quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Lojistas reclamam do custo de sacolas ecológicas
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Lojistas santarenos reclamam dos custos adicionais que terão que arcar para cumprir a lei municipal que obriga todos os estabelecimentos a fornecer aos consumidores sacolas oxibiodegradaveis e retornáveis. "Está havendo uma reclamação quanto ao custo das sacolas, iremos nos reunir e provavelmente fazer uma alteração na lei", explicou o vereador Valdir Mathias JT(PV) autor da lei, ressaltando que o cliente tem o direito de escolher a sacola que desejar, e o empresariado questiona que isso tem um custo alto, pois uma sacola retornável feita de sarrapilha chega custar 7 reais.
Em março deste ano a Câmara de Vereadores de Santarém aprovou a lei que substitui o uso de sacolas plásticas por sacos de lixo ecológicos ou compatíveis ou compostáveis e dá outras providências. Pois as sacolas oxibiodegradaveis se decompõem no prazo de 180 dias, enquanto as sacolas plásticas mais de 100 anos.
"O empresário tem um prazo de dois anos a partir da data em que foi sancionada a lei para se adaptar", informou o vereador. Após o prazo de dois anos se o estabelecimento não fizer cumprimento da lei, poderá ser notificado, ser imposto uma multa no valor correspondente a 500 Unidades Fiscais do Municipio de Santarém(UFMS),em caso de reincidência, a cada autuação a multa prevista será cobrada em dobro, considerando como referência para essa nova autuação, a penalidade pecuniária imposta na autuação, também interdição do estabelecimento; ou cassação do alvará de localização e funcionamento.
Em conversa com o presidente da ACES (Associação Comercial Empresarial de Santarém) Olavo Neves, Matias Jr. admitiu que está havendo uma reivindicação dos empresários para mudar a lei. "Estão querendo uma alteração na lei. A lei afirma que os estabelecimentos são obrigados a disponibilizar os dois tipos de sacolas, mas o cliente tem opção de escolha", afirmou.
O empresário Alberto já está fazendo pesquisa do custo de sacolas ecológicas, mas um orçamento prévio que lhe chegou às mãos, a sacola ecológica chegar a ser de 30 a 40% mais caro que a sacola de plástico.
Ribeirinhos do Tapajós mostram céticos quanto à presença de chumbo na farinha atestada em pesquisa da USP
Pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP), em 13 comunidades do rio Tapajós, examinando 453 ribeirinhos através de exames de sangue constatou alta dosagem de chumbo em seus organismos. A pesquisa comprovou que após o processo de torrefação da farinha o chumbo se apresenta já que o processo é feito em placas metálicas. Mas, em Santarém, ribeirinhos, feirantes e produtores de farinha não acreditam nessa pesquisa. Segundo eles, muitos ribeirinhos vivem acima dos 100 anos com muita saúde com alimentação à base da farinha.
O número de concentração dado como referência para o chumbo é de 10 microgramas, segundo o CDC-Atlanta e a Organização Mundial de Saúde. Na população do rio Tapajós ao ser analisado o sangue da população foram observadas concentrações entre 0,58 e 48,3 microgramas por decilitro, uma média de 12. Foi então que preocupou os pesquisadores.
Para avaliar de onde vinha esta contaminação e após analise do solo e de todo o processo de produção da farinha, verificou-se que o chumbo se apresenta após o processo de torrefação. O processo é feito em chapas metálicas em praticamente todas as comunidades. Daí ficou comprovado que o procedimento de confecção da farinha causava a contaminação. Chegaram a identificar farinhas com 1 micrograma por grama de chumbo.
Dona Maria Lúcia, da comunidade de Boa Vista, não acredita que possa haver contaminação de chumbo nas farinhas. "Sei o que é o chumbo e o seu grau de perigo, minha base de alimentação sempre foi à farinha, e nunca tive um problema sério de saúde", afirmou. Para ela deve haver algum engano por parte dos pesquisadores.
Vânia Alcântara que sempre compra farinha no Mercadão 2000, não consegue aceitar a definição dada pelos pesquisadores. " Talvez o problema esteja na água, sabemos que os nossos rios estão cada vez mais poluídos, muitas embarcações trafegam os rios da Amazônia e sei que muita impureza é jogada. Não sei como a população ribeirinha ainda tem saúde", questionou.
Rosinete da Silva, produtora de farinha há mais de 30 anos diz não acredita no resultado de chumbo na farinha. " Talvez isso seja da água, não conheço ninguém que tenha alguma doença estranha por suspeita de chumbo no organismo", afirma.
Seu Manoel Itamar da comunidade de Pauá, várzea, conta que em sua comunidade existem várias pessoas acima de 100 anos e que sempre consumiram a farinha. "Tem comunitários com 103 anos, com a alimentação a base de muita farinha, não é possível que isso aconteça", declarou. Ele tem conhecimento do perigo do chumbo, e afirma que há muitos anos a farinha é torrada em placa metálica.
