segundo a PF, 40 pessoas foram presas no estado de Goiás, 11 no Distrito Federal e Entorno, e nove em outros estados.

A Operação Trilha, deflagrada na manhã desta quinta-feira (28), tem 139 mandados de prisão e 136 de busca e apreensão para serem executados, e conta com 691 policiais federais. Com as 60 prisões anunciadas, menos da metade dos mandados de prisão foram executados até o início da tarde desta quinta.

A ação ocorre em 12 estados (Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Goiás) e no Distrito Federal.

Segundo a PF, as investigações começaram há cerca de um ano. O grupo usaria programas enviados por falsas mensagem eletrônicas para capturar senhas bancárias de correntistas de vários bancos. Eles também são suspeitos de instalar câmeras em terminais para filmar a senha dos clientes e outro dispositivo que clonar cartões.

Com as informações obtidas, ainda de acordo com a polícia, a quadrilha realiza transferências para a conta de "laranjas", compravam produtos pela internet e realizavam pagamentos de boletos bancários.

Se comprovada a culpa, os presos podem responder por formação de quadrilha, furto qualificado mediante fraude, tentativa de furto e estelionato.

Arca de Noé Santarena

Jubal Cabral Filho:

Um dia, o Senhor chamou Noé que morava em SANTARÉM e lhe ordenou:

- Dentro de 6 meses, farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que o Pará seja coberto pelas águas.
Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal.
Vai e constrói uma arca de madeira.

No tempo certo, os trovões deram o aviso e os relâmpagos cruzaram o céu.

Noé chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens:

- Onde está a arca, Noé?

- Perdoe-me, Senhor suplicou o homem. Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas.
Primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura , mas para isto, precisa ter prefeito, além das altas taxas para obter o alvará, me pediram ainda uma contribuição para a campanha para eleição do prefeito do PT.
Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimo, mesmo aceitando aquelas taxas de juros...
O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário. Começaram então os problemas com o IBAMA e a SEMA para a extração da madeira.
Eu disse que eram ordens SUAS, mas eles só queriam saber se eu tinha um "Projeto de Reflorestamento " e um tal de "Plano de Manejo ". Cujo os quais levam aproximadamente de 02 a 03 anos para ser aprovados.
Neste meio tempo ELES descobriram também uns casais de animais guardados em meu quintal.
Além da pesada multa, o fiscal falou em "Prisão Inafiançável " e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, para este crime, a lei é mais branda.
Quando resolvi começar a obra, na raça,apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um Engenheiro Florestal para retirada da madeira, e um Engenheiro Naval responsável pela construção.
Depois apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano.
Veio em seguida a Receita Federal , falando em "sinais exteriores de riqueza" e também me multou.
Finalmente, quando a Secretaria de Municipal do Meio Ambiente pediu o " Relatório de Impacto Ambiental " sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Pará.
Aí, quiseram me internar num Hospital Psiquiátrico!
Sorte que o INSS em Santarém funciona precariamente e estava de greve...

Noé terminou o relato chorando, mas notou que o céu clareava perguntou:

- Senhor, então não irás mais destruir o Pará?

- Não! - respondeu a Voz entre as nuvens . Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde!
A governadora do Pará já se encarregou de fazer isso!

Formador de opinião

Duas reportagens publicada na edição de hoje de O Estado do Tapajós viraram tema de conversa de estúdio em duas emissoras de rádio de Santarém.

Sinval Ferrreira, da Rádio Rural, repercutiu uma denúncia sobre a discriminação que casais fazem a crianças de abrigo na hora de escolher um filho para adoção.

Jorge Carlos, da Guarany FM, sentou a lennha no desrespeito ao código de posturas do município, cuja matéria de O Estado mostrar com fotos que a loja da secretária de infra-estrutura Alba Valéria obstrui ilegalmente a calçada em frente ao prédio.

