segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Construção na praça São Sebastião causa polêmica




A prefeita Maria do Carmo prometeu na campanha de sua reeleição que iria reformar a praça Barão de Santarém, popularmente conhecida como Praça São Sebastião.
Mas o que se vê é justamente o contrário. A praça está sendo destruída a cada dia como mostrou reportagem do jornal O Estado do Tapajós edição de 29 de agosto.
Mas agora, como se o governo de Maria resurgisse das cinzas, uma obra começou a ser executada no interior da referida praça.
Primeiro, os operários informaram que se tratava de uma lanchonete. Depois veio a informação de que o local seria o quiosque para a tacacazeira Noca. A assessoria de impensa da prefeita informou desconhecer a finalidade da obra.
Mas irritados com a falta de transparência do governo de Maria, moradores da vizinhança da praça já procuraram o Ministério Público para que o monstrengo seja demolido antes mesmo de ser inaugurado.
Segundo os mordores, a prefeitura deveria antes apresentar o projeto de restauração da praça antes de realizar qualquer nova construção no local. Além disso, os moradores consideram que a obra fere a estética do logradouro.
As fotos mostradas aqui são de quando a obra estava iniciando, no início da semana passada.

2 comentários:

Edla Almeida disse...

Esse tipo de coisa é bem típico do governo da Maria. Infelizmente, pelo que lembre, nos últimos anos que ela tem governado Santarém, isso tem sido bem comum. Um exemplo triste e que sinceramente me causa uma certa revolta enquanto santarena, foi o que ocorreu com "revitalização" da Praça do Mirante. Não foi apresentado nenhum projeto pra que a população pudesse conhecer o que estava sendo feito na época da reforma da Praça. Vale ressaltar que o trabalho feito na praça do Mirante ficou bom, o local voltou a ser visitado pela famílias mocorongas e deixou de ser lugar onde vândalos ociosos andavam. Mas, vale lembrar que o local é histório e referência à nossa cidade. Primeiro que lá era nossa antiga Fortaleza(cadê os canhões que ficavam na praça??temos alguns no aeroporto, mas e o restante???), depois de um certo tempo chegou a ser conhecida como Praça de Frei Ambrósio, que inclusive deu nome a escola, mas cadê mesmo o busto do Frei que tanto fez por nossa cidades há décadas atrás???? Isso é um vergonha, porque hoje a maioria dos jovens não sabem disso, achei ótima a idéia de revitalizar a Praça do Mirante, mas a gente não pode esquecer da nossa história, o valor e a importância de pessoas e fatos que marcaram nossa cidade e que merecem destaque sim, nessa e nas gerações futuras. A praça de São Sebastião ao meu ver é uma das mais lindas praças de Santarém, linda por suas esculturas dos vasos de gargalo e o vaso de cariátides,que ficam despercebidos na praça, sem falar das esculturas de peças da cerâmica mocoronga que com tanto entusiasmos e cuidado Laurimal Leal os fez. Sem essa de valorizar A ou B com construções desnecessárias. Temos que valorizar o que é nosso, opnar e participar abertamente tudo o que diz respeito aos nossos patrimônios históricos, sociais e culturais.

Eric Vasconcelos disse...

Complementando o comentário feito por nossa colega Edla Almeida, devemos nos lembrar de que não apenas nossas praças, como nossos prédios históricos, hoje em dia estão completamente descaracterizados e que muitos praticamente já não existem ou são deixados ao relento, para quem não sabe no mercado modelo também está havendo obras de revitalização daquele local, será que está acontecendo a mesma coisa naquele perímetro, irá perder as características dos monumentos históricos ali existentes, vejamos, em nossa área central do perímetro da Matriz até o Centro cultural João Fona, situa-se nossa grande riqueza arquitetônica da cidade, monumentos construidos há bastante tempo, muito trazem traços de nossos colonizadores portugueses principalente a cerâmica e o próprio estilo arquitetônico, hoje o que se ve é na maioria a descaracterização dos mesmos, já que nossa lei orgânica nos diz que apenas é posssível modificar as estruturas físicas do monumento apenas no terreo, em outros andarem deve haver a conservação dos traços tradicionais, mas o que vemos, é a mudança brutal, novas faixadas sao feitas para se implantar principalmente os comércios, quem não se lembra do Solar do Barão, e outros solares espalhados na cidade?? Todos hoje em dia praticamente modificados ao extremo, ou então acontece da pessoa comprar o ímovel histórico e não zelar do mesmo, já que nossa lei orgânica não permite a demolição de lugares históricos, mas muitos criam descaso com os imóveis e esperam a deteriorização de sua arquitetura até que o mesmo caia, para que aí sim se possa construir um prédio mais moderno, será que muitos jovens lembram da nossa antiga casa da saúde, situada alí proximo ao trevo da calcinha?? em frente a nossa Secretaria de Turismo, ela simplismete caiu por causa da ação do tempo, sem nenhuma reparação...conclusão perdemos um bem histórico, a cultura na nossa região é um descaso grande que na época que fazia faculdade de turismo, visitamos o Sr. Wilde Dias da Fonseca, é aquele mesmo que apresentava na TV Tapajós, o programa que leva o título de seu livro Santarém: momentos Históricos, o mesmo relatou que já havia feito uma atualização do seu livro, porém que até o momento ainda não havia conseguido apoio para o lançamento da 5ª edição do seu livro, nem o apoio municipal, federal ou privado ele conseguiu, daí nos vêm a pergunta... Qual é o legado que deixaremos para nossas gerações futuras? Sem história escrita, ou visual, é um caso a se pensar, temos que procurar meios da preservação da nossa cultura em todos os apectos, para que não percamos de vez nossa identidade cultural e a partir daí sermos chamados de povo sem cultura.