"A farinha tem ajudado muitas pessoas na comunidade que moro, sei que é bastante resistente, tem um alto teor de fortalecimento para o ser humano", destacou Manoel ressaltando que mesmo com a divulgação dessa pesquisa não irá impedir das pessoas de consumirem a farinha.
Mas segundo os coordenadores da pesquisa, o futuro das crianças da região é preocupante, pois a base da dieta da população ribeirinha está contaminada por chumbo. A grande preocupação é que com a exposição do metal pesado, é esperado que as crianças tenham uma redução da capacidade intelectual e do crescimento, entre diversos outros problemas neurológicos.
No Brasil existe uma legislação vigente da Anvisa para farinha de mandioca, mas ela não inclui valores máximos permitidos para chumbo. Entretanto, sabe-se que as legislações de outros países têm como referência para alguns alimentos a concentração máxima permitida de 0,1 micrograma por grama.
Marinha estipula quantidade de combustível que pode ser transportado por passageiros de barcos
Embarcações que medem de 6 a 10 metros poderão transportar um botijão de gás e até 50 litros de combustível seja óleo ou gasolina, mas não poderá ser 50 de cada. Isso vale para as demais embarcações. Os barcos que medem de 11 a 14 metros estão autorizados a transportar até 2 botijões de gás e 150 litros de combustível; as embarcações que medem de 15 a 20 metros podem transportar até 5 botijas de gás e até 300 litros de combustível. Os barcos com medidas a partir de 21 metros estão autorizados a transportar até 8 botijas e 400 litros de combustível.
Pão ficará mais caro em Santarém
Se o aumento do trigo se confirmar, até o fim do mês de agosto o tradicional pão francês, que custa cerca de seis reais o quilo, provavelmente sofrerá reajuste de preço no mês de setembro.
Para Samuel, proprietário de uma panificadora, esse reajuste pode ser de até 15% ou mais. "O mercado está instável, isso será um problema para as panificadoras", garantiu Pingarelha. E completa que nem sempre o consumidor final absorve o aumento do produto.
Ponto eletrônico terá que emitir comprovante
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Todas as empresas que já possuem o ponto eletrônico deverão fazer a troca da máquina por uma que emitirá um comprovante toda vez que o funcionário marcar presença no trabalho. Mas o Diário Oficial da União publicou que haverá uma ampliação de tempo para que os fornecedores dos equipamentos consigam abastecer o mercado. O novo prazo será até 1º de março de 2011. O prazo anterior terminaria em 25 de agosto deste ano. Em Santarém as empresas já estão fazendo pedido do novo aparelho.
”No dia 26 iríamos dar inicio as fiscalizações", afirmou o gerente do Ministério do Trabalho e Emprego, em Santarém, Carlos Edilson Matos. Mas o gerente explica que a troca de equipamento é obrigatória somente para as empresas que já possuem o ponto eletrônico. "Quem não quiser fazer a troca poderá usar o livro de ponto. Afinal a obrigatoriedade para o ponto é somente para as empresas que possuem acima de 10 funcionários", explicou. Mas o gerente do MTb recomenda que as empresas usem o ponto eletrônico, pois trará mais segurança para o empregado e empregador.
"No livro de ponto pode haver vários problemas, ou o funcionário usa da má fé, mesmo assinando no livro a hora certa, pode colocar o patrão no Ministério do Trabalho por que fazia horas extras ou então, alteração no livro por parte do empregador", ponderou. E explica que pode até ocorrer um erro na própria contabilidade.< Carlos sustenta que o novo ponto eletrônico é mais seguro devido à emissão de um comprovante no qual o próprio funcionário poderá conferir na chegada do seu contracheque e comparar se está certo o valor de seu salário.
Em Santarém as empresas já estão se preocupando com a compra do novo ponto eletrônico. Segundo o gerente de uma loja de produtos eletrônicos, a empresa já fez o pedido das novas máquinas. "Foi solicitado de Belém, será umas três ou quatro, pois temos mais de 50 funcionários", explicou. Atualmente a forma de ponto eletrônico é feita em um computador.
"Qualquer terminal da loja ele pode bater o ponto, já que temos bastante, agora será diferente", garantiu Raimundo. Segundo Fábio Aguiar, proprietário de uma sapataria, apesar de contar com poucos funcionários, prefere o ponto eletrônico. Ele garante que o novo ponto lhe custará 3.200 reais. "É devido à impressora que vem junto, a simples chega custar menos de dois mil reais", explica. Em sua loja o tipo do ponto eletrônico é o reconhecimento da digital do polegar direito. As novas máquinas deverão conter relógio eletrônico para inserção de um cartão magnético.