Manchetes de O Estado do Tapajós

O jornal O Estado do Tapajós circula excepcionalmente nesta quinta-feira com os seguintes destaques:

STF ENCERRA SESSÃO SEM VOTAR RECURSO DE MARIA DO CARMO

REDE CELPA DEIXA O PARÁ NO APAGÃO

BB E CAIXA VÃO FINANCIAR COMPRA DE MOTOCICLETAS

LOJA DA TITULAR DA SEMINF OBSTRUI CALÇADA COM VASOS

CASAIS TÊM PREFERÊNCIA NA ADOÇÃO

DÉCIMO-TERCEIRO SALÁRIO PARA GESTANTE SERÁ ANTECIPADO

MOTOTÁXI A R$ 3,00 GERA RECLAMAÇÕES

GOVERNO TENTOU IMPEDIR APROVAÇÃO DE SESSÃO PARA DISCUTIR DENÚNCIA DE SUPERFATURAMENTO DO PAC EM SANTARÉM

Lista de dispensa


Crescem as apostas sobre a extensão da lista de dispensados que será apresentada pelo técnico do São Raimundo, na próxima segunda-feira.

Walter Lima deve permanecer com um número reduzido de jogadores que disputaram o Parazão pelo Pantera.

Mas corre o sério risco de receber em troca para o plantel que disputará a série D uma penca de jogadores que nada mais são do que bucha de canhão.


Lúcio Flávio Pinto: Os ditadores e os poetas

Por que os ditadores odeiam tanto os poetas? Depois dos seus inimigos mortais, são os que primeiro perseguem e massacram. Efeito do fígado que não funciona direito, da comida ruim que comem, do amor mal sucedido e do mau humor, que bloqueia o óleo da vida nas juntas e articulações? Provavelmente. Além, é claro, de complicações no inconsciente, subconsciente e outros escaninhos ocultos da personalidade. E também por índole política ruim.

Pensei nisso várias vezes. Na mais recente delas em 1997, num início de noite deslumbrante ao lado do fórum romano, diante de um poeta, o albanês Fatos Lubonja. Íamos receber um prêmio do Archivio Disarmo. Lubonja mal saíra da prisão na qual fora atirado pelo ditador Enver Hoxha, na época o farol do socialismo para o PC do B. O crime em causa? O poeta escrevia poesias que desagradavam ao dono do poder. Ficou 19 anos no cárcere. Não foi abatido. Era o mais suave, atencioso e gentil na solenidade (mas estava crispado ao falar ao telefone com seus compatriotas em rebelião naquele momento contra a ditadura).

Certa vez foram se queixar a Karl Marx das atitudes consideradas politicamente incorretas do poeta alemão Heinrich Heine. Marx, de ordinário um furioso guardião da ortodoxia militante, desdenhou a denúncia. Heine era um grande poeta e isso era o que interessava quando se tratava de um artista. Os artistas são feitos de outro barro. As estrelas têm outro brilho quando eles estão por perto. São o sal do mundo.

Pensei nisso quando, mexendo em papéis para esta seção, encontrei um recorte da Folha do Norte de 22 de dezembro de 1968. Anunciava que, finalmente, seria lançado o livro Cantação, “antologia poética que reúne os maiores jovens poetas universitários paraenses”. Contribuíram com seus versos brancos (pela ordem alfabética da notícia) Carlos Queiroz, Fernando Jares Martins, Gengis Freire, José Arthur Bogéa, José Maria Villar, Lúcio Flávio Pinto, Rosenildo Franco, Sérgio Darwich e Walter Pinheiro.

A Polícia Federal foi à Grafisa, a gráfica onde os livros ainda se encontravam (por um costume sádico dessas empresas, de só entregar os volumes – e apenas alguns – em cima do lançamento, ou, às vezes, depois dele) e arrastou-os, sem ordem judicial nem nada, na marra e na violência, dando-lhes completo sumiço. A razão? Os poetas – com seus versos brancos – eram subversivos, talvez ateus, comunistas. Embora o lançamento, que acabou não havendo, por falta do que lançar, tivesse sido programado para depois de uma missa campal no Largo da Trindade, no final da tarde, num clima bem natalino, sob o patrocínio do Diretório Acadêmico da Faculdade de Direito, ainda funcionando no local (hoje ocupado pela Ordem dos Advogados).

O clima do país mudara drasticamente apenas uma semana e pouco antes do lançamento, em 13 de dezembro, com a edição do Ato Institucional número 5, o famigerado AI-5, um dos mais tristes e nefandos documentos da vida pública brasileira. Os poetas, de olho nas musas e nos sinais dos tempos, pareciam não se dar conta de que o país, que vivia sob uma ditadura disfarçada, seria submetido a partir daí a uma ditadura escancarada, conforme as definições dadas a posteriori pelo jornalista Elio Gaspari, na (ainda) tetralogia que escreveu sobre o regime militar (1964/1985).

Além de tentar ser poeta com meus companheiros de viagem, eu era jornalista profissional havia quase três anos. Circunstancialmente, participava da edição até o fechamento, nessa época em plena madrugada. Por isso li com atenção todos os telegramas que chegavam, relatando a crise política. Ao final, não tive dúvida: o tempo de viver na província se exaurira; eu tinha que encarar o monstro na sua toca. Fui dormir com a certeza de que devia me mudar para São Paulo.

No dia seguinte fui à direção de A Província do Pará, o jornal, e pedi demissão. Até um tempo atrás minha memória não me alertava sobre deliberação tão instantânea. Só recuperei a informação ao encontrar uma declaração feita a meu pedido, em setembro de 1978, pelo diretor administrativo da Província, Arthemio Guimarães, relatando minhas entradas e saídas do jornal, na minha fase de jovem errante à procura de um destino. Para efeitos trabalhistas, eu era redator quando pedi demissão naquele 14 de dezembro de 1968.

Por isso já não estava em Belém para o lançamento do pequeno volume de Cantação. Só tive notícia sobre o desfecho trágico quando já singrava outros rumos, estes turbulentos, na terra de Sérgio Paranhos Fleury, da Oban, dos plutocratas industriais que se colocavam no papel da Thyssen nos tempos do nazismo alemão, da TFP e de outros miasmas da ocasião. Quando prende poetas e apreende livros de poesia, os ditadores se sentem fortes e, de fato, estão fortes. Mas não são eternos. Nem mesmo tão duradouros quanto imaginam no momento em que praticam o ato de arbítrio e violência.


É o que está escrito nas estrelas e se acha reproduzido nos livros de poesia, em sua dignidade intrínseca, mesmo que os versos não sejam dos melhores, como muitos daquele Cantação, a começar pelos meus. Só democracias toleram versos de pé quebrado. A diferença entre um ditador que tudo pode e um poeta que só tem sua lira é que só estes podem ouvir estrelas, como observou o bardo Olavo Bilac. E como elas brilham.

Dois processos do caso Mensalão estão na pauta do STF hoje

A ex-prefeita Maria do Carmo, que está em Brasília ligadíssima na pauta do STF, enquanto espera o julgamento de seu recurso, bem que poderia ficar se distraindo com o caso Mensalão, que volta à apreciação na sessão de hoje.

Afinal, Delúbio Soares, o caixa do esquema, declarou à CPI que o dinheiro arrecadado de maneira irregular pelo PT foi usado para pagar as contas de campanha da candidata do PT ao governo do Pará, em 2002, justamente a ex-prefeita de Santarém.

Pará, teu nome é notícia ruim


Pronto. Mais uma notícia em rede nacional de televisão.


O
Bom Dia Brasil da Rede Globo acaba de exibir matéria sobre esquema de corrupção na Secretaria de Meio Ambiente do Pará-Sema.

Qual vai ser a próxima pauta?

Cara de pau

Atento observador do julgamento de ontem no Supremo Tribunal Federal liga para o Blog do Estado para contar que assessores de um ministro da Corte ficaram incomodados com a presença em plenário de um advogado que já foi preso e algemado pela Polícia Federal em Santarém.

Conama aprova Zoneamento Ecológico Econômico do Oeste


Brasília - O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou nesta

quarta-feira (27)a implantação do projeto de Zoneamento Ecológico Econômico
da BR-163 (rodovia Santarém-Cuiabá), o chamado ZEE Zona Oeste.

Apresentada pelo governo do Pará, a proposição agora vai à sanção do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, a fim de que as ferramentas previstas no zoneamento
sejam aplicadas.

O ZEE Zona Oeste abrange 19 municípios paraenses em uma área de 33 milhões de
hectares, equivalente ao tamanho do Estado de São Paulo.

O projeto permitirá a intensificação do uso do solo nas áreas alteradas e a recuperação
das áreas degradadas. O objetivo é orientar a ocupação dos espaços produtivos do entorno
da rodovia e promover o uso racional dos recursos naturais.

Nos locais já desmatados a reserva legal cairá de 80% para 50% da área total, para efeito de recomposição florestal. Baseado em dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe), o estudo aponta que o desflorestamento nas áreas de Consolidação/Expansão
equivale a 7,09% da área total do ZEE.