Marco Antônio Uhl
Repórter
O superintendente regional do Banco da Amazõnia, José Roberto da Costa, criticou a falta de projetos ambientalmente corretos que se habilitam para receber financiamento de recursos do FNO-Fundo Constitucional do Norte. "É preciso que todos tenham a consciência de que os financiamentos são liberados a partir de critério que avaliam, entre outros fatores, o enquadramento do empreendimento dentro das exigências ambientais. O produtor tem que desenvolver uma atividade que não agrida a floresta e que seja diferente da antiga filosofia da subsistência. Hoje existem outras culturais que podem ser desenvolvidas em parceria com o manejo sustentável das áreas verdes", destacou o superintendente.
A inadimplência no setor agrícola da região Oeste do Pará chega a nível estarrecedor. Hoje, entre 30% a 35% dos empreendedores não honram seus compromissos e sujam suas fichas por não pagamento das dívidas adquiridas através de financiamentos bancários. Esta triste realidade aumenta a dificuldade da instituição financeira, quanto a agilidade da liberação de recursos, já que os mesmos têm que tomarem todas as medidas preventivas para diminuir os riscos das operações de crédito rural.
Mais um benefício para o bom pagador
Costa destacou que "os bons pagadores ganham benefícios ainda maiores andando adimplentes com seus créditos, e todos recebem 15% sobre os juros, quando optam por pagar suas parcelas em dia", destaca o superintendente.
Entre as exigências que mais levam o produtor a ter o seu financiamento negado, estão: problemas fundiários e não comprovação de título de propriedade da terra; dificuldade de acesso ao local do empreendimento; carência de assistência técnica para implantação do projeto, estes, são os maiores entraves que dificultam o acesso ao grande volume de recursos disponíveis para serem financiados pelo Banco da Amazônia, através do FNO.
2 comentários:
Entre as exigências que mais levam o produtor a ter o seu financiamento negado, estão: "problemas fundiários e não comprovação de título de propriedade da terra; dificuldade de acesso ao local do empreendimento; carência de assistência técnica para implantação do projeto, estes, são os maiores entraves que dificultam o acesso ao grande volume de recursos disponíveis para serem financiados pelo Banco da Amazônia, através do FNO. "
Diz uma coisa o superintendente: Se o empreendedor tem isso que vc menciona e o que vcs exigem para acessar o Fundo, para que ele ia querer dinheiro de banco? Pq a sua instituicao insiste em se fazer de cega para a realidade fundiaria amazonica ? Muita balela e pouco trabalho...
Quem cala, consente.
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