quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Candidatos a presidente da OAB Santarém falam de suas propostas

O Estado do Tapajós - Por quê o senhor quer ser candidato a presidente?

Ricardo Geller - Porque pretendo continuar a servir à ordem. A OAB existe para ser servida pelos advogados e advogadas que efetivamente pretendem prestar um serviço à advocacia e a sua entidade máxima. Nos últimos 9 anos fui conselheiro da OAB, Subseção de Santarém, onde apreendi a conhecer sua estrutura, seu funcionamento e os procedimentos internos, compreendendo a Instituição como um todo, o que me dá plenas condições de aspirar com competência e seriedade o múnus de exercer função tão nobre e importante para a classe dos advogados. Além do mais, fui estimulado com o apoio de ex-presidentes e inúmeros colegas advogados e advogadas que me convocaram para assumir tamanha responsabilidade, razão pela qual resolvi anuir ao convite, convicto de que, se eleito for, com a ajuda de meus colegas diretores e conselheiros, poderemos atender aos anseios dos advogados e advogadas de Santarém e Região Oeste do Pará na administração de nossa Subseção.

Geraldo Sirotheau - Nossa candidatura é resultado de um consenso no seio da classe. Não fazia parte do meu projeto de vida candidatar-se para dirigir a OAB. Nos últimos meses fui muito procurado por diversos colegas que me pediam para que eu encabeçasse uma oposição. Minha resposta foi sempre no sentido de que eu entendia que havia a necessidade de se discutir coletivamente quais os problemas que os advogados estão enfrentando e depois sim, discutir quem melhor poderia representar os anseios da classe. Assim aconteceu e ao final houve um consenso em torno de meu nome para disputar as eleições de novembro próximo.

O Estado do Tapajós - Por quê não foi possível a formação de uma chapa única?

Ricardo Geller - A chapa única foi discutida e tentada. Temos vinculação inabalável com as lutas, valores e princípios capitaneados por Ophir Cavalcante Júnior, razão pela qual apoiamos Jarbas Vasconcelos para Presidente da OAB/PA, sem atrelar a Ordem a Partido Político. Neste contexto, reuniões foram efetivadas no sentido de agrupar todos os segmentos dos advogados do Oeste do Pará, todavia, alguns colegas pareceram discordar deste desiderato, com o que infelizmente a coesão pretendida ainda não foi alcançada, mas continuamos tentando. De outro lado, caso a mesma não seja possível, entendemos que a disputa eleitoral é saudável e democrática, fazendo com que os colegas advogados e advogadas reflitam sobre as propostas apresentadas pelos candidatos e escolham aquele que melhor possa representar os interesses de lutas da classe.

Geraldo Sirotheau- A essência da atividade advocatícia é o exercício do contraditório. É parte inerente da vida do advogado o exercício do raciocínio, o embate das idéias, portanto não me parece salutar chapa única. A OAB é defensora do Regime Democrático de Direito, que se sustenta pela representação resultante do pleito eleitoral, logo chapa única é um equívoco democrático.

Leia a entrevista completa aqui.

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