terça-feira, 17 de novembro de 2009

CRE aprova convite à Dilma e Lobão para explicar apagão


A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), do Senado Federal, acaba de aprovar, na tarde desta terça-feira (17), a realização de uma audiência pública com presença da ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, e do Ministro Edison Lobão, de Minas e Energia. Apenas as duas autoridades foram listadas no requerimento já aprovado.

O requerimento para a realização da audiência pública é de autoria do Senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Os dois Ministros foram chamados para dar explicações aos Senadores acerca do apagão que ocorreu na última terça-feira (10) e deixou 18 Estados do país sem energia, além de também interromper o fornecimento de energia elétrica no Paraguai.

Pela manhã, a oposição tentou aprovar requerimento semelhante, também de autoria do Senador Flexa Ribeiro, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas a base governista – maioria no momento na comissão – rejeitou a proposta.

Na CAE, foi aprovado, no entanto, um requerimento que já havia sido apreciado na CI (Comissão de Infraestrutura), apresentado pelo Senador Fernando Collor (PTB-AL), onde cerca de vinte autoridades estão listadas para a audiência conjunta da CI e CAE.

Para Flexa Ribeiro, a audiência na CRE será uma oportunidade para que o Governo possa explicar aos brasileiros as causas, efeitos e se há risco de um novo apagão. "O assunto não foi encerrado. Se o presidente Lula diz que somente Deus pode livrar o país de um novo apagão, é porque então nada foi explicado. É preciso esclarecer ao máximo, para evitar que problemas desse porte venham a se repetir”, afirma Flexa Ribeiro.

Segundo o parlamentar, é imprescindível a presença o quanto antes da ministra Dilma e do ministro Edison Lobão. "A Ministra Dilma foi Ministra de Minas e Energia e a responsável por alterações profundas no sistema brasileiro de energia. Um trabalho que teve continuidade com o Ministro Lobão. Portanto, apenas os dois poderão responder questões que ainda não foram explicadas pelo Governo", completa Flexa Ribeiro.

Nenhum comentário: