segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

IPVA de veículos com placas finais 52 a 92 vence quarta-feira para cota única

O vencimento do licenciamento de veículos com finais de placa 52 a 92 será no dia 4 de abril, mas o vencimento do pagamento em cota única doImposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) encerra no dia4 de fevereiro, próxima-segunda-feira.
Como os bancos estarão fechados, a Secretaria de Estado da Fazenda(Sefa) informa que o pagamento do IPVA poderá ser feito na quarta-feira,dia 6 de fevereiro, quando os bancos reabrem.

Queda de empregos em Santarém

A geração de emprego com carteira assinada em Santarém no ano passado teve saldo 28% menor que 2006. O resultado é pior ainda considerando o desempenho de todo o Estado, que no ano passado registrou aumento de 5,83% na geração de emprego.
Os dados foram levantados pela Associação Comercial e Empresarial de Santarém.

DSEI da Funasa acéfalo em Itaituba

Há dez dias o índios munduruku não permitem que a nova chefe do distrito sanitário da Funasa, Angela Reges, assuma o cargo em substituição a Rosivaldo Ferreira.
Os índígenas continuam amotinados no interior do DSEI.
Ninguém entra lá.

Sambista não esquentou

Chico da Silva, o sambista que ficou conhecido em Santarém na década de 70, quando 'puxava' o samba do bloco Breguelhegue, não agradou a moçada em Alter-do-Chão.
A galera jovem deixou o local do show logo depois de Chico começar sua apresentação.
Uma pena.
A juventude que não saiu nos blocos satíricos preferiu a guerra de maizena ao show do sambista parintinense.

ICMS

A Associação Comercial e Empresarial de Santarém(ACES) encomendou estudo sobre a cobrança de ICMS em cima do consumo de energia elétrica. A entidade suspeita que a Sefa está cobrando o imposto a maior.

Fantasia utilitária sobre a Amazônia

Lúcio Flávio Pinto
Articulista de O Estado do Tapajós

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, irritou seus anfitriões quando, no final do ano passado, decidiu cancelar de súbito a visita que faria ao Tapajós, para ver, ao mesmo tempo, a destruição da natureza e uma tentativa de usá-la com inteligência. O máximo de selva que o chefe das Nações Unidas viu foi no parque zoobotânico do Museu Goeldi, em Belém, de onde voltou atrás na meteórica visita ao Brasil. Sabe-se agora que o motivo do cancelamento da parte mais importante do roteiro amazônico não foi, como se suspeitava, uma saia justa em temas sensíveis ao governo. Há duas semanas, falando em Nova York, Ki-Moon disse que viu-se obrigado a cancelar “uma viagem pelo maior afluente do rio Amazonas porque ele havia secado”.
Li e reli o comunicado da agência France Press, que noticiou o solene pronunciamento do secretário-geral. A seca à qual se referiu Ki-Moon aconteceu no ano anterior ao da sua visita. Mas não no leito do grande rio: atingiu alguns dos seus afluentes, sobretudo as drenagens menores, como os igarapés. Foi um fenômeno chocante, mas não teve relação direta com a ação humana. Resultou de uma combinação de fatores naturais, desencadeados pelo aquecimento do oceano.
Em 2007, contudo, a seca excepcional não se repetiu, não podendo servir de motivo para o ilustre visitante retornar a partir de Belém. A não ser que ele tenha se permitido um recurso da imaginação no seu discurso em favor da água da Terra. Os fins edificantes justificariam o excesso dos meios. Excessos delirantes.
O problema da água potável já é grave no planeta. Um bilhão de seres humanos não dispõem de água suficiente para suas necessidades básicas. Esse cenário é dramático na África, mas a nação mais poderosa da Terra, os Estados Unidos, também já não tem estoque suficiente para suas demandas. Olha com avidez para o seu vizinho, o México, e com alguma luxúria para o baixo rio Grande. A América Latina tem as maiores reservas de água doce do globo.
De vez em quando brotam notícias tão desconcertantes quanto a de Ki-Moon. Denunciam o contrabando de água da Amazônia, carregada clandestinamente em navios de bandeira internacional que transitam pela região. Essa história é tão fantasiosa quanto a do secretário-geral, mas, de fato, estamos nos descapitalizando de água. Não na forma de operações sigilosas de roubo, mas sob a cândida aparência de lingotes de alumínio, bauxita lavada (e seca), alumina, minério de ferro, soja, carne (abatida ou viva) e outros produtos (com ênfase nas commodities) que exportamos dentro da mais perfeita legalidade (e imoralidade). Sem falar no imenso desperdício que praticamos, sem qualquer interferência externa. Por termos abundância, nos permitimos aquela desinteligência, ironizada por Lewis Carrol, no manejo da água.
Sensibilizadas pela situação, pessoas de aparente boa vontade – e evidente descompromisso com a verdade – dizem coisas absurdas, como o secretário-geral da ONU. Parecem achar que, por serem autoridades de embocadura mundial, basta dizer para que suas palavras tenham o poder de transformar fantasias em realidade. Querem defender a Amazônia, pelo que lhes devemos gratidão. Mas não conhecem a Amazônia, pelo que lhes pedimos que nos deixem falar. E também poder decidir sobre o que é nosso ou nos diz respeito.

