segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ibama lacra madeireira em Santarém

Em ação conjunta da Gerência Executiva do Ibama em Santarém, e da Polícia Federal, com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente do Pará – Sema, madeireira que agia de forma irregular no oeste do Pará foi lacrada, sexta-feira (24), e será multada em aproximadamente 57 mil reais.

A partir de informações de que a madeira extraída ilegalmente era escoada através da Rodovia Curuaúna, que liga Santarém à Uruará, na Amazônia Brasileira, durante a noite, o serviço de inteligência do Ibama e da Polícia Federal foi acionado. “Tínhamos a informação de que os caminhões passavam pelo local por volta da 20 horas, então fizemos um mapeamento da região, observamos a movimentação e desde às 16 horas ficamos de campana até às 21h e 24min, quando o caminhão passou e fizemos a epreenção.” , disse Severiano Farias Lopes Jr., fiscal do Ibama.

O caminhão apreendido era escoltado por dois motoqueiros, que verificavam se a área estava sem a fiscalização do Ibama, contudo, os agentes do Ibama e da PF foram mais ágeis e conseguiram interceptar o veículo, que estava carregado de madeira extraída ilegalmente. Os infratores levaram os agentes ao local de onde faziam a extração, uma área há quatro km da madeireira, onde havia outro caminhão, que estava abandonado.

De acordo com Severiano, a extração era feita em pequena escala, que logo era transportada, tornando o processo mais “seguro”, imaginando que passariam despercebidos pela fiscalização do Ibama.

A madeireira DDID Agro florestal, que trabalhava com 100% de madeira ilegal, foi lacrada, e será instaurado Processo Criminal, por parte da Polícia Federal. Da parte do Ibama, serão lavrados dois autos de infração: por não ter Licença de Operação – LO e por ter estoque de madeira serrada e madeira em tora sem cobertura de documento comprobatório de saldo no Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais – Sisflora, do Pará. Havia madeira serrada e em toras de diversas essências, como maçaranduba, ipê, tauari e fava. A madeireira tem 20 dias para recurso, após a ciência da autuação.

O caminhoneiro vai responder criminalmente na Polícia Federal, com pena prevista de seis meses a um ano de detenção e administrativamente no Ibama, que lavrou auto de infração por transporte sem Guia Florestal – GF, o que gera multa de 3.722,40 reais.

A secretaria do Meio Ambiente do Pará, Sema, fará a identificação e quantificação de toda a madeira apreendida.

O chefe da Divisão de Controle e Fiscalização - Dicof, da Gerência Executiva do Ibama em Santarém, Gustavo Podestá, solicita que os cidadãos utilizem a Linha Verde para denunciar quaisquer irregularidades de que tenham conhecimento, através do número 0800 61 8080, a ligação é gratuita e é assegurado absoluto sigilo ao cidadão.

(Fonte:Ibama)

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