domingo, 5 de abril de 2009

Historiador critica uso de tucupi azedo em tacacá de Santarém

O professor e historiador Wildes Dias da Fonseca abriu o verbo no programa Vitrine, exibido neste domingo pela Tv Guarany( Canal 15) contra a unificação do uso de tucupi azedo em Belém e Santarém.
Segundo o mestre Dororó, que completa 90 anos este ano, o paladar do santareno já estava costumado ao paladar adocicado do tucupi usado aqui, bem diferente da capital, onde o azedume é a principal característica do suco da mandioca.
"Nada de unificação gastronômica", bradou o historiador.
E você, leitor do Blog do Estado, prefere o tucupi doce ou azedo em seu tacacá?

5 comentários:

Romolo Sao Payo Primo disse...

Sr.Wildes Dias da Fonseca, eh deveras motivante ver um jovem da sua idade ,impavido e determinado em defender esse atentado insano as milenares especiarias amazonicas.
Isso eh a mesma coisa que propor unificar todos os vinhos , cafes,chas do mundo e determinar que todos tenham um so padrao de gosto e sabor.
Do ponto de vista gastronomico e cultural, isso eh simplesmente ABOMINAVEL.
Pediria ao Editor que O Estado do Tapajos, dada a sua credibilidade e respeito junto aos leitores, fosse absolutamente atuante contra esse "Tucupicidio".
Cordial abraco.

Pedro Maia disse...

O prof. Doraró anda saudosista e dá até para entender, mas não sejamos tão radicais. Tudo pode ser resolvido em conflitos, pois temos gente de Santarém que mora em Belém que gosta do tacacá de Belém e vice versa, então o usuário deve optar por aquele que lhe satisfaça.

Um abraço

tadeu disse...

MIGUEL, TU SABES BEM QUE O TUCUPI DOCE DO TEMPO DOS NOSSOS PAIS NÃO EXISTE MAIS. AQUELA PIZARIA LÁ DO ANTIGO TRAPICHE ADOÇA O TUCUPI COM AÇÚCAR PARA QUE ESTE FIQUE DOCE. E AINDA OFERECEM PARA O TURISTA ESCOLHER SE PREFERE DOCE OU AZEDO.

Anônimo disse...

Pedindo vênia aos experts no assunto eu diria que essa dúvida cruel pode ser resolvida pela Noca.
Chamem a Noca para que esta ateste a sanidade gustativa do Dororó.

Anônimo disse...

Tacacá bom é o da Noca.
Agora, azedo ou doce prá quem tá longe, vale tudo. Até o cheiro.