Recado para o Mangabeira

Ronaldo Brasiliense
Articulista de O Estado do Tapajós

Bem que o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, poderia dar uma passada por Óbidos, no oeste do Pará, durante o carnapauxis, o melhor do Estado. A cidade, com 50 mil habitantes, só tem água de manhã e à noite, Durante esse intervalo, que não tiver reservatório que se exploda. E ainda vem o Mangabeira querendo levar água da Amazônia para o Niordeste num aquaduto fantástico. Eu, hein?

Entrevista - Juca Pimentel, presidente do PT

José Olivar
Articulista de O Estado do Tapajós

A coluna pergunta e o presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores, Juca Pimentel, responde:
1)O momento atual é de preparação para a campanha eleitoral de outubro vindouro. Como o senhor vê a postura do PT neste contexto?
R: A Executiva do Partido dos Trabalhadores vem discutindo, não só as eleições municipais, mas as questões de envolvem o conjunto do partido, para que ele possa dar uma resposta à população de Santarém, como o partido que hoje governa o nosso Município.
2)O senhor considera o PMDB como um parceiro certo nesta luta ou ainda depende de conversações?
R: Hoje, o partido atravessa por um momento muito especial. Por isso, não só o PMDB, mas também todos os partidos que estão na base do governo, nós os consideramos como parceiros não só na administração como também nas eleições desse ano, a exemplo do pleito passado quando nos ajudaram a eleger a governadora Ana Júlia e nos ajudam a governar nas três esferas de governo.
3)O Diretório Municipal vislumbra o PT como Partido de maior expressão em Santarém, no momento?
R: No próximo dia 10 de fevereiro, a partir das 9 horas, na sede do Fluminense, vamos reunir os filiados em uma grande festa para comemorarmos os 28 anos de existência do PT. Ao longo desses 28 anos, o Partido dos Trabalhadores vem se tornando um dos maiores partidos de expressão nacional e em Santarém a realidade não é diferente. Isto não se deve só pelo fato de estarmos governando o município, mas pelo PT ser um partido democrático, socialista e de massas, que está constantemente defendendo os interesses, principalmente dos mais necessitados e por ser o único a realizar eleições diretas entre seus filiados, motivos esses que colaboram para ser um Partido de grande expressividade.

Carnapauxis

O carnaval de Óbidos é animado e colorido.
Na foto a porta-estandarte do bloco àguia.
A foto é de Adilson Moraes, do Portal de Óbidos.

Museu Casa de Isoca

No blog da Fransinete Florenzano:
O promotor de Justiça Benedito Wilson Sá recebeu pedido de santarenos, através de "abaixo-assinado", solicitando o tombamento da casa em que o maestro Isoca morou, na Trav. Francisco Corrêa, 139, em Santarém. Vai atender. O blog mete a colher e sugere que seja aberta à visitação pública, para que todos possam conhecer a história de vida e a imensa contribuição de Wilson Fonseca às Letras e à Música.

Mudança no Ideflor

Os bastidores petistas andam fervendo desde que a atual diretora-geral do Ideflor, Raimunda Monteiro, comunicou à governadora Ana Júlia que vai deixar o cargo nos próximos meses. Representantes das várias correntes do partido já travam forças para decidir quem vai indicar o novo dirigente do Instituto, que tende a ganhar mais peso no governo em função da responsabilidade pela gestão econômica das florestas públicas estaduais. Em Santarém, terra natal de Raimunda, é tida como certa a ida de um pesquisador da Embrapa para o órgão.
Teoricamente, o deputado Aírton Faleiro, atual líder do governo na Assembléia Legisaltiva e marido de Raimunda Monteiro, teria a preferência para indicar o novo titular do Ideflor, mas ainda não há garantias de que essa prerrogativa será mantida. No segundo semestre, o casal deve juntar forças na campanha pela prefeitura de Altamira. ( Repórter Diário)
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Mas há um discreto movimento para tentar colocar no posto de Raimundinha o nada menos polêmico Pedro Aquino, que saiu do Incra pelas portas do fundo.

Público pequeno para o Cristoval

Não foi o público que a organização do evento esperava que foi prestigiar o Cristoval na praça São Sebastião, no domingo à tarde/noite, sem chuva.
Será que os católicos preferiam mesmo o Barbalhão como local do evento?