domingo, 26 de abril de 2009
Michel, o melhor do jogo
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Atualização:
Alertado pelo vigilante Jota Ninos, o Blog corrige a informação sobre a artilharia do Parazão, que tem Élcio o maior goleador até agora. Mas o craque Michel vem logo atrás na vice-liderança. Se Elcio bobear, Michel chega lá.
TV Cultura faz transmissão equilibrada
O narrador Plácido Ramos não abusou dos comentários e nem torceu para o time da capital.
Já a trasmissão da Rádio Clube do Pará não se pode dizer o mesmo.
Decisão do campeonato paraense será em Belém
Foguetório em Belém pela vitória do São Raimundo
São Raimundo 2 x 0 Clube do Remo
São Raimundo 2 x 0 Clube do Remo
São Raimundo 1x 0 Clube do Remo
Michel aos 44 minutos do primeiro tempo.
São Raimundo 1 x 0 Clube do Remo
Governo libera R$ 30 mil ao São Raimundo
O deputado Carlos Martins(PT) conseguiu intermediar e liberar a
verba do Governo do Estado para o São Raimundo Esporte Clube,
no valor 30.000,00 em três parcelas. A primeira sai ainda nesta
terça feira, dia 28 , a outra ainda na primeira semana de
maio e a último também no mês de maio.
O deputado solicitou da SEEL que adiantasse o repasse para atender
as necessidade do Pantera nesta reta final do Campeonato Paraense
de Futebol, e obteve o aval do Secretario de Esporte que prontamente
atendeu a reivindicação do representante santareno e do oeste do Pará
na ALEPA.
(Texto: José Colares)
Erick, na lateral, é a novidade do Pantera
Labilá, Erick, Filho, Marabá e João Pedro; Marcelo Pit Bull, Trindade e Kleberton; Michel, Elcio e Garrinchinha.
Em clima de decisão
No Maracanã, Flamengo 1 x 0 Botafogo.
São Raimundo x Clube do Remo começa as 17 horas, em Santarém.
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Atualização: Flamengo 1 x 1 Botafogo.
Flamengo 1 x 2 Botafogo.
2º tempo
Flamengo 2 x 2 Botafogo.
Final:
Na Vila Belmiro: Corinthians 3 x 1 Santos.
São Raimundo x Clube do Remo: Em cima do lance
Até lá.
Eletrobrás aumenta participação na Celpa
Ronaldo Brasiliense: A Eletrobrás está negociando com a Rede Energia (novo nome do grupo Rede) um aumento de sua participação na Centrais Elétricas do Pará (Celpa). A estatal tem hoje 34% da distribuidora paraense e pode aumentar essa fatia para 49%. O Valor apurou que a negociação está em andamento e um acordo de acionistas permitiria a transferência da gestão da Celpa para a Eletrobrás. Como quer evitar a reestatização, a estatal terá participação minoritária. |
O Estado do Tapajós quarta-feira nas bancas
Lúcio Flávio Pinto: Vontade real
O PT pôs fim aos 12 anos de hegemonia tucana na política do Pará, mas não instalou uma nova forma de governar no Estado. As mudanças foram mais cosméticas e retóricas. As continuidades é que prevaleceram, de alto a baixo. Um pequeno exemplo a mais dessa constatação é oferecido pela sorte da Estação das Docas. O projeto foi combatido como uma intrusão onerosa do poder público num espaço essencialmente privado. A um custo final mais do que dobrado em relação ao orçado e tropelias pelo caminho, a Estação foi concluída, inaugurada e administrada imperialmente pelos delegados do arquiteto Paulo Chaves Fernandes. À frente do negócio, para efeitos legais, estava uma organização social, a Pará 2000. Mas ai de quem não cumprisse as determinações – urbi et orbi – do voluntarioso super-secretário (que era apenas de cultura, para quem quisesse acreditar).
PT mudou a Estação das Docas? Não de início, mas agora, sim. O local é uma das pedras de fantasia do colar (de bijuteria) oferecida a um novo aliado político. As pessoas indicadas pelo Partido Verde entendem do riscado? A julgar pelo pânico que se estabeleceu entre os donos de restaurantes e demais pontos comerciais do espaço, não. Querem salários, DAS, vantagens, status e o que couber no butim. Um esforço de ajuste e correção de rumos, que estava em curso, foi lançado à baía das conveniências políticas e do arbítrio do executivo.
A OS Pará 2000 morreu, sem fita vermelha, se é que não nasceu morta. Atender aos interesses da clientela, respeitar a integridade dos conselheiros, servir ao público? Balela. O baile da ilha Fiscal acabou e os convivas estão à espera do “cristo” para voltar aos seus domicílios. O povo passa fome? Que coma brioches, pensa a Maria Antonieta ao tucupi. O exemplo da Estação é apenas um. Há muitos outros, bem mais graves. Mas é pelo dedo que se conhece o gigante. Quem ocupa o trono emite de lá os éditos reais e faz valer sua vontade: na Estação, no Hangar, na Seduc et caterva. Só não em Brasília, onde, ao que parece, Lula não mudou a primeira opinião sobre o governo petista do Pará. A primeira impressão ficou.
Salários em dia
A partir das 16h da próxima quinta-feira (30/04), os vencimentos dos demais servidores estarão sendo pagos pelo governo municipal.
Minha casa, minha vida
Mas em Ananindeua o programa tem um beneficiário ilustre.
