Presidente da Comissão de Implantação da Universidade do Oeste do Pará, o professor José de Seixas Lourenço, ex-diretor do Museu Emilio Goeldi, ex-reitor da Universidade Federal do Pará, antecipa os próximos passos da futura universidade, em vias de ser aprovada no Senado e sancionada pelo presidente Lula, que poderá ter como sigla Uniam. Lourenço diz que a futura universidade terá uma comunidade com 14 mil pessoas e será referência na Amazônia.
O que está faltando para a implantação definitiva da Universidade Federal do Oeste do Pará?
LOURENÇO - O projeto já foi aprovado na Câmara dos Deputados e está em tramitação no Senado. Estamos torcendo para que a Universidade do Oeste do Pará não seja atingida por uma bala perdida nesse tiroteio que está havendo no Senado. Tão logo o projeto seja aprovado no Senado, vai à sanção do presidente Lula.
E após a sanção presidencial, o que vai acontecer?
LOURENÇO – Estamos com concurso engatilhado para contratar pessoal já a partir de outubro. Docentes e pessoal técnico e administrativo. A meta é ter uma comunidade universitária com 14 mil pessoas, entre docentes, técnicos, administrativos e alunos – que serão dois mil por ano, ou oito mil em quatro anos, tempo que se leva em média para se formar.
Além da sede da Universidade, em Santarém, quantos campus e núcleos serão criados em outros municípios do oeste do Pará?
LOURENÇO – O projeto de lei prevê campus em Itaituba, Oriximiná e Monte Alegre e núcleos em Óbidos, Juruti, Alenquer, Almeirim, Novo Progresso e Jacareaganga, mas podemos nos expandir em toda a Calha Norte. Em cada campus haverá de 10 a 12 docentes e teremos também ensino à distância via Universidade Aberta do Brasil.
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