quinta-feira, 2 de abril de 2009

Presidente da FPF garante na Assembléia que mando de campo é do time de melhor rendimento

Em sessão especial realizada na Assembléia Legislativa do Estado do Pará nesta quinta-feira (02/04/09), o deputado estadual Alexandre Von (PSDB/PA) criticou com veemência os dirigentes do Clube do Remo e do Paysandu na sua tentativa de impedir a realização de jogos decisivos do Campeonato Paraense de Futebol no interior.
Ao se pronunciar na sessão, o parlamentar santareno cobrou do presidente da Federação Paraense de Futebol, Antonio Carlos Nunes, também presente no ato, a garantia do mando de campo ao clube com melhor rendimento, tanto nas semifinais quanto nos jogos finais do returno e, eventualmente, do campeonato.
Ao se manifestar, já no encerramento dos debates em plenário, o presidente Antonio Carlos Nunes garantiu a realização dos jogos decisivos do Parazão 2009 tanto nas semifinais e finais do returno quanto nas finais do campeonato, nas sedes dos clubes com melhor rendimento na competição.
Este tema foi levantado a partir de notícias amplamente divulgadas nos jornais da Capital, ao longo desta semana, dando conta de que as diretorias de Remo e Paysandu não aceitam a realização dos jogos decisivos do returno em Santarém, em possível cruzamento com o São Raimundo, até mesmo com a ameaça do Clube do Remo de ir à Justiça contra jogos finais no interior.
Em defesa da postura da Federação Paraense de Futebol, através de seu diretor técnico Paulo Romano, que assegurou não haver qualquer impedimento quanto à realização de jogos finais no interior, Von cobrou um posicionamento oficial do Presidente da Federação Paraense de Futebol.
Outro assunto abordado por Alexandre Von está relacionado à desigualdade nas quotas de patrocínio do BANPARÁ e nos valores das transmissões de jogos do campeonato pela TV Cultura/Governo do Estado do Pará. Nas quotas de transmissão de jogos, enquanto Remo e Paysandu receberão cada um R$ 940.000,00 (novecentos e quarenta mil reais), os clubes do interior receberão apenas R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).
Na verba de patrocínio do BANPARÁ, a discriminação é ainda maior: enquanto Remo e Paysandu receberão um patrocínio oficial de R$ 720.000,00 (setecentos e vinte mil reais) cada um, nenhum patrocínio está sendo oferecido aos demais clubes do interior pelo Governo do Estado. Para Von, comportamentos como esses só acentuam as desigualdades, diferenças e desequilíbrios entre a capital e o interior do Estado.

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