quinta-feira, 10 de março de 2016

Lider no Senado, Paulo Rocha diz que pedido de prisão de Lula é provocação



O líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA), classificou nesta quinta-feira (10) como uma "provocação"  o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula, apresentado por procuradores do estado de São Paulo.
Para ele, o MP está agindo de forma "política" e "autoritária".
"Já estava claro que eles queriam isso. É um processo autoritário e seletivo para prender o ex-presidente. É uma provocação política. Está todo mundo tentando segurar sua militância para o grande embate no dia 13 e aí vêm com uma decisão dessa na véspera", afirmou o petista ao jornal Folha de São Paulo.

Promotoria paulista pede prisão preventiva de Lula

É a primeira vez que o Ministério Público pede a prisão do ex-presidente Foto: AFP

Do Estadão Conteúdo:

Na denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua mulher e seu filho Fábio Luiz Lula da Silva protocolada nesta quarta-feira, 9, o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente. Além de Lula também foi pedida a prisão preventiva do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e de outros dois investigados do caso Bancoop.

É a primeira vez que o Ministério Público pede a prisão do ex-presidente, acusado de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica ao supostamente ocultar a propriedade do tríplex - oficialmente registrado em nome da OAS.

Nesta tarde, em entrevista a jornalistas, o promotor Cássio Conserino, um dos responsáveis pela denúncia, evitou responder se havia pedido a medida cautelar contra o petista. "Só vamos falar sobre a denúncia", disse.

Na denúncia de 102 páginas assinada por Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Moraes de Araújo a Promotoria detalha as suspeitas levantadas ao longo das investigações que ouviram mais de 20 testemunhas, incluindo engenheiros responsáveis por reformas no imóvel e até zeladores do edifício Solaris.

Irmão de Helenilson Pontes fica pendurado no pincel

Tem males que vêm para o bem.
Allisson Pontes, figura manjada nas placas de outdoor na cidade, não tem mais um partido para chamar de seu.
O PP mudou de comando no Pará e vai também mudar sua comissão provisória em Santarém.
Com isso, o irmão do ex-vice-governador Helenilson Pontes vai parar de gastar dinheiro à toa, já que não será mais nem pré-candidato a prefeito de Santarém, quanto mais candidato.
Se tiver juízo, Alisson vai retomar o imóvel do pai que cedeu para ser a sede do PP municipal.
Dispensará um arremedo de marqueteiro.
E por fim, deixará de dar uma mesada a um conhecido blogueiro venal.

STF concede perdão a ex-deputado petista condenado no Mensalão

(Agência Brasil) - Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu hoje (10) indulto de pena ao ex-deputado federal João Paulo Cunha, condenado em 2013 na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
Brasília - O ex-deputado João Paulo Cunha,deixa o prédio da Justiça Federal (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
O ex-deputado João Paulo Cunha cumpriu mais de dois anos de prisão nos regimes semiaberto e abertoArquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Cunha foi condenado a seis anos e quatro meses de prisão e, atualmente, cumpre prisão em regime aberto. Com a decisão, o ex-parlamentar recebe perdão do restante da pena e não deve mais nada à Justiça.
A Corte atendeu pedido dos advogados para que Cunha seja beneficiado com base nos requisitos definidos no decreto anual da Presidência da República, conhecido como indulto natalino, publicado em dezembro do ano passado.
O ex-deputado cumpriu mais de dois anos de prisão nos regimes semiaberto e aberto e pagou R$ 909 mil de multa pela condenação por peculato, crime ocorrido quando ele ocupava a presidência da Câmara.
Outros condenados
Em março do ano passado, o ex-presidente do PT, José Genoino, e o ex-tesoureiro do extinto PL, Jacinto Lamas, foram os primeiros condenados no processo do mensalão a ganhar indulto da pena.
Neste ano, o Supremo já recebeu pedidos de indulto dos ex-deputados Valdemar Costa Neto e Romeu Queiroz, além de Vinicius Samarane, ex-diretor do Banco Rural, e Rogério Tolentino, ex-advogado do publicitário Marcos Valério, do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.

O que liga uma ministra do STF à ex-prefeita Maria do Carmo?

A história se repete, a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa(Karl Marx).


A ministra Carmem Lúcia votou a favor da ex-prefeita Maria do Carmo, cassada pelo TSE com o voto da própria magistrada,  quando o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal, apesar da promotora de justiça ter se licenciado do MP do Pará para concorrer à reeleição. Isso foi em 2009.
Ontem, passados sete anos, a mesma Carmem Lúcia votou pela saída do ministro da justiça Welington Cesar Lins e Silva do cargo, por que o procurador de justiça da Bahia não se afastou definitivamente do Parquet para exercer cargo público, o que é vedado pela Constituição de 88.
Tal qual a santarena Maria do Carmo, Welington não pode e nem poderia exercer funções 'fora do Ministério Público'.
Carmem Lúcia, no entanto, fez cara de paisagem durante todo o julgamento.