terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Memória de Santarém - Lúcio Flávio Pinto

Dia-a-dia 1965

Nessa época o administrador do Estabelecimento Rural do Tapajós, Sebastião Andrade, colocou um caminhão para fazer o transporte de passageiros entre Belterra e Santarém, três vezes por semana, saindo de Belterra às seis horas e voltando ao meio-dia. A lotação máxima era de 30 passageiros. A cabine era privativa para funcionários do ERT em viagem de serviço.
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Em dezembro de 1949, o funcionário público municipal Raimundo Cristóvam de Andrade ocupou por aluguel a casa do número 691 da rua Floriano Peixoto, de propriedade de Olga Corrêa Imbiriba. Em 1965 a viúva faleceu, em Belém, sem deixar ascendente ou descendente. No período entre a doença, manifestada em dezembro de 1964, e a morte, Raimundo não teve a quem pagar o aluguel, o que fizera sempre em dia durante 15 anos. Como a relação era verbal, sem contrato assinado, ele passou a fazer o depósito do valor em juízo para se prevenir. Um caso típico de então.
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Afonso, o artilheiro do São Francisco, foi contratado pelo Santos, de São Paulo (e de Pelé). Recebeu 20 milhões de cruzeiros de luvas.
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O Banco Francês e Brasileiro inaugurou sua agência em Santarém, a primeira no interior do Pará. Já atuavam na praça o Banco do Brasil, Banco da Amazônia, Banco Moreira Gomes e Caixa Econômica Federal. O novo banco começou funcionando precariamente na rua Siqueira Campos, enquanto concluía a construção de sua sede própria, na rua do Comércio. A agência do Banco do Brasil, a mais antiga, foi instalada em 2 de julho de 1940, com três funcionários.
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Sampson Wallace e Kofey Tuji foram escolhidos comerciantes do ano pela Associação Comercial do Baixo-Amazonas.

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