Pontuando - José Olivar
A sustentabilidade no turismo
adenauergoes@gmail.com
A questão da preservação ambiental ganhou impulso significativo nos últimos 10 anos, muito embora a trajetória que precisa ser trilhada ainda tenha muitos desafios serem superados. É fato porém que a conscientização de que o homem necessita interagir melhor com a natureza,visando sua própria autopreservação vem ganhando patamares cada vez maiores,fruto principalmente das catástrofes ambientais que aqui e ali se manifestam em clara demonstração de reação á forma predadora com a qual o ser humano,dito inteligente,tem se conduzido ao longo do tempo.Tudo tem um limite.
Empresas de todos os setores tem aderido ao conceito de sustentabilidade e com o turismo, não é e nem pode ser diferente. È preciso, no entanto reconhecer que particularmente neste setor estamos ainda engatinhando. O principal motivo é o de que nos faltam profissionais experientes e capacitados neste setor de viagens, com essa visão que relacione sustentabilidade á continuidade do negócio, e também porque as ações imediatistas, tão comuns neste meio, atrapalham todo o ciclo de construção deste conceito, que precisa ter como fundamento a responsabilidade socioambiental.
Na realidade, para que se possa construir a sustentabilidade, faz-se necessário construir um ciclo completo interligado a uma melhoria continua de condições de vida. É preciso abordar o turismo em suas diversas facetas- o de negócio, de lazer,o cultural,assim como aqueles roteiros eminentemente ligados a natureza , levando em conta a mobilidade e circulação das pessoas,e o que elas são capazes de consumir,produzir e degradar nesta trajetória.Todo este detalhamento deve levar em conta a ótica da sustentabilidade.
Na realidade esta é uma matriz ainda pouco desenvolvida e com a qual os profissionais ainda não estão familiarizados.Como se avalia por exemplo a capacidade de carga de um destino.Este é um dado extremamente importante, pois norteará a capacidade de sustentabilidade desta atividade turística e definirá se ela é ou não viável.Para que se possa responder com base esta questão, será necessário conhecer uma série de itens,tais como: quantos leitos de hotéis este possível destino comporta, se há sazonalidade, os meios de transporte,as possibilidades de gastronomia,a segurança e toda ainfraestrutura básica daquele destino, enfim uma equação complexa de diversos itens precisa ser montada e decifrada para que se possa compreender se é ou não possível trabalhar com sustentabilidade um determinado roteiro.
Depois desta primeira análise, avalia-se uma série de itens de forma mais individualizada, tais como o consumo de água ou ainda a produção de lixo e seu respectivo tratamento. Após ter sido feito o levantamento de todos estes itens é que se vai estudar e resolver um por um sob a ótica da sustentabilidade, de maneira a aproveitar o máximo possível esses problemas como algo positivo, como por exemplo, transformar o óleo gasto na cozinha em verniz natural ou sabão que possa ser consumido no uso do próprio empreendimento.
È preciso preparar todo o entorno e principalmente capacitar e valorizar o ser humano como agente desta mudança, pois cabe ao ser humano ser o implementador destas ações, assim como de avaliá-las e zalar por elas.Além disto é preciso atestar se seus fornecedores e parceiros também trabalham dentro desta ótica de sustentabilidade e compromisso socioambiental.
Para que toda esta teoria possa ser colocada em pratica, a pesquisa é fundamental, assim como o compromisso com a análise dos dados coletados e a compreensão do que significam, para que medidas sejam tomadas baseadas nestes levantamentos.
Entendo, no entanto que já temos um caminho percorrido, a experiência e conscientização estão nos impulsionando a avançar. A permanente reflexão,no entanto, se faz necessária.Embora sempre renovável, creio que o entendimento de que a natureza tem limites para suportar as agressões permanentes de que é vitima seja fato aceito por todos que tenham um mínimo de racionalidade.
Jatene e Ana Júlia vão medir prestígio em Santarém
Amanhã, no final da tarde, Simão Jaene faz carreata e reunião política ampliada.
No começo da noite, Ana Júlia também faz carreta e termina o ato com comício em Santarém.
Como a cidade não é tão grande assim, as duas carreatas podem se cruzar.
