segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Falta mão-de-obra na construção civil na região

A expansão do mercado imobiliário e a execução de grandes obras trazem otimismo ao setor da construção civil em Santarém neste ano, mas, ao mesmo tempo, uma preocupação: a falta de mão-de-obra para suprir a demanda de construções.
De acordo com o Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Santarém, o déficit de trabalhadores no município aumentou depois que muitos profissionais resolveram viajar para cidades onde estão sendo instalados grandes empreendimentos e oferecendo maiores salários.
“É difícil aproximar o número de quantos trabalhadores viajaram para Juruti desde o ano passado. Com carteira assinada ou não eles foram embora, não quiseram mais ficar aqui. Grande parte procurou melhores condições de trabalho e mais dinheiro a fim de garantir maior comodidade para suas famílias”, relata o presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil em Santarém, José Santana, lembrando que algumas construtoras de Santarém estão tendo dificuldades para compor quadro de funcionários, já que na cidade de Santarém estão sendo erguidas várias obras particulares.
“Para conseguir um pedreiro, carpinteiro de responsabilidade vai ser difícil daqui pra frente. O fim do ano está chegando e este é o período em que a procura por essa mão-de-obra aumenta e conseguir um profissional disponível para ergue obras vai ser jogo duro”, comentou Santana comemorando os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego que apontou crescimento do setor de Construção Civil, em especial de profissionais com carteira assinada. “A nossa expectativa é de crescimento maior da construção civil em função dos projetos e obras previstas para os próximos anos”, afirma José Santana, lembrando que o problema não é só com a mão-de-obra especializada, mas, faltam também profissionais como pedreiros, carpinteiros, eletricistas e encanador para suprir a demanda das construtoras”, explicou.
EMPRESAS - Já ouvir falar de situações em que as empresas mantêm 50 profissionais em atividade, o suficiente para tocar uma obra. Quando precisam de uma estrutura maior, acionam empresas terceirizadas para chegar a 200 operários”. Santana admite dificuldades para a contratação de alguns profissionais, como encarregado e mestre-de-obras.

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