O líder do PT no Senado,
Paulo Rocha (PA), classificou nesta quinta-feira (10) como uma
"provocação" o pedido de
prisão preventiva do ex-presidente Lula, apresentado por procuradores do
estado de São Paulo.
Para ele, o MP está agindo
de forma "política" e "autoritária".
"Já estava claro que
eles queriam isso. É um processo autoritário e seletivo para prender o
ex-presidente. É uma provocação política. Está todo mundo tentando segurar sua
militância para o grande embate no dia 13 e aí vêm com uma decisão dessa na
véspera", afirmou o petista ao jornal Folha de São Paulo.
É a primeira vez que o Ministério Público pede a prisão do ex-presidente Foto: AFP
Do Estadão Conteúdo:
Na denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua mulher
e seu filho Fábio Luiz Lula da Silva protocolada nesta quarta-feira, 9,
o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do
ex-presidente. Além de Lula também foi pedida a prisão preventiva do
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e do empreiteiro Léo Pinheiro, da
OAS, e de outros dois investigados do caso Bancoop.
É a primeira
vez que o Ministério Público pede a prisão do ex-presidente, acusado de
lavagem de dinheiro e falsidade ideológica ao supostamente ocultar a
propriedade do tríplex - oficialmente registrado em nome da OAS.
Nesta
tarde, em entrevista a jornalistas, o promotor Cássio Conserino, um dos
responsáveis pela denúncia, evitou responder se havia pedido a medida
cautelar contra o petista. "Só vamos falar sobre a denúncia", disse.
Na
denúncia de 102 páginas assinada por Conserino, José Carlos Blat e
Fernando Henrique Moraes de Araújo a Promotoria detalha as suspeitas
levantadas ao longo das investigações que ouviram mais de 20
testemunhas, incluindo engenheiros responsáveis por reformas no imóvel e
até zeladores do edifício Solaris.
Tem males que vêm para o bem. Allisson Pontes, figura manjada nas placas de outdoor na cidade, não tem mais um partido para chamar de seu. O PP mudou de comando no Pará e vai também mudar sua comissão provisória em Santarém. Com isso, o irmão do ex-vice-governador Helenilson Pontes vai parar de gastar dinheiro à toa, já que não será mais nem pré-candidato a prefeito de Santarém, quanto mais candidato. Se tiver juízo, Alisson vai retomar o imóvel do pai que cedeu para ser a sede do PP municipal. Dispensará um arremedo de marqueteiro. E por fim, deixará de dar uma mesada a um conhecido blogueiro venal.
(Agência Brasil) - Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu hoje (10)
indulto de pena ao ex-deputado federal João Paulo Cunha, condenado em
2013 na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
Cunha
foi condenado a seis anos e quatro meses de prisão e, atualmente,
cumpre prisão em regime aberto. Com a decisão, o ex-parlamentar recebe
perdão do restante da pena e não deve mais nada à Justiça.
A
Corte atendeu pedido dos advogados para que Cunha seja beneficiado com
base nos requisitos definidos no decreto anual da Presidência da
República, conhecido como indulto natalino, publicado em dezembro do ano
passado.
O ex-deputado cumpriu mais de dois anos de prisão nos
regimes semiaberto e aberto e pagou R$ 909 mil de multa pela condenação
por peculato, crime ocorrido quando ele ocupava a presidência da Câmara. Outros condenados
Em
março do ano passado, o ex-presidente do PT, José Genoino, e o
ex-tesoureiro do extinto PL, Jacinto Lamas, foram os primeiros
condenados no processo do mensalão a ganhar indulto da pena.
Neste
ano, o Supremo já recebeu pedidos de indulto dos ex-deputados Valdemar
Costa Neto e Romeu Queiroz, além de Vinicius Samarane, ex-diretor do
Banco Rural, e Rogério Tolentino, ex-advogado do publicitário Marcos
Valério, do ex-ministro José Dirceu e do ex-tesoureiro do PT Delúbio
Soares.
A história se repete, a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa(Karl Marx).
A ministra Carmem Lúcia votou a favor da ex-prefeita Maria do Carmo, cassada pelo TSE com o voto da própria magistrada, quando o caso foi parar no Supremo Tribunal Federal, apesar da promotora de justiça ter se licenciado do MP do Pará para concorrer à reeleição. Isso foi em 2009. Ontem, passados sete anos, a mesma Carmem Lúcia votou pela saída do ministro da justiça Welington Cesar Lins e Silva do cargo, por que o procurador de justiça da Bahia não se afastou definitivamente do Parquet para exercer cargo público, o que é vedado pela Constituição de 88. Tal qual a santarena Maria do Carmo, Welington não pode e nem poderia exercer funções 'fora do Ministério Público'. Carmem Lúcia, no entanto, fez cara de paisagem durante todo o julgamento.