Confira as agendas:
Ana Júlia
Sexta – Feira 27/08:
Manhã – carreata em Monte Alegre
Tarde – Agenda em Alenquer
Noite – Carreata e Comício em Santarém
Sábado 28/08:
Manhã – Carreata e Comício em Oriximiná
Tarde – Óbidos
Noite – Carreata e Comício em Itaituba
Simão Jatene
17h - GRANDE CARREATA PELAS RUAS DE SANTARÉM
19h - REUNIÃO AMPLIADA
Local: Arena Esporte Show
28/08/2010 - SÁBADO
07h30min - CAMINHADA PELO MERCADÃO 2000, FEIRA, GARAPEIRA IPIRANGA E CENTRO COMERCIAL DE SANTARÉM
Concentração: Mercadão 2000
11h- REUNIÕES COM DIVERSOS SEGMENTOS DA SOCIEDADE LOCAL E MUNICÍPIOS DO ENTORNO<
16h - DESLOCAMENTO PARA O MUNICÍPIO DE ORIXIMINÁ
28/08/2010 - SÁBADO
16h30min - CHEGADA AO MUNICÍPIO DE ORIXIMINÁ
Carreata
Reunião Ampliada<
29/08/2010 - DOMINGO
ALENQUER
09h - CHEGADA AO MUNICÍPIO DE ALENQUER
Carreata
Caminhada
Reunião Ampliada
3h - DESLOCAMENTO, EM CARRO, PARA O MUNICÍPIO DE MONTE ALEGRE
29/08/2010 - DOMINGO
MONTE ALEGRE
16h - CHEGADA AO MUNICÍPIO DE MONTE ALEGRE
Carreata
Reunião Ampliada
18h - DESLOCAMENTO PARA O MUNICÍPIO DE SANTARÉM
20h - CHEGADA AO MUNICÍPIO DE SANTARÉM
Prefeita não tem razão de reclamar, diz leitor
Sr Editor -
Com todo respeito que tenho pela Sra. Prefeita, entendo que há um equivoco quanto aos motivos que ela afirma que suas orientações não estão sendo cumpridas pelas empresas prestadoras de serviços. Nos concede o direito de pensar que o que o tom de voz do sr Everaldo fazia com que as empreiteiras cumprissem com as orientações e ela por ser mulher eles não os atende. Creio que além de ser um desrespeito a uma autoridade, ainda existiria a questão de preconceito. Ambos crimes prescritos em lei.
Tenho a entender que quem manda na cidade é o prefeito de posse de todas as suas diretrizes que o cargo lhe concede, devidamente amparado pelo Plano Diretor da cidade aliado aos Códigos de Postura. Além disso, em todos essas obras obrigatóriamente existem contratos firmados e assinados pelas partes onde existem regras a serem cumpridas também de ambos os lados. Se as empreiteiras não estão cumprindo com o que determinam os contratos, a Prefeitura tem todo respaldo jurídico para acioná-los civilmente. Por isso, entendo que não há como querer se justificar que as obras não estão sendo realizadas por falta de atendimento a instruções pelo fato do Prefeito ser uma mulher.
Desculpem e me corrijam se estou errado, mas, se isso estiver ocorrendo, a Sra, Prefeita deveria processar as empreiteiras pelos crimes de descumprimento de ordem de autoridade oficial, além de preconceito.
Por favor sr Editor, me corrija se estiver errado
Antenor Pereira Giovannini
Mundo Verde abre loja no shopping Paraíso
A franquia será uma referencia na cidade para aqueles que buscam o bem estar e uma alimentação saudável, o mix de produtos da loja possui cerca de 6 mil itens, que incluem alimentos naturais, orgânicos, diet, ligth, até diversos tipos de chás, suplementos para atletas, fitoterápicos, aromáticos, livros, CDs de relaxamento, presentes artesanais e conscientes.
A responsável pela abertura da loja é a contadora e empresária, Zuila Lobato Wanghon, 49 anos, que descobriu a Mundo Verde através de publicações especializadas e resolveu investir em uma unidade franqueada. A expectativa da empresária com a abertura da loja é proporcionar satisfação e bem estar no dia a dia de seus clientes e a comunidade de Santarém.
“Nossa loja terá os padrões de qualidade e confortabilidade que só as lojas da Mundo Verde oferecem, além de muita modernidade. Nosso objetivo é levar o conceito de qualidade de vida e bem estar a população de Santarém e de todo o Pará”, afirma a contadora.
Após a abertura da loja, em Santarém, os moradores da região terão acesso a produtos e constantes inovações no que se refere à alimentação saudável. A cidade oferece uma boa infra-estrutura econômica e social, além de um setor de serviços mais desenvolvido pela sua localização estratégica privilegiada. Santarém é o Município que realiza mais intensamente o transporte de mercadorias e pessoas, canalizando, portanto, a maior parte do fluxo de bens e serviços e recursos financeiros da região.
A nova loja também atenderá aos critérios operacionais da rede, no sentido de tornar
as lojas cada vez mais “verdes” e em sintonia com a proposta de sustentabilidade preconizada desde a criação da marca. A coleta de lixo será seletiva.
A expectativa da Rede Mundo Verde é atingir a marca de 450 lojas até o final de 2015.
Fotos: Rejane Jimenez