São Raimundo x Remo: drama e tabu na decisão
Não há mais escolha. Para o Remo, é vencer ou vencer, se não quiser enfrentar uma das piores tragédias dos seus 104 anos de história.
A oito meses do final do ano, o término da temporada parece inevitável, mas, diante do São Raimundo, hoje, às 16h, no estádio Colosso do Tapajós, os jogadores precisarão provar aos descrentes que, enquanto houver esperança, há chance de conquistar o segundo turno do Campeonato Paraense e as vagas na decisão da competição, na Copa do Brasil de 2010 e, o que é mais importante, na Série D do Brasileiro.
A decisão de hoje esteve ameaçada de não acontecer em Santarém até na sexta-feira à noite. No dia anterior, o São Raimundo foi punido com a perda de um mando de campo, mas o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) tentou passar por cima do regulamento da competição, baseado em boa parte do Estatuto do Torcedor, uma lei federal, para impor, pelo 'tapetão', a saída do local da partida da Pérola do Tapajós.
A lei versa que um jogo oficial, quando não classificatório, não pode ter data e local mudado senão com cinco dias de antecipação, o que não aconteceria nesse caso. Mesmo assim o tribunal afirmou que a decisão teria que ser cumprida de imediato, já para esse jogo.
A Federação bateu o pé e, por vias tortas, manteve certa justiça na disputa, já que a Pantera tem campanha melhor que o Leão e conquistou em campo o direito de decidir o returno em casa. Afinal, dela é a responsabilidade do regulamento escasso em objetividade.
A matemática é cruel para o Remo. Por ter somado menos pontos que o adversário ao longo do returno, o time azulino não pode pensar nem em empatar. Esse resultado, em outras circunstâncias, seria considerado benéfico - pelo fato de jogar fora de casa -, mas, como o São Raimundo tem a vantagem de jogar por dois empates ou pela igualdade na soma dos resultados, Leão precisar vencer de qualquer jeito a partida deste domingo.
Se a tarefa por si só parece árdua, o Mais Querido ainda precisará enfrentar obstáculos internos. O primeiro deles é manter os nervos no lugar e evitar atos de indisciplina no decorrer do jogo. Outro desafio será corrigir os principais defeitos da equipe ao longo da competição, como o excesso de passes errados, os erros de finalização e a falta de apoio pelas laterais.
Além da matemática e da estatística jogarem contra, outros fatores aumentam a dramaticidade da situação azulina. Não bastasse a vantagem do time santareno, que só precisa de um empate para garantir a Taça Estado do Pará, o Remo terá que quebrar um incômodo tabu - não vence a Pantera mocoronga há cinco jogos, um na temporada passada e mais quatro na atual.
'Para quem acha que jogamos a toalha, sabemos que a situação é complicada, mas só nós podemos tirar o Remo dessa situação', disse o goleiro Adriano.
Para esse confronto decisivo contra o time mocorongo, o técnico Artur Oliveira terá dois importantes reforços. O meia Jaime e o atacante Marcelo Maciel, antes suspensos, voltam ao time nos lugares de Gegê e Bebeto, respectivamente.
Além deles, outras duas mudanças foram confirmadas pelo treinador. Na lateral-direita, Neto entra no lugar que antes foi de Levy e que no primeiro jogo da final foi ocupado pelo volante San. Ao mesmo tempo, Toninho volta ao time depois de ter sido preterido pelo garoto Heliton na partida do domingo passado.
O maestro está no banco de reservas
Wálter Lima é a pedra no sapato de Artur Oliveira. E não é só porque o Remo esbarrou no São Raimundo quatro vezes no Parazão. O técnico da Pantera Negra incomoda porque já conseguiu o que o comandante do Leão tenta desde que assumiu a equipe: montar um time coerente.
Esse é o recurso de Válter Lima para chegar à final do Estadual. O treinador segue o estilo perfeccionista. Não daqueles que chegam ao clube e exigem isso e aquilo para fazer o trabalho. Válter reconhece o terreno e faz o que pode. Às vezes dá certo, às vezes não. Na decisão do segundo turno, é arriscado sair vitorioso.
O São Raimundo é, sem dúvida, o time mais bem arrumado do Parazão. Chega a ser estranho ver uma equipe pequena com um toque de bola tão refinado. Por isso terminou o primeiro turno em segundo lugar na tabela. No returno, é, por enquanto, o melhor time.
E isso tem o dedo de Válter Lima, um técnico cuidadoso ao extremo, completamente avesso às polêmicas e tão calmo que parece estar sempre mal humorado. Mesmo assim, graças ao Remo, o treinador tornou-se pivô de um embate político. Quando o time azulino ficou sem técnico, uns dirigentes o queriam, outros recusaram. E começou a disputa.
Contratar o treinador da Pantera teria duas utilidades. A primeira, desestruturar o São Raimundo. A segunda, contratar um técnico desvalorizado no mercado, mas competente para tirar o Leão do sufoco. Ou seja, pelo menos para os azulinos, a qualidade de Válter Lima é comprovada.
A partida contra o Remo é praticamente a prova dos nove. Se vencer, o técnico classifica o São Raimundo para a Série D e confirma o que alguns colaboradores azulinos pensavam. Se desperdiçar a chance de eliminar o Leão, revelará suas fraquezas e as da equipe pela primeira na temporada.