quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Emprego formal dá sinais de recuperação em Santarém

A economia santarena começou a apresentar sinais de recuperação no segundo semestre deste ano, após um primeiro semestre de crise aguda. Um dos indicadores que indicam esta melhora é a geração de emprego com carteira assinada. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, em julho foi registrado o primeiro saldo positivo no emprego formal do ano em Santarém. Em agosto, o saldo se manteve no azul.

Em julho foram registrados pelo Caged 670 novas contratações no município de Santarém, contra 659 demissões no mesmo período, gerando um saldo positivo de 11 novos empregos. Em agosto, os números foram ainda melhores, com saldo de 91 novos postos de trabalho. Foram 714 contratações contra 623 demissões no período, de acordo com os números do Caged.

Apesar dos bons resultados obtidos nos meses de julho e agosto, o saldo acumulado do ano continua negativo. De janeiro a agosto foram feitas 5.057 contratações, contra 5.669 demissões no mesmo intervalo, gerando um saldo negativo de 612 vagas no município. Contudo, se a tendência de melhora se confirmar, Santarém pode fechar o ano com um saldo positivo na geração de emprego formal, mesmo que pequeno.

Na avaliação do presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), Olavo das Neves, o saldo positivo na geração de emprego formal em Santarém é um indicativo de que o pior da crise já passou e que a economia municipal vem acompanhando a do País na recuperação. “Se a gente conseguir finalizar o ano com um saldo positivo, mesmo que pequeno, já teremos muito o que comemorar”, diz Olavo.

Recuperação - Em agosto de 2009, o Brasil bateu recorde de emprego formal pra o mês. De acordo com os dados divulgados pelo Governo Federal, a economia brasileira cresceu 1,9% no segundo trimestre na comparação com o primeiro período, o que parece ter tirado o Brasil da recessão após seis meses de crescimento negativo. Em agosto o saldo de novos empregos foi de 242.126 – resultado da diferença entre contratações (1.457.455) e demissões (1.215.329).
(Fonte: ACES)

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